Novidades:
Pesquisando...

Criminal Minds 10×20/21: A Place at the Table/Mr. Scratch

Mais um episódio de Casos de Família.

Existe caso mais belo do que um envolvendo toda uma família? Não de várias famílias atingidas por um unsub e sim apenas uma. A série ganha tanto, na minha opinião, quando se tem apenas um caso específico para investigar. O título do episódio A Place at the Table foi exatamente o ‘gatilho’ para o banho de sangue.

A família Kingsman, RYCAH e poderosa, como sempre, tinha alguns segredinhos para chamar de seu. O filho rebelde, outro homossexual e uma filha beeem moderninha. Sem contar a mãe herdeira e o pai pulador de cerca – vou ignorar a avó, já que ela também foi deixada de escanteio durante o episódio. Daí você já tem ideia que tinha muita história para ser contada.

A lista de suspeito era bem interessante: o pai que sumiu, o filho mais velho que não apareceu para jantar, o namorado do irmão, o namorado da irmã e a amante. Ao longo do episódio apostava as minhas fichas em Dillon Kingsman e Ezra Warren e, obviamente, errei.

Quando tivemos a ideia de que Marc Clifford nunca quis ter sexo com Jenna meu radar – super ruim diga-se de passagem – de agente foi acionado. E não deu outra. Eu não tenho como me posicionar nesse quesito. Desconheço a mágoa de um filho por ter tido pai ou mãe ausente. Não sei o impacto real que a falta de um dos membros da família gera.

O impacto que, talvez, não fosse tão forte na vida de Marc porque sua mãe, Cora – amante do todo poderoso Kingsman – disse que seu pai morreu em algum combate da vida, mas havia a esperança dele retornar, por isso sempre era colocado um prato na mesa a sua espera. Mas ao revelar ao filho quem era seu verdadeiro pai, e que ele estava bem vivo, desencadeou um sério problema em Marc.

Clifford, ao se aproximar da meia irmã/namorada, viu o tanto que perdeu ao longo da sua vida. Na verdade, ele não perdeu nada com aquela família tresloucada, porém nunca pôde ter tido um convívio com ninguém. Não era o dinheiro dos Kingsman e nem um amor de pai que Marc estava a procura mas sim, da verdade.

Outro ponto, que fez muito sentido no episódio, foi o pequeno embate entre Roy, pai de Haley, e Hotch. O sogro nunca vai perdoar Aaron pela morte da sua filha, e acredite colega, nem o agente vai deixar de se culpar, e faz questão de deixar evidente.

E como disse Roy, ser diagnosticado com Alzheimer, pode ter sido algo bom: ele irá esquecer que a filha existiu. Pena de Cora que não pode esquecer a crueldade que seu filho fez e Marc fez questão de frisar ao não conseguir matar a mãe “eu já te matei de qualquer forma”. E ele, pela primeira vez, esteve certo.

10×21: Mr. Scratch

Quem tem medo de bicho papão?

Um episódio que nos remeteu a nossa infância e, pelo menos comigo, me fez voltar a ter medo de uma criatura que há tempos sabemos da inexistência. Quem acompanha a minha review sabe que evito assistir a CM durante a noite devido a alguns unsubs. E “amém Jesus Maria José” que dei o play durante o dia.

Achei genial esse episódio. Toda a forma em que foi conduzida. Roteiro, atuação, o final com Hotch ainda consternado com o que presenciou e, mais uma vez, que trabalho primoroso de Matthew Gray Gubler na direção. Eu o sigo no instagram e vi o story board, mas nem me toquei do que viria e óh, que primor!

A lá Game of Thrones, vimos três assassinos – porque não temos como negar que eles mataram aquelas pessoas – descreverem um tal de monstro das sombras. As três histórias eram condizentes, então a equipe da BAU sabia exatamente que havia um unsub trás dessa matança.

Larry, Karras e Christine sofreram um surto psicótico. A substância que inalavam era tão poderosa que eles perdiam o controle sob si e ficavam vulneráveis a fazer tudo “seu mestre mandar”. E que mente doentia que Peter Lewis, nosso assustador unsub, possuía.

Tudo já estava valendo a pena, não perdi preciosos momentos de estresse com a internet, e me vem aquele final ARREBATADOR! Hotch foi a caça do bicho papão e acabou caindo na cilada. Gente, foi muito chocante pra mim ver toda a equipe da BAU levar um tiro, um atrás do outro, sem pena. Eu fiquei sem palavras.

Peter desvendou o maior medo de Hotch e ali estava a sua obra prima a ser contemplada, ver o chefão matar toda a sua equipe. Ninguém sabe o motivo de Aaron conseguir recobrar a consciência, mas foi um alívio para essa humilde pessoa que vos escreve.

Se esse trauma terá consequências daqui para frente eu não sei, mas eu torço que tenha. Se Peter vai aparecer novamente eu não sei, mas eu desejo que retorne. Só sei que se acontecer me avisem com antecedência. Vou assistir de dia e com uma pipoca do lado.


Por: Série Maníacos

0 comentários:

Postar um comentário