Bones 10×14/15: The Putter in the Rough/The Eye in the Sky

Já podemos passar para a próxima temporada?

Tá difícil, tá devagar, tá sem graça. E a pergunta que fica na minha pequena grande cabeça é: será que só eu percebo o quanto Bones está ficando ruim? Menos vejo Booth em cena e cada vez mais vejo o quanto Emily Deschanel não consegue ter carisma.

Falta algo para me prender no episódio. Algo que não seja previsível, como: se Wendell é o squint da vez, sabemos que algo bem maluco entre ele e Hodgins irá aparecer. Assim como se for o Vaziri, sabemos que alguma briga com Cam vai surgir. É tão brilhante – nem tanto assim já que é obrigação dos roteirista nos impressionar com algo – quando espero por algo previsível e sou pega de surpresa. Mas desde a morte de Sweets isso não acontece.

Talvez o problema seja os casos? Acredito que não. Troy era um minigolfista e foi morto antes de um campeonato importante. Essa era a hora de Booth e Brennan tirarem os disfarces do guarda roupa, e que sempre são garantias de boas gargalhadas, mas nem isso pensaram. Foi um episódio corrido, a impressão era que queriam desesperadamente acabar e partir para a próxima.

Convenhamos era muito previsível Lori ter matado Troy. Eu mesma ficaria louca da vida ao ver todo o dinheiro que ganho investido em um cara qualquer, além de ver o marido venerando o minigolfista.

Ainda ficamos sabendo o motivo de Max ter abandonado a família quando Temperance era criança. Sua intenção era salvar a filha, e família, de um dos criminosos mais procurados dos EUA. Buscar um simples anel de mini Brennan era importante para Max. Sinto que aquela violação do túmulo deveria ser feita para poder, enfim, encerrar mais um capítulo na vida da nossa antropologista.

10×15: The Eye in the Sky

E vem mais um baby Bones por aí

Posso bater na boca umas três vezes? Tudo que reclamei anteriormente foi, de certa forma, resolvida nesse episódio. O fator “surpresa” esteve lá, assim como o plot para o resto da temporada.

Considero um episódio bom para Bones quando o caso da semana fica em segundo plano e as histórias da equipe ficam em destaque. Obviamente que todos já tínhamos conhecimento da gravidez da Emily Deschanel – e a barriga que ficava em evidência – então era apenas uma questão de tempo até a personagem aparecer com mais uma cria. Dito e certo, a cena inicial foi toda essa espera. E convenhamos, foi pra lá de divertido assistir a empolgação do casal ao confirmar a gravidez.

Mas essa não foi a surpresa e nem o que vai me fazer feliz para acompanhar os próximos episódios. O fato do caso da semana envolver jogatinas, o pôquer especificamente, já nos dava a dimensão do que teríamos pela frente. Booth, um viciado em jogos em recuperação, se vê naquelas situações em que é preciso de um disfarce e se infiltra entre vários jogadores para uma pequena disputa no pôquer.

Sim, poderia ser um episódio sobre como as pessoas viciadas se recuperam a cada dia, que elas são fortes na luta contra o vício, mas não. Booth é uma pessoa como qualquer outra e como Aubrey mesmo disse: o agente sofreu um atentado, ficou preso por três meses e perdeu seu melhor amigo, ou seja, ele estava mais que suscetível a voltar para o seu vício.

As perdas na vida de Booth foram tão grandes que, mesmo fazendo seu dever de prender o assassino de Jeff em uma mesa de pôquer, ele vai voltar a jogar – já está apostando no Cardinals – para sentir-se completo, apesar de não ter necessidade. Eita que a temporada começou pra valer.


Por: Série Maníacos

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