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Relato de viagem: Roteiro de viagem pelo Vale dos Vinhedos na Serra Gaúcha

Astrologia: a influência da Lua em fase nova em Virgem

Nesta sexta, 30/08, às 6h30, a Lua começa um novo ciclo, entra na fase Nova no signo de Virgem, ...
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Não interrompa o Fado Vadio

Às 21h em ponto, João Carlos, vestido de terno e gravata, toma seu lugar no meio das mesas da pequena Tasca do Chico em Lisboa e pede aos clientes que parem de falar por alguns minutos. Quando consegue a atenção de todos, chama os músicos que vão acompanhar os fadistas a noite toda: uma dupla com viola e guitarra portuguesa. É dele também a responsabilidade de apresentar cada uma das estrelas do espetáculo que começará em breve e de pedir aos ouvintes que, por favor, não interrompam o fado. O silêncio é obrigatório quando o mais português dos ritmos começa a soar.

É preciso chegar cedo para garantir um lugar na Tasca do Chico, que conta com dois espaços nos endereços mais tradicionais do fado vadio, Bairro Alto e Alfama. Na casa de Alfama são apenas seis mesas, disputadíssimas na noite de Lisboa. A casa, em funcionamento há mais de vinte anos, nunca perdeu a cara de negócio simples e familiar. As mesas cobertas com a toalha xadrez, os bancos de madeira, as paredes de azulejo branco quase completamente cobertas com fotos de gente ilustre que já passou por ali. O cardápio ainda é escrito a giz logo acima do balcão e, ao contrario de muitos outros endereços no bairro, região famosa pelas casas musicais, o Chico ainda não se rendeu ao inglês e aos clientes estrangeiros. Durante todo o tempo que permanecemos lá dentro vendo artistas profissionais e amadores revezarem o microfone, a maioria dos frequentadores ainda era português. E nós abrimos e fechamos o bar, preciso dizer.

O fado vadio nasceu nas ruas de Lisboa. A expressão – que não agrada a todos os apreciadores da música – fala das canções entoadas nas tascas – que são os equivalentes portugueses aos nossos botecos -, pátios e becos das regiões mais humildes da cidade, muitas vezes de improviso e de forma descompromissada: era só chegar e cantar. Essa origem boêmia rendeu ao estilo a má fama de ser associado à vadiagem, ao alcoolismo e à prostituição. Com o tempo, no entanto, passou a ser parte indissociável da identidade lisboeta e portuguesa, sendo reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2011.

“Cada fado que eu canto tem um significado para mim, representando algo numa fase da minha vida. O fado tem esta particularidade. Ele cresce dentro da gente e irradia para o público através da voz e do corpo do cantor”, diz Sônia Soprano, uma das cantoras que se apresentam não apenas na Tasca do Chico, mas em diversos outros endereços do Bairro Alto e Alfama com regularidade. Estudante de canto lírico desde pequena, cresceu ouvindo fado dentro de casa e vendo sua mãe cantar noite e dia, sempre de modo informal.

Sonia Soprano Fado Lisboa

Sônia Soprano. Foto: Shutterstock, por Sopotnicki

Colecionando referências musicais dentro e fora do fado, ela se apresentou pela primeira vez como fadista em um evento beneficente para a Associação Auxílio e Amizade, que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social. Foi muito elogiada por todos, inclusive por cantores profissionais que estavam presentes. O encontro rendeu os primeiros convites para que ela se apresentasse nas casas de Lisboa:

“O ambiente noturno é mais pesado por tudo o que acarreta, por ser essencialmente boêmio. No entanto, é também onde acontecem os encontros mais bonitos de músicos formando tertúlias de fado e fundindo estilos lusófonos que nos preenchem a alma enquanto artistas”, conta.

A história do fado se confunde com a história do país. Nascido no século 19 nas praças, nos retiros, becos e tabernas de Lisboa, principalmente no bairro de Alfama, espaços nos quais conviviam marinheiros, pescadores, prostitutas e pessoas das classes mais populares, muitas delas vindas de longe: existe hoje um consenso entre os historiadores de que, na raiz do estilo, há influência do lundum e a umbigada, ritmos levados de navio pelos africanos que, antes de desembarcar em Portugal, passaram algum tempo no Brasil.

Os temas abordados refletiam essa origem: em uma primeiro momento, cantava-se sobre emergência urbana, criando com a melodia pequenas narrativas daquele cotidiano marginalizado. Com o tempo, foi ganhando terreno na vida pública da cidade, em festas populares e apresentações artísticas, até se tornar parte dela. A consagração se consolidou no século 20, conquistando novos espaços muito mais elitizados com a aparição das companhias de fadistas profissionais, os discos e os espetáculos em teatros e casas de show. Com a popularidade de Amália Rodrigues, na década de 1950, o fado transformou-se, definitivamente, em um símbolo nacional.

Fado ao vivo em Lisboa

Símbolo esse que foi apropriado de forma indevida pelo regime Antônio Salazar, ditador fascista que governou Portugal entre 1933 e 1968, que buscava a pacificação e alienação da população nos “Três Fs”: Futebol, Fado e Fátima (simbolizando a religião), os pilares do nacionalismo de seu governo. Com a Revolução dos Cravos e a redemocratização do país na década de 1970, a associação com o regime rendeu ao fado um certo desprestígio entre a parcela progressista da população, que também a música uma expressão considerava limitada e antiquada. “O fado era uma das poucas formas de artes admitidas naquela época e, como toda arte, foi utilizada em nível político também”, explica Sônia. “Eu no entanto considero que o Fado sempre foi mais que isso, e sempre será”. E ela não está sozinha nessa opinião. Com, entre outras coisas, o reconhecimento da UNESCO e o consequente interesse internacional, essa associação vem sendo desfeita rapidamente nos últimos anos até mesmo entre a população mais jovem, que hoje se volta orgulhosa para a tradição.

Serviço – Tasca do Chico

https://ift.tt/34253q3

Abre de quinta a domingo, das 19h às 03h

Bairro Alto: Rua do Diário de Notícias 39

Alfama: Rua dos Remédios, 83

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Cartas mostram semana de incertezas e mudanças

Adeus agosto. Nesta última semana de agosto, o período é ótimo para cuidar do dinheiro e ...
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Site ajuda mães a encontrarem buffets infantis e espaços para festas

O aniversário do seu filho está chegando e você ainda não sabe onde será a festa? Calma! Você não é o único a ter esse problema, já que escolher um buffet infantil para comemorar o aniversário do seu filho nem sempre é uma tarefa simples. Afinal, além do tema, alimentação e outros atrativos, é preciso…
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Por: Mãe ao ³

O que fazer em Roma: roteiro completo de 1 a 5 dias

Montar um roteiro de viagem para Roma é uma das tarefas mais difíceis para qualquer viajante, experiente ou principiante. Eu, por exemplo, já estive lá mais de cinco vezes, e ainda não conheço tudo o que queria. Estamos falando não só de uma das cidades mais antigas do mundo e com importância histórica gigantesca, mas também de uma das mais visitadas do planeta. Neste texto sobre o que fazer em Roma, você encontra um itinerário completo, dia a dia, com as atividades, indicações de onde comer e como se locomover. Você também encontrará várias dicas de passeios fora do óbvio – e que a maioria dos turistas deixa de fazer.

Dicas práticas para conhecer Roma

A primeira dica é: vá com um sapato muito confortável e apropriado para caminhadas. Andar é essencial em Roma, para ver as ruelas e fontes que nenhum ônibus turístico te mostra (a não ser que você tenha dificuldades de locomoção, nesse caso utilize o transporte público, uber e ônibus para turistas à vontade).

Verifique os dias em que as atrações fecham. Apesar de ter pensado o roteiro para que você para deixá-lo redondinho, talvez você tenha que alterar a ordem da programação para pegar as atrações abertas.

Sempre importante lembrar: não considere o dia da sua chegada e o da partida como um dos dias listados abaixo, o que eu chamaria de dia cheio. Lembre-se que os aeroportos de Roma são longe da cidade, o trânsito não colabora e normalmente fazer check in/check out no hotel é demorado e cansativo. Use esses dias para fazer programas mais leves: eleja uma ou duas atrações listadas, apenas.

Outra questão importante é a necessidade de comprar as entradas com antecedência. Como eu disse lá no primeiro parágrafo, estamos falando de uma das cidades mais visitadas do mundo. Não comprar uma entrada implica numa fila de espera que pode chegar a duas ou três horas (caso real: eu na fila do Museu do Vaticano). Só tem uma exceção: quem vai em novembro, dezembro e janeiro, na baixa temporada, pode arriscar mais já que não costuma ter tanta fila nessa época.

Quando você for comprar suas entradas, faça as contas para ver se o RomaPass, o passe de turismo da cidade, faz sentido para você. Eu confesso que nunca usei o passe, mas ele inclui pelo menos duas entradas em sítios arqueológicos e dá acesso ao transporte público de forma ilimitada.

O que fazer em Roma: roteiro de 1 a 5 dias

Dia 1: Centro Histórico

Esse roteiro passa pelos pontos turísticos clássicos de Roma. Tão legais que, inclusive, vale a pena passear por alguns desses lugares depois que o sol se põe. Outra vantagem desse dia é que basicamente é tudo de graça, você só vai gastar mesmo com a sola do sapatos.

  • Piazza del Popolo
  • Piazza di Spagna
  • Panteão
  • Piazza Navona
  • Campo dei Fiori
  • Torre Argentina
  • Teatro de Marcelo
  • Boca della Veritá

Comece seu dia na Praça do Povo (Piazza del Popolo, metrô Flamínio), que é circundada por grandes portais e conta com um obelisco egípcio, do faraó Ramsés II, duas fontes nas laterais, a igreja de Santa Maria del Popolo, onde o Imperador Nero foi morto e sepultado, além de outras duas igrejas gêmeas.

Dali, você tem duas opções para seguir para o próximo destino. Pode optar pela rota “cênica” –  onde você consegue ter uma vista panorâmica da cidade – ao subir as escadarias da praça e seguir pela Viale Gabriele D’Annunzio e Viale della Trinità dei Monti até a Praça de Espanha (Piazza di Spagna). Ou você pode fazer a rota “fashion”, seguindo pela Via dei Corso e pela Via Babuino, duas ruas cheias de lojas famosas e chiques.

Praca de Espanha: o que fazer em Roma

A Praça de Espanha é famosa pelas escadarias monumentais da igreja lá no alto, onde, até pouco tempo, os turistas tomavam seus 135 degraus (a prefeitura de Roma proibiu sentar lá em agosto de 2019). No centro da praça fica uma fonte, a Fontana della Barcaccia, obra de Pedro e Gian Lorenzo Bernini, pai e filho. No entorno, lojas de grife como Versace e Chanel.

A parada seguinte também é dos pontos mais importantes de Roma: a Fontana di Trevi, o local onde todo mundo vai jogar sua moedinha para garantir que irá voltar à cidade. Esteja preparado então para encontrar um mundo de gente. Apesar da Fontana ser de fato lindíssima e merecer ser vista tanto de manhã quanto à noite, você encontrará ali uma enorme multidão – e terá que disputar espaço com gente do mundo inteiro para conseguir uma foto.

Fontana de Trevi em Roma: pontos turisticos

Como em Roma o caminho é tão importante como o destino, você seguirá o passeio entrando na região que no passado era conhecida como Campo de Marte, uma das principais áreas públicas da Roma Antiga. Fique de olho, porque em vários cantos você encontrará sinais do passado.

Siga o passeio pela Piazza Colonna – onde fica a coluna de Marco Aurélio, de mármore, inteira com esculturas em relevo, feita em homenagem a esse imperador, mais ou menos entre 176 e 180 d.C. Depois, no quarteirão seguinte, encontrará a fachada do Templo de Adriano, com suas 11 colunas de 15 metros de altura, construído em 145 d.C.

Por fim, chegará ao Panteão. Hoje conhecido como Igreja de Santa Maria e Todos os Santos, o lugar tem quase 2000 mil anos e era um templo romano para todos os deuses, encomendado pelo cônsul romano Agripa e finalizado durante o império de Adriano. Está tão bem conservado, com uma das maiores cúpulas de concreto do mundo, que é de impressionar. Apesar do tamanho da fila, a entrada é rápida e grátis.

panteao por dentro

De lá, vá para o Estádio de Domiciano. Brincadeirinha. No local onde era uma arena para competições atléticas no ano de 80 d.C, hoje fica uma das praças mais lindas de Roma, a Piazza Navona. Na praça ficam três fontes enormes, de importantes artistas italianos. É um bom lugar para se sentar e descansar um pouco. Uma curiosidade: é ali que está a embaixada do Brasil. A enorme cúpula que faz parte do desenho da praça é da igreja de Sant’Agnese in Agone, que é bastante bonita por dentro.

praca Navona em Roma pontos turisticos

Onde comer: Próximo a Piazza Navona fica o Il Pastaio de Roma, onde você come massa fresca com molho feito na hora por apenas 5 euros. Fica na Via dei Coronari, 102. Se você quiser pizza, o Pizza e Mozzarella tem uma das melhores da cidade (segundo o Trip Advisor), com os pedaços vendidos por quilo. É uma portinha escondida perto do Panteão, na Via del Piè di Marmo, 32. Por fim, é nessa região que fica o melhor tiramisu da minha vida, na Two Sizes: Via del Governo Vecchio, 88.

Continue sua caminhada passando pelo Campo dei Fiori, ou melhor, Campo das Flores, a única praça em Roma onde você não verá uma igreja! No centro há uma estátua de Giordano Bruno, no entorno diversos bares e restaurantes animados dia e noite. Nessa praça ocorre diariamente (exceto domingo) uma feira de flores e vegetais.

De lá, você chega no Largo di Torre Argentina, que são as ruínas de quatro templos dos séculos 2 e 3 d.C, a época da República Romana. Também ali ficam ruínas do Teatro de Pompeu, um espaço para música e dança de 55 a.C.

O Teatro de Marcelo é a penúltima parada: só é possível ver de fora a estrutura semi-circular, que foi inaugurado pelo imperador Augusto, em 12 a.C. O espaço tinha capacidade para receber de 11 a 20 mil pessoas, e era o maior e mais importante de Roma até construírem o Coliseu.

Dali, você termina a caminhada pelo Campo de Marte seguindo até a Igreja Santa Maria in Cosmedin, onde fica a famosa Boca della Veritá. A imagem de um rosto com a boca aberta, esculpida em pedra, não tem origem definida. Sabe-se apenas que na Idade Média ganhou a fama de detector de mentiras: você coloca sua mão na boca e torce para ela não ser engolida, desde que você só diga a verdade.

Dia 2: Coliseu e Foros Imperiais

  • Coliseu
  • Palatino e Fórum Romano
  • Mercado de Trajano
  • Monumento Vittorio Emmanuele

Para esse dia, eu sugiro que você carregue uma mochila com água e comida. Compre todos os bilhetes com antecedência: o ingresso para o Coliseu e o Fórum Romano é o mesmo e custa 12 euros (serão 16 euros a partir de novembro/2019). Caso você queira fazer as visitas especiais, que incluem o subsolo e o belvedere do coliseu, acrescenta-se a partir de 9 euros. Saiba mais sobre esse tipo de passeio.

o que fazer em roma coliseu

o que fazer em roma: visita ao coliseu

Comece seu dia no principal cartão-postal de Roma, o Coliseu. Ou Anfiteatro Flaviano, construído há quase 2 mil anos para a diversão dos romanos, está hoje em ruínas relativamente bem preservadas, que permitem reviver pelo menos um pouquinho dessa história. O tempo de visita, se você não fizer nenhum dos passeios guiados, varia entre 1 a 2 horas.

Na saída do Coliseu, passe pelo Arco de Constantino e siga pela Via Sacra, até a entrada do Fórum Romano, onde está o Arco de Tito. Esse caminho era o mesmo que os imperadores romanos faziam em suas chegadas triunfais após as batalhas.

via sacra roma forum romano

Antes que você fique perdido com o tamanho do complexo que é o Fórum Romano e o Palatino, saiba que temos um guia completo de tudo o que você tem para ver ali. Depois de gastar algumas horas nas ruínas do que era o centro do poder da Roma Antiga e os grandes palácios de imperadores, saia pela Via dei Foro Imperiali.

Roma antiga: Fórum Romano

Siga por essa avenida, onde você vai ter uma vista panorâmica do Mercado de Trajano, que era um centro de compras do mundo antigo. Se ainda estiver com pique, além de só ver de fora você pode entrar na atração: custa 16 euros.

Mais um pouco de caminhada e você estará na Praça Veneza, onde fica o Monumento Vittorio Emmanuelle, uma homenagem ao rei que unificou a Itália no século 19. A vista panorâmica do último andar (alcançado de elevador) é incrível. Custa 7 euros.

Dia 3: Vaticano

  • Museu do Vaticano e Capela Sistina
  • Basílica de São Pedro (catacumbas)
  • Praça de São Pedro
  • Castelo de Sant’Angelo
  • Trastevere

Mais um dia em que é obrigatório comprar os bilhetes com antecedência se você não quiser passar o dia inteiro em filas. O ingresso para os Museus do Vaticano custa €17 + €4 de taxa de reserva no site oficial.  Além disso, se você quiser fazer o tour secreto pelas Catacumbas do Vaticano, será necessário fazer a reserva do passeio com meses de antecedência. Saiba mais sobre esse passeio. 

O que fazer em roma Galeria dos Mapas Museu do Vaticano Shutterstock

Galeria dos Mapas, Museu do Vaticano. Atenção: você encontrará esse lugar tomado de pessoas! Foto: Shutterstock

Comece o dia visitando os Museus do Vaticano. O nome no plural é por conta da variedade de conteúdo das exposições: o Vaticano é dono de uma das mais impressionantes coleções de arte e artefatos históricos do mundo. Isso sem contar o mais importante – é dentro dos museus que fica a Capela Sistina! É possível gastar um dia inteiro ali, mas como não temos tanto tempo assim, recomendo que você compre a primeira entrada, das 9h30, e se prepare para dar conta das multidões, se estiver nos meses de alta temporada.

Visita à Capela Sistina o que fazer em roma

Uma dica muito esperta: à direita, no fundo da Capela Sistina, há uma pequena porta que dá para uma passagem direto para a Basílica de São Pedro. Indo por esse caminho, evita a fila. Uma vez dentro da Basílica, aproveite para ver os detalhes dessa catedral que é uma verdadeira obra de arte. O mesmo vale para a Praça de São Pedro, planejada por Bernini no século 17.

praca de sao pedro vaticano o que fazer em roma

Como ver o Papa?

Quem quer ver o Papa precisa, em primeiro lugar, verificar se o pontífice estará em Roma na data da sua viagem. Quando ele está na cidade, toda quarta-feira ele circula de papa móvel e realiza uma audiência geral e todo domingo ele manda uma benção da janela, chamada Angelus. As audiências costumam requerer a reserva de um ingresso gratuito. Confira o calendário

Onde comer: Na região do Vaticano, recomendamos dois restaurantes. O Perdincibacco, bem gracinha, com pratos de 7 a 11 euros; e o EGG, que é bem simples e serve massa fresca a partir de 5 euros.

Depois de visitar o Vaticano, a dica é ir ao Castelo de Santo Angelo, que foi construído como mausoléu para o Imperador Adriano, mas serviu várias funções ao longo dos séculos, inclusive como residência de papas (há um corredor “secreto” que liga o castelo ao Vaticano). A ponte em frente ao castelo é decorada com esculturas de Bernini. Saiba mais sobre como é a visita!

Castelo de Sant Angelo: Pontos Turisticos de Roma

Para o fim de tarde/ noite, visite o bairro de Trastevere. O nome do bairro já indica: fica do outro lado do rio Tevere (conhecemos como Tibre). Esse bairro boêmio é cheio de bares e bons restaurantes e tem uma vibe diferente do resto da cidade. Ah, uma dica: sempre que vou lá, janto na Cantina Da Vittorio a Trastevere, eles têm uma massa a carbonara maravilhosa, além de várias opções. A conta, com vinho, prato e sobremesa, fica entre 15 e 20 euros por pessoa.

Dia 4: Basílicas papais e mais

  • Piazza della Republica e Igreja Santa Maria degli Angeli e dei Martiri
  • Museu Nacional Romano, Termas de Diocleciano
  • Basílica de Santa Maria Maggiori
  • Mercado Centrale Roma
  • Basílica Sao Paulo Fora dos Muros

Comece seu dia na Praça da República (Piazza della Republica), uma praça semi-circular que fica pertinho da Estação Termini. Numa das extremidades da praça fica a Igreja de Santa Maria dos Anjos e dos Martírios (Santa Maria degli Angeli e dei Martiri), uma visita rápida. A igreja é muito bonita, foi desenhada por ninguém mais, ninguém menos do que Michelangelo e tem um curioso formato, circular, porque foi feita numa das áreas dos antigos banhos públicos das Termas de Diocleciano.

Por falar em Termas, essa é a próxima parada. Saindo da Igreja, você dá a volta no quarteirão pela esquerda e chegará a entrada do Museu Nacional Romano, que é o nome oficial para a visita às Termas. Esse lugar é curiosamente pouco visitado, apesar da imponência. As termas, construídas pelo imperador de mesmo nome, foram inauguradas no início do século 4 d.C., e parte das estruturas de tijolos ainda está de pé, assim como algumas esculturas e mosaicos. A entrada custa 10 euros no site oficial.

Depois das termas, é hora de visitar mais uma das quatro basílicas maiores de Roma, a Basílica de Santa Maria Maior (Santa Maria Maggiori). Essa é uma igreja de propriedade do Vaticano, mesmo estando fora do território do papa, é também um dos pontos de peregrinação em Roma. O edifício atual ainda preserva o desenho original do século 5 d.C., contendo também mosaicos do início da cristandade, além de obras de arte de artistas diversos. A entrada, como em todas as outras igrejas de Roma, é gratuita.

Hora de comer: Aproveitando a proximidade da Estação Termini, um bom lugar para comer é no Mercado Centrale de Roma, que fica dentro da estação. O espaço tem vários quiosques de chefs locais. Já falamos de lá nesse post

Depois de comer, aproveite que você já está na Termini para pegar a linha azul do metrô até a estação Basílica San Paolo, onde você vai conhecer a lindíssima Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros (San Paolo Fuori le Muri). O nome curioso é porque essa, que também é uma das basílicas maiores da cidade, fica fora dos antigos muros que circundavam Roma. O Apóstolo Paulo foi sepultado naquela região, fora da cidade. A igreja foi construída a mando do Imperador Constantino, no início do século 4. E essa foi a maior igreja de Roma até 1626, quando a Basílica de São Pedro foi construída. Além da igreja, que é lindíssima, lá também fica o túmulo de Paulo. Você pode descobrir mais sobre a visita nesse texto aqui. 

sao paulo fora dos muros roma italia

Dia 5: Via Appia e outros

  • Basílica de São João de Latrão
  • Termas de Caracalla
  • Via Appia Antiga: Catacumbas, Mausoléu e Villa dos Quintíllios

Esse será um dia um pouco mais leve em termos de caminhadas, porque recomendo que você faça os trajetos longos de ônibus ou, se tiver pique, de bicicleta. Vá munido de um cartão de transporte público carregado para o dia.

Vamos começar terminando a rota das quatro basílicas maiores de Roma, visitando a Arquibasílica de São João de Latrão (San Giovanni in Laterano). O nome arquibasílica é porque essa é a catedral da Diocese de Roma e a Sé episcopal oficial do bispo de Roma, também conhecido como o Papa. Essa é considerada a igreja mais antiga do ocidente! A igreja fica fora do centro e perto da estação de metrô San Giovani.

Para a próxima parada, nas Termas de Caracalla, você pode tanto caminhar cerca de dois quilômetros, ou pegar o ônibus 714/792 e descer na parada com nome da atração. As Termas de Caracalla foram construídas no tempo do imperador desse mesmo nome, entre 212 e 216 d.C. Esses banhos públicos, ao contrário das termas de Diocleciano, não tiveram nenhuma interferência com o crescimento da cidade e por isso é possível ter uma dimensão maior da suntuosidade do prédio. Para você ter uma ideia, no século 5, era considerada uma das sete maravilhas de Roma. A entrada nas Termas custa 8 euros.

termas de caracalla roma

Saiba mais: Entenda como funcionavam termas na Roma Antiga e como é o passeio nas termas de Caracalla

Para fechar esse roteiro, vamos visitar a rainha das estradas, aquela que gerou o ditado: todos os caminhos levam a Roma. A Via Appia Antiga é uma estrada de 2300 anos e também uma espécie de museu a céu aberto, uma vez que, ao longo dela, você encontra diversas coisas interessantes e históricas. Para chegar lá, pegue o ônibus 118 (em frente às termas) e desça na Appia/Squillace.

via appia antica placa roma

Você não estará exatamente na Via Appia, mas na entrada para um dos palácios mais suntuosos que existiu na beira da estrada, a Villa dos Quintilli. De tão incrível que era o palácio, construído pelos irmãos Quintílios, o Imperador Comodo mandou matar a família, tomou o espaço para si e fez algumas reformas para adequar um palácio imperial, como construir um teatro e termas exclusivas para seu uso. A entrada custa €5 euros e inclui também a visita ao Mausoléu de Cecília Metella, do qual falarei a seguir.

via appia villa quintili roma

Leia também: Descubra a história da Via Appia e todas suas atrações

Quando terminar de visitar a Villa, pegue novamente o ônibus 118, mas no sentido contrário, e desça na Appia Pignatelli/Appia Antica. Nesse ponto você estará entre as duas principais catacumbas da era cristã, as Catacumbas de São Calisto e a de São Sebastião. Esses longos túneis guardam túmulos de cristãos que eram perseguidos pelos romanos – e dizem que até os ossos de São Pedro e São Paulo ficaram escondidos por ali por algum tempo. Escolha uma das duas para visitar, as visitas são guiadas e custam 8 euros.

via appia antica cecilia metella roma

Seguindo a caminhada pela estrada-rainha, você passará por mais algumas ruínas romanas até chegar ao Mausoléu de Cecília Metella (entrada incluída com o ticket da Villa dos Quintilli), o túmulo de uma importante matriarca romana que depois foi utilizado por uma família rica da Idade Média.

Para quem tem mais dias: outros passeios em Roma

Uma visita aos jardins e galeria da Villa Borghese

Uma visita aos Museus Capitolinos

Experimente toda a gastronomia do Eataly Roma

Um bate-volta para as Ruínas de Pompeia (e Nápoles)

Um bate-volta para Tarquínia, a cidade dos Etruscos

Um bate-volta para Tivoli para conhecer a Vila Adriana e a Vila d’Est

Onde ficar em Roma

Temos posts completíssimos sobre hospedagem em Roma, como um guia dos melhores bairros para você se hospedar e uma lista dos hotéis em Roma que têm equipes que falam português. Abaixo, você pode conferir diretamente no mapa da cidade diversas opções de acomodação:
Booking.com

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Feng Shui: lazer e responsabilidade devem andar juntos

O brasileiro é um povo que deve ser estudado mesmo pela Nasa ou Deus não sabe o que fazer como ...
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Os homens

Nossa época é agitada. Fermenta e ferve. Vivemos tempos de rupturas e experimentações, ...
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Calça Jogging. Você sabe usar essa nova tendência?

Olha eu aqui falando de moda e tendência de novo pra vocês. Pois é não expert no assunto, mas adoro estar por dentro desse universo, pois adoro uma roupa nova, uma tendência na qual possa usar e abusar compondo diversos looks usando a mesma peça. Isso mesmo, não sou de ficar comprando roupas sem necessidade,…
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Prece do Viajante

Para tanta gente, também para mim, o WhattsApp (no Brasil, em geral, carinhosamente, apenas o ...
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Marte e Vênus unidos apimentam os relacionamentos

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Oração de Sta. Gertrudes para proteger seus gatos

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Relato de viagem: O que fazer em Bento Gonçalves – Atrações e dicas!

O que fazer em Lençóis (BA), a “capital” da Chapada Diamantina

A magia em torno de Lençóis é conseguir reunir, em uma cidade tão pequena, as melhores características de um lugar rústico e, ao mesmo tempo, vibrante e cosmopolita. E é por isso que não são poucos os que visitam a “capital ” da Chapada Diamantina e não querem mais ir embora.

Capital assim, entre aspas, porque é ali que se concentra a maior parte da infraestrutura turística em torno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, incluindo inúmeros hotéis, restaurantes excelentes e agências de viagem. Por tamanha facilidade, Lençóis acaba sendo a base preferida de viajantes de todas as partes do Brasil e do mundo, o que cria a atmosfera multicultural e festeira de dar inveja a muita metrópole por aí.

Veja aqui como alugar um carro na Chapada com o melhor custo/benefício

Onde ficar em Lençóis

O albergue Chapada Hostel, localizado no centrinho da cidade, tem uma avaliação fantástica entre os hóspedes. Com opções de quartos privativos e compartilhados, o local oferece diárias a partir de R$50 por pessoa, assim como o Tropicália Hostel. Hospedagem familiar, acolhedora e com conforto, é o que não falta por ali. Nessa linha, a Casa de Jorge, a Casa Solar Azul e a Cantinho de Lençóis estão entre as favoritas dos viajantes do Booking. Quem prefere algo mais sofisticado pode dar uma olhada na Pousada Vila Serrano.

Encontrar hotéis em Lençóis

Lençóis: passeios dentro da cidade

Centro histórico

Foto: Shutterstock, por Raphael Comber Sales

Embora pequeno, o Centro Histórico de Lençóis concentra a maior parte dos hotéis e restaurantes da região, muitos deles localizados nos casarios do século 19. Hoje tombados pelo Iphan, são herança da época em que a extração de diamantes fez a riqueza local. Como a maior parte das pessoas passa o dia nas cachoeiras, é no fim de tarde e início da noite que as ruas da cidade começam a ferver.

Grande parte do agito fica em torno das ruas das Pedras e da Baderna, que formam um centrinho cheio de bares e restaurantes. Subindo a Av. Sete de Setembro você dá de cara com a Praça do Coreto, que também costuma encher em datas comemorativas, com shows e festas abertas ao público.

Entre os edifícios históricos, se destacam o Mercado Cultural (Praça Nagô), um testemunho do comércio de trabalhadores escravos que eram usados na região, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja do Senhor dos Passos e a residência da Família Sá, na Praça do Coreto, e que hoje foi transformada em sede da Prefeitura de Lençóis.

Há um único Banco do Brasil em Lençóis, localizada na Rua das Pedras, próxima aos Correios. O ideal é que você chegue na cidade com algum dinheiro em espécie, já que não é raro que os caixas eletrônicos da agência fiquem desabastecidos. Isso costuma acontecer, em especial, em feriados e durante a alta temporada.

Parque Municipal da Muritiba (Serrano)

A entrada do Parque fica dentro da cidade, o que faz dele uma excelente opção para o primeiro dia ou para quem quer um passeio mais tranquilo, sem gastar tanto as pernas. Lá dentro, a primeira parada é o Serrano, um conjunto de poços com hidromassagem natural. Dali, dá pra seguir para as demais atrações: as belas formações rochosas do Salão de Areias Coloridas, o Poço Halley e a Cachoeira da Primavera. Ali foi encontrado o primeiro diamante da cidade.

A trilha tem, no total, 4,5 quilômetros, ida e volta. Quem encará-la por completo pode contratar um guia na portaria, já que há pouquíssima sinalização pelo caminho. O nível de dificuldade é baixo e dá para completar o percurso em três ou quatro horas. O trecho final dá acesso a um bonito mirante. A entrada no parque é gratuita.

Poços Serrano no Parque da Muritiba

Ribeirão de Baixo, do Meio e de Cima

O Ribeirão do Meio não está exatamente dentro de Lençóis, mas a 3,5 quilômetros de caminhada a partir do centro da cidade e faz parte de um conjunto de quedas d’água do Rio Ribeirão, juntamente com o Ribeirão de Cima e o Ribeirão de Baixo. O Ribeirão do Meio é a mais frequentada delas, e tudo por causa da formação da cachoeira, que por sua pequena inclinação permite que os banhistas escorreguem por ela, como em um tobogã natural. No entanto, a quantidade de banhistas e de ambulantes no local pode irritar quem prefere um ambiente mais recluso em meio à natureza.

Nesse caso, o jeito é enfrentar a curta trilha até o Ribeirão de Cima. Pela facilidade da caminhada, é possível terminá-la em um passeio de meio-dia, sem necessidade de guia, a menos que você esteja sozinho. Também é uma boa ideia combinar a visita com a trilha para a Cachoeira do Sossego, embora o nível de dificuldade até lá aumente bastante.

Quem quiser algo mais pertinho pode visitar o Ribeirão de Baixo, esse sim dentro da cidade e com fácil acesso de carro – e que também não costuma estar tão cheio quanto o Ribeirão do Meio.

Principais atrações ao redor de Lençóis

As agências e guias locais costumam montar roteiros com duas ou três atrações por percurso. O custo dos passeios fica em torno de R$ 200, refeições e taxas de entrada inclusas.

Morro do Pai Inácio

Morro do Pai Inácio em dia de Neblina

Diz a lenda que Inácio, escravo de uma das fazendas da região, se apaixonou pela filha do Coronel. Quando o caso de amor foi descoberto, o Coronel colocou sua cabeça a prêmio. Perseguido pelas capangas da fazenda, ele subiu com agilidade o Morro que hoje leva seu nome e, encurralado, pulou lá de cima. Os capangas então voltaram para a fazenda dizendo que ele estava morto. Inácio, no entanto, havia pulado sobre uma pedra que se sobressaia da rocha poucos metros abaixo do topo e conseguiu se esconder. Algumas versões mais mirabolantes dizem que ele pulou de guarda-chuvas aberto, mas o fato é que Inácio conseguiu sobreviver e voltou para buscar sua amada.

Hoje, o local é o principal cartão-postal da Chapada Diamantina e está a 26 quilômetros do centro de Lençóis, no município de Palmeiras. Com 1.120 metros de altitude, oferece uma bela vista lá do Monte do Camelo, o Morrão e os Três Irmãos. Não é à toa que esse é o passeio favorito de muita gente. Prefira fazer a visita em um dia claro, de boa visibilidade, para aproveitar a vista, embora as condições climáticas por ali mudem bastante e seja difícil prever como vai estar o céu na hora da sua visita. As agências costumam incluir no pacote uma parada na Gruta da Lapa Doce e a piscina natural da Pratinha com a Gruta Azul.

Cachoeira da Fumaça

Com 380 metros de altura, a Cachoeira da Fumaça é a mais alta do Brasil. São seis quilômetros de caminhada na trilha que leva até o topo, mas quem fez garante: a experiência de estar lá em cima compensa qualquer esforço de subida, considerada a trilha desgastante da Chapada, em especial nos dois primeiros quilômetros. Ao chegar lá, você é recompensado com os imponentes paredões rochosos em meio ao verde.

A Fumaça fica a 75 quilômetros de Lençóis, também no município de Palmeiras, ou o famoso Vale do Capão.

Cachoeira do Mosquito

Cachoeira na Chapada Diamantina

A cachoeira fica dentro de uma fazenda a 60 quilômetros de Lençóis. A trilha até ela é fácil, já que o poço fica no fim de um lance de escadas colocado ali pelos donos do terreno. O nome não é por causa dos insetos, mas pelos pequenos diamantes que encontraram ali.

O passeio até a Cachoeira do Mosquito é vendido junto com a visita ao Poço do Diabo e Mucugezinho. Essa é também uma opção de passeio para fazer sem guia, caso você esteja de carro.

Fazenda Pratinha

O complexo de ecoturismo (Rodovia BA -122) conta com tirolesa, praia fluvial e a Gruta Azul, grande atração dali, que tem a água de um azul impossível de tão transparente. Dá pra fazer snorkel para ver de perto os peixinhos coloridos e as formações rochosas, e fotografia subaquática por uma taxa extra (R$ 20 cada atividade). Depois, relaxe e tome uma cerveja no bar na beira da água. Esse é outro passeio para fazer sem guia, se você estiver de carro. Evite fins de semana e feriados e vá para passar o dia.

Poço Azul e Poço Encantado

Poço Azul na Chapada Diamantina

Dentro dessas grutas há poços de água cristalina e de um peculiar tom de azul royal. O fenômeno é causado pela presença de minerais e a incidência da luz do sol. No Poço Encantado é proibido nadar, já no Poço Azul a experiência de flutuar em meio aquelas águas é inesquecível.

Poço do Diabo e Rio Mucugezinho

Poço do Diabo na Chapada Diamantina

A trilha, que começa em um restaurante, passa pelo leito do Rio Mucugezinho e termina no Poço do Diabo, um dos locais de banho mais apreciados da região, a 20 quilômetros de Lençóis. É de dificuldade baixa, o mergulho no poço é refrescante e a cachoeira, de mesmo nome, rende fotos lindas. O acesso é pela BR-242 (direção Seabra), km 22.

Gruta Lapa Doce

Localizada no município de Irariquara, a Gruta da Lapa Doce é parte de um complexo de 42 quilômetros de cavernas subterrâneas. O passeio turístico percorre uma pequena parte desse complexo, descendo 72 metros debaixo da terra por um caminho repleto de formações rochosas curiosas e, algumas vezes, extremamente raras. São centenas de estalactites, estalagmites, colunas e cortinas formadas por minerais como o calcário e a sílica. Em determinado momento, o guia solicita que todos desliguem as luzes das lanternas para que experimentem a mais completa escuridão.

A entrada inclui o serviço de um guia especializado no complexo, que dá informações sobre a gruta, auxilia na descida e cuida da preservação do local.

Vale do Pati

Mirante no Cachoeirão no Vale do PAti

Considerado o trekking mais bonito do país, o Vale do Pati é um roteio de três a cinco dias de total imersão na natureza. A caminhada passa por locais como o Cachoeirão, o Mirante do Pati e o Morro do Castelo, algumas das formações mais bonitas de toda Chapada. A pernoite é feita nas casas de moradores rurais, o que proporciona uma enorme troca cultural com as famílias que habitam o vale há séculos. Uma aventura inesquecível no coração do Brasil.

Leia mais: Vale do Pati – Tudo sobre o trekking mais cênico do país

Onde comer em Lençóis: dicas dos melhores restaurantes

Lençóis, capital da Chapada Diamantina

O quadrado entre a Rua das Pedras, Miguel Calmon e 7 de Setembro concentra a maior parte dos restaurantes de Lençóis

Quilombola

 Rua das Pedras, 89

A indicação unânime quando eu perguntei onde provar comida típica da Chapada foi o Quilombola. O cardápio inclui escondidinho, carne do sol, moquecas e o Apanhari frito, mas a escolha mesmo foi o Godó de Banana, um picadinho de carne com banana da terra que é uma das principais tradições culinárias da região.

Café do Mato

R. Miguel Calmon, 50 

Crepes, massas frescas e molhos artesanais, sempre com um toque regional e produtos típicos da Bahia. Não deixe de provar também os cafés especiais produzidos na Chapada e preparados ali por baristas de primeira.

Ba-kana

Rua das Pedras

Ambiente agradável, música ao vivo e cerveja gelada pra quem chega morrendo de sede das trilhas. Aproveite a deliciosa feijoada aos domingos.

Jerimum

R. Miguel Calmon, 4

Outra opção de primeira para quem quer provar a gastronomia típica da Chapada. O prato que enche os olhos aqui é a abóbora recheada, mas o cardápio é bastante variado. Boas opções também para vegetarianos. Não deixe de provar a sobremesa de cocada com sorvete de creme.

Bavarois Café e Confeitaria

R. Miguel Calmon, 109

Sentiu falta de uma comida afetiva? O Bavarois se orgulha de ter os melhores hambúrgueres gourmet da cidade, sem deixar de lado aquele toque regional. A casa também serve sorvetes e doces irresistíveis.

Garimpo Café

Rua Almirante Barroso

Bolos, cuscus, tapiocas, crepes e sucos diversos. O Garimpo é conhecido por ali por servir o melhor café da manhã (ou da tarde) de Lençóis, com preços convidativos.

A Toca Bar

Praça Horácio de Matos

As minhas noites em Lençóis sempre terminavam ali. O bar, que pertence a um hostel, tem uma programação musical diferente, cerveja gelada e um público fiel que sempre passa para ver o que vai rolar.

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Por: 360meridianos

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8 curiosidades sobre a Festa de São João do Porto, Portugal

Na manhã do dia 23 de junho, em meio a uma garoa fria e um céu cinza nada típicos para o início do verão, eu saí da minha casa com um objetivo importante: descobrir as curiosidades da Festa de São João no Porto. Eu caminhava pelas ruelas, já inteiramente decoradas com bandeirinhas coloridas e balões de papel seda, prestando atenção nas histórias que me contava a Rita Branco, uma paulistana de família portuguesa que vive há 14 anos na cidade (e escreve o blog O Porto Encanta).

As tradições da festa de São João acompanham a Rita desde que ela era criança. Seus pais – nascidos em Trás-os-Montes e Viseu – organizavam todos os anos uma grande festa junina, em São Paulo. Abriam a casa para estranhos, assavam sardinhas e celebravam como se não houvesse amanhã. Ela conta que, quando finalmente chegou ao Porto e vivenciou uma festa de São João na cidade, entendeu a animação da família.

tour sao joao rita oporto encanta

Rita Branco, no início do tour, com o martelo que ganhamos pela participação

Portugal, como o país católico que é, dá um grande valor para festas cristãs. E provavelmente não há nenhuma celebração que movimente tanto o país como as Festas dos Santos Populares, o nome que eles dão para as nossas velhas conhecidas, as festas juninas.

E a Festa de São João no Porto é gigantesca e sem defeitos: o mais perto que já cheguei do nível de empolgação de um carnaval, fora do Brasil. A cidade inteira se mobiliza com muita música e gente na rua festejando até o dia seguinte amanhecer.

multidao na baixa do porto festa sao joao

Multidão na Baixa do Porto durante a festa. Foto: Jan Jerman / Shutterstocl

Mas não é só de bebedeira e sardinhas que é feito o São João em Portugal. Foi por isso que eu saí com a Rita para descobrir como a cidade do Porto comemora esse dia. Apesar de certamente ter inspirado as festas juninas no Brasil, as tradições e curiosidades da celebração dos santos populares em Portugal não têm exatamente quadrilha, canjica e pé de moleque.

Para começar, quando é o São João no Porto? Do dia 23 para o dia 24 de junho. Não importa qual o dia da semana, o dia 24 é sempre feriado, uma vez que a festa dura até a manhã do dia seguinte.

Leia também:
O que fazer em Porto, roteiro de 2 ou 3 dias
Onde comer no Porto? Dicas de restaurantes

8 Curiosidades sobre a Festa de São João em Porto

  • As origens pagãs

O final de junho marca o início do verão na Europa, a época das colheitas, da fartura e da fertilidade. Um período de celebração. E era assim desde os tempos em que o cristianismo ainda não existia no continente. Mas quando a Igreja se tornou uma instituição poderosa, eles precisavam incorporar as festas pagãs às suas tradições para converter mais pessoas. Logo, não é à toa que todas as festas populares em Portugal caem exatamente nessa época, entre maio e junho.

bandeirolas de sao joao no porto

No Porto, os religiosos utilizaram a data do nascimento de São João Batista, que caia ali, bem pertinho do solstício de verão. Não se sabe exatamente quando a festa teve início, mas há registros desde o século 13. Na Câmara Municipal do Porto, inclusive, encontra-se uma tapeçaria representando a comemoração do São João.

  • Martelos e alho poró

É impossível sair para as ruas no São João em Porto sem um martelo de plástico. A forma de cumprimentar as pessoas é dando marteladinhas na cabeça delas. Sejam conhecidas ou completamente estranhas. Hoje, as marteladas fazem a alegria de tudo mundo, mulheres ou homens, crianças ou idosos.

martelo tradicao festa de sao joao porto

Foto: ClareCoyle / Shutterstock

Mas, me explicou a Rita, as origens da tradição são um tiquinho mais machistas e malcheirosas. É que antigamente, ao invés dos martelos de plástico, utilizavam-se grandes hastes de alho-poró (os portugueses chamam de alho porro). E eram apenas os rapazes que batiam com o vegetal na cabeça das moças, como uma forma de iniciar a paquera (ou incomodá-las mesmo). A tradição dos martelos só começou nos anos 1970.

alho porro

Também foi com certo choque que a Rita nos fez observar que tanto o martelo, quanto o alho-poró seguem a lógica da duplicidade da festa: tem um formato fálico, representando a fertilidade masculina.

  • Manjericos

Os manjericos eram a resposta ao alho-poró. A planta, que é uma moita de folhinhas pequeninas e cheiro que lembra o manjericão, era o presente que as moças davam para os rapazes em que estavam interessadas, com um recadinho carinhoso. O formato, como você pode imaginar, também tem conotação sexual, lembrando os pelos pubianos da mulher.

manjerico curiosidades e tradicoes festa junina

Hoje, o manjerico não tem mais essa função (necessariamente), mas ainda decora as entradas e janelas das casas para espantar más energias. E, veja bem, tem um jeito certo de se aproximar da planta. A forma que a minha guia demonstrou é que você deve bater com a mão nele suavemente e depois cheirá-la “O manjeirico seca se você cheirá-lo diretamente”, explicou a Rita, séria quanto as superstições juninas.

  • Cascatas e a mijona

Quando a Rita falou: “agora vamos ver uma cascata”,  eu imaginei que viraríamos uma rua para encontrar água caindo de algum lugar. Mas me deparei com uma espécie de presépio, só que feito especialmente para a comemoração de São João em Porto. Você vai encontrar algumas cascatas nas ruas mais antigas da cidade e também na fachada de lojas. A cascata, explica a guia, tem uma série de regras sobre a sua construção:

Deve ter diferentes níveis, deve representar os quatro elementos (água, fogo, terra e ar), deve ter uma fonte – para as pessoas deixarem moedinhas e, principalmente, deve conter alguns personagens clássicos, que todo mundo fica procurando: a procissão, o padre, e, principalmente, a mijona e o cagão. A mijona é uma bonequinha fazendo xixi num jarro de leite e o cagão está abaixado sem as calças (tal como o caganer de Barcelona).

cascata no porto curiosidades sao joao

cascata na festa de sao joao porto

  • A comida de uma festa junina portuguesa

A festa junina portuguesa não acontece se as ruas não estiverem com aquele cheiro de fumaça das sardinhas assando na brasa. O peixe é o símbolo máximo das festas dos santos populares e as famílias, os bares e restaurantes armam churrasqueiras nas ruas para assar sardinhas. Na rua onde eu moro, por exemplo, os vizinhos organizam mesas, a caixa de som e espaços para todo mundo descer com a própria churrasqueira, além de organizar um braseiro coletivo.

sardinhas nas ruas do porto sao joao

Foto: De Visu / Shutterstock

barraquinha sardinha na brasa porto

Além da sardinha, é comum assar pimentão e entremeada (um corte da barriga do porco). O cabrito assado, o caldo verde e a bifana no pão também fazem parte do cardápio da Festa de São João.

  • Música pimba e bailaricos

Alguns bairros no Porto são mais tradicionais na comemoração do São João: Fontainhas, Miragaia, Massarelos. Ali e no centro, você encontrará palcos e bailaricos, ruas decoradas e o pessoal comemorando. Bailaricos são uma dança de quadrilha – não consegui confirmar, mas suspeito que a versão folclórica portuguesa inspirou a brasileira.

festa do bairro bailarico sao joao porto

Festa de São João num bairro do Porto

E o estilo musical que domina as festas dos santos populares é a chamada “música pimba”. Basicamente, a música pimba é uma mistura do que a gente entenderia como o brega e o sertanejo raiz, com letras com muito duplo sentido. Para vocês terem uma ideia, o rei da música pimba é o Quim Barreiros, cantor popular que inclusive já gravou um clássico brasileiro, “A Garagem da Vizinha”.

  • Balões de São João

No Brasil, as campanhas para as pessoas não soltarem balão na época das festas juninas tiveram um grande impacto em mim na infância. Mas eu só descobri isso mais de 20 anos depois, quando comecei a ficar extremamente preocupada em ver incontáveis portugueses soltando balões de papel para celebrar o São João. Superado meu nervosismo, consegui achar muito lindo o cenário que cantamos nas nossas músicas:

“O céu fica todo iluminado, fica todo estrelado, pintadinho de balão”

balao_sao_Joao

Foto: CM-Porto

Eu só consegui me acalmar porque descobri que não é em todo ano que o governo português permite que os balões sejam lançados céu afora. Em 2019, houve uma permissão especial para isso. Outra coisa que eu reparei era que o fogo parecia sempre apagar muito antes do balão chegar ao chão, porque a chama não era forte.

  • Fogos na Ribeira e a caminhada até a praia

Toda a celebração do São João em Porto culmina à meia-noite, na Ribeira, com os fogos de artifício na Ponte Luis I. O show de fogos é sincronizado com música e uma verdadeira multidão se aglomera para assistir ao espetáculo. Os fogos, lançados de barcas que ficam no meio do Rio Douro, duram cerca de 15 minutos.

fogos de artificio na ribeira sao joao

Foto: Jorge Felix Costa / Shutterstock

Depois dos fogos, reza a tradição que as pessoas sigam como numa procissão em festa, caminhando, comendo e bebendo por Miragaia até chegar na Foz do Rio Douro, onde, ao nascer do sol, tomam o primeiro banho de mar do ano.

São João no Porto: dicas para curtir a festa

Os portuenses começam a festa fazendo um churrasco com muita sardinha, em casa ou até mesmo na rua, junto com amigos e vizinhos. Depois, é hora de sair pelas ruas vendo a celebração e distribuindo marteladas.

Para quem quer ver os fogos à meia-noite, convém já marcar o lugar entre 19h e 21h e ficar festejando por lá, ou quem sabe reservar uma mesa num dos restaurantes da Ribeira. Também dá para ter uma vista privilegiada do cais de Vila Nova de Gaia. Ainda dá para ver os fogos um pouco mais de longe, da região de Fontainhas, mas nesse caso não será possível ouvir a música.

multidao comeca a se aglomerar na ribeira porto sao joao

Ribeira cheia de pessoas de pessoas ao anoitecer. Foto: De Visu / Shutterstock

Depois do show, se você não estiver no clima de fazer a caminhada até o mar, pode aproveitar para festejar pelas ruas da cidade. Diversos bares colocam DJs nas ruas, principalmente na região da Avenida dos Aliados e as Galerias de Paris. Bandas fazem desfiles e as vias da cidade ficam cheias de gente bebendo e dançando a madrugada toda.

Ah, quem tiver interesse em fazer um tour pelas tradições de São João (ou qualquer outro passeio pela cidade) com a Rita Branco, pode entrar em contato com ela pelo blog dela ou via Instagram.

Outras festas dos Santos Populares em Portugal:

festas dos santos populares em portugal

As Festas do Santo Antônio em Lisboa são comemoradas do dia 12 para 13 de junho. A cidade de Braga, no norte de Portugal, também comemora o São João de 23 para 24 de junho. O dia de São Pedro é celebrado em Évora e Sintra, no dia 29 de junho. Além disso, a Festa do Senhor de Matosinhos, cidade vizinha do Porto, é comemorada por três semanas seguidas, do final de maio até o final de junho.

Quais os melhores lugares para se hospedar para aproveitar o São João no Porto?

Se você tiver a sorte de estar no Porto na época do São João pode usar da sua hospedagem como uma forma de aproveitar ainda mais a festa. Lembre-se de reservar com antecedência! Seguem abaixo sugestões para vários estilos de viajantes (os valores apresentados podem variar).

Para ver os fogos de artifício da janela do hotel

Ribeira do Porto Hotel – 3 estrelas, nota 9 – diárias por volta de 100 euros

Porto River Apart-Hotel – 4 estrelas, nota 9,2 – diárias por volta de 270 euros

Eurostars Porto Douro – 4 estrelas, nota 9 – diárias por volta de 200 euros

Pestana Vintage Porto Hotel & World Heritage Site – 5 estrelas, nota 9 – diárias por volta de 280 euros

Arco Apartments – nota 9,6 – diárias por volta de 90 euros

Para ficar no meio do burburinho

Porto Wine Hostel – nota 9,0 – diárias por volta de 30 euros

OportoHouse – pousada, nota 8,5 – diárias por volta de 55 euros

Moov Hotel Porto Centro – 2 estrelas, nota 8,8 – diárias por volta de 70 euros

DOURO Apartments – S. Miguel – nota 9,3 – diárias por volta de 120 euros

Porto A.S. 1829 Hotel – 4 estrelas, nota 9,1 – diárias por volta de 180 euros

Infante Sagres – Luxury Historic Hotel – 5 estrelas, nota 9,3 – diárias por volta de 230 euros

Fora da confusão, mas fácil de voltar para casa

So Cool Hostel Porto – nota 8,8 – dormitório por volta de 13 euros

Lusitana Hotel – nota 8,8 – diárias por volta de 65 euros

Porto Vintage Guesthouse – nota 9,1 – diárias por volta de 75 euros

Eurostars Heroismo – 4 estrelas, nota 8,8 – diárias por volta de 170 euros

Sheraton Porto Hotel & Spa – 5 estrelas, nota 8,7 – diárias por volta de 140 euros

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Por: 360meridianos

Como funciona uma escavação arqueológica?

“É claro que trabalhar com aquele crânio olhando para você é algo muito bacana, mas a escolha não é simplesmente pelo apelo estético”, me disse Rodrigo Elias de Oliveira, pesquisador do Laboratório de Arqueologia, Antropologia Ambiental e Evolutiva da USP. Ele explicava como são escolhidos os arqueólogos que fazem a exumação de esqueletos humanos que têm entre oito e dez mil anos, um trabalho cuidadoso, demorado e que exige, nas palavras dele, muitas “horas de voo” do responsável.

Estávamos na Lapa do Santo, sítio arqueológico que fica numa comunidade de Matozinhos, região metropolitana de Belo Horizonte. Durante um dia inteiro, acompanhamos os trabalhos dos pesquisadores e vimos de perto quando o sepultamento de número 40 daquele sítio começou a se revelar com mais clareza. E era um sepultamento duplo, algo pouco comum mesmo para uma região incomum.

arqueólogo escava crânio na Lapa do Santo

Arqueólogo Rodrigo Elias de Oliveira trabalha na Lapa do Santo (Foto: Fellipe Abreu)

Este texto faz parte do Origens BR, um projeto do 360meridianos que vai investigar a história – e a pré-história – do Brasil. Do período imediatamente anterior ao desembarque dos conquistadores até milhares de anos atrás. O Origens BR conta com o patrocínio da Seguros Promo e da Passagens Promo, empresas que tornaram essa investigação possível.

“A gente consegue ver o crânio, a cabeça de um dos indivíduos, com a face voltada para oeste, enquanto o outro, que a gente consegue ver bem as orbitas e o nariz, como se tivesse virado para vocês, está com a face voltada para leste”, descrevia Rodrigo, de dentro da área de escavação. Após frisar que testes precisariam ser feitos em laboratório, ele cravou: como tudo naquela área, aqueles esqueletos tinham pelo menos oito mil anos. De pé, a poucos metros dos restos de pessoas que viveram há milhares de anos, foi impossível não me emocionar.

A importância arqueológica dessa região mineira é conhecida desde o século 19, quando o pesquisador dinamarquês Peter Lund começou suas escavações na área. Ao longo de décadas, cerca de três centenas de esqueletos antigos, datados em média em 10 mil anos, foram encontrados em várias cidades ao redor da capital mineira. Entre eles está Luzia, um ícone da arqueologia no Brasil, que foi exumada na década de 1970 de um sítio próximo, a Lapa Vermelha.

Veja também: A incrível história de Luzia e dos povos de Lagoa Santa

Localizada dentro de uma propriedade particular, a Lapa do Santo só foi receber as primeiras escavações no século 21, comandadas pelo bioantropólogo e arqueólogo Walter Neves. A equipe dele retirou dali 26 sepultamentos – como alguns sepultamentos têm mais de um indivíduo, esse número não corresponde ao de esqueletos, que é maior. Nos anos seguintes, começaram os trabalhados coordenados por André Strauss e Rodrigo Elias de Oliveira, que encontraram os 14 sepultamentos seguintes. E eles já sabem que há mais esqueletos prontos para serem exumados ali.

Sepultamento duplo na Lapa do Santo

Sepultamento 40, com dois indivíduos, encontrado na Lapa do Santo

“Apesar da gente encontrar, não só no Brasil, mas em toda a América, sítios com datações mais antigas, eles não têm uma quantidade de esqueletos tão impressionante quanto a que existe nessa região. O grande trunfo dessa área é a quantidade de esqueletos humanos relativamente bem preservados. Para quem quer estudar o homem, aqui acaba sendo o principal lugar do país”.

Rodrigo Elias de Oliveira

“Logicamente, por quanto mais tempo se estuda um sítio, mais se sabe sobre ele”, me explicou André Strauss, quando eu perguntei por que tantos esqueletos antigos são encontrados nessa parte de Minas Gerais. E ele seguiu elencando motivos, que envolvem também o tipo de solo e as formações geológicas da área: “você só encontra esqueletos nas cavidades, nas grutas. Não é em qualquer caverna, claro, mas se os sítios são abertos, então não se preserva nada. Por outro lado, mais características são necessárias. (Nessa região) tinha bastante gente, as populações tinham rituais para os mortos, tudo isso ajuda”.

escavação de sepultamento duplo na Lapa do Santo

Rodrigo trabalha no sepultamento 40 da Lapa do Santo (Foto: Fellipe Abreu)

O dia a dia num sítio arqueológico

Por mais que essa região seja conhecida internacionalmente pela quantidade de esqueletos humanos milenares que é capaz de guardar, bastou entrarmos no sítio para a pergunta surgir: como os arqueólogos descobrem exatamente o local que deve ser escavado? “Na verdade tem um pouco de sorte nessa história”, diz Rodrigo. “E tem um pouco do que o Walter Neves gosta de chamar de feeling, de sensação, de sentimento, de você achar que em uma área é possível ou não encontrar algo”, completa ele.

escavação arqueológica

Arqueólogo dentro da caverna, na Lapa do Santo (Foto: Fellipe Abreu)

E, claro, há uma técnica detalhada nesse processo. Assim que uma área com potencial arqueológico é encontrada, os pesquisadores começam a sondar o terreno – é a tradagem, em que um recipiente é utilizado para furar o solo e trazer um pouco das várias camadas do que há ali. “Imagine que você tem um bolo. Aí você pega um copo e enfia nesse bolo, e depois tira esse copo com essa parte do bolo dentro dele. Então você tem um tubo de bolo. E se esse bolo é feito por camadas, então o tubo também vai ter essas camadas. Isso no solo se chama tradagem”, explica Rodrigo.

Várias tradagens são feitas no terreno. O passo seguinte depende do que for encontrado. Cinzas de carvão podem ser restos de antigas fogueiras; ossos e materiais que podem ter sido usados pelo ser humano ligam de vez o alerta de escavação. É nesse ponto que é aberta uma quadra, que é exatamente o que o nome indica: uma área quadrada que começa a ser cuidadosamente investigada. “Assim é mais fácil distribuir o espaço. Em quadrados você sempre vai cobrir uma área na união entre eles. Você poderia fazer um círculo, mas como encaixar um círculo e outro vizinho, sem deixar um espaço não escavado? É possível também fazer hexágonos, como os favos de abelhas, mas é bem mais fácil fazer uma área quadrada”, diz Rodrigo.

sítio arqueológico Lapa do Santo

Quadras na escavação da Lapa do Santo (Foto: Fellipe Abreu)

Comum em beira de estradas, quando é usada por topógrafos que medem distâncias e ângulos, a estação total é uma ferramenta importante também em escavações arqueológicas. Usando pontos de referência, nas paredes das rochas ao redor, os pesquisadores conseguem mais tarde localizar virtualmente tudo que for necessário. Rodrigo explica: “Quando eu voltar, com aqueles pontos fixados na parede do abrigo, que são relativamente imóveis, é só colocar a estação total em qualquer área que a gente está escavando. E no futuro eu consigo reorientá-la e determinar aqueles mesmos quadrados que eu fiz em 2019. É fácil de reproduzir isso”.

Arqueólogos determinam coordenadas no campo

Pesquisadores usam estação total para determinar coordenadas no sítio (Foto: Fellipe Abreu)

Enquanto parte da equipe trabalha cuidando de todas as coordenadas de localização do que é escavado, outra fotografa e filma sempre que necessário. Imagens são feitas a cada etapa da escavação e uma impressora, um computador e outros equipamentos eletrônicos, alimentados por um gerador, transformam em escritório o sítio arqueológico. Um do tipo bem empoeirado e com equipamentos protegidos por filme plástico, mas funcional.

Se há um sepultamento na quadra, fotos são obrigatoriamente tiradas a cada alteração na cena ou sempre que algo curioso foi notado – a posição de ossos, por exemplo.

escritório montado em sítio arqueológico

Pesquisadores fazem registro de materiais coletados no sítio (Foto: Fellipe Abreu)

“As fotos oficiais, obrigatórias, são as feitas antes de eu retirar qualquer osso do chão. Eu exponho uma quantidade grande de ossos, vou tirando terra em volta, até o momento em que eu não consigo tirar mais terra, porque vai desmontar; ou então eu não consigo ver o osso debaixo, porque tem um osso em cima. Aí a gente para, bate uma foto, que a gente chama de exposição. Só então eu vou retirar o osso da perna, o osso do braço, o crânio. A gente imprime as fotos, anota tudo e segue a escavação. No final temos foto sobre foto de todos os ossos que foram retirados”.

Rodrigo Elias de Oliveira

Vestindo um macacão cinza e de meias, já que calçados são proibidos para quem entra nas quadras, Rodrigo trabalha pacientemente ao longo do dia, revelando, pouco a pouco, o sepultamento 40. “Sou dentista, né? Já estou acostumado a mexer com coisa pequena, apertada. E eu acho que, óbvio, toda essa lógica já vai te dar uma velocidade de trabalho. O material, os ossos, que são delicados”.

arqueólogo usa pincel para escavar ossos

Com pincel, Rodrigo trabalha para exumar o sepultamento 40 (Foto: Fellipe Abreu)

Rodrigo, dentista e arqueólogo, conta que caiu na segunda ocupação meio que por acaso, ao visitar um sítio arqueológico no norte de Minas, numa viagem de férias. Depois de voltar para São Paulo, procurou o arqueólogo Walter Neves – e desde então se divide entre o consultório e sepultamentos milenares.

Essa variedade de formações e origens é uma das marcas da escavação, que envolve pesquisadores de várias partes do país. Na quadra ao lado, um jovem arqueólogo trabalha calmamente com um pincel, numa área em que a não há sepultamento. Dentro da gruta, a poucos metros dali, mais dois pesquisadores se revezam numa quadra.

Lapa do Santo, Matozinhos

Arqueólogo trabalha dentro da Lapa do Santo (Foto: Fellipe Abreu)

Alguns metros abaixo da Lapa, outros cuidam de peneiras, que é uma segunda (e atenta) checagem de tudo que é escavado. E há ainda os responsáveis pelas fotos, por auxiliar quem está escavando e por catalogar todo o material que é encontrado. Para isso, André Strauss desenvolveu um sistema de computador específico para arqueólogos. Ele costuma dizer, brincando, que escavar é como ler um livro e logo depois queimar a página – e que por isso mesmo é preciso fazer um registro detalhado do trabalho.

A escavação foi em julho, mês de férias na graduação e na pós. No fim, o banco de dados indicou 6248 litros de sedimento escavado e 702 itens que os pesquisadores julgaram ter algum valor arqueológico foram registrados. 100 vídeos e 3011 fotos documentaram tudo que ocorreu no sítio. O material encontrado vai para São Paulo, onde os pesquisadores continuam um trabalho que está longe de acabar – vários mestrados e doutorados são feitos com base nos dados colhidos em campo, inclusive por pesquisadores que não participaram da escavação.

material lítico

Pesquisador segura material encontrado durante a escavação (Foto: Fellipe Abreu)

E mesmo para quem escavou os ossos esse detalhamento de dados é fundamental para o desenvolvimento de pesquisas. André Strauss estudou os complexos rituais mortuários dos povos de Lagoa Santa, com base nas muitas informações colhidas nos sepultamentos – as posições de mãos e braços, por exemplo. Já Rodrigo Elias de Oliveira pesquisa a incidência de cáries nos esqueletos, considerada acima da média de povos caçadores-coletores, e relaciona isso com o consumo de frutos típicos do cerrado, como o pequi.

“Somos nós que estamos contando o que vimos lá, que agora não existe mais. Então, saber o que estava lá vai depender de todas as anotações, fotos, registros. Tudo que nós fizemos – e o que não fizemos está perdido para sempre. Acho que é nesse ponto que a gente se preocupa muito em ter um registro fiel, longo, chato”, explica Rodrigo.

escavação arqueológica na região de lagoa santa

Arqueólogo mostra ossos encontrados em escavação (Foto: Fellipe Abreu)

Todos os dias, entre 19 e 30 pessoas participaram da escavação na Lapa do Santo, que em 2019 durou cinco semanas. A equipe variou ao longo desse período. Os pesquisadores se hospedaram a alguns quilômetros dali, numa casa na comunidade de Mocambeiro – a mesma onde está o Monumento Natural Vargem da Pedra e o Parque Estadual Cerca Grande, sítios repletos de pinturas rupestres.

Se a riqueza arqueológica da região facilita a localizar sepultamentos, também dificulta a escavação, já que é comum que os arqueólogos “trombem” com outro sepultamento enquanto tentam retirar um já conhecido. “Você começa a baixar a terra de um lado e, opa, bateu em outro sepultamento. Começa a baixar do outro e bate novamente. E assim acaba encontrando muitos sepultamentos numa mesma etapa”, diz Rodrigo. Enquanto retirava o sepultamento 40, os pesquisadores já sabiam a localização de outros quatro, que aguardarão a volta dos arqueólogos, nos próximos anos.

Sítio arqueológico Lapa do Santo, MG

Pesquisadores retiram pedra da quadra do sepultamento (Foto: Fellipe Abreu)

A rotina no sítio começa às 7h30, quando o comboio de carros parte do centro da vila para a fazenda onde está a Lapa do Santo. Pouco depois das 8h a escavação começa, com uma rápida pausa para almoço num ponto isolado e distante do sítio, onde alimentos não são permitidos. Em geral, tudo é encerrado pouco antes de escurecer, mas houve dias em que os arqueólogos fizeram hora extra. E o ponto final é mesmo trabalhoso: é preciso tampar tudo com terra e deixar como era antes.

Pensando nos avanços de tecnologia e em pesquisas futuras, um sítio nunca é escavado totalmente. “A gente escava apenas uma parte e obrigatoriamente tem que deixar outra sem escavar. É para que, no futuro, com técnicas distintas, com perguntas distintas, pesquisadores possam voltar no sítio e ter uma nova escavação, novos dados, sem perder esse material para sempre”, diz Rodrigo.

pesquisadores coletam dados em escavação arqueológica

Coleta de dados e coordenadas no sítio arqueológico (Foto: Fellipe Abreu)

Encerramos nossa conversa com uma pergunta, digamos, filosófica: qual a importância de um trabalho tão minucioso, mas que alguns leigos afirmam não ter importância prática?

“Quando eu olho um esqueleto, não estou vendo apenas um monte de ossos, eu consigo pensar num indivíduo mesmo. E imaginar como era uma pessoa que há 10 mil anos estava andando por aquelas paisagens que a gente vê, que talvez fossem um pouco diferentes, talvez não. Preocupada com o que comer, com a doença dos filhos, com resolver um problema de um braço quebrado, de uma dor de dente… Quais foram as frutas que eles tinham disponíveis? Como eles caçavam e o que eles conseguiam comer? Por que uma pessoa com 35 anos morria? Essa é a minha curtição nesse trabalho. E é obvio que isso tem a ver com a nossa história, com o patrimônio desse país. (…) A gente está montando um desenho e tentando entender essas dores humanas que sempre estiveram caminhando conosco e que também estão lá naqueles esqueletos”.

Rodrigo Elias de Oliveira

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Por: 360meridianos