[img1][capa][box-leia]Ouço uma sinfonia global executando a música que eu chamarei carinhosamente de “Eu acredito”. É uma obra coletiva, na qual as notas são as histórias pessoais e os acordes são a esperança. É difícil escutar sua melodia no Brasil numa época de pessimismo sufocante. Precisamos aumentar o volume, seja para vivermos melhor, seja para termos energia para trabalhar e crescer em nossa carreira.
Quero contar breves histórias que testemunhei recentemente. Elas mostram que há gente em busca de uma convivência mais cheia de afeto. Primeiro, lembro de um executivo da EDP agradecendo a centenas de colaboradores no evento de início de ano da companhia de energia: “Quando galgamos os postos corporativos, criamos uma casca dura. Hoje, com vocês, reaprendi a chorar e a acreditar na gentileza”. No Itaú, durante uma palestra, avistei uma funcionária fazendo dobraduras num ritmo frenético. No final, perguntei curioso se era um hobby. Ela disse que não. Os origamis eram uma surpresa que um grupo de pessoas fazia para uma superintendente vitimada por um AVC. “Diz a tradição oriental que uma pessoa presenteada com mil pássaros de origami se recuperará. Eu acredito”, disse a funcionária.
Temos de acreditar também. Como fizeram quatro alunas minhas, todas executivas financeiras. Elas resolveram criar as “Doutoras da Gentileza”, uma homenagem aos Doutores da Alegria na qual a mensagem é levar o afeto para com o próximo às ruas da cidade. Vamos nos engajar nessas missões que fazem do trabalho um lugar melhor.
Falar de cuidado com o colega, de um ambiente de trabalho mais gentil, significa falar de esperança, desse ato de acreditar que podemos transformar o mundo. Uma experiência incrível de compartilhamento de esperança pode ser encontrada no collectively, um site colaborativo que quer contar os bons exemplos e propor soluções para as coisas ruins do mundo. Numa viagem recente aos Estados Unidos, descobri que as escolas de negócios deixaram de ensinar que tempo é dinheiro. Tempo é conhecimento, reza o novo mantra. Só com sede de conhecimento você manterá a esperança de que vamos construir um futuro melhor. Vamos tocar essa sinfonia global? Você é o maestro.
*Gil Giardelli escreve sobre inovação digital. É professor do Centro de Inovação e Criatividade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Miami ad School e presidente da Gaia Creative.
Por: Atitude - Planeta Sustentável
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