Novidades:
Pesquisando...

Por quem os sinos dobram: as lições do melhor livro de Hemingway

“A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. É com essa citação, tirada de um poema de John Donne, poeta inglês do século 17, que Ernest Hemingway marcou o começo de uma de suas obras mais importantes.

A linguagem dos sinos, como aprendi em várias passagens por cidades históricas repletas de igrejas, é cheia de nunces. Um sino pode tocar para marcar o horário de uma missa. Mas também pode fazê-lo para avisar de uma emergência, como um incêndio, chamar para um dia de procissões, avisar de um nascimento ou relatar uma morte. Nos repiques dos sinos há informações que hoje poucos conhecem. Quando os sinos começam uma canção fúnebre é possível saber se quem morreu era homem ou mulher e até a hora que será o velório.

Essa linguagem, cheia de mensagens cifradas, leva a pergunta óbvia, assim que os sinos de uma igreja começam um cântico fúnebre: por quem os sinos dobram? Ou, em outras palavras, quem morreu? O poema de John Donne, ao mostrar a conexão entre tudo que existe, deixa claro que quem morreu foi você.

“Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa ficará diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio”. Morremos um pouco a cada morte que presenciamos.

por quem os sinos dobram

Hemingway não poderia ter escolhido citação melhor para começar seu livro, escrito e publicado no começo da década de 1940. Na obra, que foi listada como um dos 100 melhores livros do século 20 pelo jornal Le Monde, ele conta a história de Robert Jordan, um norte-americano que vive na Espanha durante a Guerra Civil, ocorrida entre 1936 e 1939.

Ele acaba se envolvendo no conflito, do lado dos republicados, e recebe a missão de implodir uma ponte, tarefa considerada fundamental numa batalha contra os nacionalistas, que tinham o apoio do nazifascismo na Itália e na Alemanha. É bom lembrar que pouco depois começou a Segunda Guerra Mundial, conflito em que a Guerra Civil Espanhola se insere e do qual foi praticamente um prelúdio.

Toda a trama se passa ao longo de três dias, enquanto Robert Jordan, um professor que se identifica com os ideais da luta contra o fascismo, aguarda o momento para cumprir sua missão e lida com os desafios para conseguir explodir a ponte, tarefa em que ele conta com a companhia de guerrilheiros, ciganos e camponeses.

Boa parte da história se passa na relação entre essas pessoas durante os dias necessários até que a missão possa ser realizada. Há tempo, inclusive, para um relacionamento entre Robert e uma cigana, Maria, alguns anos mais tarde representados por Gary Cooper e Ingrid Bergman, no filme de 1943 – a atriz sueca foi indicada ao Oscar pela atuação.

por quem os sinos dobram

Enquanto isso, o personagem testemunha a selvageria, a violência e as mortes dos dois lados do conflito, seja por seus próprios olhos ou pelos relatos das pessoas que ele conhece, como a cigana Pilar, uma espécie de líder do grupo rebelde. Há momentos de extrema violência, com destaque para a execução de soldados fascistas pelas tropas revolucionárias.

Como em outras obras de Hemingway, o personagem principal é uma espécie de alter-ego do escritor, que também participou da Guerra Civil Espanhola, além de ter servido como motorista de ambulância durante a Primeira Guerra Mundial. Uma grande parte da beleza da obra de Hemingway está na mistura de elementos reais com ficcionais, além, claro, na forma usada para narrar os acontecimentos.

Aos 61 anos e numa manhã de julho, Ernest Hemingway acordou cedo, pegou uma arma que ele usava para caçar pombos, colocou na própria boca e atirou. Aos policiais, sua esposa, Mary, que estava dormindo na hora que ouviu o disparo, disse que a morte teria sido acidental – ela acreditava que Hemingway teria dado um tiro sem querer, enquanto limpava a arma. Só meses depois ela conseguiu aceitar que o marido tinha se suicidado.

Em Por Quem os Sinos Dobram, Robert Jordan se desfaz de uma arma que tinha sido de seu avô, que lutara na Guerra Civil Americana, e com a qual seu pai havia se matado. História parecida com a do autor, que recebeu pelo correio, enviada pela mãe, a arma com que seu pai tinha se matado e que antes pertencera a seu avô, que também lutou numa guerra.

Hemingway sempre escreveu sobre a morte e sobre a vida, mas é em Por Quem os Sinos Dobram que aprendemos que cada perda, mesmo que distante, é uma pequena morte para cada um de nós.

O post Por quem os sinos dobram: as lições do melhor livro de Hemingway apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Forever Florida: Tirolesa e aventura para todas as idades perto de Orlando

Chegar à área de preservação ambiental Forever Flórida é como entrar em um daqueles filmes que se passam no interior do interior dos Estados Unidos. A vegetação de tons amarelados, os pântanos de crocodilos e as pessoas que andam para cima e para baixo de chapéu e botas de cowboy te transportam para longe das atrações convencionais de Orlando. O Forever Flórida funciona como um rancho que oferece atividades de aventura e contato com a natureza para pessoas de todas as idades perto dos parques da Disney e Universal.

Chegamos ao rancho pela manhã, logo após o voo de balão. Depois de uma curta viagem por uma estrada de terra em um desses ônibus abertos de safári, chegamos ao campo de atividades do Forever Flórida. Estávamos ali para testar as tirolesas. Esse é o maior circuito de tirolesas da Flórida, com sete variações da atividade, desde a mais comunzinhas até uma que se chama Montanha Russa e, pelo nome, você já pode esperar muito frio na barriga quando desce nela. A atividade custa US$79 por pessoa, para duas horas e é considerado o mais seguro da região.

Dentro desse circuito, há uma espécie diferente de tirolesa. É uma bicicleta atrelada a um cabo de aço que te leva pelas copas das árvores. O objetivo aqui não é a adrenalina, mas a observação da natureza local. A trilha é longa e dá uma cansadinha, mas é interessante ver o rancho de uma perspectiva diferente. Aos sábados, o circuito fica aberto durante a noite para observação das estrelas e dos animais noturnos.

Forever Florida - Tirolesa no topo das árvores

O lugar conta ainda com vários tipos de cavalgadas em grupo. Dá para passar uma tarde como pastor de rebanho e aprender a tocar os animais, fazer uma trilha histórica pela propriedade ou participar de uma aventura noturna em um acampamento remoto: dormir em barracas e terminar o passeio com uma cavalgada de três horas até um restaurante local.

Tirolesa Forever Flórida - Orlando

E quem tem filhos pode inscrevê-los nos acampamentos de verão do rancho. O lugar proporciona férias de filme da sessão da tarde para crianças e adolescentes por uma semana, incluindo as atividades citadas e outras mais, como futebol, tiro ao alvo, cabo de guerra e outras aventuras para cansar a garotada.

Serviço: o Forever Florida abre todos os dias, das 9h às 17h. É recomendável fazer reserva das atividades no site oficial. Algumas atividades ocorrem em datas específicas e é preciso checar a disponibilidade para a sua viagem.

A viagem para a Flórida foi um convite da Visit Kissemmee

O post Forever Florida: Tirolesa e aventura para todas as idades perto de Orlando apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Felicidade é equilibrar os afetos e a vida, indica vidente

Em muitas ocasiões ao longo de nossa vida não nos sentimos felizes. Nos flagramos melancólicos, ...
Por: Horóscopo

Vestido Jeans Nude #lookatme

E aí, tudo bem com vocês? E a família? Espero que tudo esteja nos conformes. Aqui está tudo numa boa. E o assunto de hoje é, look. Faz tempo que não posto look do dia, mas vou tornar frequente, até porque tenho alguns looks bacanas pra mostrar em breve.

Quem acompanha minhas redes sociais, sabe o quanto sou apaixonada por saltos, tenho vários, mas confesso que a vontade de usar sapatos baixos anda me dominando, pois na maioria das vezes estou com a Letícia e sair correndo atrás dela de salto não rola né? E na Páscoa teve um almoço delicioso em família e pra compor esse clima familiar nada melhor que um look confortável, e foi o que eu usei. Aproveite que o cenário do condomínio da minha irmã pra deixar o clique mais bonito. Olha só!

E, claro que as minhas filhotas não podiam faltar, meu filho como sempre corre de fotos. Então?! Curtiram meu look simples e confortável?

Look at me: Vestido: Desapego da mana, catei pra mim rs | Slip On – Ana Capri

No visits yet

Por: Mãe ao ³

Instituto Inhotim: dicas para visitar o museu

É um museu, mas daqueles, digamos, diferentões. O Instituto Inhotim é um centro de arte contemporânea que fica perto de Belo Horizonte e atrai cerca de 350 mil turistas por ano – quase o mesmo número de visitantes que passam por Ouro Preto. Mas, além da arte, o Inhotim também é parque: seus jardins são tão incríveis que já valem a visita. E a arte está não apenas nas galerias, mas também espalhada pelos jardins do Instituto.

Visitar Inhotim é fácil, mas demanda tempo. O local é tão grande que apenas um dia não é suficiente para conhecê-lo. “Acho que agora vimos tudo”, disse uma mulher para o marido e os dois filhos pequenos, durante minha mais recente passagem pelo parque. A resposta do marido mostra o tamanho do desafio que é conhecer Inhotim: “Também, essa é nossa quinta visita”.

Você vai conhecer muita coisa na primeira passagem, mas já fica o aviso: o melhor é desapegar. Como já disse antes, para conhecer o parque a fundo você precisará voltar. E, o melhor, pode ser que Inhotim já tenha preparado algumas novidades quando você fizer o caminho de volta.

Já expliquei em outro texto uma forma de montar um roteiro de quatro dias por Belo Horizonte, Ouro Preto e Inhotim. Neste texto não falarei das galerias e obras, que serão tema em breve. Agora, a ideia é dar informações práticas para ajudar na sua visita.

Inhotim, Minas Gerais

Onde fica o Inhotim?

O Inhotim fica em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. Existem duas formas de chegar lá: você pode ir pela BR-381, o caminho mais curto, passando por Contagem, Betim e seguindo sentido São Paulo. Já o caminho mais longo é pela BR-040, sentido Rio, mas saindo da rodovia na entrada para o Restaurante Topo do Mundo e para o Condomínio Retiro do Chalé. A partir daí a rota é cênica, valendo cada minuto a mais do percurso.

Quem não está de carro pode ir de ônibus ou van. Espere gastar R$ 70, ida e volta, no trecho. Existe há anos um projeto de reativação da linha férrea que liga BH a Brumadinho. Os trilhos já existem e são usados por mineradoras, então a ideia seria apenas reformar vagões e usar o trecho como outra opção de transporte para Inhotim. Até agora o projeto não saiu do papel, mas vamos torcer.

Enquanto isso, leia o texto em que expliquei, passo a passo, como chegar em Inhotim, seja de carro, ônibus ou van.

Instituto Inhotim

Inhotim: preços, horários e ingressos

O Instituto Inhotim funciona de terça a domingo – portanto, não apareça lá numa segunda-feira, pois o parque estará fechado. A regra pode mudar caso a segunda em questão seja um feriado. Nesse caso, confira no site oficial. Nos outros dias a única coisa que muda é o horário: a abertura é sempre às 9h30, mas o fechamento é às 16h30 em dias úteis e às 17h30 nos finais de semana e feriados. Essa diferença altera também o horário de volta de ônibus e vans, que é sempre no horário de fechamento do parque.

A entrada no Inhotim custa R$ 40. Crianças entre seis e 12 anos, idosos, estudantes e professores (com documento de identificação) e profissionais de empresas parceiras do Instituto pagam meia entrada. Crianças de até cinco anos entram de graça. A entrada também é de graça toda quarta-feira, exceto quando for feriado. O pagamento pode ser em dinheiro ou no cartão.

O museu lota em finais de semana, feriados e nas quartas-feiras, por conta da entrada gratuita. Nos fins de semana e feriados pode valer a pena comprar seu ingresso antecipadamente pela internet, já que assim você evita parte da fila da bilheteria.

museu em Inhotim

Transporte interno

O parque é imenso, então use roupas confortáveis e calçados para caminhar. Há bebedouros e banheiros espalhados pelo caminho, mas pode ser interessante levar uma garrafinha d’água e, claro, não se esquecer do protetor solar. O Instituto tem sistema de transporte interno, naqueles carrinhos comuns em campos de golfe. O serviço é de graça (mas por tempo limitado e com agendamento necessário) para pessoas com capacidade de locomoção reduzida. Nesses casos também há empréstimo de cadeiras de rodas.

Outros visitantes podem pagar pelo serviço de transporte, que custa R$ 28 (de graça para crianças de até cinco anos) e segue por rotas pré-determinadas. Quem quiser mais exclusividade pode alugar um carro para um grupo de até cinco pessoas, que custa R$ 500 pelo dia inteiro.

Mas, numa boa, a não ser que você tenha dificuldades de locomoção, o melhor é fazer tudo a pé. Assim você consegue conhecer cada cantinho do parque com calma e aproveita os jardins da melhor forma.

museu inhotim

Visitas guiadas no Instituto Inhotim

Há visitas guiadas todos os dias, das 11h às 14h. Mas são apenas 25 vagas. Para garantir a sua faça a inscrição na recepção do parque.

Mapa do Inhotim

As atrações estão espalhadas ao longo de três eixos, ou caminhos: o laranja, o amarelo e o rosa. É normal que um dia de visita acabe te levando para apenas dois deles (e mesmo assim pulando várias galerias).

Um mapa é entregue na hora da compra do ingresso. Guarde o seu com carinho, já que ele será fundamental durante a visita. Também é possível baixar o PDF do mapa de Inhotim. Basta clicar aqui.

Inhotim, Minas

Regras de visitação

Não são permitidos piqueniques e nem a entrada com alimentos ou bebidas alcoólicas. Animais domésticos, bicicletas, objetos esportivos e instrumentos musicais também não podem entrar.

inhotim: como visitar

Onde comer em Inhotim

Há várias lanchonetes e restaurantes em Inhotim, dos mais variados preços e tipos. Para não gastar muito, eu recomendo o Restaurante Oiticica, um self-service com comida boa (e mineira, embora isso seja redundância) por R$ 38,90 o quilo, um preço bem razoável. Meu almoço, com bebida, deu R$ 20. Esse restaurante funciona de 12h às 16h em dias úteis e até às 17h em finais de semana e feriados. Fica no Eixo Rosa, na frente do lago de mesmo nome e bem perto da entrada.

Opção mais cara, o Restaurante Tamboril tem um buffet livre de saladas, pratos quentes e sobremesa a R$ 70 por pessoa, sem bebida. Essa opção fica no Eixo Amarelo. O horário de funcionamento é o mesmo e todos os restaurantes aceitam cartões. Por fim, há ainda o Café do Teatro, que vende salgados, sanduíches e lanches em geral e funciona o dia inteiro.

Existem alguns restaurantes em Brumadinho, então outra opção é sair para almoçar fora do parque.

Jardins em Inhotim

Quando ir a Inhotim

A possibilidade de chuva aumenta entre novembro e março. Nesse período é aconselhável levar um guarda-chuva. Além disso, lembre-se que o museu estará mais cheio em finais de semana e feriados, e também toda quarta-feira, quando a entrada é gratuita. É aconselhável evitar esses dias se desejar ter o museu apenas para você.

Onde ficar

Se você só tem um dia, fique em Belo Horizonte mesmo e vá para Inhotim no esquema bate-volta. Nesse caso, pode valer a pena ficar na Savassi, tradicional bairro da capital mineira, mas não só pela vida noturna da região. É que existe um serviço de vans diário para Inhotim a partir do Hotel Holiday Inn. O serviço não é exclusivo para hóspedes, mas é preciso reservar seu lugar, pelo telefone 31 3290-9119 ou pelo email inhotim@belvitur.com.br. Outras opções de hospedagem próximas ao ponto de onde saem as vans são o Tulip Inn e o Ibis BH Savassi, enquanto o Hostel Savassi é a opção econômica/mochileira mais próxima.

Só vale a pena se hospedar em Brumadinho, perto de Inhotim, se você quiser dedicar dois ou mais dias ao museu. Nesse caso, a Pousada Verde Villas  é uma das opções na região e está a apenas cinco quilômetros da entrada do parque. Outra alternativa, mais luxuosa e com vista impressionante, é a Estalagem do Mirante, mas essa pousada não é uma boa para quem pretende ficar perto do Inhotim, já que a distância dela para o parque, em tempo de estrada, é quase a mesma do que de um hotel na Savassi. Por outro lado, é uma boa escolha para quem vai seguir de Inhotim para Ouro Preto e pretende apreciar a vista da Serra da Moeda no meio do percurso.

O post Instituto Inhotim: dicas para visitar o museu apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Faça uma limpeza em sua mente e casa para abrir caminhos

Nada é igual na vida das pessoas e do Universo. Tudo é movimento e mudanças ocorrem. E o que ...
Por: Horóscopo

Cuidados com as Orquídeas no Apartamento

E aí, tudo bem com vocês? Vamos falar de flores? Eu sou dessas que adora flores e plantas, mas que não leva jeito pra cuidar, embora já tenha tentado e muito, mas não desisto em ter meu apê com plantas e flores lindas pra decorar.

Hoje em dia com o crescimento da cidade e a imigração do povo do centro rural para o centro urbano, fazem com que, haja alterações em diferentes hábitos comuns, e um deles é a plantação, mas nesse artigo vamos fazer da plantação das orquídeas em apartamentos, entenda o porquê é tão desafiador esse processo.

Entendendo as orquídeas

Para você saber como lidar com diversos fatores, e se acontecer alguma coisa de última hora você não precisar correndo procurar na internet, o bom é você saber como as orquídeas são no seu habitat natural, e a partir desse conhecimento você pode desenvolver um raciocínio para o seu problema naquela situação.

As orquídeas gostam de ambientes úmidos, o que não significa excesso de água na hora da irrigação. O mais indicado são as regas noturnas e o uso de pano de chão molhados e estendidos no piso, sobretudo no verão.

Todas as plantas precisam de sol, e a orquídea não é exceção, logicamente que temos o conhecimento que sol demais também é um problema, então sempre usamos aquelas regrinhas que diz que o melhor sol para as plantas é de manhã e no final da tarde.

Elas são plantas muito delicadas, então seus cuidados têm que ser minuciosos, porque isso que é um processo desafiador querer plantas elas em um apartamento, porque se você deixar de cuidar dela 3 dias, ela já vai começar a mudar sua aparência.

Graças a esta característica de serem delicadas, que você precisa utilizar medidas de água diferente do que utiliza com demais flores, pois as orquídeas captam a umidade do ar, além disso também precisa de menos quantidade de luz por estar acostumada a sombras, a mesma coisa em relação a adubação pois não vive na terra.

Normalmente se você for em uma floricultura que tenha as orquídeas, você vai perceber que tem uma pessoa só que cuida das orquídeas. E isso acontece porque aquela pessoa vai adquirindo conhecimento sobre aquela planta que foi plantada ali, cada orquídea plantada em diferentes lugares, começam a apresentar características diferentes.

Essas características normalmente é, gosta de tomar mais sol, não gosta de água de torneira tem que ser de filtro, é por isso que a orquídea é tão requisitada não só pela sua beleza, mas ninguém entende isso.

Como cuidar de orquídeas no apartamento

Bom, como passamos para você um conhecimento sobre as orquídeas em seu habitat natural, fica mais fácil de você oferecer esse ambiente para ela em seu apartamento e ter todos os cuidados necessários.

Dicas importantes:

Para cultivar orquídeas, é preciso atenção para a direção das janelas e varandas. Quando estas fazem face ao norte ou leste, o cultivo é mais favorável pela maior incidência do sol. Quando a direção é a oeste, é preciso atenuar a insolação no verão. Apartamentos que fazem face ao sul normalmente recebem pouca luz e não são favoráveis ao cultivo.

A cada semana, é sempre bom transportar seus vasos para uma banheira, onde com um chuveirinho dá um banho mais caprichado nas plantas é capaz de hidratar o sistema e tirar o excesso de sais da adubação química de uma forma mais completa. Boxes, pias ou tanques também podem ser usados com a mesma finalidade.

Um erro muito comum é expor as plantas ao vento canalizado, seja através de ventiladores ou ar condicionado. As orquídeas devem ser colocadas em local arejado. Isto ajuda a controlar a temperatura e dificulta o desenvolvimento de pragas.

É fundamental conhecer as necessidades da orquídea. Quanto mais alto, maior a intensidade do vento e a insolação e por isso, ordene as plantas das mais resistentes às mais fracas, se preciso coloque uma tela na direção que o vento vem.

Muito bem, agora você sabe as dicas para não errar no seu apartamento, agora é só tomar esses cuidados ditos a cima, e oferecer para as orquídeas um habitat igual ao dele como se fosse em ar livre e aberto.

(Visited 2 times, 2 visits today)

Por: Mãe ao ³

A Revolução dos Cravos e a comemoração de 25 de abril em Portugal

“A distância da memória ao esquecimento é curta. E todos nós temos a responsabilidade histórica de tocar a memória das pessoas e dos lugares onde passamos”, afirmou a Dra. Cristina Nogueira em discurso no Porto para a comemoração do 25 de Abril. Talvez a data não seja tão conhecida entre os brasileiros, mas o dia tem um significado muito especial em Portugal: celebra a Revolução dos Cravos, data que marcou o fim da ditadura do Estado Novo, que durou 48 anos.

25 de abril revolução dos cravos portugal 1

Esse é o 43º ano em que se celebra a data, feriado nacional. Movimentos sociais se unem, as cidades fazem festas e manifestações, na noite do dia 24 para 25 há fogos de artifício e uma celebração de “queima” simbólica do fascismo. As pessoas entoam “Vinte cinco de abril sempre, fascismo nunca mais”, entre outros gritos por liberdade e direitos. “Grândola, Vila Morena”, música que marcou o início da revolução, também é tocada e entoada com emoção enquanto cravos vermelhos são distribuídos. Tudo tem seu significado, mas para entender, é preciso voltar um pouco a história.

História da Revolução dos Cravos

25 de abril revolução dos cravos portugal 2

Portugal vivia uma ditadura militar desde um golpe de Estado ocorrido em 1926. Em 1932, Antonio de Oliveira Salazar, então Ministro das Finanças, assume o poder como “Presidente do Conselho”. O regime de Salazar, consolidado pela Constituição de 1933, com inspirações fascistas, chamava-se Estado Novo. E como qualquer ditadura, imperava a censura, a perda de direitos civis e políticos, o nacionalismo exacerbado, uma polícia estatal bastante violenta (a PIDE), criação de campos de concentração, deportações, tortura.

A estimativa oficial é de que cerca 30 mil pessoas teriam sido presos políticos apontados oficialmente a nível nacional. Mas a Nogueira, que é autora do livro “Vidas na Clandestinidade”, afirma que só um levantamento no Porto, norte do país, revela pelo menos 18 mil pessoas foram detidas. Essa, afinal, foi a ditadura mais longa na Europa Ocidental no século 20.

25 de abril revolução dos cravos portugal homenagem

Coroa de flores na entrada do prédio que era sede da PIDE no Porto

Depois que Salazar saiu do poder após ficar doente, em 1968, foi substituído por Marcello Caetano. Começou então um período conhecido como “Primavera Marcelista”. Ele tentou promover algumas aberturas sociais e econômicas, mas ao mesmo tempo, recusava-se a dar um fim pacífico às guerras coloniais. É que desde 1961, as colônias portuguesas na África – Moçambique, Angola e Guiné-Bissau – estavam em conflito com as forças armadas pela independência.

A questão é parte das forças armadas já havia percebido que não tinha como vencer a tal guerra e desejava que o conflito de anos terminasse. Junta-se essa questão com a insatisfação crescente da população: movimentos anti-ditadura ganhando força, greves estudantis e outras formas de oposição que surgiram também pela crise econômica que o país vivia.

Foi assim que surgiu o Movimento das Forças Armadas, comandado por diversos capitães anti-regime, que se organizaram para, no dia 25 de abril de 1974, com amplo apoio popular, assumir o poder. O sinal para iniciar a revolução foram duas músicas no rádio: “E Depois do Adeus” e “Grândola, Vila Morena” (aquela, do início do texto). A revolução de 25 de abril também é conhecida como revolução dos cravos porque a população distribuiu cravos vermelhos aos soldados, que os colocaram na ponta das espingardas. Durante toda a revolução, quatro civis e 45 militares morreram. Marcello Caetano foi rendido e exilado no Brasil. Ele morou no Rio de Janeiro até 1980, quando morreu.

25 de abril revolução dos cravos portugal manifestacao

E Portugal passou então por um processo de abertura política e sociocultural. A consolidação da revolução se deu com uma nova assembleia constituinte democrática. Em 25 de Abril de 1976 entrou em vigor a nova constituição e também ocorreram as primeiras eleições legislativas. A população adquiriu diversos direitos que antes lhes eram negados. “Esses direitos foram duramente conquistados, não são naturais, nem tributáveis, nem lhes foram dados, nem existiram sempre, como podem pensar alguns. Foram alcançados com a luta do povo”, afirmou em discurso Cristina Nogueira nas comemorações no Porto

Comemorações do 25 de abril

“A revolução não se fez num dia, forjou-se durante décadas. E terminou no dia em que as forças armadas refletiram os sentimentos mais legítimos do povo e tomaram em sua mãos a missão de lhes dar a expressão”, seguiu o discurso de Nogueira. O feriado de 25 de abril presta, todos os anos, uma homenagem àqueles que perderam suas vidas para o antigo regime, quanto é um exercício de memória, para que a liberdade não sejam tomada como garantida e o fascismo nunca retorne – ainda mais em tempos como os que vivemos hoje.

25 de abril revolução dos cravos portugal cristina nogueira

A doutora em Educação também afirmou que comemorar abril é lutar, divulgar, é fazer lembrar o antes e o depois e, tal como diz tão claramente a frase que abre esse texto, honrar a memória.

O post A Revolução dos Cravos e a comemoração de 25 de abril em Portugal apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

5 presentes que toda mamãe fashion gostaria de ganhar

E aí, tudo bem com vocês? O Dia das Mães vai chegando e, com ele, vem também aquela ansiedade sobre o que dar de presente para as mulheres mais especiais das nossas vidas, não é mesmo? Quem já é mãe, então, fica ansiosa em dobro, pensando no que dar para a sua própria mãe e no que irá receber dos filhos! {o que será que eles vão me dar?)

Eu entendo perfeitamente, afinal, essa é uma ocasião para lá de especial e uma ótima chance de mostrar para as mamães o quanto elas significam para nós. Pensando nisso, preparamos este post com algumas ideias de presente de Dia das Mães para ajudar quem ainda está em dúvida – ou mesmo quem quer enviar esse post aos filhos e dar aquele toque sutil do que deseja ganhar… 😉

Fonte: Freepik

Maquiagem

Ao falar em mamães fashion, uma das primeiras coisas que vem na cabeça é a maquiagem, né? Afinal, elas adoram estar sempre bem produzidas! Portanto, se você pensou em maquiagens, pode ter certeza que essa é uma boa escolha de presente!

Mas, claro, vale sempre dar aquela olhada na gaveta de makes da mamãe para comprar algo que seja do estilo dela. E não pense que maquiagem é só batom e sombra, não, viu? Existem vários itens desse universo que ela pode adorar e que são superúteis, como por exemplo pincéis, necessaires, espelhos e muitas outras coisas para ajudar ela a arrasar no make! 😉

Acessórios

Se tem uma coisa que as mães estilosas adoram são os acessórios! Para elas, não importa se é joia ou bijou, o importante mesmo é ter sempre um acessório diferente que combine com os mais variados looks do dia a dia. Portanto, colares, anéis, óculos, pulseiras e brincos são sempre boas opções, principalmente os que seguem as tendências do momento e, claro, que combinam com a sua mãe!

Perfume

Sabe aquelas mulheres poderosas que adoram deixar uma impressão por todo lugar onde passam? Se a sua mãe é assim, então ela com certeza vai adorar ganhar um perfume novo, para poder espalhar o seu cheirinho gostoso por aí!

Uma dica para ajudar a escolher a fragrância é a mesma dos presentes acima, ou seja, buscar algo que faça o estilo da sua mãe. Isso não quer dizer que você precisa comprar o mesmo perfume de sempre, mas sim que é mais seguro optar por algum cheirinho que se assemelhe ao que ela já curte, até porque de nada adianta presentear ela com algo que ela não vai querer usar, né?

Roupas

Roupas podem até parecer um item perigoso na hora de dar presente, porque sempre tem a possibilidade de darmos alguma peça linda que no fim não cai bem no corpo, mas vamos combinar que roupa nova nunca é demais, né? Quando a pessoa acerta o nosso gosto, então, é muito melhor!

Se você sabe tudo sobre o estilo da sua mãe e se garante na hora de escolher detalhes como tamanho e cor, as roupas podem ser uma surpresa maravilhosa! E as mamães com certeza vão querer usar algo que foi escolhido especialmente para elas pelas pessoas que elas mais amam no mundo. <3

Objetos decorativos

Quem disse que estilo tem a ver apenas com roupas e acessórios? As mamães fashion também adoram ter a casa linda e bem arrumada! Por isso, uma das nossas dicas de presente de Dia das Mães é comprar itens de decoração que ajudem a espalhar um pouco da personalidade delas em cada pedacinho do lar! Cá entre nós, quem não gosta de ganhar um presente que além de lindo é muito útil e ainda ajuda a enfeitar a casa? As mamães amam!

E então, gostou das dicas? Se você ainda não sabe o que dar no Dia das Mães, ou se você é a mamãe e quer deixar bem claro o que deseja ganhar, essas sugestões de presentes podem ajudar bastante. Ah, e claro, deixem as suas dicas também nos comentários!

(Visited 4 times, 1 visits today)

Por: Mãe ao ³

13 cidades históricas de Minas que você precisa conhecer

Minas são muitas, disse Guimarães Rosa, para logo depois lembrar que “poucos conhecem as mil faces das Gerais”. Nascido em BH e criado com muito frango com quiabo, eu até que conheço bastante por aqui. Mas falta muito mais. Culpa do tamanho do estado, quase o mesmo da França e maior que toda a região sul do Brasil. Desde que voltei a viver em Belo Horizonte, há mais de dois anos, tenho tentado conhecer, pouco a pouco, cada cantinho mineiro – é a caça pelas cidades históricas de Minas.

No último fim de semana visitei mais uma delas: Sabará, que está a apenas 25 km de Belo Horizonte. E fiquei impressionado, a ponto de já preparar o roteiro das próximas visitas. A parte boa é que muitas dessas cidades ficam próximas umas das outras e nem tão distantes assim da capital. Então afrouxe o cinto, solte o botão da calça e prepare-se para engordar. Mas vale cada pão de queijo (e quilinho a mais).

Ouro Preto

Vamos começar pela mais famosa, tão conhecida que chega até a eclipsar as outras. Antiga capital de Minas e símbolo máximo do ciclo do ouro, Ouro Preto já foi a maior aglomeração da América Latina – em seu auge viviam mais pessoas ali do que em São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador, na mesma época.

Uma multidão que correu para as Minas Gerais em busca de riquezas, alterou o eixo colonial do nordeste para o sudeste e causou uma grande migração de portugueses para o Novo Mundo – foi nessa época que a população brasileira saltou de 300 mil para 3 milhões de pessoas.

cidades históricas de Minas

Ouro Preto

Percebeu como Ouro Preto era importante? O resultado disso você poderá ver em várias igrejas, um monte de casarões, ruas de pedra e antigas minas de ouro, tudo isso misturado com bares, restaurantes e uma cidade viva, onde funciona uma das maiores universidades do estado. Ahh, antes que eu me esqueça: a mais importante cidade histórica de Minas está a menos de 100 km de BH. E pertinho de outros lugares interessantes. Contei em outro texto como combinar Ouro Preto, BH e Inhotim na mesma viagem.

Veja também: Como planejar sua viagem para Ouro Preto, MG

O que fazer em Ouro Preto, Minas Gerais

Onde ficar em Ouro Preto, Minas Gerais

O que fazer em Ouro Preto

Ouro Preto

Mariana

Menos de 15 quilômetros separam Ouro Preto de Mariana, cidade que foi a primeira capital de Minas, fundada há mais de três séculos e que também guarda um centro histórico impressionante. Com tantas igrejas que você terá direito até a irmãs – uma ao lado da outra. Ó:

O que fazer em Mariana

Igrejas Irmãs de Mariana 

Mariana tem muitos casarões, uma mina de ouro interessantíssima, a da Passagem, que fica no meio do caminho entre a cidade e Ouro Preto, e mais algumas igrejas, praças e, claro, restaurantes e bares. Outro passeio tradicional envolve o percurso de trem entre Ouro Preto e Mariana. Eu acho caro, mas quem nunca fez nada do tipo pode achar interessante.

cidades históricas de Minas

Praça de Mariana 

Lavras Novas

Eu estive apenas uma vez em Lavras Novas, que tecnicamente não é uma cidade, mas um distrito de Ouro Preto que está a menos de 20 quilômetros do centro. Charmosa, pequenina e repleta de pousadinhas interessantes, a partir da década de 90 Lavras Novas se tornou um destino turístico por si só: muita gente que vai lá sequer passa por Ouro Preto.

São turistas que buscam tranquilidade e as cachoeiras da região. Além disso, Lavras Novas também é muito procurada por casais e costuma lotar em datas importantes, como no Dia dos Namorados. O povoado nasceu em 1716. Dá para chegar em Lavras Novas a partir de Ouro Preto, usando os ônibus que partem da rodoviária.

cidades históricas de Minas

Lavras Novas 

Congonhas

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, merece mesmo o título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco. O responsável por toda essa fama é um certo Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, que projetou os 12 profetas em pedra sabão que tornaram o santuário famoso (e também trabalhou em outras cidades mineiras, como Ouro Preto e Sabará).

Congonhas, MG, profetas

Congonhas

Além do Santuário, Congonhas tem um museu, casarões, outras igrejas, algumas lojinhas de artesanato e é só. Uma pena: falta pouco para que o turista, que costuma passar por ali somente no esquema bate-volta, resolva ficar. Falta só um centrinho gastronômico interessante, o tipo de coisa que Tiradentes e Ouro Preto fazem bem. Quem sabe um dia, né?

Por enquanto, o melhor é encaixar Congonhas numa viagem que passe por Tiradentes ou Ouro Preto, já que as distâncias são pequenas: para a primeira é de 117 km, enquanto a segunda está a apenas 56 km de Congonhas. A distância da cidade dos profetas para BH também é curtinha, menos de 80 quilômetros.

Veja também: Congonhas, a cidade dos profetas do Aleijadinho

profetas do Aleijadinho, em Congonhas

Congonhas

Tiradentes

Conheço muita gente que aponta Tiradentes como a melhor cidade histórica de Minas. É fácil entender o motivo, afinal essa vila tem jeitão de cidade cenográfica, sem construções que mostrem que o tempo passou. Enquanto lugares como Ouro Preto, Mariana e Sabará até têm mais construções coloniais, mas também têm mais cara de cidade mesmo, onde pessoas vivem o dia a dia do século 21 – e casas do século 21 mudam um pouquinho a paisagem. Enfim, entendo o motivo, mas é exatamente esse jeitão de mundo real que me faz gostar mais de Ouro Preto. Cada um com suas preferências.

tiradentes, Minas Gerais

Tiradentes

Fundada em 1702, na época com o nome Santo Antônio do Rio das Mortes, a vila mudou de nome como quem muda de século, até que chegou na homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira, que nasceu na Fazenda do Pombal, nessa região. Tiradentes está a cerca de 200 km de Belo Horizonte, mas colada com outra cidade histórica importante: a distância para São João del-Rei é de apenas 15 km. O passeio de Maria Fumaça entre as duas cidades é uma tradição dessa parte de Minas.

Veja também: O que fazer em Tiradentes, MG: os pontos turísticos

Onde ficar em Tiradentes, MG: dicas de pousadas

Tiradentes, em Minas Gerais: como planejar sua viagem

onde comer em Tiradentes, MG

Tiradentes

São João Del-Rei

Em geral, quem visita São João Del-Rei considera quase uma obrigação conhecer Tiradentes, mas o contrário nem sempre acontece. A razão é a mesma que citei acima. O clima de cidade cenográfica, de uma bolha parada no tempo, torna Tiradentes tão surreal que muitos resolvem pular São João Del-Rei, que tem um grande centro histórico, mas é uma cidade mais normal, onde passado e presente convivem juntos.

Eu mesmo já fiz isso algumas vezes. Nas minhas duas últimas visitas a região, eu só passei mesmo por São João, seguindo rapidamente para Tiradentes. Isso é um erro – vale a pena conhecer São João del-Rei, que foi fundada em 1713, durante a corrida do ouro, e que guarda igrejas, casarões coloniais e ruas de pedra. O blog Retrip, escrito pelo Antônio, que é de lá, dá algumas dicas de viagem para São João Del-Rei.

cidades históricas de minas

Bernardo Gouvêa (Rua das Casas Tortas, São João Del-Rei)

Prados

Eu ouvi falar de Prados graças ao blog Viaggiando, que tem um baita conteúdo de Minas Gerais. A Camila, autora do blog, se pergunta por que a gente quase não escuta falar dessa cidade histórica que foi fundada em 1704, tem um centro histórico lindo e está pertinho de Tiradentes (menos de 20 km) e São João. Ela mesma conclui: talvez seja exatamente essa proximidade que acaba jogando Prados nas sombras das vizinhas mais famosas.

O pior é que tem muito turista que até conhece Prados, mas nem sabe. E por isso mesmo passa longe do centro histórico. É que Bichinho, povoado colado com Tiradentes e famoso pelo artesanato, é um distrito de Prados. Que tal dar uma esticada até lá na sua próxima passagem pela região?

Sabará

A distância entre Sabará e Belo Horizonte é tão curta que dá para ir até lá de ônibus urbano, desses que param em pontos normais e custam praticamente o mesmo que uma passagem dentro da cidade. Mais: é tão perto que dá para ir e voltar de uber/cabify. Foi assim que no último fim de semana, depois de 31 anos de atraso, eu conheci a cidade histórica mais próxima de BH, a apenas 25 km de distância.

roteiro cidades históricas de Minas

Centro de Sabará 

Eu esperava uma praça, uma ou outra igrejinha e alguns casarões coloniais. Encontrei muito mais – e me surpreendi com Sabará. O cartão-postal da cidade é a Igreja de Nossa Senhora do Ó, essa simpática capelinha, mas que tem um interior tão impressionante que muitos historiadores a colocam naquela listinha de igrejas barrocas mais importantes do Brasil.

roteiro cidades históricas mineiras

Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Sabará

Mas Sabará tem muitas outras igrejas e casarões, além de dois festivais importantíssimos: o da Jabuticaba, que lota a cidade todo fim de ano, e o de ora-pro-nóbis, hortaliça usada em vários pratos da comida mineira.

Caeté

Caeté é destino de muito turista belo-horizontino por conta do Tauá, um hotel e centro de convenções no esquema all inclusive que funciona na cidade. Eu mesmo já estive lá assim – e sei bem que nesses casos muita gente sequer deixa as instalações do hotel. E perdem muita coisa.

Localizada a menos de 60 quilômetros de BH, Caeté tem pelo menos mais dois pontos turísticos importantes. O primeiro é o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, que fica no alto da serra de mesmo nome, a quase 1800 metros. O templo foi erguido há 250 anos, após fiéis relatarem o aparecimento de Nossa Senhora no alto da Serra. A vista lá de cima é fantástica, como o blog Nerds Viajantes conta nesse texto aqui. A outra atração da cidade é o Observatório Astronômico Frei Rosário, gerenciado pela UFMG.

Caeté foi fundada em 1714 e conta ainda com outras igrejas, como a de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

roteiro por Minas Gerais

Santuário de Nossa Senhora da Piedade, Caeté (Foto: HVL, Wikipedia Commons) 

Catas Altas

Menos de cinco mil pessoas vivem em Catas Altas, vila que foi fundada em 1702, mais um dos povoados que surgiram com a chegada dos bandeirantes que vinham em busca do ouro. Durante quase três séculos, Catas Altas foi um distrito de Santa Bárbara – a emancipação só chegou em 1995.

cidades históricas de minas

Catas Altas: (Foto: Lucia Coelho, Wikimédia Commons)

Embora seja pequenina, o cenário oferecido é grandioso: casinhas coloniais cercadas pelo paredão de montanhas da Serra do Caraça. Ali, entre Catas Altas e Santa Bárbara, fica o Famoso Santuário do Caraça, uma das maravilhas da estrada Real.

roteiro por Minas Gerais

Santuário do Caraça (Foto: Dabiene Soutto)

Santa Bárbara

Já falei do Santuário do Caraça no tópico anterior, então nem vou repetir. Mas Santa Bárbara tem outras atrações. Só a imagem mais conhecida, a de uma rua, com canteiro central, uma igreja à esquerda e outra capelinha ao fundo já deveria ser suficiente para mostrar que Santa Bárbara, também fundada no começo do século 18, merece uma visita.

BH está a apenas 110 quilômetros da cidade. Dica: junte no seu roteiro Sabará, Caeté, Santa Bárbara, Catas Altas, Mariana e Ouro Preto. A distância entre cada uma dessas cidades é pequena, o que facilita na hora de montar um roteiro por essa região. Depois, volte para BH pela BR-356. Ou você pode seguir para Congonhas – e de lá pra Tiradentes é um pulo.

roteiro por Minas Gerais

Matriz de Santa Bárbara (pintura de Mestre Ataíde)

Diamantina

Eu tenho uma relação de carinho com Diamantina, cidade que frequentei a trabalho durante uma boa fase da vida, na cobertura jornalística do Festival de Inverno da UFMG. Pode ser isso que explica por que ela é minha cidade histórica mineira favorita. Mas como tem nove anos que eu não boto os pés lá, tudo pode ser só memória afetiva mesmo – já programei uma volta para tirar a dúvida.

Roteiro pelas cidades históricas de Minas

Dimantina (Foto:  Cassandra Cury, Shutterstock)

Diamantina está um pouco mais afastada de BH do que as outras cidades citadas neste texto: são cerca de 300 km. Também declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, honraria dada a Ouro Preto e Congonhas, Diamantina é outra que nasceu no ciclo do ouro, mas, como o nome indica, o forte por ali eram os diamantes. Além do centro histórico, cachoeiras e povoados, como Biribiri, recebem os turistas. O cartão-postal da cidade é a Casa da Glória, com seu passadiço inconfundível.

roteiro pelas cidades históricas de minas

Casa da Glória, em Diamantina (Foto: Jeff britto, Wikimédia Commons)

Serro

Serro é minha obsessão. Ainda não conheço essa cidade, que também faz parte da Estrada Real e tem mais de 300 anos. Como está próxima de Diamantina (na realidade, a última nasceu como um arraial e só se emancipou do Serro em 1831), minha ideia é encaixar Serro na próxima passagem por Diamantina, que pretendo que ocorra logo.

Além do famoso queijo do Serro, registrado como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais e que leva muita gente a conhecer essa cidade histórica, o que chama atenção é o centro bem preservado e, claro, a Capela de Santa Rita e sua escadaria. Vai falar que não é motivo suficiente para correr (morro acima) pra lá?

cidades históricas de Minas Gerais

Serro, Minas Gerais (Foto: Ary Attab, Wikimedia Commons)

Serro está a 230 km da capital. Além de Dimantina, que está um pouco mais adiante, estou pensando em combinar a viagem com passagens por Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, distritos de Serro. Como eu ainda estou na fase de planejamento de viagem, o melhor é que você siga as dicas do blog Viaggiando, que esteve lá. E recomenda a visita.

*Imagem destacada: Milho Verde, distrito de Serro (Foto: Robert Napiorkowski, Shutterstock)

O post 13 cidades históricas de Minas que você precisa conhecer apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos