Nosso primeiro passeio, pouco depois de chegar em Ushuaia, foi a navegação pelo Canal Beagle. O famoso canal, protegido pelas montanhas, onde os grandes navegadores se refugiavam das agitadas águas do Atlântico ou Pacífico Sul. Aliás, seu nome é uma homenagem ao Navio Britânico HMS Beagle que na sua segunda missão na América do Sul, comandado pelo Capitão Fitz Roy, levou o jovem naturalista Charles Darwin.
O nosso passeio foi muito agradável, pois foi num barco pequeno, com pouca gente (menos de dez pessoas) e um guia a nossa disposição. Logo no início o Ezequiel (guia) abriu um mapa para nos localizar, falar um pouco sobre a região e mostrar o nosso itinerário.
Aos poucos o barco foi se afastando do continente, o vento foi ficando cada vez mais forte e gelado, mas em troca ganhamos uma bela visão da cidade que fica entre a Cordilheira e o mar. Nossa primeira parada (sem descida) foi na Isla de Los Lobos para ver um moonte de leões marinhos tomando sol (ou não, depende do Pedrão). Volta e meia rola um estresse entre os machos, afinal o período de acasalamento é tenso e cada macho tem que garantir as suas fêmeas (nada de monogamia!).
Da Isla de Los Lobos seguimos para o famoso farol Les Eclaireurs que fica numa pequena ilha cheinha de pássaros. O Farol estampa praticamente todas as publicações e postais que falam de Ushuaia. Aquele não é o extremo sul do continente, ainda tem um pouco do Chile depois, mas estar lá e ter a sensação de que, salvo algumas ilhas, o próximo pedaço de gelo terra é a Antártida, é muito maneiro!
Depois do farol, enquanto o barco seguia para a próxima parada, fomos nos aquecer no interior do barco, e além de nos dar um alfajor (amo!), o Ezequiel ainda nos preparou um delicioso chocolate quente. O difícil naquele momento era sair do quentinho e descer para a próxima parada.
Nossa próxima parada foi em uma das Islas Bridges, onde nós desembarcamos e fomos até o seu topo. A flora da ilha é bem interessante, principalmente porque possui uma vegetação similar à que existe nas montanhas, só que neste caso estávamos ao nível do mar. Estar no fim do mundo tem dessas!
Depois de andar pela ilha, que de vida animal eu só vi dois pássaros como o condor, voltamos para o barco e começamos a seguir o caminho de volta. E aí foi a hora do happy hour no barco, com direito a cerveja e tudo.
O passeio foi bem agradável, sem aquela muvuca de grandes barcos (como aconteceu em El Calafate), com um guia para nos explicar tudo e um serviço de bordo para ninguém botar defeito. Sem dúvidas é um passeio mais caro que o tradicional, mas além do sossego, você acaba levando um passeio mais personalizado. Recomendo muito!
Serviços: Para fazer o passeio no Yate Tango, acesse a página deles pelo Facebook ou entre em contato pelo e-mail navegandoelfindelmundo@gmail.com perguntando sobre a disponibilidade de data e o orçamento.
*O Ziga da Zuca fez esse passeio com o apoio do Yate Tango e do Instituto Fueguino de Turismo, mas nossa opinião segue isenta.
Organize sua viagem com o ZigadaZuca:
Nós oferecemos apenas produtos que já testamos e que sempre utilizamos em nossas viagens.
Ao utilizar estas ofertas você não paga nada a mais, recebe um excelente serviço pelo melhor preço e ainda ajuda o blog.
.
Vai viajar? Faça seu Seguro Viagem com desconto aqui
.
Reserve seu hotel pelo Booking.com, você não paga pela reserva, garante os melhores preços e ainda pode cancelar quando quiser.
.
Reserve seu carro on-line com a Rentalcars.com, garanta os melhores preços do mercado e só pague ao retirar.
Relacionado
Por: ZigadaZuca
0 comentários:
Postar um comentário