Novidades:
Pesquisando...

7 nomes para meninos: Escolha o seu

nomemenino

Uma das maiores surpresas durante a gravidez ou na hora do parto é a descoberta do sexo do bebê. É a partir deste momento que as expectativas da mamãe se confirmam (ou não), que o rostinho começa a ser visualizado e que o futuro é idealizado para o filho, provocando uma forte sensação amorosa em toda a família.

Até receberem a confirmação, as mamães possuem um instinto natural para decifrar o sexo do seu bebê, que, na maioria das vezes está correto, mas pode se provar errado. Já algumas mulheres apostam em superstições dos tempos das avós para descobrir o mais rápido possível se o bebê será uma doce menina ou um charmoso menininho. Será que com alguma delas você é capaz de descobrir o sexo do seu filho?

FORMATO DA BARRIGA

É só olhar para a barriga da mamãe: se estiver bem redonda, vem chegando uma menina; barriga pontuda indica que o bebê é um menino. Isso era o que nossos ancestrais costumavam dizer. Será que funciona?

LINHA NEGRA

Se a linha gestacional, que aparece no centro da barriga da gestante, estiver abaixo do umbigo, ela será mamãe de uma menina. Se ela continuar até a área acima do umbigo, é um menino.

VONTADES

Quando a mãe tem mais vontade de comer alimentos doces durante a gestação, quer dizer que está esperando uma menina. Agora, se a preferência for pelos salgados, a sabedoria popular diz que é um menino.

ANEL

Só é preciso passar uma linha por dentro de um anel, deitar na cama e aproximar essa espécie de pêndulo da barriga. Se os movimentos do anel forem circulares, será menina; vai e vem indica um menino.

ESCOLHENDO O NOME

Se você não aguentou esperar o nascimento, já realizou o ultrassom ou o teste de sexagem fetal, e descobriu que está esperando um menino, parabéns! O próximo passo será definir o nome que o acompanhará por toda a vida.

Antes de tomar essa importante decisão, lembre-se que ela deve acontecer, de preferência, em conjunto com o pai da criança; que o nome (composto ou não) deve ornar com o (s) sobrenome (s); que a grafia simplificada vai facilitar a vida do seu filho e de todos ao redor e que, muitas vezes, ele vai receber um apelido. Saber o significado do nome torna a escolha ainda mais especial, e você terá uma boa história para contar para a criança quando ela puder compreender.

Não se preocupe em escolher um nome “da moda” ou “fora de moda”, pois a moda é cíclica e, mais cedo ou mais tarde o nome do seu filho será bastante popular. Pensando nessa difícil escolha, a Alô Bebê, que oferece diversos produtos, entre eles, carrinho de bebê, fez uma seleção com os preferidos das mamães.

 MIGUEL

De origem hebraica, este nome remete a um arcanjo bíblico e quer dizer “aquele que é como Deus”. As crianças chamadas assim costumam ser racionais e adoram experimentar coisas novas, além de se tornarem adultos amorosos e cheios de valores positivos. Um dos mais famosos representantes deste nome é o escritor espanhol Miguel de Cervantes, que escreveu Dom Quixote.

 ARTUR

O nome celta é o do famoso Rei Artur, e, ao pé da letra significa “homem urso”. Isso quer dizer que o seu filho seja forte e corajoso, tendendo a ter espírito de liderança desde muito cedo. Uma variação é Arthur, com H, como determina a escrita em língua inglesa.

 BERNARDO

Sonhador, impulsivo e intuitivo. Assim é o bebê chamado Bernardo, além de ser capaz de se adaptar bem a uma rotina. Sua origem é que iniciou sobrenomes como Bernardes além da raça de cães São Bernardo, e o significado é parecido com o de Artur: “forte como um urso”.

 GABRIEL

Outro nome bíblico de origens hebraicas, Gabriel quer dizer “homem de Deus”. Foi ele quem anunciou à Maria que ela daria à luz ao menino Jesus, e, por isso, é um dos preferidos das famílias religiosas. Apesar de possuir um belo significado, a criança que leva este nome tem fama de ser muito arteira!

 THEO

Em grego, o nome vem de “théos”, que significa “deus” e faz referência a todos os deuses da antiguidade. Pode ser tanto o nome, com a variação Téo, como a abreviação de Teodoro ou Teobaldo. Seu filho será cheio de ideias, capaz de liderar a turma com muita facilidade e vai sempre buscar reconhecimento, principalmente dos próprios pais. O nome está em alta e foi escolhido pela cantora Sandy para batizar seu primeiro filhote.

 JOÃO

João é um nome atemporal, que pode vir sozinho ou acompanhado do famoso segundo nome, formando um novo significado. Do hebraico, quer dizer “Deus é cheio de graça” e praticamente todas as línguas do mundo contam com uma versão para este nome. João Batista tem papel importante nas religiões católica e judia, sendo, inclusiva, nome de santo, e reflete a calmaria e a tranquilidade em seu comportamento.

 LUCCA

A variação de Lucas quer dizer “luz”, e vem da região conhecida como Lucânia pelo povo grego. É um nome moderno para um menino observador, engajado e criativo, características naturais que vão surpreender os pais com suas atitudes maduras. Pode ter duas ou apenas uma letra C, facilitando a grafia.

Depois de tantas ideias, só resta esperar pelo emocionante momento em que a mamãe finalmente vai poder chamar o filhote pela primeira vez ao segurá-lo nos braços. Com tanta dedicação para a escolha, esse com certeza será um dia muito especial!

No visits yet

Por: Mãe ao ³

Metade do ano: oportunidade valiosa para balanço espiritual

De repente, rápido, sem darmos muita conta, cruzamos do mês de junho para julho e mudamos de ...
Por: Horóscopo

O que visitar em Ponta Delgada, Açores

Uma aldeia de pescadores que acabou tornado-se capital por conta de um terremoto que destruiu a cidade vizinha. Ponta Delgada, nos Açores, é a capital da ilha de São Miguel desde 1546 e porta de entrada para praticamente todo mundo que chega no arquipélago, visto que lá está o único aeroporto internacional.

Uma cidade relativamente pequena (dá para fazer praticamente tudo a pé, cheia de jardins, com um centro histórico charmosinho, fruto da prosperidade do século 19 e natureza esplendorosa a cercando. Ponta Delgada rende pelo menos dois dias de passeios.

ponta delgada açores estrelas

O que visitar em Ponta Delgada: principais atrações

Portas da Cidade

ponta delgada são miguel açores

As Portas da Cidade são o principal cartão postal e um bom começo para a visita por Ponta Delgada. Foram construídas em 1783, mas só em 1952 foram transferidas para a Praça de Gonçalo Velho Cabral, onde estão agora. As tais portas são basicamente três arcos com o brasão da cidade.

ponta delgada açores centro

Ao redor, estão diversas ruas com prédios históricos e calçadas portuguesas decoradas. A principal construção é a Igreja Matriz, ou Igreja de São Sebastião, que mistura estilos gótico e manuelino e tem na fachada bustos do monarca D. João III e a rainha D. Catarina. Junto a igreja fica um museu de arte sacra.

ponta delgada açores igreja

Por ali também fica a Praça do Município, com alguns prédios bonitos da administração local e uma fonte. É ali, andando pelos arredores do centro que você encontra diversos bares e restaurantes.

ponta delgada açores prefeitura

Igreja do Colégio e Museu Carlos Machado

Essa é uma igreja que começou a ser construída pelos jesuítas em 1591, mas com a expulsão da Companhia de Jesus em 1760, não foi finalizada até 1834. A construção barroca é hoje parte do Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado. A outra parte do museu está instalada no Convento de Santo André e tem coleções sobre a história local. Para saber mais informações sobre o Museu, confira o site oficial. 

Museu Militar dos Açores – Forte São Brás

ponta delgada açores forte

O Forte de São Brás hoje abriga o Museu Militar dos Açores, uma de suas várias remodelações. Mas a construção é bem mais antiga, de 1551. Naquela época, servia de defesa contra os ataques de piratas. Fica localizado na beira do mar, perto da faixa estreita de terra que deu o nome à cidade.

Campo de São Francisco

Em frente ao forte fica uma praça, chamada Campo de São Francisco, onde ficam duas igrejas: a Igreja de São José, um antigo convento franciscano construído no século 17 e 18; e a Igreja do Santo Cristo, onde se venera uma imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres do século 16.

Portas do Mar

ponta delgada açores portas do mar

Na Av. Infante Henrique fica essa região à beira do mar, recentemente reformada, um pier com pavilhão de eventos, esplanadas com bares e restaurantes, jardins e parque infantil. Ali também fica a Piscina Natural das Portas do Mar, aberta o ano inteiro e com entrada gratuita (também há piscinas artificiais, mas essas só abrem no verão). Quando eu estive lá estava muito frio e chuvoso, então não cheguei a conhecer.

Jardins e Parques da cidade

Há seis grandes jardins em Ponta Delgada, grandes espaços de área verde, muito agradáveis. São eles os Jardim Antônio Borges, Jardim do Palácio de Sant’ana, Jardim José do Canto, Jardim Sena Freitas, Parque Século XXI e o Parque Urbano de Ponta Delgada. Eu visitei o Jardim José do Canto, é lindo, ó:

ponta delgada açores jardim

ponta delgada açores jardim arvore

Gruta do Carvão

A Gruta do Carvão fica relativamente fora do centro, mas dá para ir a pé tranquilamente (era do lado do meu hotel). Trata-se de uma gruta de origem vulcânica. Ou seja, foi formada por conta da lava escorrendo séculos atrás. A gruta é dividida em quatro partes, que eles chamam de troços.

ponta delgada açores gruta do carvao

A visita curta, que eu fiz, custa 5 euros e leva apenas 200 metros para dentro. Há também visitar exploratórias, de no máximo quatro pessoas, que fazem um percurso de 800 metros. Mais informações no site oficial.

Arte de Rua

Desde 2011, Ponta Delgada é sede de um festival anual de arte urbana, o Walk&Talk, que em 2016 será 15 a 31 de julho. O bom é que mesmo que você não esteja lá no período do festival, encontrará em qualquer época do ano as obras de arte em graffiti nas ruas da cidade.

onde ficar em são miguel açores

Baleias e Golfinhos

Um dos passeios mais divulgados nos Açores é a observação de cetáceos, ou baleias para os íntimos. No meio do Atlântico, a ilha é um bom lugar para ver os animais marinhos. No porto de Ponta Delgada e na Porta do Mar, diversas empresas se enfileiram oferecendo passeios de barco para avisar os animais, que custam em média uns 35 euros, para um passeio de cerca de 4 horas. A melhor época para de fato ver os animais é o verão.

Onde comer e onde se hospedar em Ponta Delgada?

Eu já escrevi outros posts sobre a Ilha de São Miguel e Ponta Delgada, assim como dicas de comidas e restaurantes por lá. Então confira:

onde ficar açores ponta delgada

Onde ficar na Ilha de São Miguel, Açores (incluíndo indicação do hotel que me hospedei em Ponta Delgada)

Comidas e bebidas típicas dos Açores (incluíndo indicação de restaurantes em Ponta Delgada)

O que fazer na Ilha de São Miguel

Lagoa de Furnas: vulcões e cozido dos Açores

O post O que visitar em Ponta Delgada, Açores apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Justiça nega liminar e contrato de fidelidade do Cruzeiro para jogar no Mineirão é mantido

O Tribunal de Justiça de MG indeferiu pedido do Cruzeiro para rescindir o contrato de fidelidade que mantém com a gestora do Mineirão, a Minas Arena, para atuar no estádio.

Na decisão de quarta (29), o TJ-MG entendeu que os documentos apresentados não autorizam, no momento, a concessão de liminar. No dia 2 de junho, já havia sido indeferido pedido de liminar do Cruzeiro, em primeira instância, pela rescisão antecipada do contrato entre clube e gestora do Mineirão.

O Cruzeiro acionou a Justiça, em maio de 2016, para tentar romper o acordo que firmou com a concessionária para atuar no reformado Mineirão, que no começo de 2013 ficou pronto para a Copa-2014.

O clube reclama, entre outros pontos, de indisponibilidade de todas as vagas de estacionamento nos dias de jogos, dos eventos simultâneos às partidas, da venda de ingressos da gestora abaixo do preço mínimo estabelecido em contrato entre as partes e as mais de 400 ações movidas por torcedores por causa de incidentes operacionais na reabertura do estádio, no clássico contra o Atlético, em fevereiro de 2013.

A Minas Arena, por sua vez, entrou na Justiça cobrando cerca de R$ 9 milhões do Cruzeiro que, segundo a empresa, não foram repassados, desde 2014, referentes aos custos operacionais das partidas (parte do valor arrecadado nos jogos que, por contrato, precisa ir para a gestora).

O Cruzeiro alega que, como o Atlético-MG foi desobrigado a repassar esse custo operacional quando usou o Mineirão na final da Libertadores de 2013, ele também deixou de ter a obrigação de fazer o repasse.

Apesar de os questionamentos na Justiça ainda existirem, nos últimos dias as direções do Cruzeiro e da  Minas Arena iniciaram conversa para tentar uma recomposição, que pode acarretar até em mudanças para que o contrato seja mantido.

O Mineirão é administrado pelo consórcio Minas Arena, formado pelas construtoras Ejesa, Construcap e HAP. Eles reformaram o estádio, que pertence ao estado, e receberam concessão por 25 anos.

 

 


Por: Painel FC

Descoberta ou conquista: o Brasil antes de 1500

Descobrimento ou conquista. Eu já tinha pensado nesses termos antes, mas voltei a refletir sobre o assunto durante uma viagem pelo Peru, que fiz neste mês. Ao visitar ruínas espanholas, incas e pré-incas, em nenhum momento ouvi os guias falarem em descobrimento. O que houve ali foi uma conquista, dizem os peruanos, com os espanhóis dominando os incas (e outros povos) e derrubando um Império que alcançou também os atuais territórios da Bolívia, Colômbia, Chile, Equador e Argentina. Um Império que, assim como o espanhol, faz parte da história dos povos que há milênios habitam os Andes.

Conquista. Embora nos últimos anos a palavra tenha se tornado mais comum para descrever o que aconteceu no atual território brasileiro após a chegada de Cabral, ainda prevalece a ideia de que os portugueses cá chegaram e, opa, olha só, aqui tem uma terra novinha, com “muitos bons ares”, “praias” e quem sabe “ouro e prata”, que é o que interessa, como relatou Pero Vaz de Caminha. Essa terra estava aqui esse tempo todo, do outro lado do Atlântico, e ninguém sabia, pois.

índios do Brasil

Pintura de Jean-Baptiste Debret

Antigos moradores? Existiam aos montes, ‘de pele parda e um pouco avermelhada, cabelos lisos e com o hábito de andarem nus’, mas nem por isso a palavra descoberta foi deixada de lado. Não importava se o ser humano já andava por terras brasilis há milênios. O etnocentrismo europeu e a ideia de que não há mundo e cultura que não a própria tornou fácil ignorar os indígenas, que obviamente já conheciam muito bem essas terras. Fora que a própria história oficial, de que a excursão do Cabral foi a primeira de europeus a passar um tempinho nas praias do nordeste, é questionada. Os índios, que já estavam por aqui e viram as caravelas se aproximarem, poderiam resolver mais essa dúvida.

E, olha, o Brasil pré-cabralino não tinha poucos moradores não. As estimativas populacionais variam. As mais conservadoras costumam dizer que eram entre 1 e 5 milhões de indígenas, de várias tribos, mas há quem diga que só na Amazônia tinha mais gente que isso. Segundo alguns historiadores, nossa floresta servia de casa para 7 milhões de indígenas quando os europeus resolveram dar as caras por lá –  a metade da população atual de toda a região norte do Brasil.

Relatos antigos reforçam essa tese. Maurício Heriarte, um explorador europeu que passou pelo atual estado do Pará, em 1662, escreveu que apenas um dos povos da região, os Tapajós, era capaz de botar “60 mil arcos quando manda dar guerra”. Já Bento da Costa, que navegou pelo Rio Amazonas na mesma época, destacou a quantidade de moradores de outra forma: “se do ar deixassem cair uma agulha, há de dar em cabeça de índio e não no solo”. Traduzindo, era gente que não acabava mais.

Gente que foi esquecida pela História, largada na margem desse tal de descobrimento. A questão aqui não é questionar ou criticar a conquista europeia, óbvio, mas lembrar que ela existiu. Talvez essa seja a parte surpreendentemente mais dolorida disso tudo: nós precisamos lembrar que houve uma conquista. Isso não está óbvio, não é evidente para cada brasileiro. Muito pouco foi escrito, dito e pesquisado sobre o Brasil pré-cabralino.

A Primeira Missa no Brasil de Victor Meirelles (1861).

A Primeira Missa no Brasil de Victor Meirelles (1861)

Sabe o que a internet tem a nos dizer sobre os Tapajós? Menos que deveria. Por exemplo, o artigo da Wikipedia sobre a tribo que dominou parte do norte do país e amedrontou os conquistadores é, digamos, resumido:  “Os tapajós foram um grupo indígena, atualmente considerado extinto, que habitava, no século XVII, as proximidades dos baixos rios Madeira e Tapajós”. Ponto e nada mais. Os artigos sobre a Usina Hidrelétrica dos Tapajós, a proposta da criação do estado do Tapajós e até do Tapajós Futebol Clube, um time de Santarém (PA) com apenas quatro anos de existência, são mais completos.

Dois mitos costumam ser usados para justificar a teoria da descoberta e o pouco caso que fazemos com a história de nossos povos indígenas. O primeiro deles, usado há séculos, diz que a floresta fechada e o clima úmido impediam o desenvolvido de sociedades avançadas, prendendo nossos povos indígenas num eterno estado tribal. O outro, derivado desse, diz o Brasil foi descoberto, e não conquistado, justamente porque não havia sociedades avançadas nas terras onde os portugueses desembarcaram, só um monte de gente interessada em fazer escambo e doida pra ser catequizada, dominada e iluminada pela sabedoria que atravessou o Oceano. Quase um subtipo de ser humano. Santo etnocentrismo, que sugere que os indígenas deveriam agradecer aos europeus pela conquista.

Versão que já seria muito ruim se o Brasil pré-cabralino fosse de fato totalmente tribal. Só que sociedades complexas existiam aqui antes da chegada dos europeus. E os brasileiros, de forma geral, ignoram isso. Não tão complexas como os incas, mas quem sabe tão desenvolvidas como alguns dos povos pré-incas que habitaram outras regiões da América do Sul,  e que são motivos de orgulho em países vizinhos. Além dos tapajós, outra sociedade que habitou a Amazônia ajuda a explicar isso: os marajoaras.

Ilha do Marajó, Pará

Ilha do Marajó, Pará

Eles habitaram a Ilha do Marajó, na foz do Rio Amazonas, por quase mil anos. Segundo as versões mais aceitas, desapareceram pouco antes da chegada dos europeus. Mas deixaram um rastro de cerâmicas, aterros artificiais e ruínas para trás. Embora o contato com os marajoaras seja antigo, as primeiras escavações foram realizadas há menos de 30 anos, pela arqueóloga norte-americana Anna Roosevelt, uma das maiores especialistas da atualidade nos antigos povos amazônicos. Ela incluiu a sociedade marajoara como uma das grandes do mundo, com apogeu em algum momento entre os anos 500 e 1300 d.C.

Para a pesquisadora, os marajoaras tinham classes sociais desenvolvidas, agricultura e aldeias grandes, com a população total da ilha chegando a ser de 100 mil pessoas. Para sobreviver num território constantemente alagado, os marajoaras construíram aterros de quase 20 metros de altura, chamados de tesos, em que as vilas eram erguidas.

E a cerâmica marajoara, escavada de alguns desses aterros, prova o desenvolvimento da sociedade, que era uma espécie de Cacicado –  organização política mais desenvolvida que uma tribo e menos que um Estado. Afinal de contas, só faz uma cerâmica dessas um profissional, alguém que vive para isso. O que prova a divisão social complexa dos marajoaras.

cerâmica Marajoara

Cerâmica Marajoara

E a história amazônica é ainda mais antiga. Anna Roosevelt também fez escavações na área ao redor do município de Monte Alegre, também no Pará, e encontrou mais indícios de sociedades avançadas que viveram ali há quase 10 mil anos. Para ela, essa região pode ter sido casa para até 300 mil pessoas, cinco vezes mais que a população atual da cidade e o equivalente ao tamanho de grandes cidades do mundo em sua época. Segundo Roosevelt, as sociedades indígenas amazônicas eram mais desenvolvidas que as que existem atualmente ali, reduzidas depois de séculos de confrontos, genocídio e doenças.

Como exige a ciência, é claro que tem quem conteste a pesquisadora. Mas meu ponto aqui não é esse. Não entendo de arqueologia, não sou historiador, pelo menos não além do que me ensinou o Indiana Jones. A questão que ficou para mim, independente do grau de desenvolvimento das sociedades que habitavam o Brasil antes dos brasileiros, é como nós ignoramos tudo isso.

Ignoramos os marajoaras, suas cerâmicas e seus sítios arqueológicos. E até os turistas que visitam a Ilha do Marajó, como eu fiz no ano passado, preferem se concentrar no combo praia e natureza do que se debruçar numa história interessante e que movimenta, com muita polêmica, a arqueologia e a ciência atuais.

Ignoramos também a Serra da Capivara, no Piauí,  que tem 800 sítios arqueológicos catalogados,  quase 30 mil pinturas rupestres, uma das maiores coleções do tipo ao ar livre do mundo. Pinturas que podem comprovar que o homem chegou por essas bandas bem antes que o defendido pela teoria aceita atualmente –  a arqueóloga Niede Guidon diz que as pinturas do Piauí estão lá há quase 50 mil anos! Um Parque e Museu foram criados para proteger a área. E vivem às moscas.

Serra da Capivara, Piauí

Parque Nacional Serra da Capivara (Foto: Augusto Pessoa)

Ao escrever este texto, li pela primeira vez sobre a Pedra Pintada, em Monte Alegre, no Pará. E descobri que um Parque Estadual foi criado, em 2001, para proteger as pinturas, artefatos e a natureza da região, que ainda intrigam pesquisadores. Já o Parque Nacional Indígena do Xingu guarda o sítio arqueológico de Kuhikugu. Que, segundo o arqueólogo Michael Heckenberger, chegou a ter 50 mil habitantes.

Megalitos astronômicos no Amapá, linhas traçadas na selva amazônica, urnas funerárias do século oito que são encontradas perto de capitais brasileiras, inscrições paleolíticas em Santa Catarina e pinturas pré-históricas no Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco. E ainda tem a Luzia, restos humanos mais antigos encontrados nas Américas, em Lagoa Santa, a menos de 40 quilômetros de Belo Horizonte e onde o arqueólogo Peter Lund encontrou mais de 12 mil fósseis.

Tudo isso faz parte da História do Brasil, que não, não é tão jovem como tendemos a pensar. Não temos Petra, não temos Machu Picchu, mas temos muitos lugares interessantes – e que nem a ciência catalogou completamente – para descobrir. Tomara que sejam (re)descobertos a tempo.

O post Descoberta ou conquista: o Brasil antes de 1500 apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Dicas de alimentação para futuras mamães e bebês

Cinco dicas de alimentação para melhorar a saúde de futuras mamães e bebês

Marcada por grandes mudanças, a gravidez também é um excelente momento para a futura mamãe adquirir bons hábitos alimentares para garantir o desenvolvimento do bebê e ainda manter a saúde em dia. Mas você sabe quais alimentos são indispensáveis na hora das refeições?

alimentosaudavel

A nutricionista Kátia Ushiama, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, dá cinco dicas de alimentação que são essenciais na gestação.

1 – Consuma alimentos que contenham ácido fólico

Ideal para o desenvolvimento do bebê no primeiro trimestre da gestação, o ácido fólico é encontrado principalmente nos vegetais de cor verde escura. A vitamina contribui para o desenvolvimento do tubo neural do bebê (estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal). A deficiência deste componente pode resultar em má formação do feto.

2 – Adote a proteína como alimento básico nas refeições

O consumo de proteína é importante durante toda a gestação, uma vez que o nutriente é essencial na construção e multiplicação das células e tecidos do bebê. Exemplos de proteína: origem vegetal: grãos (feijão, ervilha, grão de bico, soja, lentilha), origem animal: leite e derivados, carne bovina, frango, peixe e ovos.

3 – Água e sucos naturais

 Beber água ou suco natural e consumir frutas ajudam a manter o bom funcionamento intestinal. O consumo de líquidos também colabora para a eliminação adequada de toxinas urinárias e previne infecções.

4 – Opte por alimentos naturais

 Dê prioridade aos alimentos in natura, como vegetais crus e frutas. Eles possibilitam um bom funcionamento metabólico. Exemplos: tomate, cenoura, repolho e alface e outros tipos de folhas verdes.

5 – Modere no carboidrato

O carboidrato deve ser consumido com moderação, pois, em excesso, é transformado em gordura corporal. Apesar do cuidado, jamais o suspenda totalmente da alimentação, uma vez que se trata de uma importante fonte de energia para a mamãe e o bebê. Exemplos de carboidratos: arroz, pães, bolachas, massas.

(Visited 1 times, 1 visits today)

Por: Mãe ao ³

Douglas Costa na Rio-2016 é último ato de Gilmar Rinaldi e Dunga na seleção brasileira

Douglas Costa na lista de convocados da seleção para a Olimpíada é o último legado da gestão Gilmar Rinaldi e Dunga, respectivamente antigos coordenador e treinador do time da CBF.

O atacante é atualmente um dos melhores jogadores brasileiros em atividade, mas o técnico do time olímpico (sub-23, reforçado por três atletas acima desse limite de idade), Rogério Micale, inicialmente não contava com Douglas.

Primeiro porque pretendia convocar um zagueiro mais experiente entre a cota dos veteranos, mas o veto do PSG à presença de Thiago Silva acabou com essa possibilidade — os outros dois escolhidos seriam (como foram) o goleiro Fernando Prass e, claro, Neymar.

Segundo porque na análise de Micale e do coordenador das categorias de base, Erasmo Damiani, Douglas, apesar de todo o talento, tem características semelhantes aos Gabriéis, Barbosa (do Santos) e Jesus (do Palmeiras), que também estão na lista. Seria melhor “gastar” a vaga de veterano em uma posição mais carente, a zaga.

Mas sem Thiago Silva, pesou o fator pressão por Douglas Costa. Como ele foi liberado pelo Bayern de Munique porque não disputou a Copa América (estava machucado), a cúpula entendeu que poderia haver críticas se não levassem no grupo um dos melhores em atividade hoje e depois a seleção fracassasse na Copa América.


Por: Painel FC

Orquestra Voadora apresenta espetáculo infanto-juvenil gratuito

Aprenda oração para se libertar dos medos e inseguranças

A cliente chegou para um atendimento de Tarot e foi logo falando: professor Franco, estou com ...
Por: Horóscopo

As festas de São João na Espanha: tradições da noite mais curta do ano

É mais ou menos na metade de junho que o clima da cidade começa a mudar. As crianças, já comemorando o fim de mais um período letivo, tomam as ruas com estalinhos e bombinhas talvez um pouco mais potentes. O verão permite travessuras mais refrescantes, por isso balões d’água são às vezes vistos voando de um lado para o outro. A proximidade das festas de São João transforma toda a Espanha.

Uma das coisas que mais me fascinam nessa minha aventura espanhola é ver como traços culturais brasileiros, que a gente às vezes considera tão nossos, encontram seus correspondentes desse lado do mundo. Há alguns meses, fui com um amigo à um festa tradicional em Badalona. “Agora vão sair os gigantes”, ele me disse, preocupado que eu não perdesse nenhum detalhe da comemoração típica. E, de dentro de um portão, me saem dois bonecos de Olinda. Exatamente iguais, talvez menos coloridos, mas com o mesmo gingado desengonçado. E a multidão se foi atrás deles, dançando ao som de uma batucada.

As festas de São João, por sua vez, poderiam ser facilmente chamada de festa junina, tirando o fato de que não tem canjica, nem caldo, nem milho verde, nem nenhuma comida maravilhosa que a gente come nessa época do ano. Essas sim, tradições que os espanhóis deveriam importar da gente. Por aqui, a tradição gastronômica manda que a festa seja adocicada pela Coca de San Joan, um bolo/pão que pode vir recheado com frutos secos, raspas de limão castanhas ou cremes.

festa-espanha

Mas a fogueira, a fogueira está sempre presente, de norte a sul do país. O negócio é montá-la na praia, porque é no literal que o São João é mais forte. Mas a festa pode ser celebrada fora da zona costeira também. Os espanhóis costumam queimar móveis velhos, roupas e objetos que já não são usados e saltar por cima do fogo, fazendo um pedido. Passam a noite ao redor dela, bebendo, conversando, tocando música e dançando com amigos, e coroam a festa com um banho de mar. A data, comemorada na madrugada do dia 24 de junho, tem o peso de um ano novo por aqui. Marca o início do verão, os dias mais longos do ano. E isso pode ser visto na explosão de fogos de artifício que colorem o céu quando a meia noite se aproxima.

Fogueiras de São João, Espanha

A tradição tem origem pagã e era a forma que os povos antigos tinham de celebrar o solstício de verão. Aos poucos, a prática foi cristianizada, porém a crença de que essa é uma noite mágica, de renovação, na qual os maus espíritos são afastados e seus desejos podem se tornar realidade nunca desapareceu completamente.

Onde celebrar o São João na Espanha

As fogueiras de Alicante: Bonecos de madeira e papelão ricamente decorados e coloridos viram cinza nas fogueiras de São João, uma festa que atrai muitos turistas do mundo inteiro e que costuma durar toda a semana. Há também desfiles e festivais de fogos de artifício.

Lanjarón, Granada: A festa dura a semana inteira e ainda conta com um festival de presunto. A celebração mais importante é a corrida da água. À meia noite, uma multidão sai correndo por um quilômetro e meio pelas ruas da cidade e são molhados pelos moradores e outros participantes.

Fogos de San Juan - Espanha

Praias da Catalunha: Fuja de Barcelona. As praias ficam absurdamente lotadas e as pessoas completamente loucas. Vá para os povoados do interior, onde o clima será mais autêntico e agradável. Vilanova, Castelldefels e outras cidades praianas da região são destinos mais recomendáveis.

Cavalgadas nas Baleares: Em Menorca uma multidão se reúne para ver o Jaleo, um espetáculo no qual cavaleiros fazem saltar os cavalos ao ritmo da música tradicional.

Galícia: As fogueiras são tradicionais em todos os povoados. Acredita-se que São João é uma noite mágica, na qual se espantam os maus espíritos. Também é costume preparar a queimada, uma bebida alcóolica feita de aguardente, açúcar, limão ou laranja que é queimada dentro de um caldeirão, enquanto se pronunciam algumas palavras mágicas. Acredita-se que ela serve de proteção contra más energias.

O post As festas de São João na Espanha: tradições da noite mais curta do ano apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Relato de viagem: Berlim, por onde começar

Por do sol em Berlim

Por do sol na imensa e moderna Berlim! Foto: GC/Blog Vambora!

O que é que Berlim tem? Cosmopolita, histórica, alternativa, clássica, punk, internacional, descolada, animada e mais um monte de adjetivos transformam uma viagem para Berlim numa grande descoberta. É uma cidade mutante, em constante transformação, inclusive nesse instante que você lê esse texto.

Talvez a cidade mais viva e colorida da Alemanha, Berlim é tão cheia de possibilidades que dá para cada turista criar uma viagem para Berlim para chamar de sua: mais jovem, alternativa e baladeira; outra cultural, gastronômica e chique; outra familiar, outra completamente descolada, etc, etc. Mas a grande sacada de Berlim é tentar na sua viagem procurar misturar um pouco de tudo, dai a cidade começa a fazer um pouco mais de sentido, porque a grande graça de viajar para Berlim é se surpreender e não faltam motivos e razões para isso.

O Reichstag, o prédio que abriga o parlamento alemão (Bundestag) em Berlim

Cúpula do “Reichstag” em Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

Antes de viajar para lá, não conheci uma pessoa que não tenha falado mil maravilhas sobre a cidade: “Minha cidade favorita no mundo”, “Se pudesse moraria em Berlim”, “Me apaixonei por Berlim” e lá fui eu para a capital da Alemanha cheia de mil expectativas.

Bares em frente a Ilha dos Museus em Berlim

Bares em frente a Ilha dos Museus em Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

Berlim é tudo isso mesmo, cidade incrível, metrópole mundial cheia de possibilidades, gigante, mas também levemente caótica e com problemas comuns de grandes cidades (drogas, pobreza, desigualdade, etc). E ao contrário de outras cidades alemãs, o perfil “bonitinho/perfeitinho” não combina muito com Berlim, todo mundo pode ser o que quiser, a hora que quiser e como quiser, aqui o padrão é ser diferente. Mas não se esqueça: ainda que muitos digam que Berlim é quase uma exceção na Alemanha, ela ainda está no país e o espírito alemão de organização e racionalidade continuam, só que um pouco mais relaxado e menos rígido do que outras cidades alemãs.

Muro de Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

Muro de Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

Por isso em Berlim um beco não é só uma rua estreita com dois prédios em volta num clima meio vazio: em Berlim um beco pode ser a sua passagem para conhecer um mercado ou restaurante super legal e bem conceituado. Em Berlim, o topo de um prédio não é só uma cobertura vazia mas um bar descolado com uma vista espetacular da cidade. Em Berlim, um aeroporto abandonado não é só um espaço inutilizado, mas um parque tomado de pessoas se exercitando, correndo, pedalando e aproveitando a vida ao lado de aviões estacionados. São essas coisas que tornam Berlim uma caixinha de surpresas apaixonante.

Memorial do Holocausto

Memorial do Holocausto. Foto: GC/Blog Vambora!

Assim, para entender bem Berlim, de verdade, sair do óbvio é essencial: é preciso olhar para frente, para cima, para os lados mas também para baixo, para não perder nenhuma atração ou detalhe importante, como a faixa que atravessa a cidade marcando o lugar onde passava o muro de Berlim e a dividiu em duas partes por décadas. E as plaquinhas de cobre nas calçadas em frente a alguns edifícios antigos mostrando as pessoas e famílias que moravam lá na 2ª Guerra e foram levadas para campos de concentração. E isso são só alguns exemplos.

Linha do Muro de Berlim

Linha que marca o local por onde o muro de Berlim atravessou a cidade e a dividiu em duas partes. Foto: GC/Blog Vambora!

Sim, não dá para escapar dessa história dura como muitas outras pela qual a cidade e a Alemanha passaram nos últimos anos, as marcas estão por todos os lados. Mas uma coisa muito legal desse novo espírito alemão é que eles sabem os erros que foram cometidos no passado, mas ao invés de apagá-los usam a história a seu favor como forma de aprender e melhorar o futuro.

Parede em Berlim

Repare em tudo, inclusive nas paredes em Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

E além de tudo isso, o viajante encontra uma cidade barata (se comparada com a maioria das grandes capitais européias), onde se come muito bem gastando pouco, onde o transporte público é excelente e há atrações infinitas para escolher e ver, ou seja, já comece separando pelo menos uns 5 dias para conhecer a cidade, já vou avisando… ;-)

Karaoke no mauerpark em Berlim

Karaoke público no parque Mauerpark em Berlim. Foto: GC/Blog Vambora!

Nos próximos posts aqui do blog vamos mostrar um pouco dessa Berlim de infinita possibilidades e que encanta tanto seus visitantes. Vambora para Berlim!

*** VEJA TAMBÉM:
Viajando de trem ou ônibus na Alemanha
Ingressos para atrações e passeios em Berlim
TODAS as dicas de BERLIM no blog

Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora


Por: Blog Vambora

Meus Favoritos do momento #radarcarioca

E aí? E chegou o dia de estrear as postagens do @radarcarioca, já fiz uma apresentação sobre como vai funcionar e a partir de hoje você vai acompanhar  quinzenalmente temas super bacanas que nós amamos em diferentes blogs, o tema da vez é Beleza e vou mostrar pra vocês os meus produtos favoritos, no qual estou usando e apaixonada.

favoritosjunho1

Vamos ver? #radarcarioca

bepantol naturaplant-colorviva milagre10 oxvitaminsgelatina-embellezejohnfrieda-oil biocolore lily nudeconquista panvel-batom

Quer saber sobre cada produto?

Dá uma passadinha lá no blog das lindonas abaixo e confira o que cada uma postou hoje:

 Allê   Claudia Speroto  Claudiane  Cristina  Dafne  Flávia  Júlia C.  Júlia Xavier  Maressa  Paloma  Priscila

Próximo tema:  12/07 – Saúde

assinatura

(Visited 2 times, 2 visits today)

Por: Mãe ao ³