12/04/2015- 02h00
RODRIGO MORA
ENVIADO ESPECIAL A SANTO ANDRÉ (BA)
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Versão Griffe 1.6 THP, topo de linha do Peugeot 2008, tem motor turbo flex de 173 cv e câmbio manual de seis marchas |
Bastar checar no site da Peugeot que seu produto de entrada começa em R$ 45.990 para entender que a fabricante francesa não é mais a mesma. Um reposicionamento de marca em curso quer apagar o passado de montadora generalista, que vendia veículos com poucos equipamentos de série e motor 1.0.
Embora essa mudança de rumo esteja em vigor há algum tempo, é a partir do lançamento do 2008 que ela começa oficialmente, segundo Miguel Figari, diretor-geral da empresa.
Se o sedã 508 e o cupê RCZ fracassaram na missão de serem os carros de imagem da Peugeot no Brasil -o primeiro foi descontinuado-, o 2008 retoma a missão com mais potencial.
Com a chegada do novo Peugeot, o segmento de SUVs urbanos revela cinco reais postulantes à liderança. O êxito de cada um vai depender não só do que oferecem como diferenciais, mas também da capilaridade da rede de concessionárias.
A da Peugeot passa por um período de reformulação, e ainda não tem a quantidade de lojas para levar o estreante ao topo nas vendas.
No mais, cada um terá seu trunfo. Só o Jeep Renegade tem motor a diesel e verdadeiras aptidões fora de estrada. O Honda HR-V é talentoso no uso urbano e traz a confiabilidade da marca, enquanto o 2008 tem pacote de equipamentos atraente.
Apesar de dever a sutileza do freio de estacionamento elétrico (equipamento de série no Honda e no Jeep) e o controle de estabilidade (presente só no topo de linha), o Peugeot sempre traz ar-condicionado digital e, no mínimo, quatro airbags em todas as versões -a topo de linha Griffe adiciona duas bolsas do tipo cortina.
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Versões com motor 1.6 flex aspirado tem 122 cv de potência |
SUPER DS3
O teste de aproximadamente 150 km foi um reflexo dos acertos e erros do 2008. Estradas sinuosas e de longas retas confirmaram que o SUV da Peugeot será o mais rápido quando equipado com o motor 1.6 turbo flex (173 cv).
Suspensão firme, câmbio de engates curtos, motor arisco em baixas rotações e ainda com fôlego nas altas fazem dele o mais esportivo do segmento. Uma espécie de Citroën DS3 "bombado".
O interior tem bom acabamento, materiais de qualidade e espaço amplo na frente, mas apenas razoável na segunda fileira. A posição de guiar com painel elevado e volante de raio reduzido garante prazer ao volante.
Com 355 litros, o porta-malas só é maior do que o do Renegade, de 260 litros.
Nesta versão turbo, o recurso Grip Control muda parâmetros na tração de acordo com a condição do piso. São quatro modos, sendo "Lama" e "Neve" os mais radicais.
Contudo, não havia a versão automática para teste. O motivo é simples: com quatro marchas e casada ao motor 1.6 flex aspirado (122 cv) seria alvo certo de críticas.
A história vem mostrando que os crossovers têm sido o coringa das marcas, seja para se reinventarem ou simplesmente para conquistarem novos clientes.
Na Peugeot, servirá como um novo começo.
viagem a convite da Peugeot do Brasil
Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal
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