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Como escolher uma câmera fotográfica para viajar

Você gosta de viajar e fotografar, sabe o que fazer com uma câmera na mão, mas passa longe de se considerar um fotógrafo. Mesmo assim, já se preocupa com o equipamento que levará com você: como escolher a melhor câmera fotográfica para viajar? Cada caso é diferente e não há resposta certa. Neste texto, porém, vou falar um pouquinho sobre minhas escolhas até aqui, afinal estou exatamente no perfil acima.

Veja também: 7 fotógrafas de viagem que você deveria conhecer

Saudade em forma de fotografia

10 fotos incríveis de longa exposição

Câmera (D)SLR

Essa sigla, usada por décadas quase como um sinônimo para câmeras profissionais, significa digital single lens reflex. Nome complexo e que indica algo realmente elaborado: um sistema de espelhos e um pentaprisma que direcionam a luz que entra pela lente da câmera para o visor na parte de trás do equipamento.

câmera para viajar

Para entender a importância desse sistema de espelhos, que torna a câmera maior, mais barulhenta e obviamente mais cara, é preciso falar sobre os problemas causados pela ausência dele, como ocorre nas câmeras compactas – essas que fotógrafos amadores e viajantes costumam carregar. Ou costumavam, antes da chegada dos smartphones, que faz com que hoje esses modelos fiquem esquecidos nas gavetas de casa.

A fotografia é formada pela luz que passa pela lente e atinge o sensor (ou o filme, nos equipamentos analógicos). Essa luz entra no momento em que você dá o clique, abrindo o obturador, e segue um caminho reto até o sensor/filme. O problema é que o visor, que você usa antes de clicar, para enquadrar a foto e pensar a composição, obviamente não está na mesma posição, mas ao lado da lente da câmera. Isso produz uma distorção conhecida como erro de paralaxe, que é causado pelos ângulos diferentes de visão entre o que o fotógrafo observa no visor e o que de fato chega ao sensor.

Sabe quando você olha pelo visor e parece que toda a cena está devidamente enquadrada, mas ao tirar a foto percebe que o resultado foi um pouco diferente? Talvez com a cabeça de alguém cortada para fora da imagem, por exemplo. É disso que estamos falando. Os espelhos das DSLRs corrigem esse problema ao refletirem a mesma luz que vai para o sensor até o visor por onde o fotógrafo faz o enquadramento.

câmera para viajar

Com esse sistema, as DSLRs também são capazes de medir a luz que efetivamente passa pela lente, e não a que está no ambiente. Outra vantagem está na precisão do foco. Foi assim que as DSLRs se tornaram as preferidas de boa parte dos fotógrafos, ganhando terreno em relação às câmeras que não têm esse sistema de espelhos.

Vale dizer que a praticidade das câmeras sem os espelhos, mas com os mesmos recursos, sempre teve seus fãs, entre eles fotógrafos importantíssimos, como Cartier Bresson e Sebastião Salgado.

Mirrorless

O mundo andou, a tecnologia evoluiu e em 2009 chegaram as mirrorless, outra etapa do desenvolvimento das câmeras menores e mais práticas. Como o nome diz, uma mirrorless é uma câmera que não tem o tal sistema de espelhos. E isso traz algumas vantagens e, claro, desvantagens. Por um lado o equipamento fica mais leve, pode ser um pouco mais barato e chama menos atenção.

Não confunda com as chamadas câmeras compactas, que são bem mais baratas e trazem sensores bem parecidos com o que temos em qualquer smartphone. Equipamentos mirrorless de maior qualidade têm o mesmo sensor APS-C, equivalente a 23,4 x 15,6 mm, que está disponível em boa parte das DSLRs mais econômicas. E as melhores mirrorless são até full frame, com sensor 35.9 × 24 mm. Em geral, um sensor maior significa mais qualidade de imagem.

fotografia de viagem

Numa mirrorless também não há visor óptico – você faz o enquadramento pela tela LCD na traseira da câmera ou por um visor eletrônico, a forma de controlar o erro de paralaxe. Mas pode ser que as diferenças fiquem por aí. As mirrorless também permitem a troca de lentes, tal como as DSLRs. O problema é que, por serem um sistema bem mais novo, a oferta de lentes disponíveis ainda é bem menor que para as DSLRs. Além disso, a câmera pode até ser pequena, mas a lente não necessariamente será. Isso pode produzir um efeito estranho, de carregar uma câmera levíssima, mas com a maior parte do peso na lente.

Vários fotógrafos têm optado por migrar da DSLR para a mirrorless e não falta quem garanta que as últimas são o futuro. No site Dicas de Fotografia há uma análise interessante de uma fotógrafa que optou por esse caminho. E no Techradar, em inglês, há uma análise com as 10 melhores câmeras mirrorless do mercado.

câmera para viagem

Como decidir e outros aspectos importantes

Eu tenho uma DSLR há três anos. É uma Canon 70D. A única coisa que realmente me incomoda nela – e que eventualmente poderia me levar para uma mirrorless – é o peso. E justamente porque fotografar e viajar são dois pontos importantes da minha rotina. Como eu tendo a viajar só com bagagem de mão, minha DSLR e suas lentes acabam ocupando uma parte grande dos 10 quilos disponibilizados de graça pelas companhias aéreas.

Por outro lado, não sei se me adaptaria facilmente ao visor/tela eletrônico das mirrorless. Nas poucas vezes que testei câmeras assim, também estranhei a empunhadura. Por ser bem mais leve, tive a impressão de que segurar o equipamento exigia mais atenção. Mas meu objetivo aqui é mostrar que você não precisa necessariamente do maior equipamento para tirar as melhores fotos.

Se optar por uma mirrorless, estude com cuidado as configurações dela e veja se elas se equiparam a de uma câmera DSLR de entrada, como a série t3i, t4i ou t5i (e por aí vai), da Canon.  Outro ponto importante é verificar se a fabricante tem lentes disponíveis para a câmera. Como as DSLRs já têm tradição, é improvável que você tenha dificuldade de comprar lentes compatíveis, mas já vi gente que optou por uma mirrorless e depois teve dificuldade para achar as lentes que precisava.

Por fim, duração de bateria e conexão wifi são outros pontos importantes. No primeiro caso parece que as DSLRs ainda são melhores. Já a wi-fi, disponível na minha Canon 70D e em vários modelos lançados nos últimos anos, é fundamental para baixar as fotos diretamente da câmera para o celular, facilitando o acesso às imagens durante a viagem. Para câmeras sem essa função, há um cartão de memória que insere a ferramenta.

Por fim, faça uma análise de preço, pensando no custo/benefício. A tendência é que as mirrorless fiquem mais baratas com o tempo.

GoPro

A GoPro, marca que virou sinônimo de imagens em esportes de aventura ou aquáticos, se popularizou nos últimos anos. Comprei a minha só em 2017, uma GoPro Hero 4 Session. Ela não tem visor ou tela LCD, é à prova d’água (sem necessidade de caixa protetora), pequena e portátil. Também é fácil de usar, seja para fotos ou vídeo.

câmera gopro

No Tecmundo há uma avaliação da câmera, mas deixo aqui meus 20 centavos: vale muito para levar em viagens, principalmente para cachoeiras, mergulho ou outras atividades menos, digamos sedentárias. Mas não levo a câmera como minha única opção, já que ela deixa a desejar em outros momentos, como em situações de pouca luz. Nesses casos uso minha Canon 70d.

E você? Qual câmera utiliza para viajar? Deixe suas dicas nos comentários.

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Sukhothai: os templos incríveis da primeira capital da Tailândia

Em tailandês, Sukhothai significa “Aurora da Felicidade”. Não poderia haver nome melhor para o lugar que é conhecido por ser o berço da civilização thai. Primeira capital do primeiro Reino de Sião, que hoje conhecemos como Tailândia, Sukhothai floresceu entre a metade de século 13 e o final do século 14, período que ficou conhecido como a Era de Ouro daquele povo.

Isso porque foi durante esse tempo que apareceram os primeiros escritos no idioma nacional e quando ocorreram importantes expansões de território que transformaram a geografia do pequeno reino em algo mais parecido ao que conhecemos hoje. Não é à toa que tanto a arte sacra quanto a arquitetura encontradas em Sukhothai são consideradas o que há de mais clássico no estilo tailandês.

Sukhothai: templos e ruínas históricas

Sukhothai: templos e ruínas históricas

A cidade entrou em declínio no início do século 15, quando foi substituída por Ayutthaya como capital. Essa substituição pacífica explica por que as ruínas de Sukhothai, apesar de mais antigas, são muito mais preservadas que as de Ayutthaya, que foi devastada por tropas da Birmânia, o que forçou a troca da capital para Bangkok.

Conhecidas como meuang gòw (cidade antiga), as ruínas de Sukhothai – algumas delas, reconstruções e restaurações – estão espalhadas por uma área de 45 quilômetros quadrados e ainda guardam os segredos daquela época, o que garante que elas estejam entre as mais impressionantes do país.

Sukhothai: templos e ruínas históricas

Apesar de tanta importância histórica e da conveniente localização a meio caminho entre Bangkok e Chiang Mai, Sukhothai nem sempre entra no roteiro dos viajantes que exploram o país. Sua popularidade é inegável, mas o fato é que a cidade está longe de ser apinhada de turistas como Bangkok, Chiang Mai e as praias mais famosas da Tailândia. Isso, aliado à extensa área pela qual as ruínas se espalham, proporciona uma visita tranquila e quase solitária, algo raro em um dos países mais visitados do mundo.

O que fazer em Sukhothai: Visita ao Parque Histórico

Localizado a 12 km da parte nova da cidade, o Parque Histórico de Sukhothai compreende as ruínas de 21 sítios arqueológicos divididos em cinco zonas, além de outros 70 que se localizam fora das muralhas da cidade velha, em um raio de cinco quilômetros dali.

Para dar conta de ver tanta coisa em tão pouco tempo – a maior parte das pessoas faz apenas uma parada estratégica de um ou dois dias no caminho entre Bangkok e Chiang Mai – é recomendável explorar a cidade antiga de bicicleta. Existem diversas lojas que alugam as bikes por apenas 30 baht (R$ 3), bem ao lado da entrada do parque.

Sukhothai: templos e ruínas históricas

Uma das grandes sensações do passeio é assistir o pôr do sol entre as ruínas. Quando a hora vai chegando, as pessoas se posicionam perto dos lagos para apreciar a beleza que é as estátuas de Buda tingidas de laranja e refletidas na água parada. É também por volta dessa hora que os monges enchem os lagos de velas flutuantes, o que ajuda a criar uma atmosfera mágica.

Sukhothai: templos e ruínas históricas

Sukhothai: templos e ruínas históricas

A entrada no parque custa 100 baht (R$ 10). Não se esqueça de pedir um mapa para te ajudar na localização dos templos.

Tem mais tempo na cidade? Veja também o post sobre uma fábrica de amuletos budistas em Sukhothai

Como chegar a Sukhothai

A 450 km de Bangkok e a 300 km de Chiang Mai, Sukhothai possui uma localização estratégica entre as duas maiores cidades do país, o que a transforma em uma parada conveniente no longo trajeto.

Sukhothai: templos e ruínas históricas

Ônibus: Saídas a cada 30 minutos do Bangkok Northern Bus Terminal, das 7h às 23h, e a viagem dura cerca de 7 horas. Preços variam entre 200 e 400 baht, de acordo com o nível de conforto que você quer. Saindo da Arcade Bus Station de Chiang Mai, a viagem é mais curta, em torno de 5 horas, e custa 300 baht.

Trem: Não há trens para Sukhothai, mas você se você vem de Bangkok pode comprar uma passagem para a cidade vizinha Phitsanulok, que está a 60 km das ruínas. É a mesma linha que vai para Chiang Mai. O trajeto entre Bangkok e Phitsanulok pode ser feito por ônibus regionais. O site oficial do sistema ferroviário da Tailândia.

Avião: Há dois voos por dia para Sukhothai, saindo de Bangkok, operados pela Bangkok Airways e com duração de cerca de 1h30. Air Asia e Nok Air têm voos para Phitsanulok

Onde ficar em Sukhothai

Embora não seja exatamente charmosa ou interessante, a parte nova de Sukhothai possui linhas de ônibus que fazem o trajeto de 12 km até o Parque Histórico e conta com diversas opções de hospedagem a excelentes preços que fazem dela uma boa base para explorar as ruínas. Não se esqueça de procurar pelas promoções do dia, para conseguir ofertas exclusivas em Sukhothai.

Além de usarmos e recomendarmos o serviço, o 360meridianos é parceiro do Booking.com, o que significa que, fazendo sua reserva a partir desses links, você ajudar o blog a se manter como um veículo gratuito e independente, sem pagar nada a mais por isso. 

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Visita a vinícolas em Portugal: Trás-os-Montes e Douro

O norte de Portugal é dividido em três partes, o Douro, que segue o curso do rio de mesmo nome; o Minho, que é onde ficam Braga e Guimarães e compreende a área que vai até a fronteira norte com a Espanha e Trás-os-Montes, provavelmente a região menos “conhecida” do país, de onde saiu boa parte dos emigrantes para o Brasil, cujo nome traduz exatamente o que é: atrás do montes, bem no nordeste do país.

Como todo o interior de Portugal, as tradições por ali são fortes, as comidas são típicas e nunca falta vinho. E foi para conhecer mais sobre essas tradições e vinhos que eu embarquei com o pessoal da Bago D’Uva 360º por um tour privado que eles fazem pela região de Trás-os-Montes e do Douro.

Leia também: 

A produção de vinhos portugueses e como visitar uma vinícola em Portugal

História e produção do Vinho do Porto: tipos e onde encontrar

vinícolas em Portugal vale do douro

Partimos cedo do Porto em direção a Vidago, a primeira parada da nossa jornada. Vidago é uma vila rica em águas gasocarbónica natural, que teriam propriedades medicinais. Por isso, em 1910, foi construído ali um palácio real, na época do rei D. Carlos I. O palácio foi planejado pelo rei como uma estância terapêutica de luxo e hoje funciona como um hotel 5 estrelas. Tem uma janela para cada dia do ano. Apesar da propriedade ser privada, a visita até a fonte das águas de Vidago é gratuita e inclui também uma prova da famosa água mineral.

vinícolas em Portugal palacio vidago

De lá, seguimos para uma quinta, a Casa Grande do Seixo, onde fomos recebidas com entusiasmo pelo Sr. José Nobre. Ele produz o vinho Erbon (como vocês podem perceber, nobre de trás para frente). Foi ele quem pessoalmente nos levou para caminhar entre os vinhedos, nos mostrou os diferentes tipos de uva que planta, como é parte do processo de limpar as vinhas. Também nos apresentou os sobreiros, cuja a cor alaranjada dos troncos indicava que a cortiça já havia sido retirada.

vinícolas em Portugal quinta em tras os montes

vinícolas em Portugal sobreiro

Também, por fim, nos levou para comer cerejas direto do pé e nos apresentou o pequeno lagar histórico da propriedade – a espécie de tanque onde ocorre a maceração das uvas – fez questão que provássemos a aguardente bagaceira ou seja, aguardente de uva, que eles produziam.

vinícolas em Portugal cerejeira

vinícolas em Portugal lagar

Dai, tivemos um almoço regado a muito vinho transmontano. Nesse momento, agradeci mentalmente ao fato de termos guia e motorista: se tivesse fazendo esse passeio sozinha, beber não seria uma opção e não beber nessa região é um verdadeiro pecado.

vinícolas em Portugal almoço

A próxima parada era um passeio que estava na minha lista há meses: o Palácio de Mateus, em Vila Real. O prédio ainda é habitado pela família que é dona do palácio, mas ainda assim, é possível visitar uma parte da propriedade na companhia de uma guia e circular livremente pelos jardins. A construção é do século 18.

vinícolas em Portugal palacio mateus

vinícolas em Portugal jardins casa de mateus

Seguimos, então, para o Douro e para uma visita a outra quinta, dessa vez a Quinta do Bucheiro, no Vale do Pinhão. A quinta é de propriedade de uma mesma família há 250 anos. Foi o neto do dono que nos recebeu, caminhou conosco por parte dos vinhedos, com a vista incrível do Vale do Douro. Depois de visitar todo o processo de produção e as salas históricas da quinta, sentamos todos juntos para comer petiscos e claro, provar alguns vinhos produzidos ali: a casa produz espumantes, vinho do Porto, vinhos tintos, brancos e rosé.

vinícolas em Portugal quinta do bucheiro

vinícolas em Portugal espumante

Saí de lá levemente bêbada e levando dois vinhos que não resisti em comprar. Na volta para casa, acompanhadas das vistas incríveis do Vale do Alto Douro Vinhateiro, prometi a mim mesma voltar em breve e explorar mais essa região.

Serviço

vinícolas em Portugal tras os montes

A Bago D’Uva 360º é uma agência de turismo sustentável, focada em tours vinícos no norte de Portugal. Os tours podem ter entre uma e nove pessoas e sempre levam a conhecer quintas familiares, produtores locais, comida tradicional e vinhos de qualidade. Eles possuem cinco tours diários diferentes e dois tours sazonais, que você pode conferir no site oficial. O passeio custa 99 euros. Eu fiz o Tour do Douro e Trás-os-Montes à convite da agência.

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Casa Sinistra: evite morar em um local escuro e estranho

Você assistiu ao filme A Colina Escarlate ? Se não viu, recomendo. Trata-se de um belo drama ...
Por: Horóscopo

8 cidades próximas de BH para passear

Tem um monte de lugares legais ao redor de Belo Horizonte. De cidades históricas a parques e museus, com uma hora de estrada as opções já começam a aparecer. Ou até menos, já que em algumas dessas cidades próximas de BH dá para ir de ônibus urbano ou até de uber/cabify – junte alguns amigos e a corrida vai ficar baratinha.

Macacos

Uma rua principal repleta de bares, restaurantes com mesas cercadas por árvores, uma capelinha simpática e algumas cachoeiras. Essa é a combinação que faz de Macacos, distrito de Nova Lima, um dos destinos de bate-volta favoritos do belo-horizontino.

Macacos é o nome popular – o oficial é São Sebastião das Águas Claras. Chegar lá é fácil. Basta seguir pela BR-356, sentido Rio de Janeiro, e pegar a saída para São Sebastião das Águas Claras à direita, uns 10 minutinhos depois que você sair de BH. Macacos está a apenas 25 km da capital mineira.

Dá para ir de ônibus. A linha 3915 passa no centro de Belo Horizonte e a passagem custa R$ 6,10. Quem topar gastar mais também pode ir e voltar de Uber. A corrida a partir do centro de BH custa em torno de R$ 45. O esquema bate-volta é facílimo, mas não faltam pousadinhas para quem escolher passar a noite em Macacos. Veja aqui uma lista de opções.

Sabará

A cidade histórica mais próxima de BH: apenas 25 km separam a capital de Sabará. É tão perto que fica difícil explicar por que tantos belo-horizontinos não conhecem esse cantinho repleto de igrejas e casarões coloniais, com destaque para a lindíssima Igreja de Nossa Senhora do Ó, essa aí da foto abaixo.

Vários ônibus levam até a cidade, como as linhas 5502C ou as 4986, 4987 e 4988, todas com pontos no centro de Belo Horizonte. Também dá para ir e voltar de uber, o que custa cerca de R$ 40 o trecho. 

Sabará tem várias igrejas e casarões, bons restaurantes e dois festivais importantíssimos. O da Jabuticaba, que lota a cidade todo fim de ano, e o de ora-pro-nóbis, hortaliça usada em vários pratos da comida mineira. Quem preferir passar uma noite por lá acha aqui uma lista de pousadas na cidade.

roteiro cidades históricas mineiras

Inhotim

60 quilômetros separam BH de uma das maiores atrações turísticas do Brasil. Inhotim atrai cerca de 350 mil visitantes por ano – e o centro de arte contemporânea tem tanta coisa interessante que muita gente resolve montar uma base em Brumadinho, cidade onde está Inhotim, para poder dedicar dois dias ao museu.

Mas o bate-volta continua perfeitamente viável. Há duas formas de fazê-lo: você pode ir de ônibus, saindo da rodoviária, ou de van, saindo de um hotel na região da Savassi. As duas custam cerca de R$ 60 por pessoa, ida e volta. De carro fica bem mais econômico (e rápido).

A entrada em Inhotim custa R$ 40 e o estacionamento é de graça. O parque não abre às segundas-feiras.

Veja também: Instituto Inhotim, dicas para visitar o museu

Inhotim: como ir de ônibus, van ou carro

Inhotim, Minas Gerais

Congonhas

Outra cidade histórica que combina perfeitamente com um bate-volta. Congonhas está a apenas 80 km de Belo Horizonte, ou 1h20, com a Viação Sandra, que faz várias viagens diárias entre a capital dos mineiros e a dos profetas.

Por falar nisso, são os 12 profetas em pedra-sabão que fizeram a fama mundial do Santuário. Projetados por  Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, os profetas são as grandes estrelas do conjunto, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.

Veja também: Congonhas, a cidade dos profetas do Aleijadinho

Congonhas, MG

Ouro Preto

A primeira cidade desta lista em que uma viagem de bate-volta é um desperdício. O ideal é passar pelo menos uma noite em Ouro Preto, para aproveitar tudo que a região oferece. E quem ficar mais tempo não terá do que reclamar. Dito isso, se esse é o tempo que você tem, dá para conhecer a cidade em apenas um dia.  Não faltam restaurantes e bares por lá: o número só é menor que o de construções coloniais e, claro, ladeiras.

A Viação Pássaro Verde faz o trajeto BH – Ouro Preto. A viagem dura pouco mais de duas horas e custa R$ 30. Os ônibus saem de hora em hora, do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, no centro da cidade. A distância entre BH e Ouro Preto é de cerca de 100 km.

Veja também: Como planejar sua viagem para Ouro Preto, MG
O que fazer em Ouro Preto, Minas Gerais: pontos turísticos

ouro-preto-mg

Casa Branca e Serra da Moeda

Brumadinho ganhou fama nacional por conta de Inhotim, mas a cidade – especificamente o distrito de Casa Branca – já é conhecida do belo-horizontino há décadas. Prova disso é a grande quantidade de condomínios fechados e pousadinhas nessa região.

Pegue a BR-356, sentido Rio de Janeiro, e saia na entrada para o Retiro do Chalé. Pare no alto da Serra da Moeda, onde fica o Restaurante Topo do Mundo e uma pista de parapente. A vista dali é incrível e o pôr do sol, principalmente nos finais de semana, é concorridíssimo. Se quiser, reserve alguma pousadinha da região e aproveite para descansar na natureza.

topo do mundo bh

Parque Ecológico Vale Verde, em Betim

De vinícola em vinícola alguns países enchem pousadas de turistas – Chile e Argentina provam isso. Em BH, o turismo pode ser de cachaçarias. A Vale Verde fica a 45 km de Belo Horizonte, em Betim. Além de conhecer mais sobre o processo de produção da cachaça, lá você vai encontrar um enorme parque ecológico.

A visita guiada com explicações sobre produção de cachaça dura 1h e está incluída na entrada do parque, que custa R$ 20. Há também atividades de lazer e aventura, como trilhas, arvorismo e tirolesa – mas tudo isso apenas sábados, domingos e feriados. Durante a semana não há as atividades esportivas e o parque só recebe grupos agendados previamente.

A Vale Verde funciona de terça a domingo, das 9h às 17h30, e fica na Rua Ary Barbosa da Silva, 950. A linha 3211 deixa na porta.

Grutas

Três grandes grutas estão pertinho de Belo Horizonte. A da Maquiné fica em Cordisburgo (120 km de BH); a Lapinha está em Lagoa Santa (38 km); enquanto a gruta Rei do Mato fica em Sete Lagoas (70 km). As duas primeiras foram estudadas pelo cientista dinamarquês Peter Lund, considerado o pai da paleontologia no Brasil.

Pinturas rupestres, fósseis e os restos do homem de Lagoa Santa, um crânio de 12 mil anos, foram encontrados na área. Mas o destaque é mesmo a beleza das grutas, que podem ser visitadas no esquema bate-volta. Veja informações de preços e como chegar aqui.

cidades próximas de belo horizonte passeios

Foto:  Thiago Tiganá  – Wikimédia Commons

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Mente positiva é um ímã para oportunidades e uma vida feliz

O ser humano reclama demais. Reclama de tudo e de todos. É o que observo em minhas sessões de ...
Por: Horóscopo

Mae Kampong, a encantadora vila entre as montanhas de Chiang Mai

Se você procurar a palavra “bucólico” no dicionário, provavelmente vai encontrar Mae Kampong entre as definições possíveis. A 50 km da cidade de Chiang Mai, a vila que nasceu encrustada entre as montanhas e florestas dessa província no norte da Tailândia parece até de mentira. Localmente famosa pela produção de mêeang (chá em conserva usado como condimento) e café, iguarias que podem ser provadas nos restaurantes e lanchonetes dali, Mae Kampong ainda preserva o estilo de vida das pequenas vilas montanhosas do país e atrai visitantes que desejam escapar da elétrica Chiang Mai.

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

A cidade cavou seu espaço no mapa turístico tailandês por meio de sua principal atração. A tirolesa The Flight of Gibbon (O Voo do Gibão), em operação desde 2007, leva os visitantes a uma aventura de 2h30 em meio à mata nativa. Durante o percurso, que além das tirolesas envolve caminhadas na floresta, rapel e sky bridge, é possível observar Gibões, uma espécie de macaco característica da região, em seu habitat natural. A atividade precisa ser reservada com antecedência e custa 3.999 baht (R$ 400). Preço salgado, mas que inclui traslado saindo do hotel em Chiang Mai, caminhada até uma cachoeira e almoço típico da região em um restaurante local e preparado com produtos orgânicos das fazendas da região.

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

Mae Kampong, no entanto, pode muito bem ser visitada de forma independente ao Flight of the Gibbon, sem nenhum prejuízo à experiência. Moradores locais formaram um comitê dedicado ao desenvolvimento do Ecoturismo Comunitário. Por isso, a cidade conta com diversas opções de homestay, que oferecem ao visitante a oportunidade de se hospedar em uma casa de família e ter contato direto com os habitantes locais. Basta bater na porta das casas com a placa “Homestay” pendurada na fachada para conseguir uma vaga (600 bath, ou R$ 60, por quarto). Da vila, é fácil chegar ao Chae Son National Park, um lugar repleto de trilhas e cachoeiras a serem exploradas.

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

Não há maneira de chegar a Mae Kampong através de transporte público. Quem não quiser pagar por transporte particular pode pegar um rót daang, caminhonetes que funcionam como uma espécie de táxi coletivo. Converse com o motorista e combine um preço final pelo trajeto. No caminho, convêm parar no café The Giant (Baan Pok village, Huaykaew, Mae On), construído no topo de uma árvore gigante. E quando eu digo no topo, eu quero dizer isso mesmo. Para chegar lá, é preciso atravessar uma ponte suspensa ou, acreditem, usar uma tirolesa. Se você sempre quis saber como é viver em uma cidade Ewok, o lugar também oferece hospedagem na árvore.

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

Mae Kampong, vila perto de Chiang Mai

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Amigos são presente de Deus, canalize mais energia neles!

Lido frequentemente, no meu cotidiano de consultora espiritualista, com as mazelas do amor. Dor, ...
Por: Horóscopo

Viajante Gourmet: Onde comer em Amsterdam: Restaurantes e comidas típicas para experimentar

Stroopwafel

Stroopwafel, comida típica da Holanda que você precisa experimentar em Amsterdam! Foto: GC/Blog Vambora!

A Holanda não é mundialmente famosa pela sua gastronomia, mas como qualquer bom país com influência de imigrantes, conseguiu criar algumas tradições culinárias que passam por bons restaurantes e comidas típicas variadas bem gostosas (e diferentes!). Bons lugares onde comer em Amsterdam (especialmente bons e baratos, que foi o foco dessa nossa viagem) a gente conseguiu experimentar vários, e por isso compartilha as dicas aqui com vocês. Vambora!

Onde comer em Amsterdam: Restaurantes e comidas típicas para experimentar na cidade

Amsterdam é famosa por ser uma cidade cara na Europa, mas isso não significa, na hora de comer, viver de fast food genérico ou comer mal. Ao contrario: quem quer (e você verá as dicas abaixo) dá para experimentar muitos restaurantes em Amsterdam legais e comidas típicas holandesas deliciosas sem gastar muito. Confira abaixo:

1-) Frites

Onde comer em Amsterdem: Vleminckx, famoso pelas batatas fritas. Foto: GC/Blog Vambora!

Onde comer em Amsterdem: Vleminckx, famoso pelas batatas fritas. Foto: GC/Blog Vambora!

Nada mais básico e universal que uma batata frita certo? Em Amsterdam, as fritas, ou melhor frites como são chamadas por lá, são super tradicionais e tem uma cultura local de comê-las em cones de papel, servidas com maionese ou os mais diversos molhos e condimentos. Lembra muito inclusive as batatas belgas (inclusive chamam lá também de “Belgian Fries”).

Uma das mais, se não a mais famosa de Amsterdam, é a Vleminckx, basicamente um estabelecimento que é um “buraco na parede” da onde é possível ver a cozinha numa das vielas no centro histórico de Amsterdam. Existem outras parecidas, mas a Vleminckx é sempre a mais recomendada (e por isso não é estranho local sempre estar com alguma fila).

Dos sabores, as mais tradicionais são com molho de maionese e ketchup. Já as mais diferentes, mas super recomendadas, são as picantes incluindo curry, spice ketchup e maioneses com alho e limão. Não duvide: pode ser a melhor batata frita que você comerá na vida!! + info: http://ift.tt/2tMxWUP

2-) Kroketten

Kroketten, croquete de carne da rede FEBO em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Kroketten, croquete de carne da rede FEBO em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Por falar em parede, Amsterdam possui um dos mais curiosos tipos de comida de rua do mundo: máquinas de rua automáticas (como dessas mais comuns que vendem água e refrigerante) vendem comidas expostas em vitrines, sem atendentes. Basta escolher que alimento você deseja, colocar o dinheiro e retirar no local indicado a sua comida. Pronto, simples assim!

FEBO é o nome dessa rede de fast food holandesa que já ganhou o mundo. Entre as dezenas de opções de delícias servidas, a kroketten (croquetes de carne holandesa, empanadas e fritas) são a pedida mais famosa. Há quem diga que melhor croquete não há! Há de vitela, frango, etc.

Mas para quem quiser, há outros diversos tipos de comidas no FEBO também, como hambúrguer, sanduíches, queijo frito, até sorvete e Milk shake, tudo com preços muito em conta, ou seja, perfeito para quem está com orçamento curto ou quer experimentar comidas universais servidas de maneira única holandesa! 🙂

Para quem fica um pouco desconfiado com a qualidade e procedência da comida, pode ficar tranquilo pois essas “vending machines” (ou como chamam por lá de “automat”) são abastecidas diariamente com alimentos frescos, sempre com alta preocupação com higiene e qualidade dos alimentos ali produzidos. Só experimentando! + info: http://www.febo.nl/

3-) Haring

Arenque, ou haring em holandês, é um peixe do mar do norte super comum na Holanda, pequeno e rico em gordura. A tradição holandesa é servi-lo cru, apenas marinado ou temperado com sal, geralmente com cebola e picles ou como recheio num sanduíche no pão. Praticamente um hot dog, versão marítima, ou quase rs…

É servido em muitos lugares em Amsterdam, geralmente em barracas de rua, sendo alguns super bem recomendados como o Stubbe’s Haring. + info: http://ift.tt/2tcTmNV

4-) Stroopwafel

Stroopwafel: comida típica da Holanda deliciosa!! Foto: GC/Blog Vambora!

Stroopwafel: comida típica da Holanda deliciosa!! Foto: GC/Blog Vambora!

Antes de ir para Holanda nunca tinha experimentado um Stroopwafel na vida. Depois de ter voltado para o Brasil, se pudesse, comeria um Stroopwafel todos os dias! Como algo tão simples pode ser assim tão bom!

Para quem adora um doce, esse waffle fininho, recheados de caramelo é uma das melhores coisas da Holanda, de verdade! Quando feito na hora então, com o caramelo no meio ficando derretido, é algo surreal. Você encontra Stroopwafel em muitos lugares em Amsterdam, mas o mais barato será sempre no supermercado (como o Albert Heijn – veja mais abaixo).

Stroopwafel no parque Keukenhof na Holanda. Foto: GC/Blog Vambora!

Stroopwafel no parque Keukenhof, pertinho de Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

A marca que mais gostei foi a Daelmans, crocante e não muito doce, mas existem diversas, inclusive “genéricas” do supermercado. Se puder, peça um feito na hora, numa das muitas barracas espalhadas pela cidade. Se comprar numa loja ou supermercado, uma ótima dica que vi no blog Ducs Amsterdam é aquecer o waffle pondo em cima da sua xícara de café ou chá: nisso o caramelo do recheio derrete e tudo fica ainda mais gostoso!

OBS: A marca Daelmans, que se encontra no supermercado, possui algumas embalagens super fofas de Stroopwafel que dão ótimas lembrancinhas de viagem para trazer para o Brasil e presentear!

5-) Supermercado Albert Heijn

Supermercado Albert Heijn em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Supermercado Albert Heijn em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Uma verdadeira instituição holandesa, a rede de supermercados Albert Heijn é encontrada por todo país. Para os locais, é apenas um supermercado, mas para o turista, pode ser a porta de entrada de um mundo de gostosuras holandesas por um ótimo preço e qualidade!

Super bonitinho, organizado e com versões Express (com mais produtos para consumo imediato) é um ótimo lugar para fazer compras das mais básicas e essenciais até experimentar comidas típicas holandesas e fazer uma boa refeição pagando pouco.

Como já falamos acima, é um dos melhores lugares para comprar Stroopwafel, queijos e até pratos prontos, que podem ser degustados num parque fazendo pic nic, até na beira de um canal. Bom, barato e gostoso!

Aliás, uma das unidades mais famosas do Albert Heijn (existem diversas unidades por Amsterdam), fica na Museumplain, perto do museu Stedelijk, perfeito para comprar alguns itens e fazer um picnic por lá ou mesmo no Vondelpark, o parque mais famoso de Amsterdam, super agradável e que fica bem próximo também. + info: https://www.ah.nl/

OBS: Para quem esquecer de comprar alguma lembrança de viagem, há um supermercado Albert Heijn dentro do aeroporto de Amsterdam também!

6-) Fast food saudável: Wok to Walk e Maoz

Maoz, rede de comida holandesa estilo fast food mas super saudável! Foto: Divulgação Maoz/Facebook

Maoz, rede de comida holandesa estilo fast food mas super saudável! Foto: Divulgação Maoz/Facebook

Precisa de algo mais substancioso mas ainda barato? Essas duas redes holandesas de comida são uma ótima opção para comer muito bem e pagando pouco em Amsterdam. Ambas mostram que fast food não precisa ser só sanduíche ou algo não saudável.

A primeira, a Wok to Walk nasceu em Amsterdam e é famosa por comida estilo tailandesa, especialmente noodles e arroz, sempre acompanhados de proteína, vegetais e molhos orientais. Paraíso para carnívoros e vegetarianos.

Já o Maoz, vai pelo caminho do Oriente Médio, também sendo estilo fast-food de qualidade e nesse caso, totalmente vegetariano. Criada em Amsterdam já possui diversas filias no mundo (inclusive em São Paulo), famoso pelo falafel (bolinhos de grão de bico), servidos em sanduíches e/ou com saladas. Saudável, gostoso e o bolso também agradece! + info: http://woktowalk.com e  http://maoz.com.br/

7-) Queijos holandeses e loja Reypenaer

Queijo holandês maturado Restaurante Winkel 43 Amsterdam

Queijo holandês maturado: tradição de gerações. Foto: GC/Blog Vambora!

Muito famosa pelos seus queijos, a Holanda tem uma produção incrível de variados tipos de queijos que já ganharam o mundo. O Gouda, por exemplo, é um dos mais famosos, sendo aquele queijo amarelo arredondado com sabor suave, com alguns furinhos pequenos, produzido com leite de vaca, cuja cidade de Gouda, fica bem próxima de Amsterdam inclusive.

Outros queijos holandeses famosos são o Maasdam (um dos meus preferidos, com muitoosss furos, com um gosto adocicado e toques de nozes) e o Edam (famoso pela “casca” vermelha, em formato esférico, também denominado por uma cidade no norte da Holanda), mas há diversos outros tipos e variações.

Em Amsterdam, um dos lugares mais famosos para experimentar os queijos holandeses é a loja da produtora Reypenaer. Além de comprar, dá também para experimentar todos, além de fazer degustação de queijos harmonizada com vinhos. Dura por volta de 1h e custa 15 euros, é sensacional! + info: http://ift.tt/2tM3GcG

OBS: Uma notícia boa para os amantes de queijo, é que é possível trazer do exterior queijos para o Brasil. Numa norma de 2016, é liberado trazer agora até 5kg por pessoa, estando o alimento acondicionado na embalagem original, com rótulo (para saber a procedência e identificação).

8 -) Cerveja holandesa: Heineken Experience e Brouwerij ‘t IJ

Brouwerij 't IJ cervejaria dentro de um moinho em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Brouwerij ‘t IJ cervejaria dentro de um moinho em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

A produção de cerveja na Holanda é tão grande e famosa quanto nos seus vizinhos, Bélgica e Alemanha. Com uma tradição que vem dos monges e ganhou o mundo com a Heineken, beber uma boa cerveja na Holanda faz parte da cultura do país.

A Heineken, provavelmente é a marca de cerveja holandesa mais famosa do mundo, mas há outras também como a Amstel, facilmente encontrada em todos os bares e restaurantes de Amsterdam.

Para quem gosta de se aprofundar um pouco mais no assunto dá para fazer tours em cervejarias (como na Heineken Experience, que a gente já contou num outro post como é) e conhecer marcas e produtores menores, como a charmosa e deliciosa Brouwerij ‘t IJ.

Essa cervejaria fica localizada num moinho em Amsterdam é linda e possui cervejas e comidinhas sensacionais, que valem o passeio, tanto para quem ama cerveja até quem não liga muito (o fato de estar num moinho holandês no meio de Amsterdam já vale a visita!).

Cerveja e queijos da cervejaria Brouwerij 't IJ em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Cerveja e queijos da cervejaria Brouwerij ‘t IJ em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

As cervejas produzidas lá são orgânicas e eles possuem uma carta fixa de 7 rótulos, além de mais algumas sazonais que variam no ano, de vários tipos, incluindo trigo, lager, IPA e etc. O ambiente é super gostoso, informal e dá para passar muitas horas lá dentro e no terraço de baixo do moinho experimentando as cervejas, conversando e vendo o tempo passar.

Para acompanhar, peça embutidos ou um dos queijos da casa, especialmente um produzido lá com leite de ovelhas alimentadas com o resto dos cereais da produção da cerveja. Para quem não bebe cerveja, há vinho, suco de maçã e ginger ale para tomar.

Há ainda também dentro da Brouwerij ‘t IJ tours para conhecer a produção, toda sexta, sábado e domingo às 15h30 (em inglês). O passeio dura por volta de 20 minutos e custa 5,50 euros, incluindo uma cerveja de sua preferência no final. O ingresso é vendido apenas na própria cervejaria no dia do tour. Como a Brouwerij ‘t IJ fica aberta (todos os dias) das 14h às 20h, quem quiser fazer o tour vale chegar no horário de abertura, para garantir o ingresso dada a grande procura. + info: http://ift.tt/TwebvX

9-) Restaurante Winkel 43

Torta de maça do Restaurante Winkel 43 em Amsterdam, a melhor da cidade. Foto: GC/Blog Vambora!

Torta de maça do Restaurante Winkel 43 em Amsterdam, a melhor da cidade. Foto: GC/Blog Vambora!

Essa dica tinha visto no Lonely Planet e também no blog Ducs Amsterdam, e ao ler diversas vezes a frase “melhor torta de maçã de Amsterdam” sabia que tinha que ir lá experimentar de qualquer jeito!

O Winkel 43 é um restaurante super simpático, despretensioso e jovem no bairro de Jordaan (pertinho da Casa de Anne Frank) e que fica aberto o dia todo. É um delícia tanto para tomar café da manhã, almoçar, petiscar a tarde e ir jantar num lugar charmoso a noite.

Há um salão pequeno e também mesas do lado de fora, super gostoso quando o tempo começa a esquentar em Amsterdam.

Quando fui, cheguei com fome então antes da torta, experimentei outras coisas, incluindo queijos e cerveja holandesa (é claro!). Como estava frio, inclui também uma sopa de ervilhas (super boa) para dai finalizar com chave de ouro a refeição com a torta de maçã.

É muito comum a torta de maçã vir acompanhada de creme inglês ou chantilly. Não sendo muito fã dos acompanhamentos, pedi a torta pura e estava “bem boa mesmo!!”. Ainda que não seja o meu doce favorito no mundo, devo dizer que está entre as melhores tortas de maçã que já experimentei! O pedaço é imenso então se estiver em mais pessoas, pode dividir sem dó. Aliás, é muito comum encontrar no restaurante pessoas indo só para comer a torta com um café, tal é a fama do lugar! + info: http://www.winkel43.nl/

Dica: Café X Coffeeshop X Koffiehuis

Cafe 't Smalle, cafe/pub em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Cafe ‘t Smalle, cafe/pub em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Por falar em café, uma observação importante e que causa muita confusão nos turistas em Amsterdam: quando um holandês diz “Cafe” significa na verdade um pub, para beber, mais especificadamente cerveja ou outros tipos de bebida, e passar algumas horas curtindo o seu tempo.

Já coffeshop são as casas liberadas para o fumo de maconha, haxixe, ou outras substâncias aceitas no país, como alguns cogumelos, e alimentos com esses alimentos. Importante: o uso desses tipos de drogas não são legalizados na Holanda, mas sim tolerados. Ou seja, não há oba oba no uso, mas um bom senso de que se alguém quiser consumir ou experimentar, pode fazer nesses locais.

Por fim uma koffiehuis é o lugar, ai sim, para tomar um cafezinho, chá e comer algo a qualquer hora do dia, como a gente normalmente conhece.

DampKring, coffeshop em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

DampKring, coffeshop em Amsterdam. Foto: GC/Blog Vambora!

Existem diversos na cidade, tanto cafés como coffeshops e koffiehuis. Para saber onde está entrando, um café super charmoso e histórico é o Cafe ‘t Smalle, com uma área externa a beira de um canal no bairro de Jordaan, super agradável. Já alguns dos coffeshops mais conhecidos de Amsterdam são o The Bulldog, uma rede com vários endereços pela cidade e o DampKring, que serviu de cenário para o filme “12 homens e Outro segredo”.

Voltando no quesito restaurantes em Amsterdam, a gente não conseguiu ir mas são super bem recomendados também o Foodhallen (um galpão cheio de restaurantes e barracas de comidas de diversos lugares do mundo para experimentar) e o Moeders (restaurante tradicional de comida típica holandesa).

E você, tem dicas de lugares legais onde comer em Amsterdam, restaurantes e comidinhas para experimentar na cidade? Conta e compartilha com a gente nos comentários! Vambora comer muito bem em Amsterdam!

*** Veja mais dicas de AMSTERDAM no blog:
– Heineken Experience: Tour de cerveja e diversão em Amsterdam
– Casa de Anne Frank em Amsterdam: Todas as dicas para visitar
TODAS as dicas de AMSTERDAM no blog

Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora


Por: Blog Vambora