O início do segundo tempo até os 15 minutos revelaram um Grêmio capaz de encantar com a bola dominada. Foram muitos ataque, boas chances de gol em cima do 2x0 construído com competência no primeiro tempo e sorrisos espalhados na Arena. Com a saída de Douglas - talvez já poupado para o difícil jogo de quarta-feira contra o Novo Hamburgo no Estádio do Vale -, a produção e a velocidade caíram, Luan diminuiu de produção quando teve que ser o pensador. O Grêmio terminou o jogo com quatro volantes em campo, uma demasia desnecessária que, porém, não tira o brilho da vitória sobre o bom Lajeadense. Considerando toda primeira etapa e os 15 minutos de encantamento logo depois do intervalo, foi a melhor atuação que vi do Grêmio no ano.
Giuliano foi pela terceira vez o melhor em campo. No segundo gol, saiu gritando "não sou eu, é DEUS !", uma forma de agradecer a força divina na recuperação onde ele tem o mérito de trabalhar, trabalhar e trabalhar. Peça-chave desta linha de três apoiadores, o ex-jogador do Inter sobrou de novo como já acontecera diante de Ypiranga e Caxias. A leitura a fazer precisa ser cuidadosa; o Grêmio não tem vitória sobre nenhum time da Série A ou C do Brasileirão no Gauchão. Empatou o grenal, perdeu para o Brasil de Pelotas e empatou com o Juventude. De outra parte, é franca e notória sua evolução como time. Luiz Felipe tem mostrado serviço competente na formação desta equipe a partir dos reforços. Seu trabalho dentro de campo, focado no campo é inatacável. A crítica sobre o Episódio Erechim está mantida em todas as letras, palavras, frases, vírgulas e pontos. O elogio que faço agora é merecido ao ofício a que se dedicou com sucesso o treinador gremista. Fazer time. É o que Luiz Felipe está conseguindo.
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SOBRE A PÁGINA O blog aborda diariamente com muita atenção os fatos do futebol brasileiro com ênfase para o desempenho de Grêmio e Internacional nas competições de que participam no Brasil e no Exterior.
Por: futebol
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