Astrologia: a influência da lua Nova em Sagitário
Nos últimos minutos do dia 6, quinta-feira, a Lua começa um novo ciclo, entra na fase Nova no ...Por: Horóscopo
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“Ah! Finalmente alguém que visitou a Calábria!”, exclamou uma conhecida italiana quando eu contei para ela sobre a minha longa estadia no sul do país. De fato, a região é ofuscada pelos grandes destinos do turismo italiano, mas reserva aos que se aventuram por lá uma atmosfera relaxada, característica do sul da Itália, comida de primeira e praias lindíssimas. É o caso de Tropea, uma cidadezinha que de tão linda ganhou o apelido de “pérola de Tirreno” e enche de orgulho os calabreses por ser o principal atrativo turístico dessa região.
Entre os italianos, no entanto, Tropea, a Calábria e o restante do sul do país são grandes favoritos na hora de curtir o verão, e a fama já tem se espalhado pelo resto do continente. O que atrai são os preços convidativos, a alegre receptividade do povo dali e o clima mediterrâneo, perfeito para um spritz em frente ao mar. Veja agora algumas dicas do que fazer em Tropea para aproveitar sua estadia da melhor forma possível.
O verão é a alta temporada em Tropea. É entre os meses de maio e setembro que as ruas se enchem – mas não se entopem – de turistas, as praias ficam mais convidativas e os charmosos restaurantes usam e abusam das mesas na calçada. Se você quer evitar o calorão, vá em abril e setembro. Julho e agosto são os meses mais quentes, com temperaturas superiores a 30 graus. O inverno é frio e chuvoso, de forma que não é possível desfrutar dos melhores atrativos da região.
O aeroporto mais próximo é o Lamezia Terme, perto de Cosenza, que recebe voos da Alitalia e da Ryanair. De lá, o mais recomendado é alugar um carro e seguir para o litoral. Essa opção garante mais liberdade para explorar a região, já que depender do sistema de transporte naquela área é um pouco limitante. Não deixe de ler nosso guia com dicas para dirigir na Itália.
Quem não quiser ou puder dirigir pode pegar um shuttle no aeroporto até a Estação de Trem de Lamezia e, de lá, pegar o comboio da Trenitalia para Tropea, por 4 euros. A viagem de Lamezia até Tropea dura cerca de uma hora. Há trens e ônibus que fazem o trajeto a partir de Roma, Nápoles e outras cidades da região.
Veja como alugar um carro com o melhor custo/benefício
Tropea não é grande, de modo que não é preciso quebrar muito a cabeça na hora de escolher o local da hospedagem. Se você estiver sem carro, prefira hotéis no centro histórico, o que facilita a locomoção pela cidade e até a estação de trem e pontos de ônibus.
Quem preferir alugar um veículo pode explorar mais e encontrar locais próximos a praias mais distantes. Um dos campeões de reservas na cidade é o Tropea Boutique Hotel, com uma vista incrível da praia. Outra opção com avaliação excelente é o Donna Rosa, a 400 metros do centro. Eu me hospedei no Hibiscus Uno, uma pousada administrada por um casal de velhinhos italianos megasimpáticos. A vantagem é que ali você aluga um apartamento privativo, com cozinha.
O charmoso centro histórico de Tropea pode ser percorrido a pé em uma manhã. A região é cheia de ruazinhas, repletas de bares e restaurantes e bonitos mirantes que dão de cara para mar, como o que fica no fim da rua Vittorio Emanuele. Uma boa ideia é comprar um gelatto por ali e achar lugar em um dos bancos para ver o pôr do sol. No verão, as ruas estão sempre cheias, mesmo durante a noite, e a festa vai até tarde.
Um importante ponto de interesse do centro é a Catedral, ou Duomo di Tropea, erguida na Idade Média sobre um antigo cemitério, além dos Palácios Braghò, do Barão e Zinnato.
Essa construção que remonta ao período medieval é o principal cartão-postal de Tropea, e só de olhar pra ela entendemos a razão. A igreja está no topo de uma rocha à beira mar. Quando foi construída, a tal rocha era, na verdade, uma pequena ilha, mas um grande terremoto seguido de um tsunami mudou a geografia da costa em 1783, fazendo com que a construção ficasse ligada ao continente. É possível visitar o santuário depois de vencer a escadaria que leva ao topo.
Não estranhe quando você ver a palavra n’duja escrita por todas as partes. É o nome de um dos elementos mais característicos da culinária da região: uma linguiça feita com carne de porco e especiarias que dão um sabor marcante e bem apimentado. Pode ser servida em massas, risotos, na pizza, como molho e até acompanhando pães, como um lanche. Dá para comprar a peça em qualquer mercearia local.
Outro ingrediente que você vai ver muito por ali é a cebola roxa de Tropea, que tem um sabor adocicado e textura crocante e é usado em inúmeras receitas. O Tartufo di Pizzo é uma sobremesa feita por dois sabores de sorvete e uma calda no meio e coberto por uma fina crosta de chocolate, muito famoso na região. Há também, é claro, a já mundialmente conhecida pimenta calabresa, que dispensa apresentações.
O spritz, o drink do verão italiano, combina com as praias de Tropea
Já da estrada para Tropea você vai entender por que os italianos são loucos com a Calábria. As praias são daquelas de catálogo de revista: mar azul-turquesa, igual ao Caribe, e areia branquinha. A praia do centro da cidade se chama Spiaggia de Tropea, e é a que tem acesso mais fácil, ainda mais se você estiver sem carro. Também dentro da cidade está a Passo dei Cavalieri, a maior praia de Tropea, muito popular entre famílias com crianças, e a Spiaggia della Rotonda,próxima ao penhasco San Leonardo.
Mais distante está Capo Vaticano,que já foi considerada a praia mais bonita da Itália. Do porto de Tropea saem diversos passeios de barco para ilhas e praias próximas, e esse é um dos destinos mais populares. É possível chegar até lá de carro, mas algumas partes da praia só são acessíveis por água, o que torna o passeio bastante atrativo.
Já a vila de Pizzo, a uma hora de Tropea, tem uma pequena praia de águas cristalinas que imploram por um mergulho. Vale a pena dar uma volta pelas ruazinhas da região e provar o Tartufo di Pizzo diretamente da terra natal.
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Tem dendê, leite de coco, gengibre e pimenta – a comida baiana é cheia de traços inconfundíveis, herança africana que marcou, entre muitas outras coisas, a mesa do estado. Mas basta sair do recôncavo e seguir para o interior para perceber que a culinária de um dos maiores estados brasileiros vai além. Os gostos e sabores do sertão têm também grande influência portuguesa e, claro, toques indígenas. Vamos conhecer alguns dos pratos típicos da culinária baiana?
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A briga é antiga, a ponto de já ter sido transformada em disputa nas redes sociais. Bahia e Espírito Santo se orgulham de suas moquecas – e garantem que a deles é bem melhor que a do vizinho. Como este texto é sobre a Bahia, melhor puxar o pirão para o nordeste, mas num artigo sobre a culinária capixaba o foco será no ES, pode apostar.
Ao contrário da irmã sudestina, a moqueca baiana tem dendê, leite de coco e pimentões. O peixe pode ser robalo, badejo, cação ou garoupa – e dá pra ter também moqueca de aratu e camarão. E favor não confundir a moqueca com peixada – esse prato, que tem um pezinho em Angola, outro em Portugal e influência indígena no pirão, já é algo diferente e tipicamente brasileiro. Veja uma receita de moqueca baiana.
Talvez a comida típica mais famosa da Bahia, o acarajé é um bolinho de feijão frito em azeite de dendê, recheado com camarão, vatapá, caruru e muito bem temperado.
Embora tenha fincado raízes e ganhado um estilo próprio na Bahia, o acarajé também segue firme e forte na África – é parte do café da manhã dos nigerianos e tem um nome diferente para cada uma de suas variações em outros países. É kosai no norte da Nigéria, koose em Gana e akara em outras partes do continente. Veja uma receita de acarajé.
Foto: Por lazyllama, Shutterstock.com
Outro prato de raízes africanas, esse de origem iorubá, o vatapá está presente em vários estados do nordeste brasileiro e até mesmo no norte – variações da receita podem ser encontradas no Amapá, no Amazonas e principalmente no Pará. Mas é na Bahia que o vatapá fez sua fama.
É um prato cremoso, preparado com farinha de rosca, fubá, pimenta, gengibre, cebola, alho, tomate, leite de coco, azeite de dendê e camarão. É um recheio tradicional do acarajé. Veja uma receita de vatapá!
Foto: shutterstock.com
De origem indígena, a tapioca é outro prato que não é exclusividade de nenhum estado brasileiro e que está presente nas mesas de várias regiões do país. Mas assim como outras receitas, a tapioca – também chamada de beiju – tem um capítulo especial na Bahia.
Feita com farinha de mandioca, a tapioca pode ser parte do café da manhã, do almoço ou do jantar. A iguaria tem dezenas de variações – pode ser devorada somente com manteiga ou com os mais variados recheios, de salgados a doces. Na Bahia, carne seca e camarão são alguns dos recheios mais comuns. Veja uma receita de doce de tapioca à moda baiana.
Nem só para Acarajé vivem os bolinhos de feijão-fradinho. O abará é outro prato típico da comida baiana, mas com uma diferença fundamental: enquanto o acarajé é frito, o abará é cozido em banho-maria. Os acompanhamentos também são parecidos e podem incluir vatapá, camarão e caruru. O abará costuma ser servido enrolado em folhas de bananeira.
Assim como outros pratos típicos baianos, o abará tem origem na africa. A comida faz parte do ritual do candomblé e seu nome tem origem num termo iorubá. Veja uma receita de abará.
Foto: Por ILRanieri, Shutterstock
Um companheiro tradicional do acarajé. É o caruru, outro prato de origem africana – esse cozido de quiabos é também uma comida ritual do candomblé. Pode levar cebola, castanha, amendoim, gengibre, camarão seco e dendê.
Ao chegar no Brasil, a receita africana se misturou com os costumes indígenas, levando ao prato que existe hoje. O caruru é consumido em terras verde e amarelas desde o Brasil Colônia e há relatos de sua presença já nos anos 1600. Veja uma receita de caruru.
A ideia deste texto era só dar um gostinho da incrível culinária baiana. Faltou falar de várias receitas do estado, como o sarapatel, feito com os miúdos do porco, o arroz de hauçá, servido com carne de sol e camarão, e de iguarias como o acaçá e o xinxim de galinha. Sentiu falta de alguma receita? Deixe sua sugestão nos comentários!
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Era uma vez uma vila medieval na região da Toscana, na Itália, chamada San Gimignano. Os habitantes dessa próspera cidadezinha começaram uma espécie de concurso para ver quem era o mais rico entre os ricos – e o “prêmio”, dado em forma de reconhecimento e prestígio, era para aquela família que construísse a casa com a torre mais alta.
Foram 72 casas-torre – algumas chegaram a ter 50 metros de altura – até que o governo da cidade resolveu que aquilo já estava passando dos limites e proibiu que as famílias fizessem qualquer torre mais alta que a do prédio da prefeitura.
E assim, em pleno século 12, existia uma cidade, no meio dos campos verdes da Toscana, com um skyline que lembra as metrópoles modernas e seus arranha-céus de hoje em dia. Da Manhattan medieval atualmente restam apenas 14 casas-torre.
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O que fazer em Florença
Visita à Torre de Pisa e à cidadela de Lucca
Passeio por Volterra e arredores
As Torres Gêmeas de San Gimignano continuam de pé
San Gimignano foi uma vila etrusca, como várias das cidadezinhas no alto de colinas espalhadas pela Toscana. Na época dos romanos, tornou-se um castelo. Em 450, o Bispo Geminianus, Santo de Modena, interveio para salvar o castelo da invasão de Átila, o Uno. Assim, uma igreja foi construída em homenagem ao Santo e o Castelo de San Gimignano foi crescendo a ponto de se tornar uma cidade, que era governada pelos bispos de Volterra.
San Gimignano começou a prosperar graças a seu ponto estratégico numa via de peregrinação entre o Vaticano e o Norte da Europa, a Via Francigena. O maior exemplo dessa riqueza foram as casas-torre. Tornou-se uma cidade independente em 1199 e experimentou dois séculos de abundância até que veio a peste negra. Metade da população morreu, a cidade perdeu sua independência para Florença e, com isso, nenhum remodelamento urbano foi feito até o século 19.
Via de San Giovanni
O lado positivo dessa história é que foi a ruína econômica que fez com que San Gimignano conseguisse se manter como uma das cidades medievais mais bem preservadas, um patrimônio da humanidade pela UNESCO que recebe mais de três milhões de visitantes todo ano.
A lista acima é um resumo do que é possível fazer em San Gimignano. Você deixa seu carro ou ônibus de turismo num estacionamento e adentra a cidade murada onde só pedestres são permitidos. Uma vez ali, muito mais legal do que ticar atividades é caminhar pelas ruas e descobrir cantinhos lindos e tranquilos. Mesmo num dia azul e lotado de turistas, alguns minutos de caminhada me levaram a becos e vistas incríveis sem ninguém por perto.
Quando você cruza a Porta de San Giovanni (foto acima), uma das antigas portas para entrar na cidade murada, estará na Via San Giovanni, uma rua com diversas lojinhas e cafés que leva até a praça central. A não ser que você tenha muito pouco tempo, aproveite para entrar também nas ruelas e becos que cortam a via.
Becos e vielas que cortam a rua principal
Nessa rua está a sua primeira oportunidade de entrar numa casa-torre: Trata-se da Torre e Casa Campatelli, uma atração aberta há pouco tempo, uma casa-torre que foi reformada e mostra como era a vida de uma família rica no século 18.
Dica: para ter uma vista panorâmica da paisagem da Toscana e de parte da vila, vire na Via Palestro e você chegará no ponto panorâmico da Via degli Inocente.
Seguindo pela Via San Giovanni você passará por um pórtico e chegará a Piazza della Cisterna (fotos abaixo). Ali, cercado de torres e com a tal cisterna – uma fonte de água que servia a população no passado – é um bom lugar para dar uma parada para o gelato do dia. Se você não se preocupar com a fila, pode experimentar a famosíssima Gelateria Dondoli, que ganhou duas vezes o prêmio de melhor gelato do mundo. Eu não tinha muito tempo, então acabei provando a Gelateria Dell’ Olmo, que muita gente diz ser melhor. Não posso avaliar, mas saí satisfeita com a minha decisão de não perder tempo esperando.
Quase colada na primeira praça está a Piazza del Duomo, que, como o nome diz, é onde fica a Catedral da cidade e outras torres e palácios. Por ali você pode entrar na catedral, o que custa 4 euros, e tem o interior coberto de afrescos. E também dá para entrar no Palácio Comunale, onde funcionava a prefeitura e fica a Torre Grossa, aquela que deveria ser a torre mais alta da cidade. Você pode subir os vários degraus que levam até o topo e ter uma vista panorâmica da cidade.
Torre Grossa
Dali, minha sugestão é que você siga até a della Rocca, ruínas de uma antiga fortaleza de onde hoje é possível ter, gratuitamente, uma vista incrível de San Gimignano e todas as suas torres (foto abaixo e a que abre este texto).
Por fim, volte até a praça do Duomo e desça pela Via San Mateo, que, tal qual a Via San Giovanni, é repleta de lojas e restaurantes. Você chegará a outra porta medieval que dava acesso à cidade.
E não esqueça da minha recomendação de caminhar sem rumo e descobrir outros becos e ruas históricas da cidade. Para quem quiser conhecer um pouco mais dessa história, vale a pena visitar o Museu San Gimignano 1300, que mostra como era a cidade em seu auge – incluindo uma miniatura de como era a vila.
A forma mais fácil é alugando um carro. San Gimignano fica a 60km de Florença e 45km de Siena – o trajeto para lá leva cerca de uma hora. Já fizemos um texto contando algumas ideias de road trips pela Toscana e San Gimignano é sem dúvida uma das paradas obrigatórias numa viagem pela região. Uma vez chegando lá, você deixa o carro em um dos estacionamentos fora das muralhas da cidade e segue a pé para o passeio. O estacionamento que fica mais próximo da entrada na cidade é o P2.
Leia também: Como alugar um carro na Itália e não cair em pegadinhas
Também é possível comprar um tour de uma agência de viagem. Foi o meu caso. Eu fiz um passeio que levou a Siena, San Gimignano, um almoço numa vinícola e ainda terminou o dia em Pisa. Não foi um passeio ruim, o guia era bom, mas eu não sou uma pessoa que gosta de ter que correr de um lugar ao outro. Preferia ter dedicado um dia inteiro a Siena e explorado San Gimignano e outras vilas e vinícolas no dia seguinte.
Existem tour privados que fazem o passeio de uma forma mais tranquila. Você pode conferir algumas opções aqui.
Isso leva à terceira questão: dá para chegar a San Gimignano de transporte público? Sim! É possível ir para lá de ônibus partindo de Florença ou de Siena – ou pegando um trem+ônibus. Certamente, levará mais tempo: cerca de 2 horas.
Partindo de Siena, basta pegar o ônibus 130. Tenha em mente que os horários variam ao longo do ano e que nos domingos e feriados o ônibus muda o trajeto. A melhor forma de garantir que seu passeio não vai dar errado é checar os horários dos ônibus antes de ir. Partindo de Florença, é necessário pegar dois ônibus ou um trem e um ônibus. A parada intermediária é a cidade de Poggibonsi.
O site oficial da empresa de ônibus, a Tiemme Spa, possui um calculador de jornada que te fala exatamente todas as opções de ônibus para o dia e horário que você tiver interesse. Outro bom site para buscar esses trajetos é o Rome2Rio.
Fica dentro da cidade murada é uma boa ideia para quem quer ter a experiência de dormir numa vila medieval. Por ali, uma opção maravilhosa e econômica é a pousada Palazzo Mari, que tem nota 9,7 e diárias a partir de 60 euros para o quarto duplo. Outra opção excelente, bem na praça principal da vila, é o hotel Leon Bianco – tem nota 9 e diárias por volta de 95 euros. O B&B Casa Torre Marguerita fica num edifício histórico do século 13, completamente reformado, tem avaliação de 9,5 e diárias a partir de 110 euros.
Veja todas as opções de acomodação no centro de San Gimignano
Ficar num agroturismo na Itália é uma experiência e tanto. São fazendas, geralmente históricas, onde você encontra produtos locais, aulas de culinária e outras atividades. O local mais bem avaliado nos arredores de San Gimignano é o Agriturismo Il Segreto di Pietrafitta, que tem nota 9,8 e é um lugar bom para casais (eles não aceitam crianças na hospedagem). Há opções mais em conta e com boa avaliação também. É o caso da Fattoria San Donato e do La Tenuta di Castelvecchio.
Veja todas as opções de fazendas e agriturismo em San Gimignano
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O branco interrompe a paisagem dominada quase sempre por tons terrosos. Já o avistamos de longe, da estrada que leva até a entrada das Salinas de Maras. Encravadas na Montanha Qaqawiñay, a 3.380 metros de altitude, até parecem casinhas brancas de alguma cidade dessas de cartão-postal. Mas não. À medida que avançamos, fica claro que se tratam de pequenas piscinas construídas em degraus no terreno inclinado para a produção do principal produto dali, o sal.
Rodeado pelas montanhas andinas, a 40 quilômetros de Cusco e a um quilômetro da pequena vila de Maras, esse pequeno oásis salino vem ajudando no sustento das famílias camponesas desde o período pré-inca e chegou a abastecer de sal o Império Espanhol durante a colonização. Hoje, além do sal e de produtos feitos com ele, como pimentas e outros temperos, as Salinas trouxeram para a população local uma nova oportunidade de sustento: o turismo.
Maras só é acessível por uma estrada de terra que se curva e serpenteia por entre os morros da região, mas tem um trunfo na manga: nasceu de cara para a cordilheira de Urubamba e dali se pode ver os picos nevados de “Verônica” a e “Chikón”. Isso, e sua posição estratégica no Vale Sagrado dos Incas, acabou tornando a travessia Moray – Maras bastante comum entre os trilheiros da região e nas agências de turismo, que oferecem passeios de um dia entre as cidades. E, no meio do caminho, estão as Salinas de Maras.
Desde cerca de dois mil anos atrás, o sal é obtido através da evaporação da água de um manancial subterrâneo hipersalino, que é direcionada por um complexo sistema de canais que abastece as piscinas do alto para baixo, em um fluxo muito bem controlado pelos salineros.
Ainda hoje, o sal é extraído utilizando as mesas técnicas tradicionais, que são passadas de geração para geração pelas famílias que mantém as mais de três mil piscinas da salinera, em esquema de cooperativa. Qualquer morador de Maras pode ter seu tanque e trabalhar nas minas de sal, e o dinheiro arrecadado com a entrada de visitantes é dividido entre eles.
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Nas dezenas de barraquinhas que se montam do lado de fora e dentro da salinera estão à venda todo o tipo de produto feito do sal de Maras. Tem o sal comum e com temperos diversos, tem kit de cozinha, tem lembranças superfaturadas típicas dos lugares turísticos. À primeira vista, pode parecer caro pagar 15 soles (R$17) por um potinho de sal, mas depois de entrar em contato com as técnicas tradicionais e conhecer um pouco mais sobre o produto o preço se justifica.
Há apenas quatro lugares no mundo nos quais é possível extrair o sal rosa, reconhecido por sua tonalidade característica devido à presença de elementos como o magnésio, cálcio, potássio e silício. O mais famoso deles é o Himalaia, mas as Salinas de Maras fazem parte desse seleto grupo. Apesar de controverso no meio científico, muitas pessoas acreditam que esse sal possui uma qualidade superior, tanto pelos minerais presentes em sua composição, quanto por apresentar uma quantidade reduzida de sódio.
O acesso às Salinas de Maras custa 7 soles (R$8), que devem ser pagos em espécie na bilheteria local. O lugar não está incluso no boleto turístico do Vale Sagrado.
Para chegar, a forma mais comum é contratando um tour de agência em Cusco. Eles cuidam do transporte e incluem guia. No entanto, os mais aventureiros podem seguir a pé pela estrada de terra desde Urubamba, passar pelas salinas e seguir rumo à Maras. Esse é o trajeto mais usual, já que Urubamba tem mais estrutura turística, mas nós fizemos ao contrário: estávamos hospedados em Maras e seguimos até Urubamba, percorrendo a bucólica paisagem andina. Se você também quer ter essa experiência, veja aqui opções de hospedagem no Vale Sagrado dos Incas.
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Depois da grande quantidade de feriados de 2018, começou a hora de planejar os feriados de 2019! Seguindo tradição aqui do Vambora! nesses mais de 10 anos de vida, segue então abaixo o calendário de feriados de 2019 com o número de dias para viajar, emendar, além de muitas dicas para planejar as férias e viagens desse novo ano! Vambora!
Se em 2018 o ano foi recheado de feriados (veja aqui os feriados em 2018), em 2019 as coisas serão um pouco diferentes. Sim, é bom se preparar porque não haverá tantos feriados em 2019, como tiveram em 2018, especialmente no 2º semestre!
O ano até que começa com o ótimo feriado no dia 01/01, da Confraternização Universal, caindo numa terça feira, dando para emendar 4 dias de folga, desde o dia 31/12 (que cairá numa segunda feira). Se considerar o feriado, serão 5 dias no total para viajar nesse fim/começo do ano de 2019!
O Carnaval em 2019 cairá em março, sendo dos dias 04/03 a 06/03, continuando com a boa sequência de feriados!
Agora, em abril e maio, os feriados serão bem enxuto e mínimos! Primeiro a Páscoa e Tiradentes cairão em 2019 na mesma data, sendo 21/04 (domingo). Isso faz com que abril, geralmente um mês com 2 feriados, tenha apenas um no total.
E em maio, o feriado do Dia do Trabalho em 01/05, será numa quarta feira, ou seja, um feriado de um dia só, já que dificilmente empresas e escolas vão emendar mais dias.
O bom é que os feriados de 2019 terminam bem no 1º semestre com o Corpus Christi, que cairá nesse ano em 20/06, uma quinta, o que dá no total ótimos 4 dias para curtir.
Agora, o 2º semestre de 2019 terá pouquíssimos feriados! Por isso já adianto: quem puder, vale mais a pena tirar as férias no 2º semestre, porque se for depender de feriados para viajar ou descansar, isso praticamente não acontecerá até meados de novembro!
Isso vai acontecer porque tanto o feriado da Independência do Brasil (07/09), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (02/11), vão cair todos num sábado! Ou seja, não teremos nenhum feriado “emendável” de junho até novembro!!
A boa notícia é que em novembro, a Proclamação da República (15/11), cairá numa sexta, tendo assim finalmente 3 dias de feriado para aproveitar/emendar.
Depois disso, até o Natal em 2019 será complicado de emendar, já que cairá numa quarta feira!
Pois é, o 2º semestre será bem escasso de feriados em 2019, por isso o quanto antes puder se planejar, aproveitar os feriados no 1º semestre e garantir férias na segunda parte do ano, será o melhor para conseguir descansar e viajar mais!
Comece então a se planejar desde já com nosso calendário e Vambora tentar aproveitar ao máximo os feriados de 2019!
*** VEJA TAMBÉM:
– Dicas para viajar pelo BRASIL no blog
– Dicas para viajar para os EUA no blog
– Dicas para viajar para EUROPA no blog
Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora!
A capital paulista tem tantos espaços culturais que mesmo o mais interessado de seus moradores dificilmente conhece todos. Do MASP a lugares menos conhecidos, listamos 17 museus em São Paulo que valem a visita.
E olha que dois dos mais importantes estão fechados: o Museu do Ipiranga passa por uma grande reforma e seguirá assim até 2022, quando o Brasil vai comemorar o Bicentenário da Independência. Já o Museu da Língua Portuguesa, destruído por um incêndio no final de 2015, só deve reabrir no segundo semestre de 2019.
Neste texto, falaremos dos seguintes museus em São Paulo:
O mais conhecido e, digamos, obrigatório museu de São Paulo. Nem que seja só para passar na frente e contemplar a vista para a 9 de Julio a partir do vão livre do MASP. Não é à toa que esse se tornou o endereço cultural mais importante da capital paulista – é o coração da cidade, local para encontros, feiras, protestos e apresentações dos mais variados tipos.
Se do lado de fora o MASP já é um programa imperdível, quem entra no espaço definitivamente não tem do que reclamar – ali está a maior coleção de arte ocidental da América Latina e do Hemisfério Sul. As coleções francesa e italiana são destaques, assim como, claro, a brasileira – ali você vai encontrar trabalhos de nomes como Renoir, Monet, Van Gogh, Degas, e Rembrandt, entre outros. O acervo do MASP conta com oito mil peças e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O ingresso custa R$ 35, mas anote aí: a entrada é de graça às terças. O MASP funciona toda terça, das 10h às 20h; e de quarta a domingo, das 10h às 18h – a última entrada é meia hora antes do encerramento. Não funciona nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, além do dia 1° de janeiro e em todas as segundas-feiras do ano. O endereço é Avenida Paulista, 1578, estação Trianon-MASP do metrô. Site oficial.
Veja também: 6 comidas típicas de São Paulo
O que fazer na Avenida Paulista, o corredor cultural de São Paulo
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Um dos museus mais visitados de São Paulo e queridinho de escolas e famílias. É o típico museu, vamos dizer, de ciências – por ali você vai achar salas que explicam a teoria da evolução, simuladores de estúdios de TV, entender como o corpo humano funciona e desvendar os segredos do Sol, entre outras coisas. São quatro seções, batizadas de Universo, Vida, Engenho e Sociedade, que juntas têm 250 instalações.
O Catavento Cultural fica na Avenida Mercúrio, s/n, no Brás, e funciona no antigo Palácio das Indústrias, um prédio belíssimo que também já foi sede da Prefeitura e que é uma atração por si só. Funciona de terça a domingo, de 9h às 17h – última entrada uma hora antes do encerramento. O ingresso custa R$ 10, mas a entrada é gratuita toda terça-feira. A estação de metrô mais próxima é a Dom pedro II, da linha vermelha. Detalhes no site oficial.
Ana Paula Hirama, Wikimedia Commons
Localizada num prédio lindo, de 1900, a Pinacoteca é um dos mais importantes museus de arte do país – e também um dos mais antigos, com um século de existência. São mais de 10 mil peças, principalmente pinturas brasileiras dos séculos 19 e 20. A Coleção Brasiliana tem trabalhos de artistas estrangeiros que pintaram no Brasil ou que se inspiraram no Brasil para suas obras, enquanto Coleção Nemirovsky tem várias obras modernistas.
A Pinacoteca fica na Praça da Luz, 2, e a estação mais próxima é a Luz. Funciona de terça a domingo, de 10h às 18h. O ingresso custa R$ 6, mas é de graça aos sábados. Site oficial.
O Ibirapuera tem programação para um final de semana inteiro. Além de caminhar e relaxar no parque, vários museus e espaços culturais funcionam ali, como o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Inspirado no MoMA, seu irmão famoso e nova-iorquino, o MAM tem um acervo com mais de cinco mil peças, de diversos artistas.
O endereço, como dito, é dentro do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° ), mais precisamente sob a marquise. Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com última entrada meia hora antes do encerramento. O ingresso custa R$ 7, mas é de graça aos sábados. Site oficial.
Mais uma prova do valor cultural do Ibirapuera, o Museu Afro Brasil guarda seis mil peças que destacam vários aspectos da cultura negra no país. No núcleo África o visitante conhece objetos, como máscaras e esculturas, que foram produzidas em diferentes partes do continente africano, entre os séculos 15 e 20. Já o núcleo Trabalho e escravidão tem peças e documentos que relembram esse período brutal da história brasileira. Há também áreas dedicadas à religiosidade, memória e arte afro-brasileira.
A entrada é pelo Portão 10 do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° ). Funciona de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência até às 18h. O ingresso custa R$ 6, mas também há aquela entrada 0800 aos sábados. E atenção para Natal, Ano-Novo e suas respectivas vésperas, quando o Museu Afro Brasil não abre.
Durante décadas, a empresária e colecionadora Ema Gordon Klabin (1907 – 1994) reuniu um grandioso acervo de obras de arte, de quadros a mobílias – e passando por algumas peças arqueológicas. Após sua morte, a casa de Ema Klabin foi transformada em museu e centro cultural. São mais de mil e quinhentas peças, feitas em várias partes do mundo, épocas e por diferentes civilizações. O destaque fica por conta da arte brasileira e da europeia.
Fica na Rua Portugal, 43, Jardim Europa. O funcionamento é de quarta a domingo e a visita pode ser com educador, o que custa R$ 5 e tem horários específicos, ou de forma livre e gratuita. Confira os detalhes no site oficial.
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano é uma grande área verde no meio do Morumbi, pertinho do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo paulista, e do estádio do Morumbi. Funciona na antiga residência do casal que nomeia a instituição, que foi projetada nos anos 1950, pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke.
A casa foi doada, junto com toda sua mobília e acervo, à cidade de São Paulo, e hoje funciona como museu e espaço cultural, com peças de várias épocas, da colônia ao século 20. Fica na Avenida Morumbi, 4077. A fundação funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30, e a entrada custa R$ 10. Site oficial.
A vista da Avenida Paulista já vale a visita, mas o Instituto Moreira Salles tem mais. Inaugurado em 2017, essa nova sede do IMS ocupa um prédio de nove andares num dos endereços mais concorridos do Brasil. Com um importante acervo de fotografia, música, literatura e iconografia, além de exposições temporárias, o IMS tem entrada gratuita – embora eventos especiais possam ser cobrados. Fica na Avenida Paulista, 2424, na altura da estação Consolação do metrô. Funciona de terça a domingo e feriados, das 10h às 20h; e quintas, das 10h às 22h. Site oficial.
Projetado por Oscar Niemeyer e pensando por Darcy Ribeiro, o Memorial da América Latina é dedicado à integração cultural no continente. Mesmo quem nunca esteve ali provavelmente conhece a imagem da palma da mão branca com o mapa da América Latina pintado em vermelho, uma alusão ao passado e ao presente sangrentos do continente. Tem um acervo permanente de obras de arte, como o Pavilhão da Criatividade, com peças que mostram a arte em vários países latinos, e também uma grande biblioteca, mas o memorial é procurado mesmo pelos shows, exposições temporárias e festivais que realiza.
Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – o metrô mais próximo é o Barra Funda. A entrada é de graça, embora exposições temporárias e eventos ocasionais possam ter taxas. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Site oficial.
Foto: Webysther Nunes, Wikimedia Commons
O Memorial da Resistência funciona no antigo prédio do Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo, o DEOPS, que existiu entre 1940 e 1983. Ali ficavam as celas dos presos políticos da ditadura militar. O espaço é uma homenagem não só aos perseguidos dessa época, mas de todo o período republicano. A entrada é gratuita e o local funciona de quarta a segunda, das 10h às 17h30. Fia no Largo General Osório, 66, perto das estações Julio Prestes e Luz do metrô/CPTM. Detalhes no site oficial.
Outro museu tradicional, o MIS foi inaugurado na década de 1970. Tem um acervo de mais de 200 mil itens que guardam uma parte importante da história brasileira, mas o que tem feito o MIS famoso mesmo são as exposições temporárias sobre os trabalhos de artistas famosos, como a que falou de Renato Russo, até então a maior já feita pelo Museu.
O MIS fica na Avenida Europa, 158, Jd. Europa. Funciona de terça a sábado, das 10h às 20h; e domingos e feriados, das 9h às 18h. O espaço não abre nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1° de janeiro, além das segundas-feiras. A entrada das exposições permanentes, no térreo, é gratuita, mas há taxa para as outras.
O Museu de Arte Sacra é um dos mais importantes do país dedicados ao tema e conta com um rico acervo do período colonial, incluindo peças e esculturas de igrejas já desativadas. As duas grandes atrações são uma imagem de Nossa Senhora das Dores, de Aleijadinho, e o impressionante Presépio Napolitano, formado por 1620 peças do século 18.
O Museu de Arte Sacra fica no Mosteiro da Luz, talvez o prédio histórico mais bem conservado de São Paulo e que até hoje serve de casa para freiras que vivem em clausura. O Mosteiro foi fundado por Frei Galvão, o primeiro santo Brasileiro, e as famosas pílulas do religioso são distribuídas para os fiéis diariamente, que vão em busca dos milagres do santo.
O endereço é Avenida Tiradentes, 676, estação Tiradentes do metrô. Funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, mas o presépio Napolitano (foto abaixo) – tem horários mais restritos: das 10h às 11h e das 14h às 15h. A entrada custa R$ 6, mas é gratuita aos sábados.
Inaugurado em 2008, o Museu do Futebol ocupa uma área de quase sete mil metros quadrados, tudo embaixo das arquibancadas do Pacaembu – um dos mais importantes estádios do país. E as arquibancadas estão ali, visíveis, justamente para tornar a experiência ainda mais interessante, uma porta de entrada para os bastidores do esporte mais popular do planeta.
O Museu do Futebol é um dos passeios imperdíveis de São Paulo, principalmente, claro, para fãs do esporte, que tem sua história recontada de forma interativa. Fica na Praça Charles Miller. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h, com a bilheteria fechando uma hora antes do encerramento. O horário pode sofrer alterações em dias de jogos, por isso consulte o site oficial. A entrada custa R$ 12 e são aceitos cartões.
Saiba como é a visita ao Museu do Futebol, em São Paulo
Outro local que vire e mexe recebe exposições interessantes, além de peças de teatro e exibições de cinema e música. O Centro Cultural do Banco do Brasil está no centro de São Paulo, num prédio que durante décadas foi sede do banco. Convertido em espaço de cultura no começo do século, o CCBB é a terceira instituição cultural mais visitada do Brasil. Vale conferir o calendário de exposições no site.
Fica na Rua Álvares Penteado, 112, próximo às estações São Bento e Sé do metrô. A entrada nas exposições é de graça. Funciona de quarta a segunda, das 9h às 21h.
É fácil reconhecer o prédio onde fica o Instituto Tomie Ohtake, um dos mais importantes centros culturais de São Paulo. Inicialmente deveria abrigar apenas os trabalhos da artista plástica que batiza o local, mas o espaço acabou se tornando um imã para exposições interessantes. Vale conferir a programação no site oficial. Fica na Rua Coropés, 88, Pinheiros. Funciona de terça a domingo, das 11h às 20h. A estação de metrô mais próxima é a Faria Lima.
Uma fachada de madeiras centenárias chama atenção no mais importante corredor cultural e econômico de São Paulo. A Japan House fica na Avenida Paulista e, como o nome indica, busca preservar e difundir a cultura japonesa. É outro centro cultural novinho em folha: foi inaugurado em 2017, uma iniciativa do governo do Japão – além de São Paulo, Londres e Los Angeles também receberam suas casas japonesas. No blog Magali Viajante há um relato de como é a visita. O endereço é Avenida Paulista, 52, pertinho do metrô Brigadeiro. Funciona de terça a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados das 10h às 18h. A entrada é de graça.
Criado em 2012, o Museu da Diversidade Sexual fica dentro da estação República da linha vermelha do metrô, perto do Largo do Arouche. O espaço ajuda na preservação do patrimônio sócio-político e cultural da comunidade LGBT brasileira. O Museu funciona de terça a domingo, de 10h às 18h, e fica atrás da bilheteria. A entrada é gratuita.
Saiba como é a visita ao Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo
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Em abril de 1889, Johanna van Gogh, recém-casada, mudou-se para o pequeno flat de seu marido, no bairro de Pigalle, em Paris. Na gaveta de uma escrivaninha, encontrou cartas e mais cartas escritas de Vincent – o cunhado já falecido – para Theo, seu esposo. Theo morreu em 1891, e coube a Johanna dedicar sua vida à publicação dessas cartas, o que fez em 1914.
A história de Van Gogh, explica Ronald de Leeuw, é entendida como fascinante por vários motivos: porque seus contemporâneos falharam em apreciar seu talento, porque existe a lenda de que ele falhou em vender um único quadro durante a sua vida, ou por sua intrigante morte e os mistérios que nunca foram totalmente esclarecidos, que cria uma aura na imaginação das pessoas. De Leeuw é professor de história da arte, e foi, de 1986 a 2008, diretor dos principais museus de Amsterdam, o Van Gogh Museum e Rijksmuseum.
Depois da primeira edição das cartas, publicada em 1914, outras se seguiram, inclusive uma coletânea mais ampla, em comoração ao centenário da morte do artista, organizada por De Leeuw e o Van Gogh Museum em 1990. Hoje, todas essas cartas – são 902 no total – estão disponíveis online, no site Van Gogh Letters.
Ler essas cartas, segundo Ronald de Leeuw, é uma forma de entender melhor o artista e fugir das ideias distorcidas que existem sobre ele:
“A mitologia de Van Gogh tornou-se um impedimento para acessar diretamente seu valor criativo”.
Leeuw continua: “A ênfase que seus primeiros críticos colocaram em sua obsessão, e também sua loucura, eclipsaram a mensagem que ele próprio queria transmitir. Sua ambição de tornar-se conhecido como um pintor da vida camponesa e de retratos modernos está em desacordo com a imagem predominante de um louco que morreu como mártir da arte.”
Vincent Van Gogh nasceu na Holanda, em 1853, e com vinte poucos anos tornou-se assistente de uma firma internacional de negociantes de artes – era uma profissão comum entre seus familiares. A carreira levou ele a morar em Londres, Paris, Amsterdam, Bruxelas e outras cidades. Foi na Inglaterra, com saudades de casa, que apresentou os primeiros sinais de depressão. Nesse meio tempo também começou a se interessar mais por desenhar, o que evoluiu naturalmente para pintura.
Sua primeira grande obra foi pintada em 1885, na Holanda. The Potato Eaters traz uma cena de pobreza doméstica. Um ano depois, seu irmão Theo, que acabou tornando-se também negociante de arte, ajudou Van Gogh a estudar em Paris. Foi onde ele conheceu Gauguin, Toulouse-Lautrec e Seurat, que tornaram-se grandes influenciadores de seu trabalho.
Em 1888, depois de dois anos em Paris, Van Gogh estava exausto e lutando contra os episódios de sua doença mental. Foi assim que chegou em Arles, no sul da França. As paisagens provençais dali foram cenários de alguns de seus trabalhos mais famosos, como Girassóis (foto ao lado). Também foi em Arles, conta Ronald de Leeuw, que ocorreu o famoso episódio em que o pintor cortou a própria orelha: “Ele sentiu remorso por ameaçar Paul Gauguin com uma navalha durante uma discussão”. Após o evento, o pintor foi enviado a um sanatório por um ano.
Em 27 de julho de 1980, Van Gogh se matou com um tiro, no cenário de uma de suas últimas pintura (a que ilustra o final deste texto) . Ele morreu dois dias depois.
Ao longo de sua carreira como pintor, que durou pouco mais um década, Van Gogh criou mais de duas mil obras, incluindo 860 pinturas a óleo. Seus últimos dois anos de vida foram particularmente produtivos. Suas obras, explica o Google Arts and Culture, abrangem paisagens, natureza morta, retratos e autorretratos, que são caracterizados pela profusão de cores e pinceladas marcantes.
Para quem quer conhecer mais da vida do artistas, tem o filme Com Amor, Van Gogh, na Netflix e será lançado em breve At Eternity’s Gate, com Willem Dafoe no papel de Vincent Van Gogh.
Ao contrário de artistas como Monet, que pintaram paisagens famosas, é possível ter uma noção de alguns dos lugares que Van Gogh pintou – levando-se em consideração que ele gostava de pintar a natureza e estar próximo à realidade. Mas isso não significa que sabemos de onde ele via a cena. Além disso, a paixão por cores que Van Gogh possuía deixava as cores do céu em tons como verde, amarelo ou roxo.
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Visita ao Museu Van Gogh
O movimento artístico de Van Gogh era chamado pós-impressionismo. Junto com outros artistas, como Paul Cézanne e Paul Gauguin, era definido como uma rejeição aos impressionistas e sua preocupação com a pintura natural das cores da luz. Essa nova geração de pintores tentava dar ênfase em qualidades abstratas ou conteúdo simbólico.
Vista de Paris (1886)
Pintada da colina de Montmartre, ele aumentou propositalmente o tamanho dos monumentos na paisagem. É possível ver na pintura o Panteão, o Louvre e Notre Dame. O quadro está exposto no Museu Van Gogh, em Amsterdam.
Noite Estrelada Sobre o Ródano (1888)
O período em Arles, uma cidade no sul da França e próxima à Marselha, gerou belos quadros como esse aí em cima, que mostra a noite estrelada na beira do rio. Outro quadro que lembra esse e que foi pintado no mesmo mês é Terraço do Café à Noite. Este quadro está no Museu D’Orsay, em Paris.
De Ruijterkade em Amsterdam (1885)
Uma obra do início da carreira de Van Gogh, pintada em Amsterdam, quando ele estava de mudança para a Antuérpia, na Bélgica.
A antiga torre da igreja em Nuenen (1885)
Nuenen é uma cidadezinha na Holanda onde Van Gogh viveu. A antiga torre da Igreja ficava próxima de sua casa. O pintor descreveu o lugar para o irmão em algumas cartas e também o significado por trás do quadro: o cemitério, as fazendas, a vida e a morte.
Noite Estrelada (1889)
Um dos quadros mais famosos do artista foi pintado enquanto Van Gogh estava internado num hospital psiquiátrico, o Saint-Paul-de-Mausole, depois do incidente de automutilação. O artista escreveu sobre a paisagem em oito cartas para o irmão. O quadro está no MoMa, em Nova York.
Campo de Trigo com Corvos (1890)
Acredita-se que Campo de Trigo com Corvos foi o último quadro de Van Gogh. E foi ali, nessa paisagem, que ele tirou a própria vida. Porém, segundo o museu Van Gogh, ele fez vários trabalhos depois desse. O artista queria expressar, com o campo embaixo de um céu de tormenta, “tristeza e extrema solidão”. Fica no Museu Van Gogh, em Amsterdam.
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“Como sou um tanto curiosa, quero ver tudo”. A frase pode parecer atual, saída diretamente de uma legenda no Instagram, acompanhada de uma foto com cores saturadas e uma modelo com olhar perdido no horizonte, mas foi escrita entre os anos de 381 e 384 d.C. A autora, Egéria, era uma viajante que percorreu sozinha, no lombo de uma mula, mais de 5.000 quilômetros e cruzou três continentes. No caminho, descreveu suas andanças em forma de carta, registrando com detalhes tudo o que descobria e acabou se tornando, sem querer, a primeira mulher cristã a escrever uma obra de não-ficção, uma das poucas mulheres escritoras do Império Romano e uma das precursoras das literaturas galegas e portuguesas.
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Não se sabe muito sobre Egéria. Seus manuscritos passaram séculos no esquecimento. Sete, para ser exata. Só foram redescobertos em 1884, quando um erudito italiano chamado Gian Francesco Gamurrini os reencontrou em uma biblioteca monástica de Arezzo. Mas a identidade da autora permaneceu um mistério até 1903, quando o filólogo Marius Férotin encontrou uma referência a esses escritos em um relato de um monge do século 7. A partir daí, foi preciso reconstruir sua história de trás pra frente.
Até hoje, seu local de nascimento é uma incógnita. Alguns historiadores afirmam que foi no noroeste da Península Ibérica, na região da Galícia e norte de Portugal: “nas ribeiras mais afastadas do oceano ocidental“. Outros dizem que ela era, na verdade, do sudoeste da França. Tampouco se sabe se ela era monja – já que suas cartas eram endereçadas às irmãs e tinham um forte viés religioso – ou qual o seu grau de nobreza e influência na época, evidenciados por ser uma pessoa culta, que recebeu educação formal e que – teoriza-se – conseguiu salvo conduto, uma espécie de passaporte da antiguidade, para viajar por todos esses lugares.
Mas uma coisa é inegável sobre Egéria: sua coragem em desafiar as normas sociais de seu mundo, no qual o papel da mulher era restrito ao âmbito doméstico, e em enfrentar sozinha a vulnerabilidade de uma viagem do tipo.
“Sua experiência mostra até que ponto se podia romper os papéis de gênero na sociedade da antiguidade tardia ao apresentar-se como uma autêntica aventureira”
Rosa María Cid, historiadora da Universidad de Oviedo.
Em suas viagens Egéria deixou a Galícia, percorreu a Espanha até a região da Catalunha, cruzou a Itália, foi de barco até Constantinopla, passou pela Palestina e explorou a Terra Santa. Depois, ainda retornou a Jerusalém, cidade que fez como base, antes de seguir para Antioquia e Edessa – onde atualmente fica a Síria – passou pela Mesopotâmia e Tarso. Ali, visionária que era, conseguiu uma verão antiga do couchsurfing ao se hospedar com uma amiga de viagem que fez em Jerusalém. Marthana era a administradora de um monastério de virgens. Elas se conheceram durante uma prece encabeçada por Marthana e se aproximaram imediatamente.
Sua última carta foi escrita em Constantinopla. Nela, Egéria falou de seu desejo de visitar a cidade de Éfeso. Não se sabe, no entanto, se chegou a realizar o sonho. Não há mais registros escritos de suas aventuras depois disso. Talvez ela tenha morrido ali, naquelas terras, talvez tenha voltado para casa ou, quem sabe tenha seguido na estrada por muitos e muitos anos e suas cartas tenham se perdido com o tempo.
Os relatos de Egéria foram reunidos em uma obra batizada de Itinerarium Egeriae. Sua escrita é marcada por utilizar um tom descritivo, rico em detalhes. Seu objetivo não era transformar suas viagens em literatura, mas em contar em pormenores tudo o que via. Considerado um documento de grande valor histórico, é uma obra essencial para entender o latim vulgar – língua em que foi escrito – e os costumes e a liturgia da época, já que ela descreve com muitos detalhes os rituais religiosos que presenciou. Seus textos já foram traduzidos para diversos idiomas. Em português, o livro “Viagem do Ocidente à Terra Santa, no séc.IV” foi publicado pela editora Colibri, de Portugal.
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