Desempenho e extracampo pesam na saída de McLaren, diz gerente do UEC


China, gerente de futebol, Uberlândia Esporte (Foto: Gullit Castro)China assume comando do Uberlândia de forma interina (Foto: Gullit Castro)


Depois do Uberlândia emitir nota oficial informando a demissão do treinador Paulinho McLaren, na noite desse domingo, foi a vez do gerente de futebol, e agora técnico interino, China, explicar os motivos que levaram à saída do treinador, que deixou o time na liderança do Grupo B do Módulo II do Mineiro. De acordo com China, a postura do Uberlândia dentro de casa não estava agradando e o fator extracampo, na relação entre McLaren e o grupo gestor, pesou para a demissão do ex-jogador. China também ressaltou que os atletas ficaram chateados e o novo treinador pode ser anunciado a qualquer momento.


- Acho que foi até mais extracampo a situação do Paulo do que dentro de campo. Em casa, queremos uma equipe um pouco mais postada, que apresente talvez melhor futebol no Parque do Sabiá, porque fora tem jogado bem. Estamos ganhando, mas não temos passado confiança para o torcedor e a imprensa. A ideia é fazer um futebol mais consistente, mais agrupado, marcando pressão. Se a dispensa foi certa ou errada só o futuro vai dizer. Por enquanto não tem como saber se foi a atitude correta – falou China, sem detalhar qual seria a situação extracampo.


A comissão técnica que está com Paulinho McLaren desde o início não gostou da saída do técnico. China também percebeu que os atletas não gostaram, mas não acredita que o próximo treinador terá problema para administrar o grupo ou que o elenco esteja rachado.


Paulinho Mclaren, Uberlândia, treinador (Foto: Gullit Castro)Paulinho Mclaren deixou o Uberlândia na liderança do Grupo B do Módulo II (Foto: Gullit Castro)


- Acredito que não. O jogador é profissional e são coisas que acontecem no futebol. Percebi que os jogadores estão chateados, a gente resolveu poupá-los (não deram entrevistas). Os jogadores não podem deixar (o rendimento) cair.


Antes de assumir o cargo de gerente de futebol, China já foi técnico e trabalhava na diretoria do América de Morrinhos-GO. Ele negou a efetivação no comando do Uberlândia e disse que não deseja assumir a função.


- Não gostaria, porque o projeto em si é maior. A ideia é estar do lado de fora, fornecer uma estrutura, uma base sólida. O treinador ou o jogador não são as peças mais importantes, é um todo, todos juntos. Se vou para dentro de campo, fica uma lacuna por trás dos bastidores. Mas não sabemos do futuro.


Alguns treinadores conversam com o grupo gestor do Uberlândia desde domingo. Os responsáveis pela contratação do técnico, Márcio Malamud e Kriss Corso, até a publicação desta reportagem, não definiram o novo comandante.






Por: futebol

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