O dia das mães surgiu nos Estados Unidos, quando uma mulher resolveu homenagear sua mãe, que lutava para melhorar a qualidade de vida de todos em sua comunidade. A ideia era usar esse dia para celebrar os desafios enfrentados e os sacrifícios que as mães de todo o mundo fazem para criar seus filhos. Como tudo, acabou virando um feriado capitalista, em que pensamos mais no presente do que no significado da data. Eu mesma estou me preparando para passar o meu primeiro dia das mães e me vi colocando a maior pressão no meu marido para que eu ganhe um bom presente. Que bobagem, não é?
Até porque, com um bebê de 6 meses, o que eu quero mesmo é poder dormir até um pouco mais tarde, tomar banho com calma e comer sem pressa, sentindo o sabor da comida. Quero uma carta do meu marido elogiando cada coisa que faço pela nossa família e ainda alguns “você está linda e maravilhosa” no meio. Tudo isso para que ele diga que sim, eu sou uma boa mãe, que erro, mas que estou fazendo um ótimo trabalho. Eu sei de tudo isso, mas às vezes bate aquela angústia e é bom ter alguém para nos incentivar.
Se eu estou assim, imagine a minha mãe, que já criou 3 filhos, agora ajuda com a neta e continua cuidando de nós. Ela precisa saber que fez um trabalho maravilhoso em nos criar. Que todo sacrifício valeu a pena.
Por isso eu resolvi criar a campanha (totalmente pessoal): Dê homenagens e não presentes. Um café na cama, um almoço caprichado em que a mãe não precise arrumar a casa depois, uma carta sincera. Se Você precisa de inspiração, aqui (http://bit.ly/1SJ4qth) você encontra várias sugestões.
Precisamos ser valorizadas e um presente material pode, sim, ajudar, mas não é tudo. Às vezes deixar o filho com alguém e sair para jantar, ter uma pessoa com quem conversar sobre o que estamos passando, vale mais.
Mande esse texto para o seu marido ou parceiro, explique o que você mais precisa no momento e peça de dia das mães. Tempo? Paciência? Silêncio? Tudo isso e mais um pouco? Vai que você ganha!
Vamos nos celebrar! Feliz dia das mães!
Esse post foi uma colaboração de Vera Mesquita
Por: Mãe ao ³
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