Ser piloto de F-1 no Brasil não é fácil. A expectativa é sempre enorme e a responsabilidade de aparecer ao lado de nomes como Senna, Piquet e Fittipaldi não é fácil.
A pressão sobre Felipe Nasr, que já era grande, ficou maior com o imbróglio judicial envolvendo a Sauber.
Mas ele superou não só as suas expectativas, como as de seu time e a de um país carente de ídolos. O quinto lugar na Austrália não pode ser considerado apenas sorte.
Sim, dos 20 carros que deveriam disputar a prova, cinco nem largaram e outros ficaram no caminho no início.
Ainda assim, a performance de Nasr foi excelente para um estreante. Ganhou quatro posições na largada, lutou de igual para igual com Ferrari e Red Bull e mostrou capacidade de se concentrar em seu trabalho na pista em um final de semana em que seu time foi foco de atenção fora dela.
Mostrou também que é capaz de aprender rapidamente um circuito, já que nunca havia corrido no Albert Park.
Repetir tal performance deve ficar mais difícil, já que os times maiores devem evoluir e a Sauber, sem dinheiro suficiente, tende a estagnar.
Mas a performance rendeu elogios até da Mercedes que, no Twitter, ressaltou o desempenho do piloto. Nasr já deixou o cartão de visitas.
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