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O que fazer em Marrakech, no Marrocos: guia completo

Nesse texto você vai encontrar um guia de viagem completo sobre o que fazer em Marrakech, no Marrocos. Todos os principais pontos turísticos da cidade, no mapa, dicas de onde comer em restaurantes excelentes, sugestões de onde ficar com hotéis e riads e ainda vai aprender diversas curiosidades e histórias sobre esse país tão impressionante.

Descubra também como se locomover na cidade, com dicas práticas e reais sobre necessidade ou não de contratar um guia, segurança para viajantes, inclusive para mulheres sozinhas, o que vestir no Marrocos e muito mais dicas.

Abaixo, o índice do post, basta clicar num dos itens para ir direto ao tópico que te interessa:

Onde fica Marrakech e 5 curiosidades sobre a cidade

1. Marrakech, no Marrocos, fica num oásis entre a cadeia de montanha Atlas, o deserto do Saara e próxima ao mar Mediterrâneo. Também conhecida como Marraquexe, é a quarta maior cidade do Marrocos (atrás de Casablanca, Fez e Tânger) e também um das quatro cidades imperiais do país, junto com Fez, Mequinez e Rabat – essa última a atual capital do Marrocos.

2. A região onde fica Marrakech já é habitada desde o neolítico por povos bérberes, nômades nativos do norte da África. A cidade cidade imperial porque foi fundada em 1071, pela dinastia Almoravid e seguiu como capital desses reis por dois séculos. Depois disso, também voltou a ser capital durante o governo da importante dinastia Saadiana, no século 16. Por isso você encontra na cidade um conjunto de palácios, tumbas e mesquitas reais a serem visitados, todos com um estilo único, pois combinam influências árabes, berberes e espanholas.

3. A antiga Medina de Marrakech, ou seja, seu centro histórico fortificado, é o coração da cidade. Segundo o guia que nos acompanhou, uma medina sempre tem um centro religioso (a mesquita), um centro comercial (os souks), um centro residencial, uma muralha que a circunda e cemitérios. Durante cerca de mil anos, de 1060 a 1912, não existia nenhuma construção fora da Medina. Foi só quando o país foi dominado pelos franceses que ocorreu a expansão de Marrakech para além das muralhas.

ruinas marraquexe cidade imperial marrocos

4. Por estar localizada num oasis, Marrakech tem bastante água. O sistema hidráulico de lá existe desde o século 11. Até o final do século 19, antes da dominação francesa, a cidade tinha 70 metros quadrados de jardins por pessoa. E não se espante de ver muitas árvores frutíferas. A árvore de laranja amarga é considerada símbolo da cidade.

5. Marrakech também é chamada de “cidade vermelha” porque todos os prédios por lá tem a mesma cor terrosa. Além disso, você não encontrará arranha-céus por lá. Reza a lenda que ninguém pode construir nenhum prédio que seja mais alto que o coqueiro mais alto. Brincadeira ou não, a prefeitura controla a altura das construções.

Dicas de viagem práticas para Marrakech, Marrocos

Quantos dias ficar em Marrakech

Marrakech merece, no mínimo, dois dias inteiros da sua viagem, ou mais, se você tiver mais tempo. Eu fiquei três dias e gostaria de ter ficado mais. A Medina concentra boa parte das atrações da cidade, com os mercados e prédios históricos. Fora dela, você encontra jardins, avenidas largas e atividades diferentes.

Quer ir de Marrakech para outros cantos do Marrocos? Leia sobre o passeio de uma noite no deserto do saara 

Onde trocar dinheiro com a melhor cotação

Não vale a pena levar reais para trocar no Marrocos. O ideal é que você leve euros, que é a melhor moeda para trocar por lá. Muitos estabelecimentos também aceitam euros como pagamento, o que pode facilitar sua vida em algum momento. A cotação, em janeiro de 2020, fica em torno de 1€ para 11 MAD.

Se você for passar os primeiros dias no Marrocos em Marrakech, troque no aeroporto só o mínimo necessário para transporte e uma refeição. Lembre-se que as casas de câmbio na cidade estarão fechada depois das 22h. Depois, vá a uma casa de câmbio sem nome que fica na praça Jemma El Fna, na rua Bani Marine, logo atrás dos Correios (link para a localização). Lá tem a melhor cotação da cidade.

Se você for chegar em Marrakech tarde ou no dia seguinte já for seguir viagem para outra parte do país, vale a pena trocar tudo no aeroporto, porque não é tão fácil trocar dinheiro no interior e você vai acabar gastando mais tendo que pagar coisas em euros.

Chip de Celular: vale a pena?

Uma triste descoberta que tive na minha viagem é que o wifi no Marrocos é bastante ruim. Mesmo ficando em bons hotéis e indo a restaurantes legais, o sinal estava sempre fraco e/ou inexistente. Logo, se você quiser usar redes sociais, Whatsapp e principalmente o Google Maps (ou outro aplicativo de mapa em tempo real), é necessário comprar um chip de celular. Nesse caso, há duas opções:

  1. Comprar um chip ainda no Brasil, pela internet. Foi o que uma colega na minha excursão fez. Sai um pouco mais caro, mas te dá a segurança de ter rede o tempo inteiro e evita o perrengue que eu passei.
  2. Deixar para comprar o chip no Marrocos, que foi o que eu fiz. No aeroporto algumas empresas oferecem o chip, mas bem caro, por 30 euros. Eu preferi tentar comprar num dos quiosques na rua, que oferecem o plano de dados da Maroc Telecom. Saiu por 50 dirhams (25 reais), com 5GB. O problema: a instalação é toda em árabe. Não fosse uma boa dose de mímica e mal entendidos com o pessoal do hotel, não teria conseguido instalar.

É necessário contratar um guia?

É perfeitamente possível visitar Marrakech por conta própria. No entanto, eu recomendo fortemente contratar um guia pelo menos por algumas horas, tanto para aprender mais sobre a cidade, quanto para entender melhor o funcionamento da Medina e dos Souks.

o que fazer em marrakech mercados e souks

Eu fiz um passeio guiado de 4 horas com um guia que era historiador e foi uma das melhores experiências da viagem. Ele nos explicou melhor a diferença dos mercados comerciais para os souks tradicionais, nos ensinou pontos de referência para não ficarmos perdidos nos labirintos, lojas e tendas de artesãos tradicionais e produtos autênticos, e vários detalhes sobre a arte, cultura e arquitetura dos pontos turísticos de Marrakech. Veja opções:

Um guia, principalmente nos souks, vai te proteger de possíveis golpes e tentativas de extorsão, o que pode acontecer tanto com homens quanto como mulheres.

Marrakech: é seguro viajar sozinha?

Apesar de ter ido ao Marrocos numa excursão, passei dois dias em Marrakech sozinha ou acompanhada de outras mulheres. O Marrocos é considerado um país seguro e Marrakech, por ser uma cidade muito turística, é bem mais tranquila do que Fez e Casablanca. Minha experiência pessoal foi bastante positiva: andei sozinha, peguei ônibus sozinha, fiquei uma noite num hostel por minha conta e em nenhuma dessas situações me senti ameaçada ou assediada de uma forma muito desagradável.

A principal dica é ignorar os vendedores chatos e seguir em frente sem olhar para eles. Pelo que me explicaram e observei do comportamento das mulheres de lá, elas não ficam conversando com homens desconhecidos, então não se sinta na obrigação de dar papo para algum deles se não estiver confortável com a situação.

marrakech marrocos barraca de suco praca jemma el fna

Melhor seguro viagem para o Marrocos com desconto

Não vale a pena viajar para o Marrocos sem um bom seguro de viagem. Os principais riscos que os viajantes correm é ter algum problema estomacal por causa da comida. A gastronomia marroquinha é bem diferente e bastante condimentada, o que pode causar diarréia. Se você for fazer um passeio no deserto, também pode ser necessário contratar um seguro que cubra prática de esportes.

O lado bom é que como é um país barato, o seguro viagem também não sai caro: Fazendo uma busca online, para uma viagem de uma semana pelo Marrocos, a seguradora que encontramos com o melhor custo-benefício foi a Travel Ace, com o plano TA 40 Especial – com cobertura de 40 mil dólares para despesas médicas de 1200 dólares para a bagagem – por apenas 80 reais, fora o nosso desconto para leitores.

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Como se locomover em Marrakech

Dentro da Medina

Dentro da Medina de Marrakech não circulam carros, somente motos, gente e bicicleta. Isso significa que, uma vez lá, você terá que se deslocar a pé até o seu hotel. A praça Jemma El Fna é o ponto de parada de táxis e ônibus e há também praças pequenas internas, onde vans particulares se encontram.

Lembre-se, a Medina é um verdadeiro labirinto e é essencial que você tenha um aplicativo de mapa em tempo real, como Google Maps ou Maps.Me.

Como ir do aeroporto até o centro

O Aeroporto Marrakech-Menara (RAK) é moderno e bastante bonito. Recebe voos de diversas empresas aéreas mundiais, incluindo a Royal Maroc, Iberia e TAP, que fazem os trajetos Rio – Marrakech e SP – Marrakech. Além disso, a low cost Ryanair também tem um voo para Marrakech.

Na minha viagem, a passagem de ida e volta custou apenas 72 euros (cerca de R$300) pela Ryanair, que costuma ter boas tarifas saindo da Espanha e Portugal. O aeroporto fica na parte nova da cidade, há cerca de 6 quilômetros do centro, na praça Jemma El Fna, uma viagem que leva de 15 a 30 minutos, dependendo do trânsito.

As linhas de ônibus L11, 12 (parada Koutoubia) e 22, 33 (parada Sidi Mimoun) saem da porta do Aeroporto até o centro da cidade. O bilhete do ônibus custa 4 dirham (R$1,75). Os ônibus em Marrakech são relativamente novos e seguros. Se você não for chegar tarde da noite, essa é uma excelente opção.

Outra opção é contratar um táxi, mas nesse caso, será preciso negociar o preço. O valor justo pela corrida é em torno de 70 MAD (R$30), no entanto, pode ser difícil chegar nesse valor com os taxistas. É provável que te cobrem o dobro disso, pelo menos.

Se você estiver num grupo maior, negociar não é seu forte e você não está disposto a ir de ônibus, a melhor ideia é contratar um transfer. O serviço privado vai te esperar com seu nome na porta do aeroporto e te acompanhará até a porta do seu Riad (hotel), o que é uma grande facilidade para quem acabou de chegar e não quer se perder na Medina com mala. Custa a partir 150 MAD (R$65) para 4 pessoas. Faça uma cotação do serviço aqui.

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Da Medina para outras partes da cidade

Para ir da Medina para outros pontos da cidade, como o Jardim Majorelle, a estação de trem de Marrakech ou algum outro lugar que você quiser, há sempre três opções:

  • Ir a pé, tendo em vista que Marrakech é completamente plana.
  • Ir de ônibus: o Google Maps, na função de “direções” te mostra as linhas de ônibus que você pode pegar. Os ônibus custam 4 MAD. Uma dica boa é confirmar com quem estiver no ponto se aquele é o ônibus correto e também dizer para o motorista onde pretende descer.
  • Ir de táxi, o que mais uma vez envolve a negociação. Em geral, uma corrida de táxi num preço justo deve custar 50 MAD no total ou 10/15 dirhams por pessoa.
  • Ir de bicicleta ou moto, mas lembre-se que isso envolve se arriscar num trânsito bastante caótico.

O que fazer em Marrakech: 20 pontos turísticos

Roteiro de 1 dia em Marrakech

  • Praça Jemma El Fna

Coração da Medina, a Praça Jemma El Fna estará presente durante todo o seu roteiro, porque é quase impossível não passar por lá nas andanças pela cidade e é para lá que você deve se guiar, sempre que estiver perdido. Além disso, é imprescindível que você visite a praça de manhã e a noite, principalmente a noite!

O nome da praça é curioso. Significa “o encontro dos mortos”, porque a praça, no passado, servia de local de execuções públicas. Hoje, é o ponto de encontro da cidade e um dos Patrimônios da Humanidade, segundo da UNESCO.

Durante o dia, a praça é tomada por encantadores de serpentes, acrobatas e outros artistas de rua fazendo apresentações estilo “pega turista”. À noite, é completamente tomada por pessoas de toda a cidade. Um verdadeiro mar de gente circula pela praça, ouvindo música, brincando em barraquinhas, compram, comem e bebem. É em Jama El Fna que você vai começar a entender o caldeirão cultural que é Marrakech.

por do sol praca jama el fna marrakech

Crédito foto: Marisa Abreu / @marisa__abreu

A dica para esse dia é que você comece e termine seu dia na Praça. Ou seja, será sua primeira parada e também de onde você deve ver o pôr-do-sol, no alto do Cafe de France, depois descer, circular na confusão noturna e, quem sabe, se arriscar na comida de rua.

  • Mesquita Cutobia

O Marrocos foi o único país árabe que não foi colonizado pelo Império Turco Otomano. Um grande exemplo disso você terá ao olhar para a torre, ou melhor, o minarete da Mesquita Cutobia, que também fica ali nos arredores de Jemma El Fna, no entorno de belos jardins.

O minarete é quadrado, e não redondo como normalmente se vê. Os quatro lados da torre representam os quatro elementos (terra, fogo, água e ar). Antigamente, subiam a torre a cavalo. No alto, há um poste de madeira que indica a direção de Mecca, a cidade sagrada para a qual os muçulmanos direcionam as orações.

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Todos os dias, cinco vezes ao dia, é possível ouvir os chamados para oração que vem dessa e de outras mesquitas na cidade por toda a cidade. O barulho é bem alto e especialmente impressionante se você estiver vendo o pôr do sol na praça, como sugeri no tópico anterior. Também pode incomodar aqueles de sono leve: há um chamado sempre no alvorecer do dia.

  • Bairro Ksur

Da mesquita, siga caminhando pelo bairro Ksur, esse é um bairro residencial do século 16, que antecede os souks. Repare que a porta das casas tem duas maçanetas. É uma tradição antiga: uma delas é para pessoas íntimas e outra para desconhecidos.

Nesse bairro fica um dos lugares mais interessantes para ver e comprar artesanato e antiguidades em Marrakesh. Trata-se do Completo Artesanal Dar Essalam. Pouco conhecido pelas grandes massas de turistas, o lugar foi descrito pelo nosso guia como “a caverna do Ali Baba”. Ali você encontra de tudo um pouco, desde portas de madeira antiga a lamparinas e sapatos de couro. Vale a pena entrar para visitar, mesmo sem a intenção de compra.

compras em marrakech artesanato complexo

  • Os Mercados e Souks de Marrakesh, Marrocos

Ao contrário do que muita gente pensa, mercados e souks são sinônimos exatamente a mesma coisa. Para todo lado em Marrakesh você vai encontrar diversos mercados e labirintos de barraquinhas vendendo de tudo o que você imaginar – do autêntico ao made in China.

Os Souks, por outro lado, é como são chamados em árabe os mercados tradicionais. E o de Marrakesh é único. Basicamente o quarto maior souk do mundo, com mais de seis mil tendas, dividido entre as especialidades de seus artesãos: cerâmica, cobre, couro, ouro, lã, especiarias. Cada especialidade é um “souk” ou “soko” diferente.

Dica importante: barganhar é a regra no Marrocos. Raramente um lugar terá um preço fixo e, em geral, o primeiro preço que você vai receber costuma ser o dobro do que a coisa vale. Sua nacionalidade, cor da pele e cabelo, roupa e simpatia podem interferir no preço. Se você for um bom negociador, vai se divertir com o jogo e sair no lucro. Mas, se como eu, for péssimo em regatear valores, vale a pena ler o antigo, mas muito útil, incrível guia da barganha sobre a Índia, mas vale para o Marrocos também.

Como saber que você entrou na área dos souks tradicionais e não está no mercado comercial? No meio dos mercados comerciais há 17 portas que levam para os souks. Essa área aparece nos mapas como um grande vazio, pois não existe uma divisão de ruas, só vários becos, mantendo a mesma lógica (ou falta dela) desde a idade média.

Em geral, na entrada dessas portas a placas indicando: Souk dos ceramistas ou Souk dos artesãos. Quando você quiser sair desse labirinto, busque indicações da praça Jemma el Fna.

souk tradicional de couro em marrakech marrocos

No mais, se ficar perdido, tente manter a calma. Vendedores mais chatos provavelmente vão te seguir ou até tentar te estorquir se você der bobeira. Faça cara de que sabe para onde vai e o que quer.  No mais, relaxe e perca boas horas do seu dia explorando tanto os souks quanto os mercados comerciais.

  • Medersa Ben Youssef

A Medersa, ou o nome em português, madraça, era um colégio islâmico fundado no século 16, no período da dinastia Saadiana. Durante mais de quatro séculos, foi a maior escola de teologia do Marrocos, educando mais de 900 alunos. O lugar é lindíssimo, todo decorado com motivos árabes, como madeira entalhada e detalhes em gesso e mármore.

Quando estive na cidade, em novembro de 2019, a Medersa Ben Youssef estava fechada para renovação, mas na fase final das obras. A  reabertura estava prevista para o início de 2020. No entanto, não é possível descobrir pelos sites oficiais qual será a data exata. O jeito, por enquanto, é ir lá e verificar. Se a situação mudar, por favor, avise nos comentários.

Roteiro de 2 dias em Marrakech

  • Palácio Bahia

Comece seu dia no Palácio Bahia. Chegue lá no horário de abertura, às 9h, para evitar as multidões. Não estranhe o exterior bastante sóbrio: esse é um estilo de construção típico, para que ninguém de fora imagine a riqueza lá de dentro.

Bahia significa brilhante e o palácio é um conjunto labiríntico de riads do Grão-Vizir Bahmed, construído no final do século 19 por seu pai. Além ser a moradia do conselheiro do Sultão, também tinha funções administrativas e abrigava suas 4 esposas e 24 concubinas.

Você verá, entre os jardins e construções, muitos detalhes em estuco: uma mistura esculpida de gesso, pó de mármore e clara de ovo: quanto mais profundos e menores os desenhos, mais caros. O palácio mistura arquitetura de influência árabe, berber e andaluz. Usa madeira de cedro e azulejos. Todas as tintas que colorem os espaços são obtidas de cores naturais: o amarelo vem do açafrão, azul do índigo, marrom da henna, vermelho da papoula e verde da menta.

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A visita ao palácio segue uma espécie de labirinto entre jardins e salões. Nosso guia contou que, das quatro esposas, a preferida era aquela que desse ao vizir o primeiro filho homem. Para chegar ao grande pátio das concubinas, o conselheiro do sultão precisava obrigatoriamente passar pelo quarto da favorita.

Já as 24 concubinas eram mulheres dadas de presente ao chefe de estado pelas tribos do país. Não eram escolhidas por sua beleza, e sim pela inteligência e capacidade de manipular o vizir em favor de suas tribos. Por exemplo, quem tivesse filhos homens garantia que sua tribo não pagasse impostos.

A entrada no palácio custa 70 MAD (35 reais) e o bilhete pode ser comprado na porta do Palais Bahia. Também é possível fazer uma visita guiada, como eu fiz, onde você aprende mais sobre a história e os detalhes do palácio.

  • Bairro Judeu

Saindo do palácio, siga para a Place des Ferblantiers, centro do bairro judeu de Marrakech, também conhecido como Mellah. Construído em meados do século 16, durante o período Saadiano, funcionava como uma cidade murada dentro da cidade, que existiu até 1960. Muitos dos que viviam lá em paz com os muçulmanos, eram judeus sefardistas, que fugiram das perseguições na Espanha e Portugal.

Saiba mais:
A história da inquisição espanhola
Como uma linguiça foi inventada para salvar judeus da inquisição portuguesa

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Lá você encontra mercados típicos de artesanato, duas sinagogas Neguidim and Alazma e um cemitério judeu.

  • Palácio el Badi

O Palácio el Badi foi, na época de sua construção, o maior palácio do mundo islâmico. Foi inspirado pela Alhambra, na Espanha. A construção foi ordenada pelo sultão da dinastia saadiana Amade Almançor, logo que subiu ao trono, em 1578, em comemoração pela vitória em batalha contra os portugueses. As obras só foram concluídas em 1603, ano em que o sultão morreu.

Pausa para história: Nessa batalha que os portugueses travaram contra o sultão marroquino, o monarca de Portugal, o jovem Dom Sebastião, desapareceu. É provável que tenha morrido, mas seu sumiço gerou uma crise sucessória e levou à perda da independência de Portugal para a Espanha. E criou um movimento messiânico chamado Sebastianimo, daqueles que acreditavam que o fervoroso rei católico voltaria como um mártir salvador. O Sebastianismo chegou até o Brasil, onde influenciou camponeses de descendência portuguesa, tanto na Guerra de Canudos, no nordeste, quanto na Guerra do Contestado, no sul.

O palácio El Badi, depois de viver dias de glória, foi despojado de sua riqueza pela dinastia seguinte, que mandou usar materiais da construção para fazer outro palácio, em Mequinez. Para vocês terem uma ideia de como o lugar era grandioso: levaram 10 anos para conseguir demolir tudo.

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O Palácio El Badi é hoje um conjunto de ruínas com um amplo pátio com muros altos, jardins de laranjeiras, algumas relíquias e escavações arqueológicas. Do alto da torre, tem-se uma bela vista de Marrakesh e também das cegonhas que fizeram seus ninhos no alto dos muros.  A visita ao palácio El Badi custa 70 MAD (35 reais)

  • Jardim Majorelle e Museu YSL

Deixe a tarde livre para conhecer o Jardim Majorelle, uma das atrações mais visitadas de Marrakech. A visita ao jardim também pode ser acompanhada do passeio ao Museu Berbere e o Museu Yves Saint LaurentÉ uma boa deixar para visitar a partir das 14h, porque as manhãs são mais cheias de visitantes.

Os jardins foram um trabalho de 40 anos do pintor francês Jacques Majorelle, que construiu duas casas e um jardim combinando as plantas com espelhos d’água e cores azul índigo e amarelo. Hoje, além de todo o espaço dos jardins, o visitante também tem acesso a um restaurante e a uma pequena galeria e loja da marca YSL.

jardim majorelle marrache marrocos

O jardim foi aberto ao público pela primeira vez em 1947, mas com a morte do pintor, foi abandonado. Em 1966, o estilista francês Yves Saint Laurent e seu companheiro Pierre Bergé visitaram pela primeira vez o espaço e se encantaram. Em 1980, o casal comprou o jardim para salvar o espaço de ser demolido, decidiram viver na casa construída pelo pintor e fizeram um trabalho de restauração do espaço.

O antigo estúdio do pintor foi transformado em um museu dedicado à cultura bérbere, com a coleção pessoal de peças colecionadas de Saint Laurent e Bergé. Você encontra peças da vida doméstica, trabalho, ornamentos, joias, roupas e acessórios, que mostram mais sobre o estilo de vida e artes do povo berber.

Próximo ao Jardim, também fica o moderno Museu Yves Saint Laurent, que conta com uma coleção completa, que vai das peças de roupa e acessórios criados pelo estilista, a artes gráficas e pinturas. O espaço também abriga exposições temporárias de artistas contemporâneos.

A entrada no Jardim Majorelle custa 70 MAD, no Museu Berber, 30 MAD e no Museu YSL 100 MAD. Se você quiser visitar os três, é possível comprar o bilhete combinado (200 MAD ou 100 reais) no site oficial.

  • Hammam

No início da noite você pode experimentar um hammam, spa marroquino, onde terá seu corpo banhando, esfoliado e massageado com óleo de argan, numa experiência que todo mundo promete ser relaxante e excelente para a pele.

Quer saber mais sobre o óleo de argan? Então leia nosso post sobre o ouro líquido do Marrocos

Existem diversas opções de hammams em Marrakech, com diferentes preços e níveis de limpeza e luxo. A opção mais barata mas ainda assim com um excelente custo benefício em termos de limpeza e cuidados com os clientes é o Hammam Ziani, que fica pertinho do Palácio Bahia. A experiência custa 250 dirhams (125 reais) e o lugar foi aprovado por pessoas que estavam na mesma excursão que eu.

Para quem quer ter uma experiência mais luxuosa, o valor fica entre 600 e 1000 dirhans. O Le Bains de Marrakech e Hamman Rosa Bonheur foram indicados pelo meu guia. É necessário fazer reserva.

Marrakech: roteiro de 3 dias

  • Tumbas Saadianas

As Tumbas Saadianas são um mausoléu construído no século 16 pelo sultão saadiano Al Mansour para si próprio e sua família. O lugar é famoso pela beleza e riqueza de detalhes em mármore e ouro, principalmente a câmara das 12 colunas, onde o sultão foi sepultado.

As tumbas foram saqueadas e completamente isoladas da população por grandes muralhas algumas décadas depois da morte de Al Mansour, por um governante de uma dinastia rival. O espaço ficou esquecido do público por quase dois séculos, até que em 1917, os franceses reencontraram e reabriram para visitação.

O espaço não é muito grande e são muitos os visitantes. Para evitar as multidões, o ideal é ir logo que a atração abre, às 9h, ou depois do almoço, entre 14h e 15h.

  • Bab Agnaou e Bairro Kasbah

O bairro Kasbah é um dos bairros históricos da Medina, um bairro fortificado onde viviam os funcionários do palácio real. É nesse bairro que estão o Palácio el Badi e as Tumbas Saadianas.

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Ao circular pelo bairro, não deixe de passar pela Mesquita Moulay el Yazid, também conhecida como Mesquita Kasbah, um dos cartões postais da cidade. E o Bab Agnaou, um dos 19 portões históricos para entrar na cidade antiga.

  • Aula de Culinária

Das experiências que eu mais gostei de ter na minha viagem foi uma aula de culinária com uma família marroquina (texto completo aqui). Tanto que eu organizei meu roteiro de forma que eu pudesse dedicar quase o dia (das 10h às 16h) todo a essa atividade, que me levou para fora da Medina, num bairro residencial e nada turístico. Tive a chance de comprar os ingredientes num mercado de rua, aprender duas receitas e comer com a família que me ensinou.

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Mesmo que você não tenha o dia todo como eu, pode aproveitar para fazer alguma aula mais curta. Veja aqui algumas opções de aulas disponíveis:

  • Outras ideias de atividades e atrações em Marrakech

Se você não quiser aprender a cozinhar, não se preocupe, não se esgotaram as atrações de Marrakech:

1. Você pode ir visitar um dos diversos museus históricos/artísticos da cidade, como o Museu de Marrakech ou o Museu Dar Si Said, ambos em antigos palácios.

2. Explorar outros complexos artesanais e mercados, como o Ensemble Artisinal Marrakech, ou algum Ervanário, para comprar óleos essenciais e outros produtos típicos.

3. Voltar a passear os mercados e os souks com mais calma para testar sua capacidade de barganha.

4. Ir conhecer a região fora da Medina, construída pelos franceses. Os bairros Gueliz e o Hivernage, onde você encontra avenidas largas, grafite e prédios bonitos como a Estação de Trem de Marrakech, que mistura a arquitetura tradicional com avant-garde. Também é nesses bairros que acontece a vida noturna da cidade, para além da praça Jemma El Fna.

bairro gueliz em marrakech marrocos

5. Visitar um ou vários dos outros jardins da cidade, como o Le Jardin Secret, que fica na região dos Souks; os Jardins de Menara, perto do aeroporto; ou o Ciber Park, perto da Mesquita Cutobia.

Onde comer em Marrakech, Marrocos: dicas de restaurantes

Segue a lista de restaurantes que mais amei durante a minha viagem. Se você quer ter uma ideia do que vai encontrar em Marrakech em termos gastronômicos, pode dar uma lida no post sobre os pratos mais tradicionais da comida marroquina.

Todos os restaurantes indicados tem um preço médio de 80 a 100 dirhams por pessoa. A barraca da Aicha, como é comida de rua, sai mais barato: dá mais ou menos uns 50 a 70 MAD.

  • La Cantine des Gazelles

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O restaurante tem a tradicional comida marroquina com toques modernos e franceses. É um dos restaurantes mais disputados da cidade e um excelente lugar para ir comer se você já se cansou do combo tagine e couscous, mas não quer abrir mão dos sabores locais. Experimente o queijo de cabra com hortelã e salada (foto acima). O sanduíche de kebab e o gratinado de beringela também são deliciosos.

Endereço: La Cantine des Gazelles, Medina de Marrakech (link para o Google Maps)

  • Fine Mama

Outro restaurante que mistura bem as opções tradicionais e toques mais diferentes, só que mais voltados para comida de outros países árabes, como Turquia. Não deixe de provar o briwat de queijo. A pastilla deles foi o melhor que experimentamos na viagem.

Endereço: Fine Mama, 89 Passage Prince Moulay Rachid

  • A. Montana

Esse é daqueles restaurantes para ter a experiência mais tradicional da culinária marroquina. O A. Montana fica num riad, com um belo jardim no meio e pequenas salas decoradas de forma tradicional. Eu comi o tagine de frango com ameixa seca e amêndoas e também provei o couscous com cordeiro que minhas colegas pediram. Tudo uma delícia.

Endereço: A. Montana, 60 Derb Jdid

  • Aicha – Barraca nº1

Por fim, uma opção de comida de rua, que foi muito indicada por várias pessoas. A barraca nº1, da Aicha, é montada todas as noites na praça Jemma El Fna. Na Aicha você vai encontrar boas opções de brochetes (espetinhos) e outras comidinhas fáceis, gostosas e baratas.

Endereço: Aicha, Praça Jemma El Fna, N1

Onde ficar em Marrakech: dicas de hotéis

  • Riad Dar el Masa

O adorável Riad Dar el Masa conta com tudo que se espera de um pequeno palácio como hospedagem: um belo pátio interno com piscina, quartos com decoração tradicional e camas confortáveis, um terraço com vista para a cidade. O café da manhã é servido numa grande mesa coletiva, com os principais produtos marroquinos. As diárias custam a partir de R$390,00 e tem nota 9.3.

  • Bed Square

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Minha última noite em Marrakech decidi experimentar algo diferente para contar para vocês: um riad transformado em hostel, também com direito a pátio interno e terraço. O Bed Square é um hostel com decoração tradicional e moderna ao mesmo tempo. Bastante espaçoso e agradável, foi o lugar onde consegui o melhor wifi de toda a minha viagem. As camas nos dormitórios tem aquela cortininha que dá mais privacidade. Excelente café da manhã. Diárias a partir de R$50 e nota 9,1.

Além das duas opções que experimentei, há várias centenas de riads de todos os tipos em Marrakech, incluíndo opções mais luxuosas e prontas para uma bela foto no Instagram como o Riad Touda (nota 9,5, diárias a partir de R$570,00) ou o Riad Les Nuits de Marrakech (nota 9,9 e diárias a partir de R$740,00).

Você pode ver todas as opções de hospedagem em Marrakech aqui ou checar as ofertas na lista abaixo:



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Por: 360meridianos

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Viajante Gourmet: Brunch em São Paulo – 8 lugares para ir sem gastar muito

Brunch em São Paulo no Café Habitua
Brunch em São Paulo no Café Habitual. Foto: GC/Blog Vambora!

Brunch é uma refeição que serve tanto de café da manhã reforçado como almoço mais leve. Inclusive, a origem da palavra brunch é a abreviação das palavras em inglês “breakfast” + “lunch”, você sabia?

Famoso especialmente nos Estados Unidos, essa refeição foi ganhando espaço em outros países, incluindo aqui no Brasil, especialmente na capital paulista! Tanto que tomar brunch em São Paulo, hoje em dia, não é só possível como um programa delicioso para se fazer na cidade, com opções para todos os gostos e bolsos.

padoca do mani
Padoca do Maní, um dos lugares mais famosos para tomar café da manhã e brunch em São Paulo. foto: Divulgação

Eu que sempre gostei dessa refeição mais preguiçosa, fiquei super feliz quando vi cada vez mais e mais lugares em São Paulo servindo essa opção e não só os finais de semana, quando geralmente é mais comum. E para quem acha que isso é moda ou algo muito caro, vai se surpreender com essa lista de restaurantes deliciosos para se ir abaixo. Vambora tomar brunch em São Paulo!

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Hotéis bons, bonitos, baratos e bem localizados

Brunch em São Paulo: 8 lugares para comer bem sem gastar muito!

1-) Fioca

Cafe da Manha Fioca Sao Paulo
Café da manhã/brunch no Fioca. Foto: GC/Blog Vambora!

O centro de São Paulo tem cada vez mais novidades e a Fioca foi uma das boas descobertas que fizemos no final do ano passado. Localizado no bairro de Santa Cecília/Vila Buarque, o lugar é uma mistura de café e confeitaria, comandada pela chef Regina Paula.

Com ingredientes naturais e preferencialmente orgânicos, num ambiente super acolhedor, você consegue provar bolos incrivelmente leves, gostosos, de altíssima qualidade, incluindo opções sem açúcar. Aliás, como a cozinha é aberta, é hipnotizante ver a Regina fazendo os bolos, com todo cuidado e precisão.

Fioca confeitaria em SP
Bolos lindos são servidos também! Foto: Ilana Lichtenstein/Divulgação

Além dos doces, eles servem um pão de queijo excepcional, panquecas, tortas e até alguns pratos para almoço durante a semana. Porém no sábado, o café da manhã/brunch deles é o que vale mais a pena: por R$ 33,00 você escolhe um prato salgado, suco, bolo e opção de café. É um excelente custo x benefício, com todos os pratos muito bem servidos.

Como já fui algumas vezes, minha opção favorita do menu do café da manhã do Fioca é: ovos mexidos com pão artesanal integral, suco de frutas vermelhas, bolo de cenoura, capuchino (o mais cremoso que já provei, receita da família da chef) e se a fome estiver grande um pão de queijo extra. Pronto, uma ótima maneira de começar o dia! Veja mais: https://www.instagram.com/fiocacs/

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2-) Botanikafé

brunch Botanikafe SP
Um dos pratos de brunch do Botanikafé em São Paulo. Foto: GC/Blog Vambora!

No Botanikafé o brunch é servido todos os dias, com pratos que saem do usual café da manhã de padaria que geralmente conhecemos. Focado em bowls e tostadas, o menu inclui pães com os mais variados acompanhamentos: de ovos, passando por avocado, bacon, pastrami, queijo, salmão, vegetais, etc, numa grande variedade de combinações deliciosas.

Para quem gosta de algo mais doce, os bowls são a melhor opção, com muitas frutas, açaí, cereais, smoothies, etc montados de forma espetacular! E se você quiser algo mais simples, sanduíches, pão de queijo, pão na chapa, etc, também estão no cardápio.

Além de bem servido e com sabor delicioso, os pratos são lindos! Vale fazer um clique para não esquecer e compartilhar com todos os amigos a dica! Há duas unidades, umas no bairro dos Jardins e outra no Butantã com mais clima de praia. Veja mais: https://www.instagram.com/botanikafe/

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3-) Café Habitual

Ovos Beneditinos Cafe Habitual Sao Paulo
Ovos Beneditinos no Café Habitual em São Paulo. Foto: GC/Blog Vambora!

Outro lugar para tomar brunch em São Paulo a qualquer hora do dia e da semana! Num ambiente super moderno, o Café Habitual consegue inovar em pratos famosos de brunch, com um “quê” e tempero a mais.

Um ótimo exemplo disso são os Ovos Beneditinos numa versão turca, com páprica e molho de iogurte. Para mim, o prato mais gostoso da casa! Outros deliciosos e diferentes também são o David Hash (prato típico de brunch nos Estados Unidos com batatas), além de pão de banana e doces que fazem os olhos brilhar!

Além do endereço nos Jardins, eles abriram recentemente uma unidade no Shopping JK Iguatemi. Um lugar para se surpreender e comer muito bem! Veja mais: https://www.instagram.com/cafehabitual/

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4-) Modernista Coffee Stories

Modernista Coffee Stories Republica Brunch
Brunch no Modernista Coffee Stories no centro de São Paulo. Foto: Divulgação

Outra opção no centro de São Paulo, o Modernista Coffee Stories é uma mistura de café e loja de plantas que anda fazendo muito sucesso em São Paulo. Só que aqui, essa mistura que parece a princípio estranha, acaba fazendo muito sentido já que a inspiração do local é o paisagista paulistano Burle Marx.

Bem próximo do edifício Copan, é um lugar para ir com calma e tomar um brunch sem pressa numa das mesas super divertidas do local. Entre os pratos, há desde opções mais “básicas” como o pão de queijo na chapa com requeijão (com uma casquinha maravilhosa), até um delicioso queijo quente com compota de tomate no pão brioche, rabanada com salada de frutas, ovos com bacon e muito mais! E os valores justíssimos! Veja mais: https://www.instagram.com/coffeestoriessp/

+ Veja mais: Visita ao Edifício Martinelli no centro em São Paulo

5-) Padoca do Maní

Café da manha no Padoca do Mani
Café da manhã no Padoca do Maní. Foto: Divulgação

As filas no final de semana, há bastante tempo, não tem como mentir: a Padoca do Maní é um dos lugares mais famosos para tomar café da manhã e brunch em São Paulo.

Sob o comando da chef premiada Helena Rizzo, na Padoca do Maní são famosos os pratos mais básicos e famosos de café da manhã do brasileiro, todos feitos com maestria, como: o pão na chapa (sendo o pão feito na própria casa), ovos mexidos cremosos, empadinha que derrete na boca e uma cuca de frutas, doce típico do sul do Brasil, na qual a família da chefe é originária.

Dá para desde pedir os pratos separados, ou em alguns combos prontos, que incluem café, suco, etc. A unidade original é pequena, por isso no final de semana chegue cedo para evitar filas.

Em 2019, eles abriram um café maior dentro do Shopping Iguatemi que serve além do café da manhã/brunch, um ótimo almoço. Comida brasileira sem frescura e feita com muita qualidade! Veja mais: https://manimanioca.com.br/padocadomani/

Veja mais: Terraço Itália – Vista e restaurante incrível de São Paulo

6-) Urbe Café

Urbe Cafe
Urbe Café perto da Avenida Paulista. Foto: Divulgação

Numa travessa da Rua Augusta, uma das mais famosas de São Paulo, fica o Urbe Café, local extremamente democrático e que serve pratos deliciosos a qualquer hora do dia.

Porém, uma das estrelas do cardápio é o menu chamado de Brunch Urbe que acontece todos os sábados, domingos e feriados das 9h às 16h. Nele, por um preço fixo de R$ 24,00 por pessoa, você come um banquete que inclui uma bebida quente, um suco, torta salgada, ovos, pães, iogurte, granola, salada de frutas, além de bolo e acompanhamentos como geléia.

Pertinho da Avenida Paulista, pode ser um ótimo lugar para começar o seu dia antes de passear por São Paulo. Veja mais: https://www.urbecafe.com.br/

+ Veja mais: Roteiro completo para conhecer a Avenida Paulista

7-) Futuro Refeitório

Brunch no Futuro Refeitorio em Sao Paulo
Brunch no Futuro Refeitório em São Paulo. Foto: GC/Blog Vambora!

Talvez um dos lugares mais diferentes e legais que abriu em São Paulo nos últimos tempos, o Futuro Refeitório é um misto de café e restaurante localizado num lugar que era um antigo estacionamento!

Futuro Refeitorio Sao Paulo
Vale a pena experimentar também os pães! Foto: GC/Blog Vambora!

O ambiente, totalmente descolado, já atrai os visitantes mas aqui o que brilha mesmo é o cardápio! Ainda que sirvam almoço e jantar, o café da manhã e brunch deles é demais! Pratos como granola caseira (com amêndoa, chocolate, lascas de coco e iogurte), ou a tostada de avocado, panqueca de milho, lingüiça inglesa com ovos e muito mais, são deliciosos! Aliás, para quem gosta de doce, não deixe de experimentar alguns pães feitos na casa, como o maravilhoso pain au chocolat! Veja mais: https://www.futurorefeitorio.com.br/

+ Veja mais: Volta ao Mundo pelos restaurantes de São Paulo

8 -) Café do SESC

Vista do SESC Avenida Paulista
Vista do SESC Avenida Paulista. Foto: GC/Blog Vambora!

Para quem quer ter uma experiência de tomar um ótimo café da manhã e brunch em São Paulo, sem gastar muito, ir no Café de uma das unidades do SESC é uma ótima opção!

Com um dos melhores preços de São Paulo, o Café do SESC existe em várias unidades pela capital, incluindo algumas bem famosas e que já viraram quase que cartões postais da cidade, como o SESC Avenida Paulista, o SESC 24 de Maio e o SESC Pompéia.

Cafe Sesc Avenida Paulista
Café do Sesc Avenida Paulista. Foto: GC/Blog Vambora!

Totalmente abertos ao público, o SESC possui uma agenda de serviços e cultura, que inclui ótimas exposições, shows e é claro, comida boa! No Café do SESC dá para pedir ótimos pratos como pão artesanal com geléia, tostadas, tábua de queijos e frios, suco, café, bolos e muito mais, com qualidade excelente e preços baixos.

Se puder, para fazer seu brunch mais especial, tente ir de manhã tanto no SESC Avenida Paulista ou no SESC 24 de Maio, onde você consegue comer com vistas incríveis de São Paulo! Veja mais: https://www.sescsp.org.br/servicos/26_COMEDORIA#/content=48cafeteria

Mirante e Cafe Farol Satander
Mirante e café no Farol Santander em São Paulo. Foto: GC/Blog Vambora!

Saindo um pouco das opções de brunchs gostosos e com bons preços em São Paulo, existem outros lugares bem mais caros, mas que dependendo da ocasião (e bolso) vale a pena experimentar. São eles o brunch do Emiliano, o brunch do Mosteiro de São Bento e o do Café do Farol por Suplicy Cafés. Todos excelentes, mas com valores bem mais altos que os demais aqui da lista.

Agora fala para gente: qual dessas opções de brunch em São Paulo você gostou mais ou tem mais vontade de ir? Conta para a gente nos comentários! E se já foi em outro lugar que adorou e acha que vale a pena, compartilhe sua dica também!

O que importa é ir e começar o dia comendo muito bem em São Paulo! Vambora!

*** Veja mais dicas de SÃO PAULO no blog:
16 comidas típicas e restaurantes para experimentar em São Paulo
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Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora!


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