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Ainda é possível visitar as 7 Maravilhas do Mundo antigo?

Bodrum, na Turquia, hoje é um balneário famoso pelas águas límpidas do mar Egeu e vida noturna animada. Há mais de dois mil e trezentos anos atrás, porém, era Halicarnasso. Uma cidade persa governada por Mausolo e sua irmã e esposa Artemísia. Amantes das artes, construíram sua capital com templos, esculturas e prédios de mármore. Quando Mausolo morreu, em 353 a.C., Artemísia resolveu fazer em sua homenagem a tumba mais incrível que o mundo já tinha visto. Foi assim que o termo mausoléu surgiu, em associação à tumba de Mausolo, que tornou-se uma das 7 maravilhas do mundo antigo.

De todas as 7 maravilhas do mundo, termo que teria sido cunhado por um poeta grego chamado Antípatro de Sídon, apenas uma resta de pé: a Grande Pirâmide de Queóps, em Gizé, no Egito. Mas isso não quer dizer que não seja possível visitar algumas das ruínas e memórias desses lugares tão incríveis e que ainda geram curiosidade mesmo milhares de anos depois.

Quais eram as 7 maravilhas do mundo antigo

  • Estátua de Zeus em Olímpia
  • Templo de Ártemis
  • Mausoléu de Halicarnasso
  • Colosso de Rhodes
  • Jardins Suspensos da Babilônia
  • Farol de Alexandria
  • Grande Pirâmide de Queops

7 maravilhas do mundo antigo: como visitá-las hoje?

Eu já estive frente a frente com três delas – ou o que restou: a pirâmide de Queóps, o Mausoléu de Halicarnasso e o Farol de Alexandria. Essas foram, inclusive, as três maravilhas que conseguiram chegar até a Idade Média.

  • Estátua de Zeus em Olímpia

7 maravilhas do mundo zeus em olimpio

Olímpia era uma cidade popular na Grécia Antiga. Ali eram realizados os Jogos Olímpicos da Antiguidade e acreditava-se, inclusive, que o semi-deus Hércules foi um dos primeiros a participar da competição. Em Olímpia também ficava o grandioso Templo de Zeus, construído entre 470 e 456 a.C, com muitas colunas e esculturas. A principal delas era uma monumental estátua de Zeus, esculpida pelo escultor Fídias. Feita de ouro e marfim, tinha 12 metros de altura.

Infelizmente a Estátua de Zeus foi destruída num incêndio, e o templo caiu num terremoto.

 

Ainda dá para visitar o sítio arqueológico em Olímpia, que fica a 290 km de Atenas, e o trajeto precisa ser feito de carro – fica entre a capital e a ilha de Zakynthos. No blog Sala de Embarque eles contam um pouco sobre como é o trajeto e a visita. Em Olímpia, há escavações do Templo de Zeus e os demais templos e santuários, além do estádio e outras estruturas dos jogos. A cidade também conta com um Museu Arqueológico.

7 maravilhas do mundo Olimpia na Grecia ruinas

Foto: Elzloy/Shutterstock

  • Templo de Artemis e Mausoléu de Halicarnasso

Como ambas ruínas ficam na Turquia, é possível combinar a visita numa mesma viagem. São cerca de três horas entre Bodrum e Izmir/Selçuk, onde fica Éfeso. Muitas agências de viagem oferecem esse passeio. Izmir tem um aeroporto.

7 maravilhas do mundo mausoeu

A história do Mausoléu de Halicarnasso eu já contei no primeiro parágrafo. Não contei, porém, que ele ficou 16 séculos de pé, até mais ou menos 1400, quando um terremoto fez desabar a estrutura. A base ainda sobreviveu, mas no século 15 os cavaleiros que construíram o Castelo de Bodrum usaram o mármore da tumba para reforçar sua fortaleza. Ainda assim, é possível visitar as ruínas em Bodrum, que têm as pedras da fundação e um pequeno museu com a história do local. Ainda, várias esculturas do Mausoléu também estão no Museu Britânico, em Londres.

Já o Templo de Ártemis, foi construído em Éfeso – na época era parte dos domínios Gregos e hoje está no território da Turquia. O templo para a deusa da caça era o maior do mundo antigo, construído no século 6 a.C, com 127 colunas de mármore e mais de 20 metros de altura. Ele chegou a ser destruído por um grande incêndio e foi reconstruído por Alexandre, o Grande. Mais tarde, acabou sendo saqueado pelas invasões bárbaras dos Godos.

Hoje do templo resta apenas uma única coluna, que foi colocada de pé no século 19 por uma equipe de arqueólogos alemães. Apesar de não ter sobrado muito das ruínas do Templo de Ártemis, a cidade de Éfeso tem as principais ruínas históricas de toda a Turquia. Você pode descobrir mais sobre esse passeio no blog Turista Profissional. Além disso, muitas das ruínas do templo foram recuperadas numa expedição e estão exibidos na “Sala Éfeso”, no Museu Britânico, em Londres.

7 maravilhas do mundo templo de artemis

Kenneth Dedeu (Esq) e Fokke Baarssen (Dir) / Shutterstock

  • Colosso de Rodes

Rodes é uma ilha grega que fica muito próxima à costa da Turquia e que foi dominada por Mausolo e Artemisia, os governantes de Halicarnasso. Mas a maravilha do mundo que se encontrava nessa ilha do Dodecaneso é cerca de 70 anos mais jovem. O Colosso de Rodes era uma estátua do deus do Sol, Hélios, construída com os metais fundidos das armas que o exército do rei da Macedônia, Demétrio, deixou para trás quando perdeu a batalha pela conquista da ilha.

7 maravilhas do mundo Colosse_de_Rhodes

A estátua, feita de ferro e bronze, tinha 30 metros de altura – a altura aproximada da Estátua da Liberdade. Em 226 a.C., um terremoto destruiu o Colosso, que nunca foi reconstruído. As ruínas da estátua, porém, ficaram por mais de 800 anos no chão e, de tão impressionantes, ainda atraíam viajantes. Plínio, o Velho, observou que mal dava para uma pessoa envolver os braços no polegar caído, de tão grande. Por fim, em 653, quando as forças árabes tomaram Rodes, os restos da estátua foram derretidos e vendidos.

Não se sabe exatamente onde ficava o Colosso de Rodes. Muita gente acredita que era perto da entrada do porto e a figura da estátua, representada entre a cidade e o mar, está em pinturas e até inspirou a cidade de Braavos, na série Game of Thrones. Porém, alguns historiadores, como Ursula Vedder, sugerem que na verdade o Colosso ficava era na acrópoles de Rodes, no alto de uma colina. Existiu, em 2015, um plano de um grupo de arquitetos para a construção de uma estátua inspirada na original, mas isso acabou não indo para frente.

7 maravilhas do mundo Rodes

Foto: Philippos Philippou / Shutterstock

A ilha de Rodes, apesar de não contar mais com nenhum resquício do Colosso, tem diversas ruínas do mundo antigo e também das conquistas medievais. Saiba mais no blog Fragata Surprise.

  • Jardins Suspensos da Babilônia

7 maravilhas do mundo Jardins Suspensos da BabiloniaNinguém sabe ao certo exatamente onde ficavam os Jardins Suspensos. Babilônia era uma das cidades da antiga Mesopotâmia, onde hoje está a maior parte do Iraque e Kuwait, além de algumas regiões da Síria. Por muitos anos, acreditou-se que os Jardins Suspensos foram construídos pelo rei Nabucodonosor II, no século 6 a.C. Sua localização seria ao sul de Bagdá. O problema é que nenhuma escavação do século 20 conseguiu achar algum resquício da construção, o que levou muita gente a questionar sua existência.

Em 2013, a Dra. Stephanie Dalley, especialista em Mesopotâmia da Universidade de Oxford, colocou em cheque a localização dos tais jardins. Não seriam da Babilônia, afinal. Daley acredita que foi, na verdade, o rei Senaqueribe quem construiu os Jardins e que eles estavam em Nínive, perto de Mosul, no Iraque. Essa mudança de localização também significaria que os Jardins Suspensos seriam da Assíria, não da Babilônia. O problema da confusão seria também porque o rei Senaqueribe chamava Nínive de nova Babilônia. Algumas escavações perto de Mosul comprovam, de certa forma, as teorias da Dra. Dalley. Mas, por conta do Estado Islâmico, o estudo está suspenso.

Apesar de não ser possível visitar os Jardins ou suas ruínas, dá para ter uma ideia de como eram essas civilizações muito antigas da Mesopotâmia. Em Berlim, no Museu Pergamom, ficam um dos portões da antiga cidade da Babilônia. No museu do Louvre em Paris, há uma grande coleção de arte mesopotâmia.

7 maravilhas do mundo museu pergamom

Além disso, apesar de no Iraque o regime de Saddam Hussein e os militares dos estados Unidos não terem ajudado muito na preservação das ruínas, é possível visitar partes da antiga Babilônia perto de Bagdá.

7 maravilhas do mundo Bagda Babilonia

Foto: Jukka Palm / Shutterstock 

Essa é uma das regiões mais perigosas do mundo, ainda em guerra. No entanto, se você quiser saber mais sobre viagens ao Iraque, o blogueiro português João Leitão esteve lá por duas vezes.

  • Farol de Alexandria

Alexandria foi uma das várias cidades com esse nome fundadas por Alexandre, o Grande. O lugar era uma vila de pescadores quando ele dominou o Egito Antigo e foi ali, nessa vila a beira do Mediterrâneo, que o líder macedônio decidiu construir a capital egípcia do seu império, apesar de ter morrido antes de vê-la pronta. Seu sucessor, Ptolomeu I, e toda a dinastia que se seguiu, contribuíram para grandes obras da cidade, incluindo o Farol de Alexandria, de 280 a.C. Ganhou o título de maravilha do mundo, entre outros motivos, por ser o prédio mais alto do planeta na época – e nos vários anos que se seguiram. Tinha 137 metros!

7 maravilhas do mundo farol de alexandria

O Farol de Alexandria sobreviveu, aos trancos e barrancos, as invasões de vários povos e forças da natureza, sendo até 1480 a terceira maravilha do mundo sobrevivente. Mas então os povos árabes decidiram usar as pedras das ruínas do farol para construir a Cidadela de Qaibay, no mesmo lugar do monumento.

Nos anos de 1990, arqueólogos franceses descobriram alguns restos do farol na região do Porto Oriental de Alexandria. Desde 2015, o Ministério de Estado das Antiguidades do Egito tem planos para construir um museu subaquático das ruínas submersas da antiga Alexandria – e quiçá reconstruir o Farol.

7 maravilhas do mundo alexandria hoje

Mesmo sem o farol por perto, a visita a Alexandria é um convite a mergulhar na história do Egito, tendo em vista que além das ruínas dos períodos de dominação Grega e Romana, a Biblioteca de Alexandria também ganhou uma nova roupagem. Leia nosso post sobre a visita à cidade. 

  • Grande Pirâmide de Gizé

E terminamos com ela, a mais antiga das 7 maravilhas do mundo antigo, com mais de 4 mil anos, e também a única que sobreviveu de pé para contar a história. Mesmo sendo saqueada, a Pirâmide construída para o rei Queóps, em 2600 a.C. continua lá, no platô de Gizé, com toda a sua glória.

7 maravilhas do mundo piramide

Na antiguidade, o monumento era revestido de pedra calcária polida que refletia a luz do sol e chegava a ter 146,5 metros de altura. Hoje, a grande pirâmide, cercada de suas irmãs, Quefren e Miquerinos – que não são maravilhas do mundo – só tem 138.8 de altura. É possível visitar uma sala da pirâmide.

Ninguém sabe ao certo como as pirâmides foram construídas ou o que havia dentro delas. Se você quiser saber mais sobre os mistérios que rondam a construção das pirâmides do Egito, leia esse post. Também escrevi um guia completo sobre a visita à Necrópole de Gizé e todo o complexo de templos e pirâmides.

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Por: 360meridianos

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Como é a vida num vulcão? Conheça a ilha de Nisyros, na Grécia

Na garupa da moto, eu tentava ouvir o que a Matina dizia junto com o vento que zunia em meus ouvidos. De um lado da estrada, a vista para o mar Egeu. Do outro, a paisagem misturava montanhas e construções humanas. “Está vendo esses degraus na montanha?” perguntou Matina, em seu português quase perfeito. “Antigamente eram utilizados para agricultura. Mas foram abandonados, acho que no tempo da minha avó. Hoje em dia, nada é produzido em Nisyros”.

A ilha de Nisyros (ou Nísiros) é bem pequena, fica perto da costa da Turquia, no conjunto de ilhas gregas chamado de Dodecaneso, onde também estão Rhodes e Cós. Seus quase mil habitantes vivem de turismo e comércio. Os jovens, como Matina, vão estudar e trabalhar fora, e às vezes voltam no verão para trabalhar.

Leia também: Guia de viagem para a Ilha de Cós 
O que fazer em Bodrum, na Turquia

Eu a conheci no primeiro semestre do meu mestrado em Coimbra. Dividimos a mesma casa e nos tornamos daquelas amigas que se vêem quando uma viagem permite. A primeira vez que visitei ela foi em 2015, no seu apartamento para estudantes em Atenas. No verão de 2018, estive finalmente na ilha onde ela nasceu e cresceu.

Ilha de Nisyros Grecia Vila de Nikia Ilha de Nisyros Grecia vila de mandraki com flores

Quando eu desembarquei em Nysiros, Matina estava recebendo alguns turistas no AirBnB que ela e a família gerenciam durante o verão. Então, eu e meu namorado aproveitamos para nos livrarmos do grande grupo de turistas que seguiriam de ônibus e fomos explorar a vila de Mandraki, a maior cidade da ilha.

Ilha de Nisyros Grecia casas brancas e castelo

Encantada com o charme e o clima agradável, desejei ter mais tempo para ficar ali do que as poucas horas que o passeio permitiria. Cruzamos ruelas e becos, subimos e descemos morros e fomos parar num pequeno café fora do centro, ao pé de um enorme morro, onde, no topo, está o Mosteiro Santo de Panagia Spiliani. Mandei uma mensagem para Matina avisando que íamos esperá-la ali. Ela respondeu imediatamente, confirmando minha suspeita de que todas as pessoas naquela ilha se conheciam: “Sei onde é! É o café do meu padrinho”.

Ilha de Nisyros Grecia cafe na beira do mar

Depois do reencontro, abraços e troca de histórias sobre como ia a vida, Matina e sua irmã, Panagiota, discutiram por alguns momentos como fariam para nos mostrar a Nisyros em tão pouco tempo. Lembraram-se do primo que tinha comprado uma moto nova. O tal primo era um menino de 13 anos. Motos em ilhas como essa são o principal meio de transporte, não importa a idade das pessoas. Seguimos assim, na garupa das motos, montanha acima e depois montanha abaixo, em direção à grande atração da ilha: a cratera do vulcão.

O vulcão de Nisyros

Geograficamente, basta dar uma olhada no mapa do Google para perceber que Nisyros inteira é um vulcão. Esse é um dos vulcões mais “jovens” da Europa, com não mais do que 150 mil anos. Pequenas erupções fizeram com que seu cone emergisse 800 metros acima do nível do mar, formando a circunferência que a ilha tem hoje. Duas grandes erupções, há 55 e 45 mil anos, destruíram a parte central do vulcão e criaram a grande cratera, hoje conhecida como Cratera de Nisyros, com 4 km de diâmetro.

Ilha de Nisyros Grecia cores do vulcao Ilha de Nisyros Grecia vulcao cratera acido

Apesar da última grande erupção ter acontecido há milhares de anos, o vulcão segue em atividade. Pequenas erupções causadas por terremotos e atividades hidrotermais criaram novas caldeiras. A maior delas, Stefanos, é a mais visitada. Enquanto descíamos, Matina nos apontou detalhes como o cheiro característico de enxofre ou as cores curiosas dos minerais. Chegando na caldeira de fato, nos alertou para não caminharmos muito por ali, tendo em vista que o solo era bastante instável: “uma amiga minha afundou o pé numa poça de água fervendo uma vez” foi susto o suficiente para nós não nos aventurarmos muito.

Ilha de Nisyros Grecia vulcao luiza e matina Ilha de Nisyros Grecia aviso perigo descida cratera

Eu já havia visitado áreas de atividade vulcânica antes, nos Açores, em Portugal e em Tongariro, na Nova Zelândia. Mas em Nisyros foi a primeira vez que, além de ver poças de água borbulhantes, me encontrei dentro de uma caldeira.

Ilha de Nisyros Grecia cratera do vulcao

Depois de ter visitado o vulcão, seguimos nosso passeio na garupa até outra vila de Nisyros, Emporios. Ali também tinha bastante história. Fora abandonada por muitos anos, por estar no topo da montanha, meio isolada. Porém, um movimento relativamente recente de artistas mudou os rumos da vila. Hoje, muitas casas antigas foram recuperadas e reformadas por arquitetos renomados.

Ilha de Nisyros Grecia emporios Ilha de Nisyros Grecia matheus matina e panagiota

Do alto, a vista do mar e do vulcão é panorâmica e de tirar o fôlego. Ali, contou Matina, acontecem festivais de cinema e arte. E é onde o festival tradicional da ilha ocorre, na noite do dia 21 de agosto.

Ilha de Nisyros Grecia vista de emporios

Terminamos o passeio na única praia de Nisyros, a Paralia Chochlaki, cercada de pedras, formada com areia preta e com um mar mais bravo do que costuma-se ver nas praias gregas.

Nossa ferry partiu às 16h de volta para Cós e eu deixei Nisyros para trás com a sensação de que merecia ter passado mais tempo descansando naquela ilha-vulcão, cuja energia e tranquilidade são inspiradoras.

Ilha de Nisyros Grecia mar e bandeira

O que fazer em Nisyros

  • Visitar a cratera do vulcão. A entrada custa 3 euros;
  • Passear pela vila de Mandraki, conhecer o Monastério e ir ao Museu Arqueológico;
  • Tomar sol na praia de Paralia Chochlaki;
  • Conhecer a vila de Emporios e comer em um dos dois restaurantes;
  • Passear pela vila de Nikia, tirar uma foto na praça principal em meio às casinhas brancas.

Ilha de Nisyros Grecia rua e motos

Como chegar em Nisyros e como se locomover por lá

Para quem visita Nisyros num bate-volta como o meu, mas não tem a Matina como amiga, normalmente as agências incluem um ônibus para levar até a caldeira do vulcão e permitem um tempo para visitar as vilas de Mandraki e Nikia. O passeio, a partir de Cós, custa entre 10 e 16 euros, ida e volta.

Para quem vai ficar mais tempo, basta comprar a ferry só de ida, partindo de Cós ou Rhodes.

Ilha de Nisyros Grecia ferry barco aproximando

Para se locomover em Nisyros será necessário alugar um carro ou moto – o principal meio de transporte dos moradores locais. Veja aqui dicas de como alugar carro na Europa.

Onde ficar em Nisyros

Se você, como eu, sentiu vontade de ficar em Nisyros mais tempo, é possível ver todas as opções hospedagem aqui. Outra alternativa é a casa de temporada que a Matina e a família alugam: Fournario. 

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Feng Shui: Cuide da energia do coração de sua casa e empresa

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Rua Sapucaí, em Belo Horizonte, do esquecimento ao primeiro mirante de arte urbana do mundo

Com a cerveja apoiada na mureta, eu esperava pelo pôr do sol mais praiano da cidade que não tem mar. A Rua Sapucaí – uma das mais antigas de Belo Horizonte – faz a divisão entre o centro e o bairro Floresta. Localizada acima do nível das linhas de trem, do canalizado Ribeirão Arrudas e da enorme Praça da Estação, a Sapucaí foi durante muito tempo um local de passagem e nada mais. Até ser redescoberta como um mirante para a capital mineira.

E não qualquer mirante. Da Sapucaí, o skyline de BH enche o mundo – dos prédios do baixo centro até os edifícios do outro lado da metrópole. A Serra do Curral também está presente, emoldurando a cidade, assim como o Parque Municipal e suas milhares de árvores e o Viaduto de Santa Tereza e seus arcos de concreto que desafiavam o alpinista Carlos Drummond de Andrade. O escritor morou na Rua Silva Jardim, a poucos quarteirões dali, por mais de uma década.

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Foi esse visual que encantou Andre Hallak, um dos sócios da Salumeria Central, um restaurante que nasceu em 2012 e que é apontado como um dos responsáveis pela redescoberta da rua Sapucaí. “Não tinha nenhum estabelecimento noturno aqui, apenas bares muito simples e que funcionavam só de dia”, explica ele. Não bastou ver a placa de aluga-se e a beleza da paisagem – foi preciso superar a má fama da Sapucaí.

“A rua era vista de uma forma muito ruim, como uma parte degradada da cidade. As pessoas tinham medo de passar aqui, a Sapucaí ficava completamente deserta à noite, não tinha um carro parado na porta”.

Andre Hallak –  Salumeria Central

Não demorou para os clientes começarem a chegar e logo outro restaurante, o Peccatore, especializado em frutos do mar e dos mesmos sócios, abriu ao lado da Salumeria. “Foi uma mudança gradativa. Começou a ter uma vida, as pessoas começaram a frequentar a rua. De repente deu um boom, começaram a abrir mais bares, a vocação cultural começou a se fortalecer”, explica André, que lembra que a Rua Sapucaí virou locação para filmes, vídeos e ensaios fotográficos.

Rua Sapucaí

Por do sol a partir da rua Sapucaí

Se a transformação em eixo gastronômico de BH veio a partir de 2012, a vocação cultural dessa área já tem décadas. Começou com Drummond, passou por Fernando Sabino e seguiu com Rômulo Paes, escritor mineiro que imortalizou uma frase importante para essa parte da cidade: Minha Vida é esta, subir Bahia e descer Floresta”, uma alusão ao percurso feito, todos os dias, entre o bairro e o centro, passando pelo Viaduto de Santa Tereza. Até Noel Rosa, que viveu alguns meses em Belo Horizonte enquanto se tratava de tuberculose, morou no Floresta, que é um dos bairros mais antigos de BH. E que também foi a primeira favela da capital, ocupação que surgiu logo após a inauguração da cidade planejada.

Enquanto percorriam o Viaduto de Santa Tereza – que marca uma das pontas da Rua Sapucaí -, décadas e décadas de belo-horizontinos contemplavam a cidade que, com pressa, crescia. O passar dos anos trouxe equipamentos culturais, como o Museu de Artes e Ofícios, que funciona no prédio da antiga estação da Central do Brasil, o Centro Cultural da UFMG, do outro lado da Praça da Estação, e a Serraria Souza Pinto. E, embaixo do viaduto de Santa Tereza, surgiu o Duelo de MCs, enquanto a Praça da Estação viu seu concreto ser transformado em praia – nascia assim a Praia da Estação, e, por tabela, renascia o carnaval de Belo Horizonte. A redescoberta da Rua Sapucaí está inserida num movimento maior, em que o baixo centro de Belo Horizonte vem sendo ocupado por pessoas e movimentos criativos.

Rua Sapucaí, Belo Horizonte

Rua Sapucaí num dia de carnaval 

Mais bares

Outro passo importante na redescoberta da rua Sapucaí foi o nascimento da Benfeitoria, um espaço cultural e bar que funcionava no número 153. Jordana Menezes, uma das sócias da Benfs, conta que também foi a vista que motivou o negócio. “A Sapucaí tem aquela vista maravilhosa. É você estar no meio do centro e ter aquele respiro, por conta da Praça da Estação e da Avenida dos Andradas, até chegar os próximos prédios”, conta. E acrescenta: apesar de ter passado anos esquecida pelo belo-horizontino, a Sapucaí sempre foi uma via importante da cidade.

“Tem uma circulação de pessoas na Sapucaí que é muito ampla. Tem todo tipo de gente – rico, pobre, empresário, tem gente indo pegar o metrô… é uma vida muito rica que acontece ali e as pessoas não tinham essa visão do lugar, era uma rua só de passagem. Como a gente vive habituado a só passar, mas não vê os lugares, está sempre com os celulares e olhando para baixo 100% do tempo”.

Jordana Menezes – Benfeitoria

Para aproveitar o visual e o fluxo de pessoas, a Benfeitoria fez um parklet numa das muitas vagas de estacionamento da rua. Como Jordana faz questão de lembrar, o parklet da Benfs não ficava em frente ao prédio, funcionando como uma extensão das mesas do estabelecimento, mas do outro lado da rua e colado com a mureta – nascia assim um estacionamento para pessoas, que começou a ser usado mesmo nos momentos em que a Benfs estava fechada. “Eu achava a coisa mais bonita quando passava lá e tinha gente sentada no parklet, tinha gente lendo, vendo o pôr do sol”.

Viaduto de santa tereza

Viaduto de Santa Tereza, na esquina com a Rua Sapucaí, e os arcos que eram escalados por Drummond (Foto: Por Ronaldo Almeida, Shutterstock)

Depois de quatro anos agitando as noites da capital mineira, a Benfeitoria fechou as portas. Os sócios, exaustos e querendo encerrar um ciclo, foram perseguir outros sonhos.

“Quando a gente fechou, muita gente falou: mas o que vai ser da Sapucaí sem a Benfeitoria? Mas a Sapucaí é muito maior que os estabelecimentos que estão ali. O negócio é que ninguém via ela antes e agora as pessoas estão vendo um pouco mais. A vai continuar tendo movimento mesmo que não existam bares e restaurantes ali”

Jordana Menezes – Benfeitoria

Rua Sapucaí, o primeiro mirante de arte urbana do mundo

Outros estabelecimentos, de bares a hamburguerias, abriram na Sapucaí nos últimos anos. O Dorsê, quase na esquina com a Avenida Francisco Salles, foi outro que se tornou um ponto da noite belo-horizontina, com direito a ampliação para atender melhor ao crescimento constante. Mas foi o Circuito Urbano de Arte (CURA) que deu a cartada final em transformar a Sapucaí num dos pontos culturais e gastronômicos mais importantes da cidade.

Belo Horizonte

Parque Municipal, centro de BH e Serra do Curral. Vista de um prédio da Rua Sapucaí.

O primeiro festival de pinturas urbanas de Belo Horizonte nasceu em 2017, quando quatro prédios e dois muros foram pintados. Foi assim que a Rua Sapucaí se tornou o primeiro mirante de arte urbana do mundo. Os murais têm entre 450 e 1700 metros quadrados e podem ser observados a partir da rua. A lista de obras do CURA inclui o mural mais alto pintado por uma mulher na América Latina.

Após mapear quais prédios têm empenas (paredes) que poderiam receber os trabalhos e que são avistadas a partir da Sapucaí, o CURA procura os síndicos, donos ou responsáveis pelos edifícios. “No CURA 1 eu demorei um ano para conseguir as autorizações, no CURA 2 eu demorei dois dias. Hoje a situação se inverteu, tem prédio que nos procura querendo receber as pinturas”, explica Juliana Flores, uma das idealizadoras do festival.

“Não existe outro mirante de arte urbana no mundo. O que existe é o High Line Park, em Nova York, e o Minhocão, em São Paulo, que são avenidas. E nessas avenidas você vai andando e vendo obras ao longo delas, mas você não vê de um único ponto várias obras como hoje ocorre da rua Sapucaí”.

Juliana Flores, CURA

Durante a realização das pinturas, o CURA organiza aulões e uma intensa programação cultural na Rua Sapucaí, que é tomada por cadeiras de praia e bares. A próxima edição do CURA já tem data marcada – vai ocorrer de 10 a 18 de novembro, quando mais quatro prédios serão pintados, aumentando o número de painéis que podem ser avistados da Sapucaí para 10. Dentre as atividades programadas para essa edição do evento está justamente debater o desenvolvimento da Rua Sapucaí. “O CURA vai discutir a gentrificação, até porque a gente não sabe se isso está acontecendo. Inclusive, queremos pensar criticamente o papel do CURA nesse processo”, explica Juliana. Ela garante que já tem mais prédios mapeados para receber a atenção do festival em 2019, mas que depois o CURA vai focar em outros mirantes da cidade.

“O nosso desejo é que a Rua Sapucaí não seja um espaço de segregação social, mas um lugar onde cabe todo mundo. Que qualquer pessoa, de qualquer classe social, se sinta acolhido e bem-vindo na rua. O que a gente teme é que, com o desenvolvimento do comércio, esse seja um espaço cada vez mais privilegiado e que vai expulsando as pessoas mais pobres”.

Juliana Flores, CURA

Juliana diz que é contra a transformação da rua numa via só para pedestres, uma proposta que foi levantada há alguns anos, mas que nunca saiu do papel. “Todos os estudos sobre gentrificação de ruas feitos no mundo mostram que isso afasta as pessoas de menor poder aquisitivo, que antes passavam ali para pegar um ônibus. Para a classe média é lindo, mas o movimento de fechar ruas é algo que, historicamente, acaba excluindo justamente o mais pobre.

Veja também: Gentrificação: você conhece essa palavra?

Para ela, a saída é transformar a Sapucaí numa zona de trânsito diferenciado, com velocidade reduzida para veículos. A presença de banheiros públicos, para as pessoas que querem apenas curtir o visual, sem frequentar os bares e restaurantes da rua, é outro ponto levantado não só por ela, mas também por comerciantes da região. “Tem um lado muito legal, que é a ocupação da cidade, mas agora a gente está tendo até um problema com excesso de movimento sem estrutura para receber as pessoas. Às vezes fica muito lixo na rua, muita gente urinando na rua, um clima um pouco complicado quando o movimento é maior do que a Sapucaí é capaz de receber”, pondera Andre Hallak.

Rua Sapucaí

Aproveitando a presença do CURA e o aniversário de 121 anos de Belo Horizonte, a prefeitura vai instalar duas lunetas para a observação das pinturas na rua Sapucaí. “O morador e o visitante terão a experiência de enxergar esse museu a céu aberto de arte urbana de outra maneira, de se aproximar ainda mais dos trabalhos que estão nessa galeria”, explica Marcos Boffa, Diretor de Políticas de Turismo e Inovação da Belotur, o órgão municipal de turismo de Belo Horizonte. Para ele, é importante que o poder público acompanhe o processo de redescoberta da Sapucaí, com cuidados com o trânsito, segurança e com a infraestrutura básica.

“Todo processo de revitalização de espaços urbanos é extremamente importante, sempre respeitando a população local. Em Belo Horizonte, que é uma cidade onde muito da vida passa pela área central, ter um centro pulsante ajuda ainda mais a exercer a cidadania”.

Marcos Boffa, Diretor de Políticas de Turismo e Inovação da Belotur

Ele compara a Sapucaí com dois endereços famosos de São Paulo: a Rua Augusta, que também passou por um processo de redescoberta, ocupação e revitalização, e o Beco do Batman, que, por conta da arte de rua virou um importante ponto turístico da cidade. Para a Belotur, a Rua Sapucaí já se tornou um ponto turístico de BH, atraindo principalmente o visitante de proximidade, que vem de outras partes da região metropolitana e também do interior de Minas. Mas turistas de outros estados e até do exterior também já descobriram a rua, que fica a uma curta caminhada de locais que tradicionalmente recebem eventos, como o Palácio das Artes. Depois de feiras, palestras, cursos e reuniões, a Sapucaí chama os participantes para a sua vida noturna.

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O que fazer em Cuenca, a bela cidade colonial do Equador

As fachadas coloridas dos imponentes casarões coloniais e as ruas de paralelepípedos fazem de Cuenca um dos destinos mais cobiçados do Equador. O centro histórico, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1999, é um dos mais bem preservados da América do Sul e conquista também pela atmosfera jovem e acolhedora. Mas há muito mais o que fazer em Cuenca: a cidade está no meio das montanhas da Cordilheira dos Andes, tem parques, igrejas belíssimas, museus, é uma das principais produtoras dos tradicionais chapéus de palha toquilha e uma comida de primeira. Veja agora um guia com tudo o que fazer em Cuenca, no Equador.

Leia também: Como cruzar as fronteiras da América Central por terra: um guia de viagem definitivo
O que fazer em Quito: roteiro pela capital do Equador
Metade do Mundo, o parque cortado pela linha do Equador

O que fazer em Cuenca - Centro Histórico

Vai viajar? O Seguro de Viagem passou a ser obrigatório para entrar no Equador e pode ser exigido na imigração, além de ser indispensável em qualquer viagem. Veja aqui como conseguir o melhor custo-benefício (e com cupom de desconto).

O que fazer em Cuenca, Equador

  • Passear pelo centro histórico
  • Conhecer a história do Chapéu Panamá no Museu do Chapéus de Palha Toquilha (Spoilers: o chapéu é, na verdade, original do Equador)
  • Ver a cidade do alto do Mirador de Turi
  • Entrar em contato com a natureza no Parque Nacional Cajas

Para aproveitar bem a cidade, o ideal é ficar pelo menos três dias, reservando um deles para visitar o Parque Nacional Cajas. O melhor lugar para se hospedar é no centro histórico, e a boa notícia é que, assim como no restante do país, os preços por ali estão entre os mais baixos da América do Sul. Se você ainda tiver dúvidas, não deixe de conferir o nosso guia de onde ficar em Cuenca.

Encontre hotéis em Cuenca

O que fazer no Centro Histórico de Cuenca – roteiro a pé

Passear pelas charmosas ruas do centro histórico é sem dúvidas uma das melhores coisas para se fazer em Cuenca. Mas mais que se perder pelas ruelas e esquinas, o lugar tem alguns edifícios de destaque que merecem sua atenção. Um bom local para começar seu passeio é no Parque Abdón Calderón, uma praça ampla e muito bem arborizada, na qual estão localizadas duas das principais igrejas da cidade, a Catedral de la Inmaculada Concepción, também conhecida como Catedral Nova, e a Iglesia del Sagrario, a Catedral Vieja, que já não funciona como templo, mas sim como um museu de arte sacra.

O que fazer em Cueca - Catedral

A Catedral Nova impressiona por sua arquitetura e riqueza de detalhes no interior. Mesmo que você não curta o turismo religioso, vale a pena gastar uns minutinhos no templo. Além dessas, Cuenca soma outras 50 igrejas. “Uma para cada domingo do ano”, afirma o guia do passeio que sai do Parque Abdón, todos os dias.

Perto das catedrais fica a Praça das Flores, orgulho da cidade por ser um dos mercados de flores a céu aberto mais famosos do mundo. Também na praça fica o Monasterio del Carmen de la Asunción,fundado em 1679 e ainda em funcionamento. Não deixe de comprar um dos doces ou vinhos preparados pelas freiras que residem no Monastério ou tomar a água que, acredita-se, tem propriedades medicinais.

O que fazer em Cuenca - Praça das Flores O que fazer em Cuenca - Praça das Flores

Para quem não perde a oportunidade de visitar um mercado local, o 10 de agosto (Calle Larga com General Torres) é parada obrigatória. Além de vender frutas e produtos regionais, esse também é um bom lugar para provar os pratos típicos da gastronomia de Cuenca nos restaurantes que estão no segundo andar do edifício. Outros prédios dignos de nota são a Clínica Bolívar, o Palácio da Justiça, e a Prefeitura de Cuenca.

Alguns dos principais museus da cidade também estão localizados no Centro Histórico de Cuenca, como o Museo del Banco Central, o Museo de las Culturas Aborígenes, que conta a história dos povos originários do Equador, e o Museu de Palha Toquilha. Aproveite que está por ali para caminhar ou fazer um piquenique às margens do Rio Tomebamba.

Museu do Chapéu de Palha Toquilha

Chapéu Panamá - Cuenca Equador

Sabe aquele charmoso chapéu Panamá? Pois é, ele é, na verdade, do Equador. É no país que nasce a palha toquilha, matéria-prima que garante a qualidade, durabilidade e flexibilidade indispensáveis para essa peça que pode chegar a custar centenas de dólares.

A gente já contou a história do Chapéu Panamá por aqui, mas se você quiser conhecer de perto o processo de fabricação desse acessório e, quem sabe, levar um para casa, vale a pena visitar o Museu do Chapéu de Palha Toquila (Calle Larga 10-41 com Padre Aguirre). O museu oferece visitas guiadas gratuitas e há um agradável café com vista para o rio no segundo andar.

Mirador de Turi

O que fazer em Cuenca - Mirador Turi

Com uma ótima vista de Cuenca, o Mirador Turi é também uma opção de entretenimento para os moradores locais. O lugar tem restaurantes, uma igreja e um parque de aventuras para crianças. Prefira visitar ao por do sol e não deixe de tomar alguma coisa no café com paredes de vidro que fica lá no topo. Dizem que, em dezembro, a cidade se enche de luzes e a vista fica ainda mais deslumbrante depois do anoitecer. Para chegar, pegue um táxi saindo do centro histórico (cerca de $5) ou um dos ônibus que passam pela Avenida Solano.

Parque Nacional Cajas

Localizado a 40 quilômetros de Cuenca, o Parque Nacional Cajas soma 178 lagos e está no meio das montanhas andinas. Há trilhas curtas, que podem ser concluídas em duas ou quatro horas, e trilhas mais avançadas. A entrada é gratuita e há ônibus que saem do Terminal de Cuenca e deixam na entrada do Parque às 8h30 e às 10h20. Leve agasalhos e vá com sapatos apropriados.

Como chegar em Cuenca

Há ônibus rodoviários para Cuenca saindo de Quito e Guayaquil. Da capital, a viagem dura cerca de 9 horas e as estradas são seguras. De Guayaquil, o trajeto é um pouco mais curto, cerca de 5 horas. A vantagem do ônibus é o preço. Eu paguei 12,50 pelo trajeto entre Quito e Cuenca. Há também a possibilidade de fazer o percurso de avião. O voo saindo de Quito dura apenas 50 minutos, mas os preços são consideravelmente mais altos (cerca de $100).

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O que fazer em Curitiba: turismo, quando ir, hospedagem e onde comer

Parques sem fim numa das capitais mais agradáveis do Brasil: não falta o que fazer em Curitiba, no Paraná. Neste texto você encontra um guia completo para organizar sua viagem para lá – além de dicas de turismo, aqui você vai saber qual a melhor época para visitar a cidade, ter a indicação de três hotéis que o 360meridianos já testou e sugestões de restaurantes e passeios. Vamos começar?

Veja também: 5 parques incríveis de Curitiba
Onde ficar em Curitiba – dicas de hotéis e bairros

O que fazer em Curitiba: três dias de turismo na cidade

Reserve um final de semana para conhecer Curitiba – quem tiver mais tempo, pelo menos três dias, também estará com a agenda lotada. Não dá para fazer uma lista com todos os passeios possíveis, mas montamos um roteiro com as atrações mais importantes, entre elas as seguintes:

  • Centro Histórico
  • Jardim Botânico
  • Opera de Arame
  • Museu do Olho
  • Parques, parques e mais parques

Roteiro pelo centro histórico de Curitiba

Comece seu roteiro pelo centro de Curitiba. A Rua XV de novembro tem um calçadão fechado para carros, com canteirinhos floridos – vem daí o apelido da via: Rua das Flores. Criada na década de 1970, foi a primeira rua para pedestres do Brasil. Por ali você vai encontrar muitas lojas, cafés e restaurantes. E também o Palácio Avenida, um prédio histórico que serve de palco para as apresentações do coral mais famoso da cidade, Natal sim e no outro Natal também.

centro de curitiba

Ali pertinho, no Largo da Ordem, é onde ocorre, toda manhã de domingo, uma feirinha. Ali ficam a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, o templo mais antigo de Curitiba, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito e também o Relógio das Flores.

Você não vai caminhar nem cinco minutos para chegar em dois centros culturais, o Solar do Rosário e a Fundação Cultural Palacete Wolf. E também no Memorial de Curitiba, outro espaço cultural e com atividades gratuitas. Ainda pertinho, na Praça João Cândido, estão as Ruínas de São Francisco, restos de uma construção portuguesa do começo do século 19. Basta atravessá-las e você estará no Museu Paranaense, com exposições permanentes que recontam a história da ocupação do território do Paraná. Fica na Rua Kellers, 289, e funciona de terça a sexta-feira das 9h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.

A Praça Tiradentes, marco zero da cidade, e o Paço da Liberdade são outros lugares importantes e que ficam um ao lado do outro. O último é um prédio lindo, construído no começo do século 20, e que hoje serve como um centro cultural do SESC. Por ali também está a Catedral de Curitiba, de 1893.

Outra via famosa de Curitiba, a Rua 24 horas é totalmente coberta por uma estrutura de metal e vidro, repleta de restaurantes e lojas. Ela foi inaugurada no começo dos anos 1990 e reformada em 2011. Hoje, não funciona mais 24 horas, mas segue como uma opção de lazer para os dias e as noites da cidade. No site oficial você encontra uma lista com os estabelecimentos da Rua 24 horas.

O que fazer em Curitiba

Rua 24 horas (Foto: Por Alf Ribeiro, www.shutterstock.com)

Parques e Museus

Projetado pelo famoso arquiteto, o museu Museu Oscar Niemeyer tem o formato de olho e mais de 17 mil m². É daí que vem o apelido que é quase o nome oficial do lugar: Museu do Olho. Fica na Rua Marechal Hermes, 999, e funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. Detalhes no site do MON.

Mas os melhores passeios de Curitiba são mesmo a céu aberto – e com muito verde. Curitiba tem cinco vezes mais áreas verdes por habitante do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. São pelo menos 30 parques e bosques públicos, mais de 70 áreas verdes e mil praças e jardins.

parques curitiba

Jardim Botânico

O ponto turístico mais visitado de Curitiba é justamente o Jardim Botânico, inaugurado no começo da década de 1990. A estufa – além de ser o grande cartão-postal da cidade –  guarda plantas típicas da Mata Atlântica. O Jardim Botânico de Curitiba fica na Rua Engenheiro Ostoja Roguski e funciona de segunda a domingo, de 6h às 19h30. A entrada é gratuita.

Outro cartão-postal clássico da cidade e que frequentemente é confundido com o Jardim Botânico, a Ópera de Arame é um teatro com capacidade para até mil pessoas e que faz parte de outra área verde, o Parque das Pedreiras. O endereço é Rua João Gava, 970. A Ópera de Arame abre de terça a domingo, das 8h às 18h, e a entrada também é de graça.

Parques em Curitiba

Ópera de Arame

O represamento de um rio criou um lago e batizou o Parque Barigui. Com 1,4 milhão de metros quadrados, esse é um dos parques mais frequentados pelo curitibano – e com funcionamento 24h. Fica na Av. Cândido Hartmann. A entrada também é gratuita. 

O Parque Tanguá fica na Zona Norte da cidade e também foi criado para ajudar a controlar as inundações do  Rio Barigui. Funciona diariamente, das 8h às 18h, e a entrada é de graça. Fica na Rua Oswaldo Maciel. Já o Parque Tingui tem lagos, ciclovias, pistas para caminhada e vários espaços de lazer, mas o que chama atenção por ali é o Memorial Ucraniano, que celebra os imigrantes desse país que vieram viver em Curitiba.

E vale dar uma passada em praças, digamos, temáticas, como a Praça do Japão, dedicada aos imigrantes japoneses, ou mesmo em áreas verdes mais centrais como o Passeio Público, o parque mais antigo da cidade, inaugurado no fim do século 19.

Na Wikipedia você encontra uma lista com todos os parques e praças de Curitiba.

Santa Felicidade

Tem gente que acha pegadinha, mas o Santa Felicidade é um bairro tradicional e casa de descendentes de imigrantes italianos – e, consequentemente, de um monte de restaurantes italianos. Vale tentar ir ao Santa Felicidade durante um dos festivais que marcam o calendário do bairro, como a Festa do Frango, da Polenta e do Vinho.

Gosta de futebol?

Curitiba tem três grandes clubes do futebol brasileiro: o Atlético Paranaense, o Coritiba e o Paraná. Cada um tem seu próprio campo, o que coloca estádios como a Arena da Baixada e o Couto Pereira na lista de atrações turísticas da cidade. Se você gosta de futebol, vale ficar atento aos dias e horários de jogos, nos sites de Atlético, Coritiba e Paraná.

O que fazer em Curitiba com chuva?

Choveu? Bom, como você verá no próximo tópico, isso não é tão incomum assim e nem precisa atrapalhar a viagem. Se o tempo estiver ruim, dê preferência para passeios em locais fechados, como o Museu do Olho, o Museu Paranaense, a Rua 24 horas e o Mercado Municipal. Neste link você encontra uma lista com os mais importantes museus de Curitiba.

Museu do Olho Curitiba

Museu do Olho

Melhor época

Curitiba é a capital nacional do Natal. Se você puder escolher um período do ano para visitar a cidade, vá durante as apresentações do Palácio Avenida, o coral criado nos anos 1990 e que se tornou um marco da cidade – o espetáculo é emocionante, muito bem produzido e de graça. Além disso, perto do Natal Curitiba ganha iluminação especial, vários eventos e um clima diferente. As apresentações ocorrem do final de novembro até meados de dezembro, sempre nas sextas, sábados e domingos.

Palácio Avenida – como é o espetáculo de Natal de Curitiba

Em termos de clima, a temporada das chuvas vai de novembro a março, mas também cai bastante água em outras épocas. Julho e agosto são os meses mais secos e frios. De abril a setembro chove menos e as temperaturas são mais agradáveis. Não há um período do ano que a viagem seja desaconselhada, apenas vá sabendo o que esperar, afinal muitas das atrações da cidade são parques e áreas ao ar livre.

turismo em curitiba

Rua das Flores (Por Diego Grandi, www.shutterstock.com)

Onde comer em Curitiba

Além dos restaurantes listados abaixo, vale a pena fazer uma refeição num dos muitos estabelecimentos do Mercado Municipal de Curitiba, que também é um ótimo lugar para comprar produtos típicos e lembrancinhas. Outra opção é seguir para a Rua 24 horas e achar algum restaurante por ali, assim como para o bairro Santa Felicidade.

  • Quintana – Um dos melhores restaurantes da cidade, o Quintana fica no Batel. É possível pagar um valor fixo para se servir no buffet ou optar pelo preço no quilo. Cada dia da semana tem um menu com inspiração diferente. Fica na Avenida Batel, 1440, e abre somente para almoço. Detalhes e menu do dia na página deles no Facebook.
  • Bar do Alemão – Um dos bares mais tradicionais de Curitiba, em funcionamento desde 1979. Fica na Rua Dr. Claudino dos Santos, 63. É o calçadão do Largo da Ordem, bem no centro histórico da cidade. Funciona todos os dias, das 11h até 2h da manhã. Detalhes no site oficial.
  • Madalosso – O maior restaurante do bairro Santa Felicidade, o reduto de imigrantes italianos, tem quase cinco mil lugares. Funciona de segunda a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h às 23h. E também aos domingos, mas só para almoço: das 11h30 às 15h30. Fica na Avenida Manoel Ribas, 5875. Site oficial.

Três hotéis em Curitiba

O melhor bairro para se hospedar em Curitiba é o Batel, que está perto do centro e colado com muitas atrações. Já ficamos (e recomendamos) em três hotéis nesse eixo, entre o Batel e o Centro:

E duas sugestões de hostels:

Devo alugar um carro?

Em geral, o carro não ajuda tanto dentro da cidade. É mais fácil se deslocar a pé, de transporte público ou usando os aplicativos de mobilidade. Há também uma linha turística, aqueles ônibus de dois andares que existem em todo canto do mundo, e que passa nas principais atrações de Curitiba. Consulte preços, horários e roteiro aqui.

Por outro lado, o carro pode ser um facilitador para quem pretende sair de Curitiba e seguir viagem pelo interior do estado. Se resolver fazer isso, saiba como alugar um veículo garantindo o melhor custo/benefício.

Morretes, Paraná

Morretes

De Curitiba para onde?

O bate-volta mais tradicional é para Morretes, cidade histórica a 70 km de Curitiba. O jeito mais bonito de chegar até lá é de trem, num passeio turístico que dura toda a manhã e passa pela Serra do Mar. Se quiser continuar viagem, siga depois para Antonina, a 15 km de Morretes, e para a Ilha do Mel. Foz do Iguaçu, o grande destino turístico do Paraná, não está perto: são 630 km e oito horas de estrada.

Veja também: Passeio de trem em Curitiba, um bate-volta até Morretes

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Ilha de Cós, na Grécia: um guia de viagem no Dodecaneso

Existe uma Grécia desconhecida dos brasileiros. Venho batendo essa tecla desde 2015, quando desembarquei no país pela primeira vez e resolvi conhecer a parte continental e deixar as ilhas para uma outra ocasião. No meu retorno em 2018, quis o destino – e as passagens baratas – que eu mais uma vez fosse explorar uma parte das ilhas gregas onde que brasileiros são coisa rara: a ilha de Cós (também conhecida como Kos)

Leia também:
Como organizar seu roteiro pela Grécia
Como organizar uma lua de mel na Grécia
Quanto custa viajar para Grécia 

Parte do conjunto de ilhas do Dodecaneso, Cós fica perto da costa da Turquia e é a segunda maior ilha desse arquipélago. Enquanto a maior é mais famosa é Rhodes, Cós e as ilhas adjacentes são destinos de férias populares entre alemães e ingleses.

Ilha de Cos Grecia Praia Agios Stephanos

Praia de Agios Stephanos, em Kéfalos

Cós, além de praias lindas banhadas pelo mar Egeu, também tem bastante história. Foi ali que nasceu o pai da medicina, Hippocrates, há quase 3 mil anos. E tem referências e culturas que se misturam: grega, romana, otomana, bizantina e italiana. Nesse post faço um guia de viagem completo da Ilha de Cós, na Grécia: conto como chegar, quantos dias ficar, quanto custa, quais as melhores praias, o que fazer, onde ficar e como se locomover.

Como chegar na Ilha de Cós

O Aeroporto Internacional Hippocrates recebe voos de outros cantos Grécia e de diversas cidades da Europa. Como a maioria desses voos são de cias aéreas low costs, como Ryanair, Germanwings e Tui, a Ilha de Cós é um destino de verão muito acessível aos europeus do Norte.

Outro jeito de chegar em Cós é de barco. Principalmente nos meses do verão, há ferrys diárias vindas de outras ilhas gregas, como Rhodes, Nysiros e Kalinmos. Além disso, também é de barco que se faz o trajeto entre Cós e Bodrum, na Turquia.

Saiba mais: Guia de Viagem para Bodrum, o paraíso turco no mar Egeu

Quantos dias e quanto custa a viagem

Eu acredito que três ou quatro noites em Cós sejam suficientes para conhecer o principal da ilha e fazer um passeio de barco pelas baías nos arredores. Para conseguir aproveitar todas as atividades, porém, é preciso um carro.

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Ilha de Cos Grecia Kos Town

Centro de Kos Town

Eu gastei, em pleno Agosto – mês da alta temporada – cerca de 50 euros por dia, incluíndo acomodação numa pousada simples, refeições em restaurantes e passeios. Não consegui alugar veículo (explico melhor na parte de como se locomover), mas acabei gastando bastante com ônibus. Uma média de 50 a 60 euros para viajantes econômicos com conforto é bem justa.

Leia também: Os principais pratos da comida grega

Onde ficar na Ilha de Cós, Grécia

Como é uma ilha relativamente grande, rola a dúvida de onde ficar em relação às vilas espalhadas. Se você quiser facilidade de transporte, não for alugar carro e/ou preferir ficar no local com mais estrutura, escolha um hotel em Kos Town. Todos os ônibus saem ou chegam de lá. Algumas sugestões interessantes são o hotel Sonia, que é uma espécie de pousada familiar, com localização excelente, nota 8,5 e diárias a partir de 50 euros ou o 4 estrelas Blue Lagoon City Hotel, com nota 9,2 e a 6 minutos da praia. Diárias a partir de 130 euros.

Kardamena é outra vila com boa estrutura e muitas opções de hospedagem. Foi lá que eu fiquei, numa pousada muito simples, chamada Fania Apartments. Para quem busca um pouco mais de conforto, encontrei boas opções como: Philippos Studios & Apartments e o Rio Hotel.

Ilha de Cos Grecia praia kardamena

Praia em Kardamena

As praias do norte da ilha, Tigaki, Marmari e Mastichari, são boas para quem busca ficar em resort. Por exemplo, por ali ficam opções 5 estrelas como o Neptune Hotel-Resort, Convention Centre & Spa e o Astir Odysseus Kos Resort and Spa com diárias a partir de 150 euros.

E por fim, Kefalos, que fica no lado extremo da ilha, é uma antiga vila de pescadores e conta com as praias mais bonitas de Kós. Logo, escolha ficar ali se você gosta de natureza, mas saiba que alugar um veículo para explorar o resto da ilha será imperativo. Eu passei uma noite lá, antes de ir embora, no excelente – mas sem luxos – Hotel Antonis. Veja todas as opções de acomodação em Kefalos.

Praias da Ilha de Cós

  • Paradise Beach: uma das praias mais bonitas da ilha, fica em Kefalos, com água azul clara transparente e uma longa faixa de areia.

Ilha de Cos Grecia paradise beach

  • Agios Stephanos: nessa praia em Kefalos ficam as ruínas de duas antiga igreja do início do cristianismo – século 5 e 6. E a vista também dá para a ilhota de Kastri, que também conta com uma igrejinha.

Ilha de Cos Grecia ruinas agios stephanos

  • Cavo Paradiso: bem isolada, no extremo da península de Kefalos, é bastante tranquila e cerca de natureza. Só é possível chegar de carro.

cavo paradiso Ilha de Cos Grecia

Foto: Tom Jastram/Shutterstock.com

  • Kardamena: Essa é segunda vila mais desenvolvida da Ilha de Cós. Tem pelo menos três praias espalhadas, que ficam bastante cheias no verão, mas tem boas opções de restaurantes e beach clubs.
  • Therma: Nessa praia só é possível chegar a pé ou nos lombos de um burro. Fica em meio à pedras vulcânicas e tem uma piscina natural de águas termais que podem chegar até 50º. Cabem até 60 pessoas na piscina.

Ilha de Cos Grecia therma beach

Foto: RAndrei/Shutterstock.com

  • Agios Fokas: praia de areia preta, envolta por bastante natureza. Dali dá para ver a costa turca, de longe, do outro lado do mar.
  • Psadili: Fica a 10 minutos de bicicleta de Kos Town e parte da longa faixa de areia que se estende por 16 km, está numa reserva natural. Tem bastante vento e é popular para windsurf e jetski.
  • Lambi: outra praia da cidade de Kos Town, essa bem próxima do centro. Não é das mais bonitas, mas as águas são azuis e limpas.

Ilha de Cos Grecia praia kos town

  • Tigaki: praia onde ficam a maioria dos resorts, tem areia branca e vista para outras ilhas nos arredores. Em algumas partes tem águas bem rasas, mas também tem partes de mar aberto e grandes ondas.
  • Marmari: vizinha de Tigaki, tem as mesmas características. Ó:

marmari Ilha de Cos Grecia

Marmari. Foto: George Papapostolou/Shutterstock.com

  • Mastichari: uma vila relativamente grande, popular entre famílias e casais por conta dos resorts all inclusive.

O que fazer na Ilha de Cós

Kos Town

A cidade de Kos Town, capital da ilha de Cós, é onde concentram-se boa parte das atrações não-praianas da ilha. Por ali, você pode começar o passeio na Praça Eleftherias, ou Praça da Liberdade. Um giro pela praça e você verá um trecho do antigo muro da cidade, datado de 366 a.C., uma mesquita do século 18 – cujo minarete caiu no terremoto de 2017 e outros edifícios do período da ocupação italiana durante a Segunda Guerra.

Ilha de Cos Grecia praca Kos Town

Ali também está o Archaeological Museum of Kos, que recentemente foi reaberto ao público e tem uma extensa coleção de esculturas.

Por perto, há poucos metros de caminhada, você encontra algumas atrações importantes, como a Antiga Agora com as ruínas da praça grega que existiu em 366 a.C. Seguindo por esse mesmo caminho você chega na Árvore de Hippocrates, que o grego conhecido como pai da medicina, abaixo dessa árvore milenar, ele supostamente ensinava a seus alunos.

Ilha de Cos Grecia arvore hipocrates

E logo em frente à arvore fica a ponte para o Castelo de Nerantzia. Infelizmente, a construção está fechada desde o terremoto em 2017. O castelo foi construído no final do século 14, por cavaleiros cruzados que também fizeram o castelo de Bodrum, na Turquia.

castelo de cos town _shutterstock_Por straga

Foto: straga/Shutterstock.com

Ainda em Kos Town há uma curta distância estão outras área arqueológicas que inclui antigas termas, estádio e construções adjacentes. Ainda, um antigo teatro romano, o Odeon, do primeiro século, que foi restaurado recentemente. É importante ter em mente que boa parte dessas atrações fecha na segunda-feira.

Cos grecia shutterstock_Por gkordus

Foto: gkordus/ Shutterstock.com

Asclepeion

Como disse antes, Hipócrates é considerado pai da medicina por conta dos tratamentos baseados em ciência que ele praticava na Grécia Clássica, nos século 5 e 4 antes de Cristo.

Asklepion Cos Grecia shutterstock_Por Esin Deniz

Foto: Esin Deniz/ Shutterstock

O Asclepeion era o santuário em Cós dedicado ao deus da cura Asclépio ou Esculápio, e foi nesse lugar que Hipócrates tornou-se um médico e professor talentoso. E também foi ali que ele escreveu o Juramento de Hipocrátes, um código de ética da medicina que até hoje os estudantes fazem ao se formar. É possível visitar as ruínas desse templo e “hospital” histórico.

Antimachia

moinho de vento kos grecia

Antimachia é uma vila no interior da ilha de Cós que ainda conserva casas tradicionais. Ali fica o Moinho de Vento de Antimachia, o único desses ainda em operação na ilha, desde o século 18.

Também é nessa região que fica a Fortaleza de Antimachia, outro castelo construído pelos cavaleiros cruzados e cujas ruínas ainda podem ser visitadas. A fortaleza fica isolada no meio da ilha, o que garante belas vistas panorâmicas dali.

Pôr do Sol em Zia

O pôr do Sol em Zia, outra vila antiga bem no meio da ilha de Cós, é parte mais famosa das atrações na ilha. Como fica num ponto alto, Zia garante ver o sol se pôr no mar entre duas ilhas próximas.

Zia Cos Grecia shutterstock_Por Esin Deniz

Foto: Esin Deniz – Shutterstock

Também é a partir de Zia uma das trilhas mais famosas da ilha. Você segue dali até o alto do Monte Dikaios. O trecho leva cerca de 1h30 para ser completado, passa por ruínas e igrejas, além da vista incrível do mar Egeu.

Passeio nas vinícolas

A produção de vinho é outra característica comum a ilha de Cós. É possível visitar duas das vinícolas familiares e premiadas da ilha, que oferecem tours e degustação. São elas: Triantafyllopoulos e Hatziemmanouil, ambas ficam no norte da ilha, próximo à Tigaki – é possível ir de ônibus ou de carro.

Trilhas de Bicicleta

Apesar de não ser possível circular toda a ilha de bicicleta, existem algumas ciclovias em Cós. Por exemplo, há um trecho de 13 km entre as praias de Psalidi e Faros, passando pela cidade de Kos Town.

Pra quem tem um domínio mais profissional, há trilhas de mountain bike pelas montanhas da ilha.

Compras de lembrancinhas e produtos típicos

Ilha de Cos Grecia Kardamena suvenirs

Comércio em Kardamena

Em Cós existem produções tradicionais de vários produtos: mel, azeite, tomate e vinho. Além disso, várias lembranças de viagem também são produzidas a partir desses produtos, como peças de artesanato e uso doméstico com madeira de oliveira, sabonetes e produtos de beleza feitos de azeite ou mel. Os melhores lugares para comprar isso são nos centro histórico de Kos Town e no centrinho de Kardamena. Nas duas cidades existem lojinhas de produtores locais recheadas com esse tipo de produtos.

Passeios na ilhas e arredores de Kos

Eu não cheguei a fazer e me arrependi de não ter feito um passeio de barco pelas baías e ilhotas nos arredores de Cós. É que, descobri mais tarde, esse é o melhor jeito de ter acesso às praias mais bonitas e águas de cores mais eletrizantes. Eu não fiz o passeio, mas um amigo que fizemos na ilha recomendou muitíssimo o passeio que ele fez, com comida e bebidas incluídas, não muito grande ou cheio de gente. O nome da empresa é Eva Boat Kos.

Outra opção de passeio é um bate-volta até Nisyros, a ilha que é um vulcão. Eu tenho uma amiga grega que é dessa ilha! Os barcos partem de Kos Town ou Kardamena de manhã e voltam a tarde. Eu recomendaria passar pelo menos uma noite em Nisyros, se você tiver tempo. Dá para comprar o passeio numa agência ou negociar diretamente com os barcos atracados no porto.

castelo de bodrum por do sol

Ainda, é comum um bate-volta até Bodrum, na Turquia (foto acima). Já escrevi um guia de viagem completo sobre o lugar. Eu não fiz bate-volta, fiquei quatro noites em Bodrum.

Outra ilha que combina com Kos é Rodhes, a maior ilha do Dodecaneso. De Kos Town partem ferrys diárias para essa outra ilha grega. Tilos, Simi, Kalymnos, Leros, Patmos, Samos e Pserimos são outras ilhas nos arredores possíveis de visitar.

Como se locomover em Cós, Grécia

Ônibus

No aeroporto, o ônibus que circula pela ilha costuma sincronizar seus horários com as chegadas e partidas dos voos. Isso porém só dá certinho se você vai se hospedar em Kós Town. Eu fiquei em Kardamena, cheguei na ilha às 12h e teria que esperar até 13h30 para o ônibus sair, logo, acabei apelando para os táxis.

Esses mesmos ônibus, circulam pela ilha com horários e trajetos variados, tendo o aeorporto e Kos Town geralmente como pontos de partida ou final. Para conferir todos os trajetos e horários, confira no site da Ktel.

Ilha de Cos Grecia kos town 2

Kos Town

Táxi

O valor da viagem de táxi é tabelado e varia com as distâncias a serem percorridas. Por exemplo, do aeroporto para Kardamena custa 15 euros. Já do aeroporto para Kos Town são 30 euros. E do aeroporto para Kefalos espere pagar 45 euros.

Aluguel de veículos

Existem diversas agências locais de aluguel de carro, moto, quadriciclo e buggy em Cós. Os valores variam de acordo com a quantidade de dias do aluguel, mas chegamos a ver opções a partir de 10 euros o dia, com seguro incluído.

Existe um problema, porém: eu e meu namorado não conseguimos alugar nada sem a Carteira de Motorista Internacional. Foi a primeira vez que esse tipo de problema aconteceu comigo na Europa e não adiantou eu argumentar com eles sobre leis e a convenção de Viena. Mesmo meu namorado tendo cidadania italiana. Saiba mais sobre aluguel de carro na Europa.

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