O meia Morais tem vivido momentos de angústia no CRB. Após passar quase dez dias no departamento médico do clube, por conta de uma lesão muscular, o atleta voltou a campo diante do Ipanema, na última quarta-feira, e precisou ser substituído no intervalo da partida. Sentiu dores na mesma região da coxa direita.
Desde então, o jogador, de 30 anos, tem sido acompanhado pelos médicos e fisioterapeutas do clube, mas ainda não há uma definição de quando pode voltar a vestir a camisa do Galo.
Morais vive a incerteza de atuar no clássico diante do CSA, no próximo domingo (Foto: Denison Roma / GloboEsporte.com)
Ciente da necessidade de fazer um trabalho especial e vetado para o jogo diante do Amadense-SE, na próxima quinta-feira, pela Copa do Brasil, ele não esconde a ansiedade de jogar contra o CSA, no domingo, mas garante que só participa do Clássico das Multidões se estiver completamente recuperado.
- Estou ansioso sim, mas estou em tratamento e procuro ter calma pra ficar 100%, até pra gente não ficar nessa situação inconveniente de disputar um jogo e voltar para o departamento médico. Vou respeitar o meu corpo, ficar fazendo o tratamento e, se eu me sentir bem, vou, caso contrário vou segurar - garantiu.
Ele falou ainda sobre a decepção de voltar a campo diante do Ipanema e ter que ser substituído por conta da mesma lesão.
- A gente nunca espera isso, mas infelizmente do jeito que se joga hoje [intensamente], né? Eu entrei até com o intuito de cadenciar um pouco, mas é difícil pelo jeito que eu jogo. Voltei a sentir o incômodo no músculo, e vou procurar zerar para não ficar nesse bate-volta. Agora é ter calma - frisou.
Com histórico de lesões, o meio-campista do CRB informou que já viveu momentos semelhantes na carreira e explicou que isso pode acontecer com qualquer atleta profissional.
- Eu já passei por isso, é algo normal. Você quer ajudar, vê o time vindo de situação difícil, como foi diante do Globo-RN e do CEO, com jogadores sendo mandados embora, uma situação chata. Mas é preciso ter paciência porque não adianta você atropelar seu corpo porque do jeito que se joga hoje ou você está voando ou não vai aguentar - concluiu.
Por: futebol
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