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Suvenir de Portugal: vinhos, azeites e outros produtos para levar na mala
Poucas coisas são tão boas para levar de volta na mala quanto as lembranças deliciosas de Portugal. E, felizmente, alguns desses sabores são suvenires incríveis: os vinhos, os azeites e as conservas que você pode levar para si mesmo ou de presente. Neste texto, vou dar dicas de boas opções de produtos para colocar na mala e quais são os melhores lugares para comprá-los.
Entendendo os vinhos portugueses: os tipos, as regiões e como visitar adegas
A história do vinho do Porto
Quais produtos portugueses você pode levar na mala e quais são os limites?
Em primeiro lugar, lembre-se de que qualquer produto adquirido entra no limite geral de 500 dólares por passageiro.
Além disso, a alfândega no Brasil limita a entrada de bebidas alcoólicas a até 12 litros. Já para outros itens, o que inclui azeites, para os de valor inferior a US$ 10 você pode trazer até 20 unidades, mas no máximo 10 idênticos. Para os que custam mais de US$ 10 também são 20 unidades, mas no máximo três itens idênticos.
A lei mudou há alguns anos e agora o Ministério da Agricultura autoriza você a levar, de Portugal para o Brasil, qualquer produto de origem animal, desde que embalados comercial ou industrialmente. Ou seja, dá sim para levar conservas, queijo da Serra da Estrela, bacalhau, doces e embutidos. Veja aqui a lista com os limites por pessoa.
Vinhos portugueses
Com mais de 20 regiões certificadas na União Europeia e um número enorme de tipos de uvas nacionais, Portugal é um dos grandes produtores de vinho do mundo, vários com preços muito justos. Em Portugal, você não escolhe o vinho exatamente pelo tipo da uva (a não ser que seja um grande conhecedor de vinhos portugueses) e sim pela região onde é produzido.
Sendo assim, vão aqui algumas informações a levar em consideração:
- Os vinhos tintos mais famosos são do Douro e do Alentejo.
- O vinho verde é sempre do Minho.
- Espumante em Portugal é sinônimo da região da Bairrada.
- Os vinhos “doces” – aqueles licorosos, de sobremesa – mais famosos são, obviamente, o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira.
- Se ficar na dúvida entre regiões, escolha um vinho que seja certificado com “DOC”, “DOP” ou “IGP” (entenda melhor o que significam essas certificações).
- Também é bom ver se o vinho tem selo de prêmio em competições internacionais.
- Para os entusiastas da enologia, vale observar também a data da colheita e se o vinho tem alguma classificação especial, como “Reserva” (significa que é uma colheita e um envelhecimento específicos) ou “Colheita” (é de uma colheita especialmente boa). Os vinhos do Porto também têm classificação como “Vintage” e “LBV”, para indicar envelhecimento e colheitas especiais.
Onde comprar
Se você não quer gastar muito e só quer comprar um vinho bom, mas sem ser alguma marca especial ou específica, vá numa grande rede de supermercado: Pingo Doce, Jumbo ou Continente. Qualquer um desses mercados, encontrados em todas as grandes cidades portuguesas, terá uma ampla oferta de vinhos e promoções interessantes. Neles é possível encontrar vinhos excelentes por uma média de 2 a 5 euros. Para escolher, siga as instruções ali de cima. Eu, por exemplo, nunca pago mais de 3 euros num bom vinho.
E, veja bem, é muito comum que um vinho DOC que custa €2,50 no supermercado português saia por mais de R$90 no Brasil.
Se você quer vinhos especiais e uma ajuda profissional na compra, vá até uma Garrafeira. Todas as grandes cidades têm a sua. As Garrafeiras são lojas de vinhos e é nelas que você encontrará alguns dos melhores produtores do país e edições que não vão parar nos supermercados.
E, claro, há sempre a possibilidade de visitar a adega do vinho de sua preferência e comprar diretamente lá.
Curiosidade: Os brasileiros fizeram a fama de um vinho português que é considerado em nosso país como “o mais caro de Portugal”. É o Pêra Manca, da Fundação Eugênio Almeida. Na verdade, os portugueses acham curioso o fato dos brasileiros gostarem tanto desse vinho que, apesar da qualidade, não tem muita tradição: são apenas 28 anos de produção. Uma garrafa custa uns €200 em Portugal e mais de 2 mil reais no Brasil.
Confira aqui uma lista com 10 dos melhores vinhos portugueses segundo a crítica internacional e outra com 10 vinhos premiados que custam menos de 5 euros.
Azeites portugueses
Um presente tão bom quanto um vinho português é um azeite. Famosos e bem caros no Brasil, um bom azeite português é uma adição incrível em muitas receitas e tem um sabor completamente diferente daquelas latinhas suspeitas que figuram nas mesas de bares e restaurantes por aí.
Dicas para escolher um bom azeite
- Lembre-se que o azeite não é um produto que pode ficar envelhecendo. Ele deve ser consumido em até 18 meses.
- O azeite que você comprar deve obrigatoriamente ser “Extra Virgem” ou “Virgem Extra”.
- Em Portugal, há seis tipos de azeite com a certificação DOP (Moura, Trás-os-Montes, Beiras, Alentejo Interior, Norte Alentejano e Ribaltejo) – qualquer um desses terá qualidade superior.
- Azeites também podem ter classificações como “biológicos”, para aqueles que vêm de agricultura biológica, ou “Elementares e Monovarietais”, para aqueles que vêm todos do mesmo tipo de azeitona.
Veja a lista do Concurso Nacional de Azeites de Portugal, que elege anualmente os 50 melhores azeites do país
Onde comprar
Os grandes supermercados portugueses, além do El Corte Ingles, têm uma ampla seleção de azeites. É possível encontrar garrafas de qualidade a partir de 4 euros. Os azeites premium ou famosos podem custar entre 5 a 20 euros.
Há também, nas maiores cidades, como Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Évora, casas especializadas em azeites. Confira alguns desses endereços na capital.
Tal como os vinhos, você também pode visitar os lagares de produção de azeite e comprar diretamente com os produtores.
Conservas portuguesas
Esse é um produto português que muita gente não considera ainda. A indústria das conservas de peixes em Portugal é uma das mais antigas e mais famosas do mundo, produzindo toneladas por ano. Mas agora, além de exportar latinhas para o comércio, o turismo está entrando no jogo. Cada vez mais as lojas de conservas portuguesas estão caprichando na decoração e nas embalagens para atrair o público para essas delícias. A loja “O Mundo Fantástico das Conservas Portuguesas” é um excelente exemplo disso, ó:
E eu posso dizer que nenhum presente agradou tanto a minha família como essas latinhas especiais. Sem contar que é muito mais fácil levar uma ou várias latinhas do que garrafas de vidro, de azeite ou vinho.
Algumas dicas na hora de comprar:
- Há muitas variedades de conservas além das tradicionais sardinhas e atum. Minha favorita é a conserva de bacalhau (que também é a que mais agrada brasileiros em geral), mas também dá para encontrar de polvo, lula, carapau, ovas e mexilhões, entre outros.
- Mesmo as latinhas tradicionais de atum e sardinha têm sabores diferentes: natural, com azeite de oliva, com molho de tomate, picante, com cebola, com feijão, com grão de bico, entre muitas outras.
Onde comprar
Tal como todas as outras dicas que eu dei neste texto, o lugar para comprar conservas portuguesas se você quer gastar pouco é nas grandes redes de supermercado, como Pingo Doce, Continente e Jumbo, que costumam ter um corredor inteiro dedicado às conservas de peixes. Você vai encontrar latinhas mais chiques e outras comuns. Espere pagar entre 1 a 3 euros.
Quem quer comprar latinhas mais bonitinhas ou temáticas terá que ir numa loja especializada. As mais famosas são as da COMUR, que é a fábrica por trás da marca O Mundo Fantástico das Conservas Portuguesas. As latas temáticas custam 7 euros cada. Mas dá para encontrar outras, também bonitas, por a partir de €4.
Outros produtos tipicamente portugueses para levar de suvenir
Se você ainda quiser apostar em alimentos, dá para levar o queijo da Serra da Estrela ou os enchidos portugueses, como alheira, farinheira ou chouriço.
Para quem quer levar produtos, recomendo apostar em peças de cortiça, que são tipicamente portuguesas e vão de bolsas a descanso de mesa. Quem aposta em decoração também pode levar azulejos ou louças pintadas a mão.
Por fim, o símbolo maior de Portugal, o Galo de Barcelos, pode ser encontrado em todos os formatos e cores em qualquer lojinha de suvenir.
Vai viajar? O Seguro de Viagem é obrigatório em dezenas de países da Europa e pode ser exigido na hora da imigração. Além disso, é importante em qualquer viagem. Veja como conseguir o seguro com o melhor custo/benefício e garanta promoções.
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Por: 360meridianos
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Vigilantes do céu: como a falcoaria ajuda na segurança de aeroportos
Os olhos atentos de Maya vigiam o espaço aéreo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Treinada para afugentar e capturar aves que entrem numa região dominada por aviões, essa gavião-asa-de-telha é uma das cinco aves que fazem parte do Programa de Gerenciamento do Risco da Fauna do aeroporto. Também cumprem expediente por ali os machos Hórus e Hell e a fêmea Kira, além do Raul, um gavião-de-cauda-branca.
Os cinco animais de rapina são acompanhados de perto por três biólogos, um veterinário e dois técnicos da Bicho do Mato, empresa especializada na área. Essa é a equipe que traz a falcoaria – uma mistura de esporte, manifestação cultural e arte milenar – para a segurança do aeroporto mineiro.
Segundo a BH Airport, concessionária do aeroporto, desde a adoção da falcoaria houve uma queda acentuada no número de colisões com aves de grande porte e de danos às aeronaves – e em 2018 não houve registro de colisão que tenha resultado em danos. “Um dos maiores prejuízos que se tem na aviação é o da fauna, as colisões. Um animal dentro da área de operação pode até fechar um aeroporto”, diz Douglas Gameiro, Gestor de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente na BH Airport. Ele explica que, até mesmo pela localização do aeroporto, no município de Confins, a gestão do risco fauna tem um contexto próprio.
Estamos num local mais isolado, então temos uma característica de fauna um pouco diferente. Aqui na região tem lobo-guará, já foi até avistada onça, alguns animais que não existem em grandes centros urbanos. Por outro lado, as grandes cidades têm outras pragas, como a pomba, aves que não temos aqui. E de acordo com o local você tem que se adaptar ao risco. O aeroporto de Congonhas, por exemplo, é totalmente diferente do nosso.
Douglas Gameiro – BH Airport.
Douglas afirma que existem outras formas de diminuir o risco, mas que a falcoaria é a melhor para o meio ambiente. “O trabalho não é só para capturar, mas principalmente para afugentar. Você tem um predador na região, o que faz com que os animais que estão na área de risco se afastem com medo dele.
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins)
Falcoaria, da antiguidade aos aeroportos
Não se sabe ao certo quando e nem onde surgiu a falcoaria, mas existem relatos que mostram que o treinamento de aves de rapina ocorre há milhares de anos. Desenhos em baixo relevo encontrados no antigo território da Assíria (800 a.C.) mostram um arqueiro e uma ave indo em busca de presas, enquanto registros chineses e japoneses de 600 a.C. descreviam a técnica.
Aristóteles também escreveu sobre o tema e, séculos mais tarde, Julio César tinha um exército de falcões treinados para capturar pombos-correio. Além da caça, da espionagem e da proteção de plantações, a falcoaria logo virou um esporte. A importância da técnica é tão grande que em 2010 ela foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, numa candidatura em conjunto que envolveu 14 países.
O treinamento da ave é trabalhoso. A primeira etapa é o amansamento, em que a ave aprende a ficar o maior tempo possível no punho (com luva) do treinador. Ali ela é ensinada a aceitar o toque humano. Vencida essa etapa, que é a mais longa, começam os voos controlados, de um poleiro para punho do falcoeiro, que recompensa a ave com um alimento. Todas as aves são condicionadas com o apito, que é o chamado do treinador.
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins)
A distância é gradativamente aumentada até que chega a hora do voo livre. Uma vez pronta, a ave é usada nas rondas dos aeroportos. O peso e a alimentação das aves são controlados diariamente, de forma a mantê-las saudáveis e prontas para o trabalho.
Em Confins, são realizadas duas rondas por dia, de manhã e de tarde, em toda a área operacional do aeroporto. Se os falcoeiros e técnicos avistam alguma ave, o falcão é lançado para afastá-la. Caso ocorra a captura, é realizada uma troca: o gavião recebe uma quantidade generosa de comida e entrega a ave capturada, que é então levada a veterinários e mais tarde liberada numa área a 20 quilômetros do aeroporto, designada por órgãos ambientais.
Hoje, alguns dos principais aeroportos do mundo usam a falcoaria para afugentar aves. A técnica está presente nos aeroportos Barajas, em Madrid, John F. Kennedy, em Nova York e Portela, em Lisboa, entre outros. No Brasil, o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, é frequentemente apontado como o pioneiro no uso da falcoaria no país, que também é usada no Galeão, no Rio de Janeiro, e em Viracopos, em Campinas, só para citar alguns.
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins)
No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, a falcoaria foi implementada em 2015, junto com outras medidas do Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna. Desde então, o número de colisões caiu 47%. “As aves de rapina são caçadoras naturais, com características que facilitam esse trabalho, como o bico curvo e afiado, garras fortes e poderosas, além de excelente visão e audição. O objetivo principal é afugentar e capturar aves como urubu, carcará e a garça branca, explica Milena Martorelli, gerente de sustentabilidade do RIOgaleão. Trinta aves e uma equipe de doze profissionais cuidam dos céus do aeroporto carioca, que conta ainda com dois cachorros que, assim como as aves, são treinados para identificar ninhos e outros animais. “Os cães fazem um sinal de aponte (levantam uma pata e esticam a cauda)”, explica ela.
A atuação da equipe é diária, das 6h às 22h, e segue as orientações da torre de controle. São realizadas também rondas em pontos estratégicos para localizar aves, ninhos ou qualquer coisa que possa servir de alimento e acabar atraindo mais animais.
A ação desses falcões e gaviões especialmente adestrados visa afugentar e capturar outros pássaros que possam ameaçar a operação do aeroporto, sem matar os animais. As aves capturadas passam por exames e cuidados veterinários. As informações são catalogadas e repassadas às autoridades responsáveis. Após esse processo, o pássaro capturado é solto no Parque Natural de Gericinó.
Milena Martorelli, gerente de sustentabilidade do RIOgaleão
O risco fauna e os bird strikes
Quando sobrevoava as plantações de milho nos arredores de Fairborn, uma cidade do estado norte-americano de Ohio, Oliver Wright escreveu mais um dos capítulos iniciais da aviação: a primeira colisão com uma ave, ou bird strike. Ele descreveu o acontecimento em seu diário, no dia 7 de setembro de 1905:
“Voou 4.751 metros em 4 minutos e 45 segundos, quatro círculos completos. Duas vezes passou no campo de milho do Beard, perseguido um bando de pássaros. Matou um, que caiu em cima da superfície superior (da aeronave) e depois de um tempo caiu, ao balançar numa curva acentuada.”
Diário de Oliver Wright
Começava ali a necessidade de controlar o chamado risco de fauna, que hoje é o incidente mais comum na aviação mundial. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), colisões com animais geram um custo anual de três bilhões de dólares mundialmente. No Brasil, um relatório do Cenipa indicou que o prejuízo com os bird strikes, em 2016, foi de 200 milhões de dólares. Embora na maioria esmagadora dos casos o avião não sofra danos, a aeronave pode ter que retornar ao aeroporto e passar por testes rigorosos antes de voltar a voar.
Desde que os primeiros aviões começaram a cortar os céus, no início do século 20, estima-se que 470 pessoas tenham morrido em acidentes após o choque de aeronaves com aves. O mais grave foi em 1960, no voo Eastern Air Lines 375, que ia de Boston para Atlanta, nos Estados Unidos. Seis segundos após a decolagem o avião se chocou com estorninhos, aves que têm cerca de 15 centímetros e pesam no máximo 100 gramas, mas que costumam voar em grandes bandos. O avião caiu na baía de Boston e 62 das 72 pessoas a bordo morreram. Restos de pássaros foram encontrados dentro dos motores da aeronave. Além do risco de trombar com uma ave de grande porte, esse acidente mostrou que colisões com bandos de pássaros pequenos também podem ser perigosas.
Veja também: 5 acidentes misteriosos de avião
7 coisas (verdadeiras) que você não sabia sobre aviões
O acidente com o Eastern Air Lines 375 mudou a aviação e fez com que o risco aviário fosse estudado. A partir dali, os aviões foram preparados para suportar esse tipo de problema. Em novembro de 1973, um avião comercial que sobrevoava a Costa do Marfim se chocou com um abutre africano a 11.278 metros de altitude, estabelecendo dois recordes de uma só vez: o voo mais alto de uma ave já avistado e a colisão em altitude mais elevada. A ave foi sugada pelo motor do avião, que pousou em segurança pouco depois.
Mas a mais famosa colisão de aviões com aves é mesmo a do voo US Airways 1549, que seguia de Nova York para Charlotte, também nos Estados Unidos, em janeiro de 2009. Logo após a decolagem, o Airbus A320 se chocou com um grande grupo de gansos migratórios vindos do Canadá, aves que têm até um metro de comprimento e que pesam quase sete quilos. Mesmo com a perda dos dois motores o avião pousou no rio Hudson e todas as 155 pessoas a bordo foram resgatadas em segurança. Em 2016, essa história inspirou a realização do filme “Sully”.
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte
Quase 90% dos incidentes ocorrem a menos de mil metros do solo. Segundo o Cenipa, 75% das colisões com aves no Brasil acontecem a até 500 pés (150 metros do solo), o que reforça a importância da falcoaria para evitar que esses animais entrem na rota de pousos e decolagens.
Desde 2014, quando foram publicadas as regras do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil 164, passou a ser obrigatório comunicar ao Cenipa qualquer ocorrência envolvendo animais. Num primeiro momento a medida aumentou o número de registros, já que vários incidentes simplesmente não eram informados, mas o número começou a cair nos anos seguintes.
E embora as colisões com aves sejam os casos mais comuns, o risco de fauna inclui também incidentes envolvendo outros animais. Na Austrália, em 2015, um avião fretado se chocou com um pequeno canguru durante o pouso, que foi finalizado em segurança. E não são raros os casos de aeroportos que precisam ser fechados por conta de cachorros soltos na pista, como já ocorreu em Congonhas. Para casos como esse, todo aeroporto mantém uma equipe de prontidão, que avisa assim que avista o invasor.
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Por: 360meridianos
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Nesta semana comemoramos o dia do Orixá Oxóssi . Seu dia é 20 de janeiro. O dia do Orixá ...Por: Horóscopo
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Roteiro cultural: O que fazer em São Paulo – 10 programas gratuitos!
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Na madrugada desta segunda-feira, 21, por volta das 2h30’, a Lua continua seu ciclo, entra na ...Por: Horóscopo
O guia completo para viajantes solo: 17 dicas ir sem medo
*Publicidade – Percorrer as ruas de uma cidadezinha mexicana acompanhada de um grupo de amigos muxes, o terceiro gênero de uma tribo indígena. Dormir sozinha em uma barraca de camping posicionada em frente ao mar na Colômbia. Em Varsóvia, dividir uma rodada de vodca com jovenzinhos russos enquanto escutava sobre a política de seu país. Contar com a ajuda preocupada de desconhecidos quando por um descuido eu perdi todo o meu dinheiro. Desde que comecei a viajar, já acumulei inúmeras lembranças, e muitas delas só foram possíveis porque inúmeras vezes eu enfrentei a estrada sozinha.
Eu costumo dizer que todo mundo que gosta de viajar deveria experimentar viajar sozinho uma vez na vida, nem que seja para chegar a conclusão de que não é a sua praia. Quando estamos sós, somos mais vulneráveis e, por mais que isso possa parecer algo ruim, é também uma porta de entrada para o acaso fazer sua mágica. A mesma viagem feita em casal, com amigos ou você sozinho são experiências completamente diferentes e, embora para algumas pessoas seja amedrontador se jogar no mundo na companhia de ninguém mais além de si mesmo, essa pode também ser uma aventura bastante recompensadora. Para te ajudar a perder o medo, preparei esse guia completo para viajantes solo, que reúne algumas dicas que reuni com a minha experiência.
Dicas de segurança para viajantes solo
- Deixe alguém ciente do seu itinerário e cronograma de viagem. Você pode criar uma tabela no Google Drive com as informações de datas, voos e hotéis e compartilhar com um familiar.
- Seja qual for o seu destino contrate um bom seguro de viagens e deixe uma cópia da apólice na nuvem (ou salva no email) e com alguém de sua confiança. Não importam o seu destino e o orçamento, o seguro de viagem é um item necessário e às vezes obrigatório.
- A World Nomads é uma empresa de seguros de viagem feita por viajantes para viajantes e conhecida por sua excelência entre os viajantes experientes. Eles contam com atendimento em português e uma cobertura ampla, que incluí mais de 180 esportes e atividades de aventura e o viajante não paga precisa pagar adicional, assim como para gravidez e doenças pré-existentes. Todos os planos já incluem essas coberturas.
- Converse com os locais e viajantes que você encontrar no caminho, mas evite soltar informações como a localização do seu hotel, horários e itinerários detalhados da sua viagem.
- Mantenha-se conectado. Vale a pena investir em um chip local com 3G para ter acesso a mapas, ao seus contatos e outras informações que podem te salvar de um belo perrengue.
- Guarde dinheiro, cartões de crédito e documentos em locais separados. Assim, se você perder algo ou for roubado, o dano será menor.
- Tenha sempre anotado com você um cartão com o nome e endereço do seu hotel em língua local. Isso é especialmente importante em lugares que utilizam outro alfabeto.
- Confie na sua intuição. Se alguma coisa te disser que tem algo errado com alguma pessoa, hotel ou situação, tome as medidas necessárias para afastar o risco, mesmo que isso signifique adotar um tom de voz mais firme ou até mesmo mudar os planos da viagem.
Planejando uma viagem sozinho
- Leia sobre o destino e planeje sua viagem, ainda que se forma meio vaga e aberta a mudanças. Vai ser mais complicado resolver certas reservas da estrada.
- Mantenha sua bagagem leve e utilize o método mais prático para você: mochila ou mala de rodinha, o importante é estar confortável e conseguir levar suas tralhas sem a ajuda de ninguém.
- Procure chegar ao destino durante o dia. Fica muito mais fácil pegar o transporte público ou encontrar o hotel em uma cidade desconhecida enquanto há luz.
- Conheça o básico do contexto histórico, político e sociocultural do seu destino.
Aproveite a sua viagem sozinho
- A experiência me mostrou que a maior parte das pessoas tem interesse genuíno em você pelo simples fato de você ser um estrangeiro e só querem fazer amigos. Seja simpático e amigável e isso pode te proporcionar momento inesperados e inesquecíveis.
- Se em algum momento você se sentir sozinho, contrate um tour para alguma atração legal e que seria difícil de fazer por conta própria.
- Outra maneira divertida de entrar em contato com outros viajantes é inscrevendo-se em cursos e oficinas. Aulas de culinária local, línguas e danças típicas são algumas das possibilidades.
- Aprenda a aproveitar os momentos de solidão também. Leve um livro, escute música, estar um pouco com você pode ser divertido.
- Aproveite que você está sozinho para fazer somente aquilo que te der vontade. Quer passar a tarde inteira naquele museu? Ler em um parque em vez de visitar aquela atração? A melhor parte da viagem solo é que as regras é você quem faz.
- Esteja aberto a novas experiências. Dizer sim a um passeio não programado. Comer sozinha em um restaurante. Provar sabores que você conhecia. Conversar com pessoas de culturas e bagagens muito diferentes das suas faz toda a diferença. E saiba que a World Nomads é um dos únicos seguros do mundo que você pode contratar enquanto está viajando, caso seus planos mudem no meio da viagem. Inclusive, você não precisa voltar de viagem para pedir reembolso, já pode iniciar o processo mesmo estando fora do Brasil, o que é ótimo para quem viaja por períodos longos.
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Por: 360meridianos
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Neste sábado (05), por volta das 23h30, a Lua começa um novo ciclo no signo de Capricórnio, ...Por: Horóscopo
Saúde precisa de cuidados redobrados em janeiro
Saúde é um tema importante, pois sem ela, não fazemos quase nada. Em Janeiro, com a densidade de ...Por: Horóscopo
Simpatias, ritual e oração para atrair boas energias
Bem vindo 2019! Mal começamos o ano novo, la vamos nós de novo trocar presentes. Sim, o Natal é ...Por: Horóscopo
Quais os signos mais abertos ao amor em janeiro?
Janeiro traz a marca da seriedade, portanto, tudo o que acontecer durante este mês, traz aumento ...Por: Horóscopo
Lá vamos nós: Outro ano adiante
Lá vamos nós: outro ano adiante. Recomeçar: de novo, para fazer melhor, ainda melhor. Destruir: ...Por: Horóscopo
Como fica nosso dinheiro em Janeiro
Janeiro chega, já no primeiro e segundo dia, com Saturno e Sol em graus exatos no signo de ...Por: Horóscopo
Próxima viagem: Para onde viajar em 2019 – 10 Destinos no Brasil e no Mundo
Cartas mostram bom período para programas planos
Ótimo, feliz, excelente e um amoroso 2019 a todos. A primeira semana de 2019 é uma bela amostra ...Por: Horóscopo
Astrologia: o que o céu do mês mostra para janeiro
No dia 01, Marte deixa o último signo do círculo zodiacal, Peixes e começa sua caminhada através ...Por: Horóscopo
