Construir uma reserva de dinheiro, seja para pagar os estudos ou ajudar a comprar um apartamento quando o filho estiver adulto, é um hábito relativamente comum. Casais costumam começar a pensar no futuro de seus filhos desde o nascimento. No passado, a maioria dos pais e mães optava por depositar uma quantia regularmente na poupança.
Atualmente, porém, as opções de investimentos de longo prazo são maiores. O analista da Toro Radar, Marcio Placedino explica que as opções podem passar pelo Tesouro Direto até a Bolsa de Valores. Ele conta que uma das dicas mais importantes é diversificar os investimentos.
“A diversificação certamente ajuda o bom desempenho de uma carteira de investimentos. Quando acrescentamos diferentes tipos de produtos, passamos a ficar expostos a mais fatores de risco e a chance de um deles nos afetar intensamente se torna muito menor. Ao mesmo tempo, estamos aptos a nos aproveitar de bons momentos para diferentes mercados quando temos diversas modalidades de aplicação”.
O analista da Toro Radar aconselha que os pais deve sempre buscar investimentos mais eficazes, com boas taxas e seguranças em cada modalidade de aplicação. Outra opção muito procurada por quem busca investimento de longo prazo é a previdência privada. Mas Marcio Placedino não aconselha esta modalidade.
“Esse investimento é geralmente mais caro e menos rentável, o que nos faz ter menor interesse nele. A grande vantagem da previdência é ajudar quem não tem disciplina e mexe no dinheiro guardado a todo tempo. Como nela a tributação sobre o resgate é mais salgada no começo, o investidor pensa duas vezes antes de mexer no dinheiro. Apesar disso, é uma proteção que custa caro e só indicamos para quem realmente se vê indisciplinado”.
De acordo com o analista, o investimento voltado para garantir o futuro dos filhos conta com a vantagem de permitir uma visão de longo prazo, justamente onde estão as melhores oportunidades de ganhos. A primeira opção apontada por ele é investir em títulos do Tesouro Nacional.
“Não existe regra geral, mas dificilmente enxergo uma carteira pensada em garantir o futuro dos filhos que não tenha uma boa parcela do dinheiro aplicado em juros reais (aplicações que pagam a inflação observada mais uma taxa de juros garantida). Nesse caso, o grande nome é NTN-B, título emitido pelo governo que garante ao seu titular a remuneração do IPCA e juros pré-fixados”.
Na estratégia de diversificação dos investimentos, alocar uma parcela da carteira de longo prazo em aplicações com algum nível de risco também é recomendado por Marcio Placedino. Neste caso, investir em ações que têm investimento inicial baixo, custos competitivos e alto potencial de retorno são as indicações do especialista.
A Bolsa de Valores é um ambiente que historicamente oferece as mais altas possibilidades de retorno, conta o analista da Toro Radar. Para ele, para alcançcar o sucesso na bolsa é importante ponderar a disponibilidade de tempo e a tolerância ao risco de quem vai investir. Pessoas mais ativas, podem se aproveitar não só da compra de ações a baixos preços, como podem lucrar com operações de prazo mais curto e que se beneficiam do vai e vem do mercado. Quem se interessar pode visitar a página, aqui, onde é possível acessar um curso completo sobre como investir na Bolsa de Valores.
“Para quem não tem tempo ou paciência e pensa no investimento somente para longo prazo é importante ter uma carteira diversificada com papéis de diferentes setores. No Brasil, gostamos de setores com alta geração de caixa, resiliência diante das crises internas e exportadores. Nessa categoria, temos nomes como AmBev, BRF (que surgiu com a fusão da Sadia e Perdigão), ItaúUnibanco e Cielo. Entrentato, é sempre bom lembrar que estes nomes se alteram ao longo do tempo.”
A reavaliação do investimento e a alteração das ações escolhidas, conta Placedino, ocorre sempre que surge um fato novo e que pode mudar a perspectiva da empresa. Fora desses casos atípicos, é comum que uma reavaliação trimestral dos portfólios para garantir que ele mantém as premissas que levaram à sua criação.
Este é um guest post feito por Bruno Uchôa.
Por: Mãe ao ³
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