Presidente há pouco mais de um mês, Roberto de Andrade ainda não conseguiu renovar o contrato de Guerrero. O clube já considera provável a saída do peruano.
O acordo com o atacante termina em julho, com a Libertadores ainda em andamento. Em crise financeira, a diretoria avisou ao empresário do jogador, Bruno Paiva, que não há como aceitar os termos propostos até agora.
Guerrero pede R$ 500 mil mensais e US$ 7 milhões de luvas para renovar o acordo.
Para iniciar a negociação, o Corinthians quer cortar o valor das luvas pela metade. O clube alega que o dólar, que no ano passado rondava a casa dos R$ 2, já ultrapassou os R$ 3 na cotação atual. No ano passado, seriam cerca de R$ 14 milhões. A pedida pulou para R$ 21 milhões.
O ex-presidente Andrés Sanchez, atual superintendente de futebol, é terminantemente contra a renovação de Guerrero sem uma mudança nos rumos da negociação. Em reuniões no clube, ele defende a tese de que o Corinthians precisa enxugar a folha salarial do departamento profissional, não aumentá-la.
Guerrero recebeu sondagens de clubes europeus, entre eles o Hamburgo, da Alemanha, e sinalizou o interesse de deixar o Brasil.
Isso explica, em boa parte, a cautela que tomou conta dos dirigentes, que antes acreditavam ser possível dobrar a vontade do atacante.
BERNARD
Reserva e sem clima no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Bernard foi oferecido ao Corinthians. Apesar do interesse no negócio, o clube não tem como pagar pelo atleta.
A resposta corintiana foi que poderia ficar com o meia-atacante apenas se o Shakhtar aceitasse emprestá-lo de graça e pagando a maior parte do seu salário.
PAULISTA
O Corinthians enfrenta o São Bernardo pelo Paulista, nesta quarta-feira (11), às 22h, no Itaquerão, com a equipe reserva. Dos titulares que enfrentaram o São Paulo, apenas Cássio, Felipe e Danilo estarão em campo.
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