O bicampeão olímpico Robert Scheidt, 41, está com a vaga no Pan de Toronto, em julho, ameaçada. Na semana passada, o velejador sofreu uma lesão no joelho direito, durante treino no Rio, e foi submetido a uma artroscopia no menisco.
Devido à cirurgia, ele deve ficar cerca de um mês afastado das competições. O retorno às provas está previsto para a etapa da Copa do Mundo de Hyéres, na França, entre os dias 20 e 26 de abril. E justamente nesta competição vai ser definida a vaga brasileira da classe Laser no Pan.
Na classe Laser, o Brasil tem dois concorrentes com resultados expressivos brigando pela vaga. Bruno Fontes é, atualmente, o décimo colocado do ranking mundial enquanto Scheidt é o terceiro.
Aos 41 anos, Scheidt está em seu primeiro ciclo olímpico desde a volta à Laser. Nas últimas duas Olimpíadas, ele competiu na classe Star, ao lado de Bruno Prada –a dupla conquistou a medalha em ambas, prata em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012.
Na classe Laser, ele conquistou três medalhas olímpicas, dois ouros (Atlanta-1996 e Atenas-2004) e uma prata (Sydney-2000). Como a Star foi excluída dos Jogos para o Rio-2016, ele voltou a sua antiga classe em 2013 –no mesmo ano, conquistou o título mundial da classe pela nona vez (ele tem três títulos mundiais da Star).
O anúncio da seleção que vai ao Pan será feito em abril para as classes olímpicas que também estão no programa de Toronto: RS:X masculina e feminina, Laser, Laser Radial e 49er FX.
Os demais representantes brasileiros já estão definidos: Alexandre Paradeda e Lucas Aydos, na Snipe, João Hackerott, na Sunfish, o trio Claudio Biekarck, Gunnar Ficker e Maria Hackerott, na Lightning, Cláudio Teixeira e Bruno Oliveira, na Hobie Cat 16, e Maurício Santa Cruz, Daniel Santiago, Alexandre Saldanha e Guilherme Hammelman, na J24.
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