Novidades:
Pesquisando...

De Matosinhos até a Foz do Rio Douro: um roteiro em Porto, Portugal

Nem todo mundo se dá conta de que o Porto, em Portugal, é uma cidade praiana. E quem tem mais tempo para explorar a cidade pode aproveitar para conhecer não só a orla, mas também a cidade de Matosinhos e a Foz do Douro, o ponto onde o rio encontra o mar. Por isso preparamos esse roteiro em Porto diferente do básico: essa região é muito bonita, não só pelo visual de praia, mas também porque ali você encontra avenidas largas e casas lindas (é a região mais rica da cidade) e porque não, muitas histórias interessantes!

Todo o trajeto tem cerca de 7 km de distância. Uma forma de poupar os pés é utilizar patinetes elétricos (os portugueses chamam de trotinetes) ou bicicletas para fazer todo o trajeto à beira mar ou parte dele. Há estações de aluguel pelo caminho para aqueles de aplicativos e também lojas de aluguel.

caminho de bicicleta na beira do mar foz do douro porto

Um passeio por essa região pode levar algumas horas ou até um dia inteiro. Eu recomendo começar por Matosinhos porque o mercado é mais interessante de manhã, mas fora isso, é perfeitamente possível inverter a ordem. Ou fazer Matosinhos em um dia e a Foz do Douro em outro.

Para chegar lá, é possível usar o metrô do Porto, que vai até Matosinhos. Também a opção de várias linhas de autocarro que vão até a Foz ou até Matosinhos – basta conferir no Google Maps a partir de onde você estiver. Por fim, há a opção do elétrico (vulgo, bondinho), que sai da Ribeira até o Jardim do Passeio Alegre.

Roteiro no Porto: de Matosinhos à Foz do Douro

  • Mercado de Matosinhos

Comece seu dia no Mercado de Matosinhos. O espaço é dos mais tradicionais da cidade, datado dos anos 1950, onde diariamente os pescadores levam seus peixes para ser vendidos. No andar de cima, o mercado contra com hortaliças, carnes e algumas lojas e restaurantes de produtores locais.

Mercado de Matosinhos porto portugal

Abre das 6h30 às 18h, de terça a sexta. Na segunda-feira abre das 7h às 14h e no sábado das 6h às 16h30. Para chegar lá, basta pegar o metrô e descer na estação Mercado, da Linha Azul.

  • Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos

A cidade de Matosinhos, uma vila piscatória que existe há séculos, possui muitas lendas sobre um santo que teria sido encontrado num areal perto do mar e feito uma série de milagres. A Igreja do Senhor de Matosinhos é o grande centro dessa fé. Durante três semanas, do final de maio a meados de junho, a Festa do Senhor de Matosinhos reune milhares de pessoas em barraquinhas, shows e fogos de artifício.

Igreja Senhor de Matosinhos Portugal

Dentro da igreja, que tem arquitetura barroca e data do século 18 (tendo inspirado, inclusive, algumas igrejas importantes de Minas Gerais, como a de Congonhas), está a estátua de Jesus crucificado mais antiga de Portugal, datada do século 12. A decoração toda em talha dourada é lindíssima e certamente vale a visita.

igreja do senhor de matosinhos roteiro porto

Ao redor da igreja fica um museu de arte sacra – é preciso agendar a visita – e uma simpática praça com coreto.

Se você ficou curioso para saber mais sobre os mitos de Matosinhos e fazer um tour nessa parte da cidade, a minha amiga Rita Branco, guia e autora do blog O Porto Encanta, oferece um passeio pela região, incluindo a visita à fábrica de conservas, que é a próxima parada nesse trajeto…

  • Fábrica de Conservas Pinhais

Eu fiz uma reportagem especial sobre a história das conservas de peixe em Portugal e para escrever a matéria tive a chance de conhecer a Fábrica de Conservas Pinhais, a única no país que ainda usa um método artesanal tradicional para preparar as latinhas de sardinha tão famosas.

entrada da fabrica pinhais conserveira

A Pinhais fica num prédio lindo do início do século 20 e oferece aos turistas a chance de visitar a produção da fábrica e até mesmo degustar as sardinhas e harmonizá-las com vinho. Saiba mais. 

  • Almoço: peixe fresco

A rua Heróis de França é o local onde são feitos os leilões de peixe, ou seja, onde diversos restaurantes e fábricas se reunem para comprar o peixe pescado no dia. E é também nessa rua em que ficam concentrados a maioria dos restaurantes que vendem peixe fresco assado na brasa. É uma experiência gastronômica maravilhosa ir a um desses restaurantes, que tem preços muito bons e uma comida muito deliciosa.

peixe fresco na brasa matosinhos portugal

Já experimentei comer no Restaurante O Xarroco e na Tasquinha do Polônia, recomendo os dois no post que fiz de onde comer no Porto, inclusive.

robalo na brasa xarroco matosinhossardinhas na brasa em matosinhos

Repare que no caminho entre os restaurantes e a praia, você irá passar pelo Jardim do Senhor do Padrão, o local onde o imagem do Senhor de Matosinhos teria sido encontrada e operado milagres.

  • Praia de Matosinhos

O início da Praia de Matosinhos também é um local que a Rita me fez descobrir mais sobre as lendas e mitos da cidade. Ali, próximo ao posto de turismo, há um painel que conta a história da fundação de Matosinhos.

Diz a lenda que no ano de 44, o casamento de um romano, Cayo Carpo, foi interrompido quando o cavalo do noivo (com ele em cima!) partiu em disparada em direção a um barco no mar – cavalgando sobre as águas! Esse era o barro carregando o corpo do apóstolo Tiago para a Galiza. Com tantos milagres acontecendo, Cayo decidiu converter-se ao cristianismo. Voltando para a terra, uma rede cobriu (matizou) Cayo e o cavalo, e estava cheia de conchas de vieiras (o símbolo do Caminho de Santiago). Carpo passou a ser conhecido como matizadinho, esse passou a ser também no nome da praia, que acabou evoluindo para Matosinhos.

Estatua Tragedia no Mar Matosinhos

Também é ali no início da praia que fica o monumento “Tragédia do Mar”, em homenagem aos pescadores mortos numa tragédia em 1947, onde uma tempestade matou mais de 150 homens.

praia de matosinhos passeio foz do douro porto portugal

praia de matosinhos passeio foz do douro porto portugal

Seguindo pela praia, você verá uma grande faixa de areia e o mar bem frio do Atlântico, com navios ao fundo. A praia de Matosinhos é boa para fazer esportes maritmos e para aproveitar uma tarde quente de sol.

Também é por ali que fica o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, uma obra modernista revestida por mais de um milhão de azulejos brancos. O local pode ser visitado aos domingos, com visitas guiadas marcas de 9h30 às 17h. Saiba mais.

  • Anêmona

Uma espécie de escultura feita em rede, chamada Anêmona, ou “She Changes”, da artista Janet Echelman. A estrutura tem cerca de 50 metros de altura e é uma homenagem aos pescadores de Matosinhos. Hoje é o cartão-postal da cidade. A estátua também marca a divisão entre os municípios do Porto e de Matosinhos.

anemona foz do douro porto matosinhos

  • Castelo do Queijo

castelo do queijo foz do douro porto

O Castelo do Queijo é um forte construído no século 17 para proteger a costa portuguesa de piratas vindos do norte da África. Seu nome “oficial” é Forte Francisco Xavier. O nome popular veio por conta do formato de queijo da pedra em que o forte foi construído. O forte é aberto ao público das 13h às 17h (no inverno) e até as 18h (no verão). Fecha às segundas-feiras. Ali em volta há várias prainhas no meio das pedras.

passeio foz do douro porto portugal

  • Pérgola da Foz e Praia do Molhe

A Praia do Molhe é uma das mais agradáveis da região, com 168 metros de faixa de areia e classificada com bandeira azul (ou seja, a água tem excelentes condições para banho). Já essa tal Pérgola da Foz é uma estrutura de colunas amarelas bem bonitas, construída em 1930, formando uma plataforma legal para tirar fotos e aproveitar a vista. Volta e meia há uma feirinha por ali.

pergola da foz foz do douro portov

Dica de Restaurante: No caso de você não ter comido lá em Matosinhos e ter deixado a refeição para a Foz, é bom saber que apesar de na beira mar ter vários bares e restaurantes, se você entrar um pouco para dentro do bairro vai encontrar alguns restaurantes mais interessantes. Um deles, o que eu fui e indico, é a Casa Vasco. O restaurante tem um clima mais descontraído e a comida é deliciosa. O endereço é: Rua do Padrão, 152.

peixe foz do douro porto casa vasco

  • Praia da Luz e Praia dos Ingleses

Seguindo o caminho da Av. Brasil, você vai passar por outras praias, como a Praia da Luz e dos Ingleses, até chegar na Fortaleza de São João da Foz, que marca a chegada a foz do rio. O castelo começou a ser construído em 1570, mas foi reforçado nos anos anteriores, graças a batalhas no país, incluindo as invasões napoleônicas. Hoje serve como sede do Instituto de Defesa Nacional.

praia dos ingleses foz do douro porto

  • Faróis da Barra do Douro

Colado na Fortaleza ficam os faróis da Barra do Douro, que permitem uma vista linda do ponto onde o rio encontra o mar. Esse é um bom lugar para sentar e ver a vida passar.

farois da foz do douro roteiro em porto

  • Jardim do Passeio Alegre

A pouquíssimos metros das duas atrações citadas acima fica o último ponto desse passeio, o Jardim do Passeio Alegre. É ali que chega o Elétrico que sai da Praça do Infante, na Ribeira. O jardim foi planejando no século 19 pelo arquiteto Émile Davide, e além das árvores e flores, também conta com fontes, coretos, esculturas e banquinhos.

Mapa do Roteiro em Porto, Portugal: de Matosinhos à Foz

Vai viajar? O Seguro de Viagem é obrigatório em dezenas de países da Europa e pode ser exigido na hora da imigração. Além disso, é importante em qualquer viagem. Veja como conseguir o seguro com o melhor custo/benefício e garanta promoções.

O post De Matosinhos até a Foz do Rio Douro: um roteiro em Porto, Portugal apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Astrologia: a influência da Lua em fase nova em Leão

Nos últimos minutos desta quarta feira, 31/08, a Lua começa um novo ciclo, entra na fase Nova em ...
Por: Horóscopo

Próxima viagem: Easysim4u chip internacional – Vale a pena? É confiável?

Chip internacional viagem

A Easysim4u é uma das empresas mais famosas do Brasil que vende chip internacional para usar no exterior. A gente já testou o chip deles algumas vezes e viemos compartilhar aqui a nossa experiência e dicas para ficar conectado 100% do tempo numa viagem internacional, sem passar perrengue!

A gente usa o chip da Easysim4u em viagens ao exterior desde 2015 e desde então usamos praticamente em todas as viagens internacionais que fizemos! Isso porque o preço e comodidade de ter o chip de viagem garantiu desde aquela época viagens mais tranquilas e fáceis, sem ter que ficar dependendo de wi-fi para se localizar, comunicar, nem ter que ficar indo atrás de um chip internacional assim que chegasse de viagem.

easysim4u chip de viagemIsso porque o chip da Easysim4u pode ser entregue em todo Brasil, na sua casa, antes de viajar, o que facilita muito qualquer viagem! E eles possuem diferentes chips que podem ser usados em mais de 165 países! Ou seja, perfeito!

Confira abaixo todas as dicas para usar o chip e aproveite que leitor aqui do blog tem 10% desconto para comprar o chip! Só usar o cupom VAMBORA10 e garantir! Vambora?

1-) Vale a pena comprar um chip internacional?

aeroporto chip viagem internacional

Vale muito! Depois que você sai do Brasil com um chip de viagem, e logo ao pousar do avião no exterior já fica conectado, é difícil viajar de forma diferente. Isso porque a facilidade e conexão rápida faz a viagem muito mais tranquila, rápida e confortável.

O legal é que dependendo do destino, você consegue garantir internet ilimitada no plano da Easysim4u, o que é perfeito para quando se viaja ao exterior, para você conseguir se localizar sempre, em qualquer lugar, se comunicar, chamar um carro de aplicativo ou usar o Waze se alugar um carro, ver vídeos, mandar mensagens, enviar emails, postar nas redes sociais, ligar, enfim, uma conexão tão boa, ou muitas vezes melhor, do que se você tivesse no Brasil.

E quando digo melhor é porque em muitos países do exterior, especialmente Estados Unidos e Europa, a qualidade da internet é muito melhor do que você encontra no Brasil, sendo LTE ou 5G na maior parte do tempo!

2-) A Easysim4u é confiável?

Celular viagem

Eu pessoalmente já usei o chip da Easysim4u em pelo menos 3 viagens diferentes,  depois de ter testado, indicado para amigos, parentes, com todo mundo gostando muito do serviço! A gente inclusive fez um review completo da primeira vez que usamos nos EUA o chip, veja aqui: https://www.blogvambora.com.br/easysim4u-chip-internacional-pre-pago-eua/

O site deles em si é ótimo e a compra do chip pode ser feita online tranquilamente e com segurança. Além de ter a opção de pedir para entregar o chip em casa, você também pode retirar seu chip internacional em alguns lugares físicos, pessoalmente se preferir, inclusive em cidades nos Estados Unidos.

Entre as vantagens que a gente viu de comprar o chip de viagem com a Easysim4u:

  • Você já sair do Brasil com seu chip em mãos, sem ter que se preocupar no destino em como ficar conectado.
  • Ter um plano de voz e internet ilimitado e não se preocupar com o uso e quantidade de dados que vai gastar durante a viagem.
  • Não precisar ir atrás de nenhuma loja de telefonia e nem gastar tempo da sua viagem com isso.
  • Fazer a compra e ter atendimento e suporte 100% em português, desde a hora da compra até no destino, caso precise.
  • Funcionamento rápido: você só precisa inserir o chip no seu celular no exterior e já começa a usar a internet no exterior.
  • Ter opção de planos para diversos destinos, como Estados Unidos, Europa e centenas de outros países.

3-) Qual plano/chip da Easysim4u devo escolher?

A escolha do seu chip e plano depende essencialmente do destino que você vai viajar!

No site da Easysim4u é fácil descobrir o seu plano ideal, já que basta inserir na página inicial os destinos da sua viagem e logo em seguida ele indica qual é o melhor plano para você!

Site easysim4u chip internacionalEsses são os 4 planos oferecidos pela Easysim4u atualmente:

  • Voz e Dados Estados Unidos: ideal para quem vai viajar apenas para os Estados Unidos. O plano desse chip possui: voz e dados 4G/LTE ilimitado nos Estados Unidos, um número de telefone americano, ligações e SMS locais ilimitados e planos com duração de 5 a 30 dias.

easysim4u chip estados unidos

  • Dados North America (EUA, Canadá e México): ideal para quem vai viajar para os Estados Unidos junto com Canadá e/ou México. O plano desse chip possui 4G ilimitado somente para dados, cobertura padrão nos Estados Unidos, com opcionais no Canadá e México e planos com duração de 5 a 30 dias.

easysim4u chip america do norte

  • 4G Europa (voz e dados): ideal para quem vai viajar para Europa, incluindo um ou mais países, numa mesma viagem. O plano desse chip possui: voz e dados com cobertura 4G na Europa, número europeu, que permite efetuar e receber ligações locais e planos com duração de 5 a 30 dias.

chip easysim4u europa

  • Dados Mundi (210 países): Ideal para quem vai viajar para qualquer outro destino fora da America do Norte e Europa. Nós por exemplo usamos esse chip quando fomos para África do Sul e ele foi ótimo! Salvou a viagem! O plano desse chip possui: dados ilimitados, cobertura em mais de centenas países pelo mundo e planos com duração de 5 a 30 dias.

chip easysim4u mundo

Uma cobertura completíssima como deu para ver!

4-) Cupom Easysim4u para o garantir o chip com desconto!

Para garantir seu chip internacional com desconto, basta entrar no site da Easysim4u e digitar o cupom de desconto VAMBORA10, no campo cupom na hora de finalizar a compra. Basta então clicar em validar para ter os 10% de desconto na hora!

Cupom easysim4u desconto

Deu para ver que o chip da Easysim4u é mesmo excelente e uma mão na roda para quem vai viajar ao exterior!

Agora algumas dúvidas finais básicas para quem for comprar o chip:

– Quanto custa o chip internacional da Easysim4u?

Você pode conferir os preços no site deles, mas o chip com internet ilimitada custam a partir de U$ 37,00.

– Qual é o prazo de entrega do chip?

Depende do tipo de frete e escolha de entrega. No Brasil, o tempo de entrega dos correios é de 7-15 dias.

– Posso comprar com quanto tempo de antecedência?

O chip da Easysim4u pode ser comprado até 1 ano antes da sua viagem. Para garantir o seu, escolhendo a opção de frete comum, indicamos comprar 1 mês antes da sua viagem.

– Como faz para o chip funcionar?

Chegando no seu destino, inclusive já dentro do avião, basta inserir o chip no celular e ativar a função roaming de dados nas configurações do seu celular e ativar o 3G/4G/5G.

Uma dica para usuários de Iphone: para conseguir abrir o compartimento onde fica o chip, para quem não possui a chave de fenda específica, basta usar uma lapiseira ou brinco, pressionando o orifício na lateral do celular para liberar a “gaveta” onde fica o chip. Uma vez aberta, basta colocar o chip internacional no lugar do brasileiro, e fechar o compartimento pressionando para dentro.

Outra dica importante: guarde em um lugar protegido e seguro seu chip brasileiro, para poder usá-lo quando voltar ao Brasil. Aliás, para quem possuir celular com 2 chips, vale deixar somente o internacional da Easysim4u para que não haja problemas e você acabe usando no exterior dados e roaming do seu plano aqui no Brasil (o que pode sair bemm caro!).

Embora na maioria das vezes a configuração do chip internacional é assim fácil e automática, exceções podem acontecer. Nesses casos, só entrar em contato com suporte da empresa.

– Meu whatsapp vai funcionar normalmente?

Sim, idêntico aqui no Brasil, inclusive o número e contatos. Para tanto, depois de inserir o chip, se ao abrir o app WhatsApp, surgir uma mensagem se quer atualizar ou manter o número, basta clicar em MANTER. Simples assim.

Deu para ver que vale mesmo a pena adquirir o chip para viajar para o exterior! E para ser ainda mais vantajoso e economizar, aproveite e use o cupom de 10% de desconto na hora de comprar: VAMBORA10! Vambora viajar conectado no exterior!

+ info: http://www.easysim4u.com

*** VEJA TAMBÉM:
Seguro Viagem com desconto para leitores do blog!
TOP 10 aplicativos de viagem para ter no celular
Todas as dicas dos EUA no blog
Todas as dicas da EUROPA no blog

Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora!


Por: Blog Vambora!

Travessia do Vale do Pati: tudo sobre o trekking mais cênico do Brasil

Considerado o trekking mais bonito do Brasil, vencer a travessia do Vale do Pati não é lá a coisa mais simples do mundo. Para enfrentá-la é preciso deixar-se imergir por completo em uma natureza ainda selvagem; privar-se do contato com o mundo exterior; encarar dias de esforço físico intenso e nenhum luxo, aprendendo com um modo de vida simples que remonta a outros tempos e, ainda, mergulhar em si mesmo. Mas quem aceita o desafio tem como recompensa uma experiência transformadora (e, por que não, até espiritual) que só o contato profundo com o coração da Chapada Diamantina pode proporcionar. Tudo isso tendo como pano de fundo alguns dos cenários mais incríveis que você vai encontrar nessa vida.

Essa foi minha primeira trilha de longa duração, e a sensação que tenho é que eu não poderia ter escolhido lugar melhor.

Mirante no Cachoeirão no Vale do PAti

Cachoeirão por cima

O que é e onde fica o Vale do Pati

Localizado dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina, o Vale do Pati tem quatro acessos principais: a partir do Vale do Capão (Palmeiras), o Beco do Guiné e os Aleixos (Guiné, distrito de Mucugê) e a Ladeira do Império (Andaraí). Ao contrário do restante da Chapada Diamantina, que viveu períodos de abundância com a exploração diamantífera, as cerca de 400 famílias que habitavam o Vale no passado tiram seu sustento da agricultura e da criação de animais. As trilhas que percorremos hoje foram desenhadas por eles como o caminho para escoar o café, principal produto do Pati.

Veja também: Como planejar uma viagem pela Chapada Diamantina 

Com o declínio da atividade cafeeira, muitos dos moradores dali acabaram migrando para cidades próximas, e a população do Vale ficou restrita a algumas poucas famílias. Hoje, são eles que abrem as portas de suas casas para os visitantes, e é a presença dos turistas que possibilita a permanência deles no Vale. Graças a isso, além das paisagens belíssimas que encontramos pelo caminho, entre campos, rios, cachoeiras, mirantes, montanhas e florestas, a imersão no Vale proporciona também a experiência única de troca cultural com os nativos da região, que há décadas preservam o estilo de vida rural, tradições e saberes tradicionais.

Principais atrativos do Vale do Pati

Mirante do Vale do Pati 

Vista do Mirante do Vale do Pati

Mirante com névoa

Uma das primeiras paradas da maior parte das trilhas, esse é um dos lugares mais fotografados do parque – com vista clássica da Chapada. Pode ser visitado em um passeio bate-volta, sem a necessidade de fazer a travessia completa, em um tour de um dia.

Cachoeirão por cima

A vista do mirante do Cachoeirão é tão bonita que, ao chegar lá, dá aquele misto de vertigem com emoção. Quando há chuva suficiente, o paredão chega a formar 13 quedas d’água de 250 metros de altura, com o vale ao fundo.

Morro do Castelo

Com 1.200 metros de altitude, o Morro do Castelo se ergue no meio do vale e proporciona vistas incríveis emolduradas por suas janelas. A subida até o topo é considerada a parte mais difícil da trilha.

Como é a hospedagem no Vale do Pati

Com a transformação da Chapada Diamantina em um Parque Nacional, em 1985, e a crescente atividade turística no Vale na última década, as casas – inclusive o local onde ficavam a Igreja e a Prefeitura -, foram adaptadas para receber hóspedes, sem perder a característica simples e rural da região.

Vista da Igrejinha, hospedagem no Pati

Igrejinha, um dos locais de hospedagem no Vale do Pati

Por isso, não espere encontrar ali luxo e grandes comodidades. Não há sinal de telefone ou de internet e a energia elétrica, solar, é limitada. É tudo muito rústico, o que favorece a experiência autêntica e a troca cultural com os nativos do Vale. Os quartos são, em geral, compartilhados com outros viajantes, como em um hostel. Há poucos quartos privativos para casais e algumas das casas também têm área de camping e cozinha para uso dos hóspedes. Os banheiros são compartilhados e o banho é frio mesmo, com água que vem direto das nascentes da região. Há pouquíssimas tomadas para carregar eletrônicos, por isso é bom racionar o uso das baterias (deixando o celular em modo avião, por exemplo) e levar um power bank e um benjamin.

A diária completa dos quartos inclui café da manhã e jantar. A comida é caseira, farta e saborosa, com temperos típicos da região. Quem preferir levar e preparar sua própria comida ganha desconto na hospedagem, mas terá que carregar esse peso todo na mochila e, na minha opinião, perde uma parte importante da experiência. O almoço, em geral um lanche feito à beira de alguma cachoeira no meio do dia, era responsabilidade do guia que contratamos e incluía pão, queijo, salame, nutella, frutas, biscoitos, chocolates e guloseimas, castanhas e barrinhas de cereal. Era tanta comida que sempre acabávamos voltando com um pouco para casa, e comíamos enquanto esperávamos a janta e bebíamos aquela cervejinha.

Todas as casas têm uma espécie de bar/vendinha com alguns itens básicos que você pode precisar. O mais óbvio é a bebida do fim do dia, mas também há água mineral, salgadinhos, biscoitos, refrigerantes e alguns itens de higiene pessoal. Os preços costumam ser mais altos que o normal, porque ali qualquer mercadoria só chega de mula. Uma latinha de cerveja, por exemplo, custa entre R$ 8 e R$ 10.

Casa de Dona Lea, hospedagem no Vale do Pati

Vista da Casa de Dona Léa

Há diversas casas de hospedagem espalhadas pelo Vale e a escolha delas depende do trajeto, da disponibilidade de lugar e, muitas vezes, do gosto do guia. Algumas delas são mais procuradas que outras. A Igrejinha, primeira casa para quem começa pela Guiné, costuma estar sempre cheia. Se você ficar por ali, peça uma cachaça curtida no gengibre, com mel e limão. Eu nem sou de destilados, mas essa dose vale a pena! Dona Raquel, que tem um bar animado e filhos que às vezes tocam forró, também costuma ser concorrida. A minha comida favorita foi na casa de Dona Léa, mas o pessoal mais simpático era o da casa sr. Joia, onde ficamos no último dia, que serviu jarras e mais jarras de drinks com cachaça por conta da casa e acendeu uma fogueira pra gente se aquecer enquanto admirávamos as estrelas.

Depois de tomar aquele banho gelado para tirar o suor e a lama da trilha, nos sentávamos no espaço comum para conversar com outros viajantes. Era uma das minhas partes favoritas do dia. O jantar era servido às 19h, e antes das 22h já estava todo mundo na cama. Lembre-se que essa é a casa dessas famílias por décadas, não um hotel. Respeite os costumes e as regras locais.

Vista panoramica de campo no Vale do Pati

Quais são os percursos? Quantos dias dura a travessia?

Há diversos caminhos a serem percorridos no Vale do Pati, e cada guia cria sua própria variação da aventura. As agências de Lençóis ofertam pacotes do trekkings com três ou cinco dias de duração, sendo o de cinco considerado o passeio completo. O mais curto entra pelo distrito de Guiné, passa pelas Gerais do Rio Preto até o Mirante do Vale do Pati, Morro do Castelo, Cachoeira dos Funis, Cachoeirão por cima e pega o caminho de volta para Guiné, não completando a travessia. O roteiro de cinco dias faz a travessia completa, passando pelo Pati de baixo, e incluindo o Poço da Árvore e a subida do Império, que era parte da antiga Estrada Real.

Quem contrata guias independentes tem mais flexibilidade nesse roteiro, podendo criar trilhas personalizadas que podem ir de um (em geral apenas com o Mirante do Vale do Pati) a sete dias.

Mesmo nos pacotes da agência, o percurso lá dentro do vale costuma variar de acordo com o guia e a época do ano. No meu caso, o trajeto feito pela agência Chapada Adventure Daniel, foi:

Dia 1. Travessia das Gerais do Rio Preto e Gerais da Vieira. Almoçamos à beira do Rio Preto e, em seguida, paramos no Mirante do Pati, mas tivemos azar e a vista estava coberta por uma neblina densa. Descemos a rampa e caminhamos os cerca de dois quilômetros que faltavam até a Igrejinha, onde pernoitamos. No total, percorremos oito quilômetros, de dificuldade leve. A única parte complicada foi a descida da rampa, porque o terreno estava bastante escorregadio.

Dia 2. Saímos da Igrejinha levando apenas a mochila pequena e o necessário para passar o dia. Caminhamos até o Mirante do Cachoeirão. Nesse dia tivemos mais sorte. O céu estava cinzento, mas a vista estava limpa. Almoçamos na beira de um rio e os mais animados mergulharam, apesar do friozinho que fazia. Depois, pegamos o caminho de volta para a Igrejinha, onde dormimos pela segunda noite. Caminhamos, no total, 17 quilômetros, mas o trecho era tranquilo.

Cachoeirão

Vista do Cachoeirão

Dia 3. Saímos da Igrejinha levando todos os nossos pertences e caminhamos até a Cachoeira da Bananeira e do Funil. O trajeto estava bem escorregadio e enlameado, o que o tornava um pouco difícil, em especial nos momentos em que a mata era mais fechada. Almoçamos ali e passamos um bom tempo nadando na cachoeira. Depois, seguimos até a Casa de Seu Agnaldo, onde deixaríamos nossas coisas para enfrentar a difícil a subida até o Morro do Castelo.

Muitos guias que encontramos pelo caminho abortaram essa etapa do trajeto, pois o trecho ficava bem escorregadio e perigoso. Como meu grupo era pequeno e já não chovia, o Nelson, nosso guia, decidiu que dava para ir. Eu preferi ficar na base, porque me sentia estranha e febril. E acredito que, apesar de ter perdido um dos pontos altos da trilha, foi uma sábia decisão para preservar minha saúde. Descansei um pouco e segui para a Casa de Dona Lea, vizinha de Seu Agnaldo e nossa base para a terceira noite. Tive febre durante a madrugada, mas acordei sentindo-me bem. Ao todo percorremos 13 quilômetros esse dia.

Dia 4. Saímos da Casa de Dona Lea rumo à Casa de Seu Joia, nossa última parada para pernoite. No caminho, passamos por um campo de onde se tinha uma boa vista do Morro do Castelo. Paramos no Poço da Árvore para banho e seguimos até uma ponte, outro local bom para fotos. Mais oito quilômetros vencidos.

Dia 5. Acordamos às 4h20 da manhã para evitar pegar sol no Morro do Império. Lá de cima, tivemos a última visão do Vale, e começamos a descer rumo a Andaraí. A trilha era tranquila, apesar de que a descida exige uma atenção extra para não escorregar. Completamos os 22 quilômetros por volta das 14h e seguimos direto para a sorveteria da cidade, única opção possível para celebrar aquele momento.

Qual o nível de dificuldade da trilha?

Mirante do Cachoeirão

A dificuldade da trilha do Vale do Pati é considerada entre moderada e difícil. Embora não haja muitos trechos de grande inclinação, é preciso percorrer 70 quilômetros em cinco dias caso você opte pelo roteiro completo. A subida até o topo do Morro do Castelo, um trecho íngreme que exige escalaminhada, é considerada a mais difícil do trajeto. Por tudo isso, a travessia exige um bocado do corpo, mas não é uma caminhada impossível. Eu, que sou uma pessoa de hábitos bastante sedentários e com um preparo físico risível, consegui concluir o trajeto sem sofrer (muito).

Acordava todos os dias como se um caminhão tivesse passado sobre mim durante a noite. Mas tomava um ibuprofeno, calçava a bota e ia. Com o corpo quente, durante a caminhada, a dor muscular desaparecia e eu só me lembrava dela outra vez quando chegava à base no fim do dia. Tomava um banho frio – que, além de ser a única alternativa, ajudava a relaxar os músculos -, outro analgésico, fazia massagem com o gel de arnica, bebia uma cerveja geladinha e pronto.

Na noite do terceiro para o quarto dia, cheguei a ter febre, e nada me tira da cabeça que foi provocada pelo esforço fora do comum que impus ao meu corpo. No quarto dia, apesar de ser o mais leve – percorremos apenas oito quilômetros -, voltei a me sentir febril no fim da trilha e penei para concluir. Acho que foi o momento de maior dificuldade para mim. Tive medo de como eu estaria no dia seguinte, já que era preciso colocar o despertador para às 4h30 e percorrer os 22 quilômetros até a saída do Vale em Andaraí. Mas acordei ótima, como se minhas energias tivessem se renovado. A jornada mais longa de todo o trajeto foi, na verdade, uma das mais tranquilas, apesar de ter terminado a trilha mancando bastante e com o tornozelo inchado pela pressão da minha bota, acredito. O sentimento de superação e vitória que se tem ao terminar a trilha inteira e as experiências vividas ali compensaram qualquer dorzinha nas pernas.

Botas enlameadas pelo Trekking no Vale do Pati

Botas enlameadas depois de quatro dias de trekking

Quanto custa?

Fiz a travessia com a agência Chapada Adventure Daniel, por indicação da Luísa Ferreira, do blog Janelas Abertas, e paguei R$1.573 pelos cinco dias de trekking, incluindo hospedagem (que, sozinha, custa R$120 a diária com meia pensão), todas as refeições, o serviço do guia e o transporte de ida e volta de Lençóis para o Vale do Pati. Esse valor está com desconto, porque optei pelo pagamento à vista. O preço cheio é R$1.710. O valor do pacote para o roteiro de três dias é de R$1.170 por pessoa. Viajantes com quem eu conversei e que contrataram o serviço com outras agências e guias pagaram quantias semelhantes.

Contratar uma agência vale a pena para quem viaja sozinho ou em casal. As saídas são garantidas e você não fica na expectativa de formar um grupo. Além disso, é uma boa forma de conhecer outros viajantes na mesma situação que você. Meu grupo começou com apenas duas pessoas e, nos últimos dias, uma terceira, dissidente de outro grupo, se juntou a nós. Tivemos muita sorte porque nos demos bem logo de cara, e o fato do grupo ser pequeno fez com que tivéssemos sempre muita atenção do guia.

Quem viaja com amigos pode preferir ter um guia só para o seu grupo. Nesse caso, vale a pena ir atrás dos guias independentes. Mas cuidado! Na nossa travessia, algumas pessoas tiveram problema com esse tipo de acordo. É bom especificar por escrito os termos da viagem, como o número máximo de pessoas no grupo e se o passeio é exclusivo ou não. Quem quiser a indicação de um guia, recomendo o Rodrigo Marques (31 97574-7268).

Ir sozinho ou com guia?

Embora algumas pessoas façam o trajeto sem contratar um guia, eu não recomendo isso, a menos que você tenha uma experiência gigantesca com trilhas (incluindo uso de mapas e GPS) e primeiros socorros. E, mesmo nesses casos, corre o risco de ser daquelas economias que acabam saindo caras. Eles conhecem bem o caminho, têm rádios para se comunicarem com as casas de hospedagem, conhecimento histórico e cultural da região, preservação do meio ambiente, da fauna e flora locais, sabem onde é possível encontrar água potável, têm habilidade para percorrer o caminho em grande velocidade caso seja necessário, treinamento para lidar com emergência e um kit completo de primeiros socorros e sobrevivência na mochila. Para além do risco real de se perder na trilha, em alguns trechos a chance de uma pessoa inexperiente se machucar é grande, e ter um guia que sabe onde pisar e como agir em caso de acidentes pode fazer toda a diferença.

Logo no primeiro dia, uma menina que fazia a trilha com uma amiga caiu e torceu o pé na descida da Rampa, um trecho íngreme que leva do Mirante do Vale do Pati à Igrejinha, nosso primeiro local de hospedagem. O trecho estava úmido e bastante escorregadio, porque havia chovido naquele dia. Foi o guia quem a ajudou a terminar o trajeto até a hospedagem, carregando sua mochila e servindo de apoio.

Como não há posto de saúde dentro do Vale e tampouco a possibilidade de chamar um veículo motorizado, uma vez lá dentro as únicas formas de sair são a pé ou de mula. Como não conseguiria completar o trajeto, sobrou para a menina a segunda opção. No dia seguinte, o guia acionou o aluguel de uma mula (R$ 200) e um carro da agência a levou de volta ao hotel. Em casos mais graves, caso a pessoa não tenha nem mesmo condições de voltar de mula, o resgate é feito pelo Corpo de Bombeiros de Lençóis.

Clima e quando ir

Vista do vale do Pati com nevoa

O dia começou com névoa, mas depois abriu

Dá para fazer a travessia do Vale do Pati durante todo o ano. A estação chuvosa vai de novembro a março, e a seca de de abril a outubro. Há vantagens e desvantagens em cada época. Na época seca, o volume de água nos rios baixa um bocado e pode ser que o Cachoeirão fique completamente seco. Na temporada de chuvas, as trilhas ficam enlameadas, o que dificulta a travessia.

No entanto, o tempo por lá é imprevisível e muda bastante em um mesmo dia. Fui em junho e mesmo assim peguei o tempo nublado, o que impossibilitou uma boa vista do Mirante do Vale do Pati, e pancadas de chuva fina nos dois primeiros dias, o que foi suficiente para deixar a trilha bem enlameada e prejudicar, por exemplo, a subida para o Morro do Castelo. Por outro lado, pegamos o Cachoeirão muito bonito, com muita água.

No verão, o calor é intenso e há muita exposição ao sol. Os guias aconselham a levar roupas com proteção UV e bonés para que a gente não tenha que abusar tanto do protetor solar, que acabam poluindo as cachoeiras. A noite, costuma fazer um friozinho. Não é nada terrível, mas no inverno as temperaturas podem chegar a uns 10°C. Os cobertores disponibilizados nas casas eram mais que suficientes, e você pode pedir mais se achar que vai fazer frio, mas leve algo quentinho para usar no jantar. Eu aguentei bem com uma blusa fleece e uma legging.

O que levar: check list para a mochila

Final da trilha do Vale do Pati - Chapada Diamantina

Mochila de 30 litros que usei no trekking

A lista completa do que levei, para ajudar você a fazer as malas:

Roupas 

  • 4 camisetas de manga curta dry-fit
  • 1 camiseta fina de manga comprida com proteção UV
  • 1 legging de academia (usava para dormir)
  • 2 bermudas para caminhada
  • 1 boné
  • Bota de trekking impermeável. Eu vi uma menina fazendo a trilha de all star e achei uma loucura. Tênis de caminhada podem substituir a bota, mas não são raros os momentos em que a gente precisa meter o pé na lama e na água. Andar com meias molhadas facilita o aparecimento de bolhas. Por isso, o ideal mesmo  é ir com uma bota impermeável que já tenha sido usada algumas vezes. Se você for comprar uma só para o Pati, tente usá-la na sua cidade para dar aquela amaciada providencial antes de encarar a trilha.
  • 4 meias de trekking
  • Havaianas
  • Capa de chuva (serviu também como corta-vento em vários momentos)
  • Blusa de frio fleece (usava só à noite, nas hospedagens)
  • 5 calcinhas
  • 2 biquínis
  • 2 tops de caminhada
  • 1 bandana multiuso para trekking (servia como protetor de pescoço também)
Equipamentos e acessórios
  • Câmera fotográfica mirroless + carregador + 2 lentes + cartões de memória
  • Gopro Hero 7 White + carregador
  • Celular + carregador
  • Mochila Quechua 30L
  • Mochila de ataque 10L (para os dias em que não é preciso levar a mochila toda)
  • Garrafa de água de 1L
  • 2 bastões de caminhada
  • Potabilizador de água (não cheguei a usar porque o guia indicava os locais onde a água já era potável, mas se você tiver medo pode levar para garantir)
  • Apito para trekking
  • Lanterna de cabeça
  • Dinheiro em espécie (mais ou menos R$50 por dia, mas é só para cerveja e afins)
  • Caderninho pequeno + caneta
  • Kindle
  • Power bank
  • Benjamin para tomadas
  • Bolsa estanque para celular e documentos
  • Óculos escuros
  • Máscara para dormir
  • Capa de chuva para a mochila
Necessaire e farmacinha 
  • Protetor solar para o corpo em embalagem para viagem
  • Protetor solar para o rosto
  • Sabonete em barra pequeno (desses de hotel)
  • Shampoo e condicionador em embalagem para viagem
  • Creme para pentear em embalagem para viagem
  • Hidrante corporal em embalagem para viagem
  • Álcool em gel
  • Lenços umedecidos
  • Lenços de papel
  • Protetor labial
  • Desodorante
  • Escova de dentes
  • Pasta de dentes mini
  • Fio dental
  • Gominhas para o cabelo
  • Repelente
  • Toalha de banho esportiva de secagem rápida (é mais para as cachoeiras. Nas casas há toalhas disponíveis para o uso dos hóspedes)
  • Toalha de rosto de secagem rápida
  • Absorventes
  • Esparadrapo
  • Gel de arnica para massagem
  • Bandaids
  • Um chumaço de algodão
  • Gaze
  • Ibuprofeno 600 mg
  • Antialérgico
  • Corticóide nasal (porque sofro com a rinite)
  • Salompas
  • Puran T4 (para meu hipotireoidismo. Leve qualquer remédio de uso contínuo pois não há farmácias no percurso)
  • Vonal (para enjoo)

Você pode, se quiser, levar lanchinhos rápidos, como chocolates, amendoins, castanhas e barrinhas de cereal, caso tenha medo de sentir fome entre as refeições. Na minha experiência, isso não foi necessário. A comida incluída no pacote era mais que suficiente, tanto nas casas quanto nos lanches preparados pelo guia.

Com tudo isso, o peso da minha mochila ficou em menos de sete quilos. Oito no total, com a garrafa de um litro cheia de água. Levei uma mochila própria pra trekking, com tela nas costas e barrigueira, e ela não me incomodou em nenhum momento. Quanto mais leve você conseguir ir, melhor. Eu, por exemplo, levei muita quinquilharia fotográfica porque para mim ter fotos de boa qualidade era importante (pra colocar neste post aqui, por exemplo), mas, se não for o seu caso, pode fazer como as outras pessoas do meu grupo e levar só o celular, o que já reduz um bocado o peso.

Nas agências, em geral há um locker no qual você pode deixar qualquer coisa extra que você tenha levado. Há também a possibilidade de pedir para deixar uma mochila no seu hotel, caso você vá voltar para ele depois.

O post Travessia do Vale do Pati: tudo sobre o trekking mais cênico do Brasil apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Feng Shui: cuide da energia do nome e marca da empresa

Em um primeiro contato com alguém, algumas perguntas são normais, como neste diálogo: - Qual é ...
Por: Horóscopo

Cartas mostram período que favorece renovações

Adeus julho. Salve agosto. Este mês começa com abertura pra reflexões e cautela. O início dele ...
Por: Horóscopo

Relato de viagem: Caminho de Santiago de Compostela – 10 Dicas de como planejar e realizar

Como seu signo será impactado pela entrada de Vênus em Leão?

Neste sábado, podemos começar a respirar mais aliviados, pois Vênus deixa Câncer e a pressão de ...
Por: Horóscopo

Vem conferir o seu horóscopo semanal de 28 de Julho a 03 de Agosto

O final do mês está chegando, então é o momento de conferir o que irá acontecer o seu signo. ...
Por: Horóscopo

O exemplo de Ulisses

Os dois fios condutores lançados pelo Espírito nascem da mesma fonte, mas, independentes, levam ...
Por: Horóscopo

Acessórios Cia Prata: Design, sofisticação e Elegância

colares, pulseiras, anéis, óculos, cintos, enfim os acessórios são itens essenciais e tem em comum a capacidade de mudar uma look e que toda mulher adora, eu sou fã e adoro incrementar aquele look que tinha tudo pra ficar sem graça usando acessórios.  E hoje venho apresentar aqui pra vocês, a minha mais nova parceria.…
No visits yet

Por: Mãe ao ³

Lição da coruja

Férias com os netos. O que mais uma avó pode pedir? Acompanhar o passeio de domingo à tarde no ...
Por: Horóscopo

Oração do poder para alcançar tudo o que você deseja

Um dia, um cliente do coaching holístico chegou para sua sessão e perguntou: "Como vou ...
Por: Horóscopo

Calça Clochard: a Calça do momento

Se tem uma calça que sempre quis usar é a calça clochard, pois todos os looks, combinações que vi pela net são maravilhosos e ao contrário que muita gente pensa, ela é super usável em muitas ocasiões, seja um look despojado como um mais elegante. Você deve estar pensando, mas que diacho de calça clochard…
No visits yet

Por: Mãe ao ³

Viajante Gourmet: TOP 7 Vinícolas no Rio Grande do Sul para visitar

Os 500 anos da morte de Leonardo da Vinci

“No curso natural dos acontecimentos, muitos homens e mulheres nascem com talentos notáveis, mas, ocasionalmente, de uma maneira que transcende a natureza, uma única pessoa é maravilhosamente dotada pelo céu com a beleza, graça e talento em abundância tal que ele deixa os outros homens para trás, todas as suas ações parecem inspiradas e, na verdade tudo o que faz claramente vem de Deus e não da habilidade humana. Todos reconhecem que isso era verdade em Leonardo da Vinci, um artista de beleza física excepcional, que mostrou infinita graça em tudo que ele fez e que cultivou seu gênio tão brilhante que todos os problemas que estudou, ele resolveu facilmente.”

Giorgio Vasari, em Vida dos Artistas (1568)

Dificilmente vai existir na história da humanidade uma figura considerada tão unanimemente genial como Leonardo da Vinci. Ele não é apenas o pintor da Monalisa e outros 15 a 20 quadros fascinantes (alguns desses tem a autoria disputada). Ele era um desenhista que encheu mais de 2 mil páginas de cadernos com suas ideias. Era engenheiro, projetando desde pontes e canais a tanques de guerra. Na lista de suas atribuições, também é considerado: cientista, matemático, inventor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

Pouca gente sabe é que com uma mente tão movimentada e criativa, Da Vinci, ao mesmo tempo que é considerado hoje o inventor de ideias como o paraquedas ou que teria dissecado mais de 20 cadáveres para estudar sua anatomia e desenhar o famosos Homem Vitruviano, também costumava, com bastante frequência, deixar obras inacabadas, da pintura a escultura.

leonardo da vinci desenhos

Ele também escrevia suas anotações da direita para a esquerda, pois era canhoto e provavelmente queria evitar sujar sua mão. Ou que, apesar de tanta admiração durante a vida e póstuma, uma frase atribuída a ele diz:

“Ofendi a Deus e aos homens porque meu trabalho não atingiu a qualidade que deveria ter tido.”

Leonardo_da_Vinci_-_Saint_John_the_Baptist

Foi financiado pelas famílias mais poderosas de sua época. Os Médici e os Bórgias, em Florença, os Sforza em Milão, e pelo menos dois reis da França. Inclusive, muitos dos seus contratos tinham menos a ver com seu talento detalhista para a pintura e mais a ver com sua engenhosidade para a arquitetura e projetos militares. Dividiu sua vida principalmente entre as duas primeiras cidades italianas, mas também esteve um tempo em Roma, Veneza e Bolonha e morreu em Amboise, na França.

Ele nasceu em Anchiano, na comuna de Vinci, filho ilegítimo de um funcionário do governo. Seu talento para o desenho e a pintura apareceu desde que era criança garantiu que com 20 anos conseguisse ingressar como aprendiz na oficina de Verrocchio, em Florença.

Mas afinal, o que torna os quadros de Da Vinci tão especiais?

No início do ano, em Liverpool, tive a chance de visitar a exposição “Leonardo da Vince: a Life in Drawing” (Uma Vida em Desenho), com a coleção de desenhos de Da Vinci que são de propriedade da família real inglesa, através da Royal Collection Trust. A exposição foi itinerante pelo Reino Unido e atualmente é possível vê-la em Londres, no Palácio de Buckinham, até outubro/2019. Saiba mais!

desenhos de anatomia leonardo da vinci

A coroa britânica guarda mais de 500 desenhos de Leonardo em sua coleção desde o século 17 e cerca de 200 dessas peças foram apresentadas. Isso é bastante interessante porque é através dos desenhos de Da Vinci que conseguimos entender sobre a genialidade de seu trabalho. Você encontra estudos detalhados sobre a anatomia humana e de animais. Sobre como a luz refletia no rosto humano. Estudos sobre perspectiva e geometria. Todos esses estudos científicos eram depois aplicado depois em suas pinturas.

“Como o corpo humano era a principal tema do artista renascentista, Leonardo desejava encontrar a conexão entre as emoções individuais, expressão e pose, para que ele pudesse pintar a figura mais convincentemente”, explica o programa.

5 lugares para ver as principais obras de Leonardo da Vinci

Há trabalhos de Leonardo da Vinci espalhados pelo mundo todo, especialmente na Europa, em museus, bibliotecas e coleções privadas. Porém, existem cinco cidades no mundo que concentram a maior parte da produção do artista, e que, caso você tenha a chance de visitá-las, pode e deve dar uma atenção especial.

Foi anunciada para outubro, em São Paulo, a exposição imersiva e multimídia, Leonardo da Vinci – 500 anos, que será realizada no novo braço do Museu da Imagem e do Som, o MIS Imersão (inspirado no Atelier des Lumière em Paris) no bairro Água Branca.

Paris

monalisa louvre leonardo da vinci

Como Leonardo passou o final de sua vida na França, levou consigo parte de suas obras para o país, e foi assim que a Monalisa se tornou a principal atração do Museu do Louvre.

O quadro não é a única obra de Da Vinci no museu. Na verdade, o Louvre guarda a maior coleção de pinturas do artista e também alguns desenhos. Entre eles, “Virgem nas Rochas” (foto abaixo), “La Belle Ferronnière” e “São João Batista”. Além disso, está lá o quadro “A Viagem e o Menino com Santa Ana”, um projeto que ocupou Leonardo nos últimos dois anos de sua vida. Foi feito a pedido do rei francês Luis XII e após, três composições, foi finalizado em 1517.

Virgem nas Rochas

Leia também: Tudo sobre a visita ao Museu do Louvre em Paris

Florença

Como Leonardo nasceu nos arredores de Florença e viveu ali seus anos formativos, além de ser muito próximo das famílias mais importantes da cidade, não é atoa que o principal museu de Florença, a Galeria degli Ufizzi guarda alguns dos trabalhos mais antigos, os primeiros que o Leonardo pintou. No caso, a Anunciação (1472 – 1475) e a Adoração dos Magos (1480) – um quadro que não foi terminado, porque Leonardo foi para Milão: o museu tem uma sala completa com explicações e estudos sobre a obra interminada.

Leonardo_da_Vinci_-_Adorazione_dei_Magi_-_Google_Art_Project

Ele também deixou inacabado um enorme mural que cobriria uma das paredes do Salão dos Quinhentos, no Palazzo Vecchio. A pintura que ele começou a produzir foi coberta por outra e nunca mais foi vista.

Saiba mais sobre a visita aos Museus de Florença (e o corredor que os liga)

Londres

Os diversos museus de Londres guardam várias obras de Da Vinci, principalmente seus manuscritos. Tais rascunhos e estudos, são reunidos em diferentes grupos, chamados “Codex” e podem ser encontrados em vários museus pelo mundo. Já mencionei a coleção da rainha, da Royal Trust Collection. Lá, você encontra, por exemplo, mapas que Leonardo desenhou em 1502, encomendados por Cesare Borgia, filho do Popa Alexandre VI, na função de arquiteto militar.

Leonardo_da_Vinci_-_Superficial_anatomy_of_the_shoulder_and_neck_(recto)_-_Google_Art_Project

Além disso, na Biblioteca Britânica, cuja entrada é gratuita, você encontra o Codex Arundel, com mais de 250 manuscritos, datados de 1480 a 1518. Além disso, a Biblioteca Britânica também catalogou esses manuscritos online, assim como o Codex Leicester (que hoje está em posse de Bill Gates). Já o Codex Foster está no Victoria and Albert Museum. Nesses arquivos, há vários estudos de anatomia, que começaram a interessar Leonardo por volta de 1490, mas somente cerca de 30 anos depois é que ele passou, graças a alguns médicos, a ter acesso a cadáveres e relatou isso nos manuscritos.

estudo de anatomia leonardo da vinci

Na National Galery você encontra uma segunda versão da Virgem nas Rochas e um rascunho em giz de A Virgem, o Menino, Sant’Ana e São João Batista.

Leonardo_da_Vinci_-_Virgin_and_Child_with_Ss_Anne_and_John_the_Baptist

Veja um roteiro de 5 dias de o que fazer em Londres

Milão

Leonardo da Vinci viveu muitos anos em Milão então como era de se esperar, você vai encontrar muitas de suas obras na cidade. Minha favorita é a Sala delle Asse, no Castelo Sforzesco. O salão é repleto de afrescos de árvores, frutas e rochas, pntadas com uma técnica que gera ilusão de ótica (chamada Tromp L’oeil), a fim de parecer que você está numa floresta e não num castelo. Saiba como é a visita ao Castelo!

Mas obviamente, é impossível falar de Milão e Leonardo sem lembrar d’A Última Ceia. O mural foi pintado no Convento de Santa Maria delle Grazie por volta de 1498. O trabalho é considerado uma obra prima por mostrar as emoções em cada um dos discípulos de Jesus. Descubra como visitar a Última Ceia e como comprar o ingresso disputado.

Leonardo_da_Vinci_(1452-1519)_Ultima_Ceia

Por fim, na Pinacoteca Ambrosiana, além de um quadro não finalizado com o retrato de um músico, guarda o maior conjunto de manuscritos do artista, o Codex Atlanticus, que tem mais de mil páginas! Os rascunhos contam com diversos temas: voo, armas, instrumentos musicais, botânica e matemática.

codex-atlanticus-da-vinci

Leia também: O que fazer em Milão

Veneza

É na Galeria da Academia, em Veneza, que você encontra o desenho mais famoso de Da Vinci, o Homem Vitruviano. O desenho foi feito por volta de 1490, como parte dos estudos de anatomia de Leonardo sobre as proporções humanas. É importante dizer o desenho, que é basicamente tinta no papel, não fica exposto ao público o ano inteiro, somente em exibições especiais.

Homem Vitriviano em Veneza

O post Os 500 anos da morte de Leonardo da Vinci apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

O que acontece quando um planeta fica retrógrado?

Não bastasse um planeta retrógrado, neste momento, julho de 2019, recebemos as energias de cinco ...
Por: Horóscopo

Projeto da Escola: Fizemos os três porquinhos

Nos últimos dias de aula, foi solicitado que com a ajuda dos pais cada aluno da turminha da Lele fizesse um dos personagens dos Três Porquinhos, o livro que foi trabalhado durante todo o semestre. Fiquei desesperada, pois sou péssima com trabalhos manuais, prefiro fazer tudo no computador, portanto foi um grande desafio, porém com…
No visits yet

Por: Mãe ao ³

Como planejar uma viagem para a Chapada Diamantina

Deve ter alguma coisa na água da Chapada Diamantina que faz com que quem a visite não queira ir embora nunca mais. Ou talvez seja a simpatia das pessoas dali, o clima ao mesmo tempo rústico e cosmopolita (há turistas do mundo inteiro por ali), a comida baiana, o sotaque, a natureza exuberante, a atmosfera mística e, porque não, mágica. Fato é que não importa a quantidade de dias que você separe para essa viagem, você sempre vai sair de lá com aquele amargo gostinho de quero mais.

Localizada em uma área de mais de 1500 quilômetros quadrados que abrigam uma infinidade de grutas, rios, cachoeiras, trilhas, morros, vales, vilarejos, mirantes, paredões e cânions cercados de muito verde, o Parque Nacional da Chapada Diamantina já se consolidou como o principal destino de ecoturismo do país e um dos queridinhos no coração de muita gente. Embora já exista um circuito turístico mais ou menos estabelecido, que envolve as principais cachoeiras e atrações da região, há um sem-fim de lugares a serem explorados pelos mais aventureiros – e uma parte significativa da Chapada sequer foi mapeada ainda.

Quem estiver de carro terá bastante liberdade para explorar a região por conta própria, mas fique atento às trilhas. Nessas horas, não vale a pena economizar o dinheiro do guia. Não são raros os casos de turistas que acabam perdidos na mata, e nem sempre esses casos têm um final feliz. Quem não estiver motorizado nessa viagem pode contar as inúmeras agências de turismo que operam na região, bem como com o serviço de guias independentes. Os passeios ficam em torno de R$200, mas fechando vários deles é possível conseguir um bom desconto. Para o trekking do Vale do Pati, eu contratei a Chapada Adventures Daniel, por indicação da Luísa Ferreira, do Janelas Abertas, e gostei do serviço deles. Contratar os guias diretamente sai mais barato, mas lembre-se de ter por escrito os termos dos passeios, como número de participantes no grupo e a descrição detalhada do serviço. Se quiser um guia independente de confiança, indico os serviços do amigo Rodrigo Marques (contato por telefone ou wpp no número 31 97574-7268).

Onde ficar na Chapada Diamantina

Lençóis, capital da Chapada Diamantina

Lençóis (BA)

Lençóis é a “capital” da Chapada. É ali que fica a maior parte da estrutura turística da região e há bons hotéis e restaurantes excelentes. A cidade é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) devido a seus belos casarões construídos no século 19, herança da época em que o garimpo era o principal motor da economia local. A cidade conta com fácil acesso a diversas cachoeiras e atrações naturais, algumas delas acessíveis a pé, com o Parque da Muritiba. Isso sem falar na atmosfera cosmopolita da região e nas diversas atrações culturais que usam a cidade como palco: destaque para as festas de São João, em junho, e o Festival de Lençóis, em setembro.

O albergue Chapada Hostel, localizado no centrinho da cidade, tem uma avaliação fantástica entre os hóspedes. Com opções de quartos privativos e compartilhados, o local oferece diárias a partir de R$50 por pessoa, assim como o Tropicália Hostel. Hospedagem familiar, com acolhedora e com conforto é o que não falta por ali. Nessa linha, a Casa de Jorge, a Casa Solar Azul e a Cantinho de Lençóis estão entre as favoritas dos viajantes do Booking. Quem prefere algo mais sofisticado, pode dar uma olhada na Pousada Vila Serrano.

Encontrar hotéis em Lençóis

O Vale do Capão, nome carinhoso dado ao município de Caeté-Açu, é o refúgio mais hippie da região. A cidade é minúscula, mas conta com uma boa oferta de hotéis que se espalham por um raio de 10km, alguns deles bem isolados e com vistas deslumbrantes da Chapada. Um exemplo é a Pousada Bella Vista do Capão e a Riachinho Pousada Fazenda.

Encontrar hotéis no Vale do Capão

Cidades como Mucugê (encontrar hotéis) e Andaraí (encontrar hotéis) têm menor oferta de hospedagem e a maior parte do que há é bastante simples. Em Guiné só há uma opção no Booking, o Beco do Guiné.

Como Chegar a Chapada Diamantina

Final da trilha do Vale do Pati - Chapada Diamantina

Final da trilha do Vale do Pati, na Chapada Diamantina, considerada a mais cênica do Brasil

A companhia Real Expresso faz o trajeto de ônibus entre Salvador e Lençóis, com quatro partidas diárias. A viagem dura entre 6h30 e 8h, dependendo das condições da estrada. Quem vai de carro, partindo de Salvador ou do sul, precisa passar por Vitória da Conquista antes de pegar a BA-262 e a BA-142. O Aeroporto de Lençóis (LEC) recebe voos regulares de e para Salvador, operados pela Azul.

Quanto tempo ficar

Pelo menos uma semana. Esse é o tempo que você vai precisar para ver as principais atrações do circuito turístico de Lençóis. Acrescente mais três ou cinco dias se você quiser fazer o trekking do Vale do Pati – há grupos que fazem o circuito com ambas as durações, sendo o mais completo o de cinco dias -, considerado o mais cênico do Brasil. Se quiser também passar por outras bases, como o Vale do Capão ou Mucugê, considere acrescentar mais dois ou três dias. No mais, aceite que você não vai conseguir ver tudo em apenas uma viagem. Visitar a Chapada Diamantina é ter pra sempre aquela vontade de voltar.

Melhor época para visitar

A Chapada Diamantina pode ser visitada durante todo o ano. A alta temporada vai de dezembro a fevereiro, quando as chuvas de verão enchem os leitos dos rios e as cachoeiras. Entre maio e setembro é a época seca – mas você pode pegar tempo nublado e pancadas de chuva esporádicas. Durante as festas de São João, Lençóis fica cheia de turistas de Salvador e de outras partes do país. A festa é linda, mas os hotéis lotam e as diárias aumentam consideravelmente – lembre-se de reservar com antecedência.

O que levar na mochila

Uma bota de trekking impermeável é um excelente investimento para essa viagem. Mas se você não tiver, um bom tênis de caminhada vai servir também. Roupas de trilha – coloque pelo menos uma calça comprida -, uma corta vento ou fleece, porque as temperaturas no inverno podem ficar abaixo dos 15°C, uma mochila pequena para os passeios, capa de chuva, câmera fotográfica, óculos de sol, protetor solar, repelente, roupa de banho e muita disposição para as trilhas que, nas versões mais intensas, podem ultrapassar os 20 quilômetros de caminhada por dia. Mas a recompensa pelo esforço é garantida.

O que fazer em uma primeira viagem à Chapada Diamantina

Sugestão de roteiro de seis dias, usando Lençóis como base:

Dia 1 Morro do Pai Inácio: Uma das vistas mais emblemáticas da região, o Morro do Pai Inácio consta entre os passeios preferidos de muita gente. Se puder, vá num dia claro, de boa visibilidade, para aproveitar a vista, embora as condições climáticas por ali mudem bastante e seja difícil prever como vai estar o céu na hora da sua visita. As agências costumam incluir no pacote uma parada na Gruta da Lapa Doce e a piscina natural da Pratinha com a Gruta Azul.

Dia 2 – Poço Azul e Poço Encantado: Grutas que escondem poços subterrâneos com água azul royal e de uma transparência inimaginável. O fenômeno, causado pela presença de minerais e a incidência da luz do sol ocorre nas duas grutas são bastante similares, mas cada uma apresenta características próprias. No Poço Encantado é proibido nadar, já no Poço Azul a experiência de flutuar em meio àquelas águas é inesquecível.

Dia 3 – Cachoeira do Mosquito e Poço do Diabo: A trilha até a Cachoeira do Mosquito é tranquila. A única dificuldade é subir os lances de escada na volta. Chegando lá, somos recompensados com um banho gelado na cachoeira, cuja queda chega aos 50 metros de altura. O passeio é em geral vendido junto com a visita ao Poço do Diabo.

Dia 4 – Cachoeira da Fumaça: A Cachoeira da Fumaça fica mais próxima ao Capão, e quase sempre dá para fazer uma paradinha por ali para conhecer. É a maior cachoeira do país, com 380 metros de altura. Por isso, a trilha até o topo é puxadinha, mas nada que assuste. São ao todo 12 quilômetros, ida e volta, sendo os primeiros dois quilômetros mais íngremes.

Dia 5 – Lençóis, Parque da Muritiba e Ribeirão do Meio: Para descansar as pernas, passeie pelos casarões históricos de Lençóis e vá subindo a pé até o Parque da Muritiba, que fica dentro da cidade. Lá dentro, visite os poços de água com hidromassagem natural, o Salão de Areias e o Poço Halley. Se ainda tiver pique, vá ao Ribeirão do Meio a tardinha, fica a quatro quilômetros do centro de Lençóis.

Dia 6 – Cachoeira do Buracão: Outra das favoritas da Chapada, a cachoeira do Buracão tem 85 metros de queda e um visual indescritível. A trilha até lá tem apenas 3 quilômetros e o nível de dificuldade é baixo. O trecho final, no qual é preciso nadar ou atravessar agarrado às pedras, pode assustar quem tem pouca experiência. O uso de colete salva-vidas é obrigatório nesse ponto.

Dia 7 – Remanso e Marimbus: Os moradores da vila quilombola de Remanso alugam canoas e te guiam pela região de Marimbus, uma planície alagada que recebeu o apelido de mini-pantanal, uma paisagem completamente diferente de tudo que você na Chapada viu até agora.

Vai fazer o Vale do Pati? Não perca nosso post sobre o tema! (Em breve!)

O post Como planejar uma viagem para a Chapada Diamantina apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos