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Torre Eiffel: visita, ingresso e curiosidades

Eu já estava há três horas em Paris, mas ainda não tinha me encontrado com o símbolo mais famoso da França. Nem mesmo pela janelinha do avião. Até que, sem aviso prévio, meu queixo caiu. Estávamos no mirante da Sacré Coeur, no Montmartre, o bairro onde nos hospedamos. Enquanto eu andava sem rumo, as árvores que impediam a vista da cidade acabaram. E lá estava ela, a Torre Eiffel, colorindo a noite da cidade luz.

Se esse primeiro encontro já foi impactante, mesmo que eu estivesse tão longe da Torre, o segundo foi ainda mais memorável. Descemos na estação Trocadéro, caminhamos por três minutos e ficamos sem palavras. Ela de novo nos surpreendeu, mas dessa vez deixando claro toda a imponência dos seus 326 metros.

Torre Eiffel, em Paris

História e curiosidades da Torre Eiffel

Monumento pago mais visitado do mundo, a Torre Eiffel já recebeu 250 milhões de visitantes. Com isso, é natural que admirar a vista de Paris a partir da Torre tenha se tornado um daqueles passeios obrigatórios para fazer na cidade. E, você sabe, obrigatório é quase um sinônimo para clichê. Mas não tem problema. A Torre Eiffel pode até ser clichê. Mas é um clichê lindão, viu?

O tempo fez bem à Torre. Inaugurada em 1889, no começo o projeto recebia adjetivos injustos. “Inútil e monstruosa”, “maldade pública”, “tão feia que nem os norte-americanos gostarão dela”, bradavam artistas, engenheiros e cientistas da época, gente que chegou a publicar um manifesto num jornal parisiense e tentou, com todas as forças, impedir que a Torre Eiffel fosse erguida. Ainda bem, eles falharam.

Gustave Eiffel, engenheiro e empresário que bancou a Torre, venceu a parada. Ele pagou a construção do próprio bolso. E, apesar do que diriam os haters da época, aquela estrutura monstruosa foi um sucesso: em seis meses Gustave Eiffel já tinha recuperado seu investimento. “Provavelmente foi o melhor negócio da história do turismo”, garantiu um guia, durante a segunda visita que fiz à Torre, em 2013.

Veja também: Quatro vistas imperdíveis de Paris

entrada Torre Eiffel

Apesar disso, por pouco a Torre não foi desmontada. É que a estrutura foi erguida com um objetivo – ser o portão de entrada para a Exposição Universal de 1889, que por sua vez celebrava os 100 anos da Revolução Francesa. Para isso, a Torre foi erguida num terreno que pertencia ao exército (o tal Campo de Marte), que exigiu, no contrato, que a construção fosse desmontada 20 anos depois do evento. Foi apenas a importância militar, em grande parte por conta das antenas de rádio instaladas no alto da Torre, que impediu que isso acontecesse.

Hoje ninguém (quer dizer, quase ninguém) duvida da beleza e da importância da Torre. Visitá-la não é obrigação, mas quase todo viajante gosta de vê-la, mesmo que à distância, compondo o visual de Paris, até hoje como a maior estrutura da cidade.

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vista da torre eiffel

A vista a partir (com sombra) da Torre Eiffel

Ingresso da Torre Eiffel: entrada e preço

Mesmo que você não faça questão de subir na torre, vale a pena pegar o metrô e descer na estação Trocadéro (linhas seis e nove), que fica pertinho do melhor mirante possível, de frente para o Campo de Marte. Se você resolver admirar a vista do alto da torre (eu aconselho), siga para os pés da estrutura.

ingresso torre eiffel

Como estamos falando do monumento pago mais visitado do planeta, é claro que você vai encontrar filas. Nas duas vezes que subi na atração, fiquei mais de uma hora aguardando para comprar meu ingresso. Por isso, recomendamos que você garanta seu ticket pela internet, se não quiser passar por isso.

Há duas maneiras de fazer isso: você pode comprar o ingresso simples pelo site oficial. Custa 15,50 euros (adultos), 12,50 (jovens entre 12 e 24 anos) e 11 (crianças entre 4 e 11 anos). Crianças com até quatro anos de idade entram de graça, mas você também deve pedir o ingresso online (ou informar a presença da criança na hora, se optar por comprar na bilheteria). Depois de pagar, você imprime o ingresso ou salva o e-ticket no seu celular. Ao chegar lá, basta ir para a fila dos que já têm tickets de entrada, que é muito (mas muito mesmo) menor e anda rápido.

Outra alternativa, também interessante, é comprar um combo de passeios, envolvendo a Torre e mais atrações da cidade, como o Rio Sena. Neste caso, recomendo a Ticketbar, uma empresa europeia que é parceira do 360, vende milhares de ingressos por dia e tem até site em português. Veja três opções:

City Tour + Cruzeiro + Torre Eiffel – Além de incluir a subida na torre, esse combo conta com um cruzeiro de uma hora pelo Rio Sena, passeio tradicional da cidade, e um tour guiado num ônibus turístico. Você passará por lugares como o Museu do Louvre, Catedral de Notre Dame e Avenida Champs-Elysées. Detalhes aqui.

Torre + Cruzeiro + Paris Iluminada –  Idêntico ao primeiro, porém noturno, com saídas às 18h15. A vantagem é testemunhar o momento em que a cidade luz desperta. Detalhes aqui.

City Tour + Cruzeiro + Almoço na Torre – Além do tour de ônibus e do cruzeiro pelo Sena, essa opção inclui um almoço no 58 Tour Eiffel, restaurante que fica no primeiro andar da Torre e tem uma vista espetacular da cidade. Detalhes aqui.

Os passeios da Ticketbar podem ter uma pequena taxa de reserva (ou não, depende do caso). Se optar por esse serviço, uma quantia também pequena é repassada para gente, coisa de um ou dois euros. Essa é uma forma de ajudar o 360 enquanto você planeja sua viagem, tudo de forma simples. Os ingressos com as instruções detalhadas serão enviados para seu e-mail.

Passeio Rio Sena, Paris

Torre Eiffel: horário de funcionamento

A Torre Eiffel abre todos os dias do ano, inclusive feriados. O horário varia conforme a estação. Entre 9h e 00h45  (de meados de junho até o começo de setembro) e de 9h30 até 23h45 (no restante do ano).

Tome cuidado com seus pertences quando estiver ao redor da torre (e até dentro dela). Batedores de carteira e golpistas, que muitas vezes pedem assinaturas num falso abaixo-assinado, são comuns por lá.

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Por: 360meridianos

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