Novidades:
Pesquisando...
Mostrando postagens com marcador carro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador carro. Mostrar todas as postagens

McLaren: companhia quer tirar proveito de sua agilidade em meio à concorrência com outras fabricantes de supercarros (Gianluca Colla/Bloomberg)

(SÃO PAULO) - A McLaren Automotive Ltd. planeja continuar independente para tirar proveito de sua agilidade em meio à concorrência com outras fabricantes de supercarros, como Lamborghini e Ferrari.

“Somos muito rápidos para nos movimentar. Os ciclos de desenvolvimento dos nossos produtos são muito eficientes”, disse Jolyon Nash, diretor-executivo de vendas e marketing, em entrevista. “Em um setor como esse, essa é uma grande vantagem”.

A fabricante de veículos famosa por sua escuderia na Fórmula 1 é uma das poucas marcas automotivas globais de luxo que não fazem parte de um grupo maior, estratégia que proporciona recursos financeiros e ajuda a reduzir os custos. Lamborghini, Bugatti e Porsche pertencem à maior fabricante de automóveis da Europa, a Volkswagen AG, enquanto a Fiat Chrysler Automobiles NV controla a Ferrari e a Maserati.

A empresa, que tem sede em Woking, Reino Unido, está procurando se expandir no Sudeste Asiático e na América do Sul, disse Nash, no Salão do Automóvel de Xangai, neste mês. A companhia também está abrindo novas lojas em mercados onde já opera, como China, Japão e América do Norte, disse ele, reiterando o plano da fabricante de vender cerca de 4.000 veículos por ano até 2017.

A fabricante de veículos lançou seu modelo mais acessível, o 540C cupê, que custa 126.000 libras (US$ 191.000), em Xangai, neste mês. O carro ajudará a marca a ganhar novos compradores que poderiam eventualmente optar por seus modelos mais caros, disse Nash.

A McLaren, que vende o P1 por mais de US$ 1 milhão, começou a comercializar carros em 2011 e de lá para cá apresentou sete modelos. A independência da empresa permite que ela desenvolva produtos que atendem as exigências tecnológicas e legislativas, disse Nash.

“E essas exigências mudam muito rapidamente”, disse ele. “Nossa intenção é continuar independentes. Nós controlamos nosso próprio destino”.


Por: InfoMoney : Carros

Volkswagen: papel de presidente do Conselho é ocupado temporariamente por Berthold Huber

(SÃO PAULO) - A repentina renúncia de Ferdinand Piech como presidente do Conselho da Volkswagen AG revelou um racha no bilionário clã Porsche-Piech, que controla a fabricante de veículos, ameaçando complicar a busca por um sucessor.

Wolfgang Porsche, 71, presidente do Conselho da holding da família, se opôs à tentativa de seu primo de 78 anos de derrubar o CEO Martin Winterkorn. Wolfgang Porsche e Winterkorn agora estão na fila dos possíveis substitutos de Piech.

O papel de presidente do Conselho é ocupado temporariamente por Berthold Huber, membro do sindicato IG Metall. Com as divisões no clã Porsche-Piech, cuja participação de 50,7 por cento em ações ordinárias da VW está avaliada em cerca de 13,7 bilhões de euros (US$ 14,9 bilhões), encontrar um candidato que seja aceito por líderes sindicais, pela Baixa Saxônia, estado natal e acionista da empresa, e pelas divisões dentro da família pode ser difícil. E Piech ainda tem influência.

“É preciso ver como se desenrolará a disputa dentro da família”, disse Daniel Schwarz, analista do Commerzbank AG em Frankfurt, por telefone. “Piech ainda pode impedir algumas decisões”.

Além de Winterkorn e Wolfgang Porsche, pode haver um candidato neutro: Wolfgang Reitzle, presidente do Conselho da fabricante de autopeças alemã Continental AG, segundo reportagem do jornal Sueddeutsche Zeitung. O Conselho de Supervisão da VW deverá se reunir no dia 4 de maio, um dia antes da assembleia de acionistas.

“É lógico presumir que Winterkorn, considerando seu amplo apoio, logo será coroado presidente do Conselho”, disse Max Warburton, analista da Sanford C. Bernstein, em uma nota. “A velocidade com a qual a VW pode introduzir reformas conduzidas pelo mercado provavelmente dependerá de quem acabar como sucessor dele no cargo de CEO”.

Participação de Piech

Piech continua sendo membro do conselho do veículo de investimento da família, a Porsche Automobil Holding SE. Ele também é capaz de exercer influência na família, que tem acordos em vigor para votar em bloco. Isso significa que ele poderá travar discussões a respeito de um sucessor, segundo uma fonte informada sobre a estrutura da família. Nenhum representante da família quis comentar sobre a sucessão.

O poder de Piech deriva de uma participação de cerca de 13 por cento em ações ordinárias da Porsche SE, disse a fonte, que pediu anonimato porque os detalhes são privados. Se ele quiser vender essas ações, terá que oferecê-las primeiro aos demais membros da família.

Isso significaria que o clã -- formado por cerca de 35 membros, incluindo os 12 filhos de Piech -- teria que levantar 1,8 bilhão de euros para comprar sua parte, com base nos preços das ações preferenciais e sem direito a voto da Porsche SE negociadas publicamente. A família parece preparada para garantir que não haja perturbações na estrutura acionária.

Grande lealdade

“Com uma grande lealdade ao grupo Volkswagen e aos seus 600.000 funcionários, nós continuaremos mantendo nossa responsabilidade como acionista principal”, disse Wolfgang Porsche em um comunicado emitido pela holding.

Wolfgang Porsche e Ferdinand Piech acabaram em lados opostos durante a batalha de aquisição VW-Porsche. Piech ganhou aquela briga e a Volkswagen comprou a marca de carros esportivos Porsche, além do grupo austríaco de concessionárias automotivas das famílias. A disputa entre os primos culminou em um discurso de Wolfgang em lágrimas para os produtores do carro esportivo 911 em um dia chuvoso em Stuttgart, Alemanha, onde ele disse adeus ao chefe da Porsche, Wendelin Wiedeking, a quem Piech havia empurrado para fora.

Desta vez, Wolfgang, que administra uma fazenda nos Alpes Austríacos, tem a vantagem. Mas essas tensões ainda se desenrolarão em um momento em que a família decide o futuro da liderança na Volkswagen.


Por: InfoMoney : Carros

Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

26/04/2015- 02h00

DANIEL MESSEDER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mr. Henderson é um sujeito comum, casado, com dois filhos e um cachorro. Ele não liga para carros, mas precisa de um meio de transporte que atenda às suas necessidades familiares. Espaço e praticidade são prioridades.

O S-Cross foi feito para esse cara, diz a Suzuki. Trata-se de um SUV compacto com design discreto e mecânica eficiente. É importado do Japão em quatro versões sem opcionais e sempre com motor 1.6 16V a gasolina, de 120 cv e 15,5 kgfm de torque.

O S-Cross surge em um momento agitado do segmento: ele sucede -e supera- o SX4, mas corre por fora na briga contra os recém-lançados Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008, além do precursor Ford EcoSport.

Divulgação
Suzuki S-Cross tem estilo sóbrio; seu forte é a funcionalidade

Seu ponto forte está no pragmatismo japonês, com construção bem executada e sensação de solidez. Não espere firulas de design nem acabamento caprichado. Este Suzuki foi feito para ser um veículo prático.

O painel tem desenho sóbrio e usa plásticos rígidos que não condizem com sua faixa de preço (especialmente na versão topo de linha GLS, que custa R$ 105,9 mil), mas tem todos os encaixes no lugar certo.

Com 440 litros, o porta-malas é referência na classe, mesmo abrigando o estepe. Racional que é, o S-Cross não iria aventurar-se a colocá-lo na tampa traseira, como no Ford EcoSport.

Isso exigiria um suporte específico e acrescentaria peso ao automóvel, indo contra sua premissa de ser leve (1.190 kg nesta versão 4x4) para não precisar de um motor grande e, com isso, beber pouco. O computador de registrou médias próximas a 13 km/l na estrada.

PERFIL DE HATCH

O modelo com câmbio CVT está longe de empolgar nas acelerações, embora não decepcione depois de embalado. Como esperado, o giro do motor se mantém baixo na maior parte do tempo.

Mas basta uma acelerada decidida para a rotação subir e o ruído do propulsor invadir a cabine com vontade.

O modo "Sport" deixa as coisas um pouco mais rápidas ao adotar uma relação mais curta no CVT, além de enrijecer a direção.

Divulgação
Na traseira, piso plano garante comodidade para ocupantes

Na versão manual, os engates são curtos e precisos, a embreagem é leve e o motor responde bem. Chega a lembrar o espevitado Swift Sport, hatch do qual o S-Cross pega emprestada a solução das buchas de suspensão traseiras direcionais, que permitem um certo esterçamento das rodas de trás, acompanhando a direção das dianteiras.

Bom de curva, o SUV da Suzuki não chega a ser macio nos buracos, mas também não dá aquela pancada seca.

O sistema seletivo de tração integral oferece os modos Snow (neve), Sport, Auto e Lock. Essa última opção iguala a distribuição de torque entre os eixos e ajuda a passar por terrenos mais difíceis.

MIMOS

A versão topo de linha também traz importantes itens de segurança, como ESP (controle de estabilidade), seis airbags e faróis de xenônio, além de mimos como ar-condicionado digital de duas zonas e central multimídia com tela de oito polegadas e acesso à internet via celular.

Porém, a quase R$ 106 mil, o S-Cross GLS perde toda a racionalidade de compra prezada por Mr.Henderson...

Divulgação
Tampa sem estepe pendurado segue tendência dos rivais mais modernos e alivia peso

Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

26/04/2015- 02h00

O segmento de peruas ganhará uma nova representante: a versão tamanho família do VW Golf chega às lojas em junho, importada do México. A informação foi confirmada por revendedores da marca alemã.

De acordo com concessionários consultados, o motor será o mesmo 1.4 turbo a gasolina (140 cv) da versão hatch.

Divulgação
Versão perua do Volkswagen Golf terá o mesmo motor 1.4 turbo de 140 cv

Os pacotes de equipamentos serão baseados na opção Highline, o que garante revestimento de couro nos bancos, ar-condicionado digital e retrovisores com rebatimento elétrico.

O porta-malas da versão perua –que se chama Golf Sportwagen nos EUA– tem 605 litros de capacidade. É praticamente o dobro do disponível na opção hatch (313 litros).

Os preços ainda não foram divulgados para a rede concessionária, mas devem ficar entre R$ 90 mil e R$ 100 mil.

Divulgação
Porta-malas tem capacidade para transportar 605 litros de bagagens

Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

26/04/2015- 02h00

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

O simples fato de posar para uma foto ao lado do Fiat Palio e do Chevrolet Onix, os dois hatches mais vendidos do país, já mostra que o Chery Celer tem outro papel no mercado nacional.

Agora mais atraente e fabricado no Brasil, o compacto tem boas chances de não ser mais aquele coadjuvante que sequer passava pela cabeça dos consumidores.

Ivan Ribeiro/Folhapress
Agora nacional, Celer entrar no radar dos consumidores
Agora nacional, Celer (à esq.) entrar no radar dos consumidores e disputa mercado com Onix (à dir.) e Palio (centro)

Suas pretensões são ambiciosas: até o fim do ano, serão 10 mil novos Celers nas ruas, segundo as contas da marca chinesa -isso, é claro, se conseguir encerrar a greve de funcionários iniciada no dia 6 de abril.

É pouco perto do que vende o Onix, que só em março encontrou a garagem de 9.548 novos clientes, mas muito se comparado aos irrisórios 1.913 emplacamentos nos últimos dois anos de Brasil.

O primeiro chinês feito em território nacional segue uma receita que já foi o cartão de visita de quem desembarcava da China: oferecer mais itens de série por menos.

Essa estratégia se tornou insustentável depois de o governo sobretaxar os importados sem planos de nacionalização, há três anos.

Ivan Ribeiro/Folhapress
Onix bate Palio e Celer em comparativo
Onix bate Palio e Celer em comparativo

Sua lista de equipamentos realmente se compara à dos rivais, mas é oferecida por um preço bem abaixo do praticado pelos concorrentes.

O computador de bordo pode não ser tão informativo quanto o do Onix, mas o sensor de estacionamento está lá, para auxiliar nas manobras. O GM não traz esse item.

O Celer deve um certo "verniz" no acabamento interno, mas nele é possível regular eletricamente a altura do facho dos faróis, o que nem passa pela cabeça do Fiat Palio.

Nem por isso seu preço passa dos R$ 40.990, enquanto o Fiat parte de R$ 42.360 sem rodas de liga (R$ 1.256) e alarme (R$ 556), por exemplo.

Com pacote similar, O Onix LTZ é vendido por R$ 53.390.

Ivan Ribeiro/Folhapress
Celer é o primeiro chinês produzido no Brasil
Celer é o primeiro chinês produzido no Brasil

ONIX BATE PALIO E CELER EM DIRIGIBILIDADE

Compacto com preço quase de médio, o Chevrolet Onix não justifica o abismo que existe entre seu valor e o do Celer, mas sua superioridade dinâmica explica, em parte, a diferença.

Não são apenas seus números de desempenho que o colocam em primeiro lugar.

A combinação de um motor de respostas satisfatórias, um câmbio com engates macios e precisos e uma suspensão que alia firmeza a suavidade fazem da experiência de guiá-lo algo mais prazeroso do que o convívio com Palio e Celer.

Sua cabine é a mais rica em detalhes e a melhor acabada. Entretanto, até que uma reformulação consiga resolver certas indelicadezas -com o puxador da porta em posição inconveniente-, será preciso conviver resignadamente com um banco com quase nada de apoio lateral e que deixa o motorista em posição incomodamente alta.

O Palio é mais "democrático" nesse sentido: é possível elevar o assento até quase raspar a cabeça no teto, mas a regulagem também permite escolher uma posição bem rente assoalho.

Perto de Onix e Celer, a postura ao volante do Fiat é quase a de um esportivo.

Pena a direção ser pesada e o motor 1.4 Evo não ter a mínima intenção de empolgar o condutor. Ele foi o pior em aceleração no teste Folha-Mauá, com números próximos aos de rivais dotados de motores 1.0 de três cilindros, como o novo Ford Ka e o Volkswagen Up!.

PORTA-OBJETOS

O volante do Palio tem boa pegada e o acabamento é satisfatório, mas há poucas opções de porta-objetos, ao mesmo tempo em que os espaços destinados a garrafas são insuficientes para aquelas com mais de 350 ml.

E não há como comparar a central multimídia oferecida nele com a dos rivais, seja em funcionalidade ou em visualização das funções -basta olhar para o tamanho da tela de cada uma.

Vantajoso na lista de equipamentos, o Celer ainda precisa amadurecer tecnicamente. Se o câmbio do Onix parece ter borrachas nos seus engates, o do Chery passa a impressão de ser feito de plástico, tamanha sua percepção de fragilidade. Após algum convívio, o condutor se adapta. Mas basta exigir das trocas certa agilidade para lembrar que há limitações.

Divulgação
Principal evolução no Celer é invisível: não há mais o cheiro forte que havia no modelo chinês na cabine
Principal evolução no Celer é invisível: não há mais o cheiro forte de material plástico na cabine

A suspensão do chinês naturalizado poderia ter calibração mais firme: uma curva mais rápida já faz os pneus "cantarem", sem que haja uma compensação em forma de absorção decente dos buracos mais profundos.

Números de aceleração e retomada não são o melhor do currículo do Celer, evidenciando que o motor 1.5 16V não está alinhado ao que há de mais atual no mercado.

O motorista menos ligado a prazer ao volante, no entanto, se contentará com a prática central multimídia, a direção de leve manuseio e o painel com boa leitura.

Ficar na terceira colocação neste comparativo não é demérito para o Celer. Ao menos, agora, ele consegue provocar os líderes.

CHEVROLET ONIX LTZ

Potência: 98 cv (g) e 106 cv (e) a 6.000 rpm
Torque: 13 kgfm (g) e 13,9 kgfm (e) a 4.800 rpm
Transmissão:tração dianteira, câmbio manual, cinco marchas
Porta-malas: 280 litros
Dimensões: comprimento 3,93 m - largura 1,70 m - entre-eixos 2,53 m - altura 1,48 m
0 a 100 km/h: 12,5s (g) e 12,3s (e)
80 a 120 km/h: 14,05s (g) e 13,8s (e)
Consumo urbano: 8,7 km/l (g) e 6,9 km/l (e)
Consumo rodoviário: 14,8 km/l (g) e 11,1 km/l (e)
Preço: a partir de R$ 53.390

FIAT PALIO ATTRACTIVE 1.4

Potência: 85 cv (g) e 88 cv (e) a 5.750 rpm
Torque: 12,4 kgfm (g) e 12,5 kgfm (e) a 3.500 rpm
Transmissão: tração dianteira, câmbio manual, cinco marchas
Porta-malas: 290 litros
Dimensões: comprimento 3,87 m - largura 1,67 m - entre-eixos 2,42 m - altura 1,50 m
0 a 100 km/h: 14,9s (g) e 13,8s (e)
80 a 120 km/h: 16,7s (g) e 14,5s (e)
Consumo urbano: 11,6 km/l (g) e 8,2 km/l (e)
Consumo rodoviário: 15,8 km/l (g) e 11,5 km/l (e)
Preço: a partir de R$ 42.360

CHERY CELER ACT

Potência: 109 cv (g) e 113 cv (e) a 6.000 rpm
Torque: 14,3 kgfm (g) e 15,5 kgfm (e) a 4.000 rpm
Transmissão: tração dianteira, câmbio manual, cinco marchas
Porta-malas: 380 litros
Dimensões: comprimento 4,19 m - largura 1,69 m - entre-eixos 2,53 m - altura 1,48 m
0 a 100 km/h: 14,4s (g) e 13,3s (e)
80 a 120 km/h: 15,5s (g) e 14,7 (e)
Consumo urbano: 10,6 km/l (g) e 7,6 km/l (e)
Consumo rodoviário: 15,6 km/l (g) e 11,5 km/l (e)
Preço: R$ 40.990


Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

22/04/2015- 18h42

Revelado durante o último salão de Genebra, o Lamborghini Aventador LP 750-4 terá sua produção limitada a 600 unidades. O anúncio foi feito durante o Salão de Xangai.

Divulgação
Lamborghini Aventador LP 750-4 Superveloce estreia no Salão de Xangai; apenas 600 unidades serão produzidas
Lamborghini Aventador LP 750-4 Superveloce estreia no Salão de Xangai; apenas 600 unidades serão produzidas

O evento marca também os dez anos de atuação da montadora na China e a estreia do Aventador no mercado asiático. A China é hoje o segundo maior mercado da Lamborghini, que pertence ao grupo Volkswagen.

Segundo a fabricante, o carro pode atingir os 100 km/h em 2,8 segundos e a velocidade máxima chega a 350 km/h - combinação do motor V12 6.5, de 750 cv de potência, e da aerodinâmica privilegiada pelo uso de materiais como alumínio e fibra de carbono, que permitiram que o veículo ficasse mais leve, pesando 1.525 kg.

Divulgação
Lamborghini Aventador LP 750-4 Superveloce
Lamborghini Aventador LP 750-4 Superveloce

As 600 unidades do Aventador LP 750-4 poderão ser encomendadas ainda neste semestre. Nos Estados Unidos, os preços partem de US$ 493.069; na Europa, o superesportivo começa em € 327.190.


Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

21/04/2015- 12h10

Dois anos após ser revelado, durante o Salão de Pequim de 2013, o conceito Friend-Me virou o Lannia, modelo que é a principal atração da Nissan no Salão de Xangai (22 a 29 de abril, na China).

Divulgação
Nissan Lannia estreia no Salão de Xangai
Nissan Lannia estreia no Salão de Xangai

Segundo a marca japonesa, o Lannia foi desenvolvido especificamente para o mercado chinês e focado nos consumidores de 20 a 30 anos. "O mercado chinês cresce muito rapidamente e se transforma na mesma velocidade, especialmente entre aqueles que nasceram nos anos 1980", afirma Titus Liu, gerente de design da Nissan Design China, centro de estilo de onde saiu o novo carro.

Dados sobre motorização não foram revelados; a Nissan apenas revela que o Lannia terá sistema de áudio com conectividade com celulares e tela multimídia de sete polegadas.

Divulgação
Nissan Lannia foi desenvolvido para o consumidor chinês de 20 a 30 anos
Nissan Lannia foi desenvolvido para o consumidor chinês de 20 a 30 anos

VOW CONCEPT

Outra novidade da Nissan no Salão de Xangai é o Venucia VOW Concept, fruto da sua parceria com a marca chinesa Dongfeng.

Divulgação
VOW Concept sugere crossover que mira em público jovem
VOW Concept sugere crossover que mira em público jovem

O conceito sugere um crossover também destinado a jovens clientes.

"Com o VOW Concept, a Venucia fala diretamente às novas gerações e ouve o que elas têm a dizer sobre seu futuro, suas esperanças e o que as inspiram. Estamos determinados a levar adiante uma marca jovem e estimulante que continua a desafiar o status quo", explica Zhou Xianpeng, diretor da Dongfeng.


Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

19/04/2015- 02h00



GUILHERME SILVEIRA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



Tradicional nos Estados Unidos, a Schwinn existe desde 1895. Famosa no Brasil na década de 1990 graças a robustos modelos do segmento BMX, a marca passou a operar oficialmente por aqui no ano passado, por meio da Caloi.


Assim como a empresa brasileira, a Schwinn hoje pertence ao grupo canadense Dorel. É montada em Manaus (AM) e vendida em grandes redes de varejo por valores a partir de R$ 900.














Guilherme Silveira/Folhapress
Schwinn Chicago é vendida em lojas de varejo por R$ 900
Schwinn Chicago é vendida em lojas de varejo por R$ 900

Sua linha de bicicletas é composta por cinco opções, sendo uma delas a Chicago, que foi batizada com o nome da cidade-sede da marca.


Dona de um design masculino, tem quadro mais curto que o normal (18") aliado a rodas grandes (700 mm) com pneus finos, oriundos das "speed". Ou seja, é uma mistura engrenada para pedalar mais longe, ou apenas curtir sossegado.


ALTA E CURTA


À primeira vista, pode parecer que essa bike atende bem aos ciclistas mais baixos. Mas, na prática, não é bem assim: por conta das rodas grandes e do quadro elevado, pessoas com cerca de 1,70 m têm que pedalar com o banco lá embaixo.


Apesar de largo, o selim incomoda pela dureza excessiva. As manoplas da marca Sram, por sua vez, são macias e rendem boa pega.


Sua frente e guidão são altos, sendo que o último tem hastes curvadas e bem posicionadas (como nos modelos "praianos"), o que deixa as costas eretas.


A posição relaxada de pedalar é auxiliada pelo eficiente câmbio Shimano Tourney de 21 marchas, com trocadores EZ Fire, do tipo "gatilho".














Divulgação
Schwinn Chicago é montada pela Caloi em Manaus (AM)
Schwinn Chicago é montada pela Caloi em Manaus (AM)

Também devido ao conjunto de rodagem grandão, a Chicago desenvolve boa velocidade de cruzeiro em retões.


As freadas são eficientes graças aos freios em "V" e às paredes dos aros frisadas, que dão mais atrito.


VERSÁTIL


Nos trechos de terra batida ou mato, os pneus mistos (com ranhuras nas laterais) garantem aderência maior que o esperado. Quanto à suspensão dianteira de alumínio, da marca Zoom, seu curso de 4,5 cm ajuda a transpor buracos, "olhos de gato" e emendas de pista.


Como bike urbana que se preze, sai de série com descanso lateral regulável em altura e traz furações para instalar para-lamas e bagageiro.


Seu peso fica em torno dos 16 kg –um tanto alto devido ao quadro de alumínio reforçado, com tubos de espessuras diferentes.


Embora não tenha soluções ciclísticas de vanguarda, a Chicago cativa pela versatilidade de uso e, sobretudo, pelo estilo "old school", se sobressai até diante de magrelas mais caras.


Há também a Madison, uma interessante variação feminina da Chicago, disponível na cor branca.





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

19/04/2015- 02h00



RODRIGO MORA

DE SÃO PAULO



Na única loja oficial da Lamborghini no país, no Jardim Europa (zona oeste de São Paulo), um Aventador Roadster LP 700-4 na cor Giallo Orion reluz sobre um tablado de madeira.


Apenas o superesportivo é exposto na vitrine. Está lá para ser cobiçado, com a luz do sol ressaltando seus 4,78 m de comprimento.


Uma única reta leva do número 110 da avenida Europa ao 215 da rua Augusta, onde uma das quase 600 lojas da Fiat expõe seus modelos. O Palio Fire, carro mais vendido do Brasil, é um mero coadjuvante no showroom.














Eduardo Knapp/Folhapress
Fiat Palio é o nacional mais barato (R$ 27.430) e Lamborghini Aventador, o importado mais caro (R$ 3,8 milhões).
Fiat Palio é o nacional mais barato (R$ 27.430) e Lamborghini Aventador, o importado mais caro (R$ 3,8 milhões).

O hatch feito em Betim (MG) sequer está na vitrine. E enquanto que no Aventador poucos põem a mão, qualquer um pode entrar no Palio, mexer em bancos e abrir o porta-malas ou o capô.


Tratar um carro como joia rara e outro como apenas um meio de locomoção não é o único fator que justifica a diferença de R$ 3.772.570 entre o mais barato e o mais caro.


As razões para tal discrepância começam bem antes de girar a chave na ignição.


Todos os dias, 380 Palios na versão Fire saem da fábrica da Fiat. É uma produção em larga escala, na qual os funcionários têm pouco tempo para exercer tarefas repetidas à exaustão, como encaixar um para-brisa ou aparafusar o painel. Outros modelos da marca passam pela mesma linha de produção.


Em Bolonha, na fábrica da Lamborghini, apenas cinco unidades do Aventador são montadas diariamente. Feito de fibra de carbono e alumínio, o esportivo italiano tem um setor só para ele.


Uma significativa parte do processo é realizada por computadores e máquinas, mas é possível dizer que o Lamborghini carrega uma boa dose de trabalho artesanal.


Exemplo: com uma espécie de martelo, um profissional especializado em fibra de carbono bate no monocoque para, por meio das vibrações, identificar zonas onde possa haver ar alojado no material.











Editoria de Arte

LUCRO


Com uma escala tão restrita, cada unidade do Aventador precisa render gorda margem de lucro para justificar sua produção.


A Lamborghini, que pertence ao grupo VW, está sob o guarda-chuva da Audi. A empresa não revela o percentual de lucro com a comercialização do superesportivo, mas certamente é bem superior aos cerca de 3% arrecadados na venda de um Fiat Palio Fire.


STATUS


"Quem compra um carro como o Aventador Roadster, acima de tudo, quer exclusividade. E isso não diz respeito somente ao preço, mas sim ao fato de ser um dos poucos a ter o veículo por aqui", explica Walter Baron, executivo de vendas da Lamborghini São Paulo.


Em outras palavras, enquanto o Palio Fire teve 183.744 unidades emplacadas em 2014, o Aventador Roadster teve duas.


Não por falta de endinheirados interessados no modelo, mas é que a produção, na cidade italiana de Sant'Agata Bolognese, é limitada.


Baron conta que a importadora negocia uma cota anual de cerca de 15 a 20 carros (de todos os modelos) junto à fabricante italiana. Segundo dados da Abeifa (associação das importadoras), 10 modelos Lamborghini zero-quilômetro foram vendidos no Brasil em 2014.














Eduardo Knapp/Folhapress
Como todo mundo que passa em frente à loja da Lamborghini, Palio "baba" no Aventador
Como todo mundo que passa em frente à loja da Lamborghini, Palio "baba" no Aventador

"De acordo com nossa base de clientes em potencial, determinamos a quantidade de carros, as cores da carroceria e do acabamento. O pacote de equipamentos é sempre o mais completo", diz.


Além de milionário, é preciso ser apaixonado por carros. O dono de Aventador mais famoso no Brasil é Eike Batista, que teve o seu (da versão cupê) apreendido pela Polícia Federal como parte do bloqueio de bens do empresário.


Outra preocupação da loja paulista é escolher carros cuja cor não se repita: cada cliente terá um veículo ao seu gosto, desde que não seja igual ao de outro dono.


RESTRITO


Até na hora de serem utilizados, Palio e Aventador têm demandas divergentes. Quem desembolsa R$ 3,8 milhões pelo Lamborghini tem todo direito de guiá-lo todos os dias, de casa até o trabalho, da academia à padaria. Mas, ao menos no Brasil, isso é praticamente impossível.


"Não é um carro que o proprietário usará no dia a dia, e, sim, nos finais de semana, em passeios programados", afirma Baron.


É preciso "medir" por onde o superesportivo passará e evitar ruas esburacadas ou vagas apertadas.


O Palio pode não ter o desempenho e o status do Aventador, mas entrega ao seu dono mais liberdade de uso –conceito que também é valioso.


SUPERLATIVO


O uso da fibra de carbono aliado a um motor 6.5 V12 torna o Aventador um símbolo do que é ser superlativo. Capaz de render 700 cv e 70,3 kgfm, ele lança o carro aos 100 km/h em 3s, atingindo a velocidade máxima 350 km/h, segundo a fabricante.


Para isso, conta até com pneus Pirelli (255/35 ZR19 na frente e 335/30 ZR 20 atrás) feitos sob medida.


O desempenho do motor 1.0 de 75 cv do Palio Fire é mais modesto: 0 a 100 km/h em 15,4s de acordo com a medição do teste Folha-Mauá.


Por meio de um seletor no painel, escolhe-se o comportamento do carro: Strada, Sport e Corsa. O comando altera o modo funcionamento do motor, da transmissão (de dupla embreagem) e dos sistemas de controle de estabilidade, deixando o carro mais dócil ou mais visceral.


Com RODRIGO LARA, colaboração para a Folha





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

19/04/2015- 02h00



JOSIAS SILVEIRA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,

DE CALAFELL (ESPANHA)



O lançamento do novo XC90 tem sabor especial para os suecos: "É o primeiro projeto desde que a Volvo voltou a ser Volvo", dizem executivos da empresa.


Depois de 11 anos no grupo Ford, a fabricante foi comprada em 2010 pela chinesa Geely, que deu liberdade de ação para os engenheiros.














Divulgação
Volvo XC90 estreia com versão First Edition
Volvo XC90 estreou globalmente com versão First Edition

Como toque sutil da volta às origens, as luzes diurnas de LEDs nos faróis formam o "Martelo de Thor", um símbolo bem sueco.


O XC90, que já era grande, ficou maior. Agora tem 4,95 m de comprimento, 18 cm a mais que a geração anterior (2002). Embora pese mais de duas toneladas, está 125 kg mais leve que antes.


As versões 2.0 a gasolina (320 cv) e 2.0 a diesel (225 cv), ambas turbo, chegam ao Brasil ainda neste semestre.


O interior abriga bem cinco adultos, com silêncio e muito luxo. Cuidadosa, a fabricante recomenda que os dois assentos extras traseiros (dobráveis) só sejam usados por pessoas com até 1,70 m.


A estética é bem Volvo, inclusive nas lanternas verticais que acompanham as colunas traseiras.


Contrariando a moda atual de vidros pequenos, o XC90 revive momentos luminosos com ampla área envidraçada e teto solar.


A versão híbrida T8, que ainda não está confirmada para o Brasil, é a melhor. Pode-se rodar em silêncio apenas com o modo elétrico funcionando, ou então ter 400 cv de potência combinada quando o motor a gasolina entra em cena.














Divulgação
Luzes diurnas de LEDs nos faróis formam o "Martelo de Thor", um símbolo sueco
Luzes diurnas de LEDs nos faróis formam o "Martelo de Thor", um símbolo sueco

A opção a diesel tem ótimo torque e trabalha em baixa rotação graças ao câmbio automático de oito marchas (comum a todas as versões).


Apesar de potente, a versão T6 (a gasolina) tem o ruído agudo típico de um motor com quatro cilindros -o antigo motor de cinco cilindros era mais suave.


A Volvo mantém a obsessão por segurança, e o XC90 conta até com radar e laser para antecipar frenagens e desvios em emergências.


Muitos botões sumiram, restando apenas alguns para funções essenciais, como o acendimento de luzes. O restante foi para uma tela estilo tablet.


Mesmo com tanta eletrônica, ao volante logo se percebe que a Volvo voltou a ser Volvo com os novos XC90.





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

19/04/2015- 02h00



RODRIGO LARA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



Pouco há do que conhecíamos da JAC Motors em seu novo lançamento, o SUV T6. A maior –talvez única– semelhança com os demais produtos lançados pela marca no Brasil é a iniciativa de oferecer um carro recheado por um preço inferior ao visto em rivais do mesmo porte.














Divulgação
JAC T6 parece o Hyundai ix35, mas preço de R$ 69.990 é similar ao de um EcoSport intermediário
JAC T6 tem estilo parecido com o do Hyundai ix35, mas preço de R$ 69.990 é similar ao de um EcoSport intermediário

O T6 tem tamanho de modelos como Hyundai ix35 e Honda CR-V, mas é vendido por valores próximos aos cobrados por versões intermediárias do Ford EcoSport. No mais, a novidade mostra a evolução da marca chinesa.


A montagem da carroceria não apresenta vãos excessivos, e o som abafado ao se fechar a porta revela esmero em sua construção.


Outra surpresa é o acabamento interno, com plástico de boa qualidade e agradável ao tato. A distribuição dos comandos é lógica, e o motorista acha facilmente a melhor posição ao volante.


Passageiros também viajam bem atrás, onde há assoalho plano e espaço de sobra para cabeças e pernas. Os bancos forrados de tecido possuem espuma de alta densidade, mas poderiam ser um pouco mais macios.


O T6 tem suspensão traseira multibraços, que ajuda na dirigibilidade e no conforto. A carroceria rola pouco, considerando que se trata de um carro com 1.505 kg e centro de gravidade elevado.


Sua limitação, contudo, está nos pneus: chineses da marca Giti e na medida 225/60 R17, eles oferecem um nível de aderência incompatível com o acerto mecânico do utilitário esportivo.


CÂMBIO, SÓ MANUAL


O motor 2.0 flex (160 cv) pareceu suficiente para a proposta do automóvel. Ele faz boa dupla com o caixa manual de cinco marchas, que possui engates leves. Contudo, a opção automática ainda não está disponível no mercado brasileiro.


O JAC T6 tem preços entre R$ 69.990 e R$ 75.670. A versão mais equipada traz como diferenciais itens estéticos, retrovisores com rebatimento automático e sistema multimídia.





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

12/04/2015- 02h00



EDUARDO SODRÉ

EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"















Apu Gomes/Folhapress
Carros mais vendidos do mundo em 2014, Toyota Corolla (centro), Ford Focus (à esq.) e VW Golf (à dir.) disputam o mesmo público no Brasil
Carros mais vendidos do mundo em 2014, Toyota Corolla (centro), Ford Focus (à esq.) e VW Golf (à dir.) disputam o mesmo público no Brasil

Em 2014, eles foram parar em 3,2 milhões de garagens. São a síntese do carro global, embora carreguem diferenças de um país para outro. No Brasil, Corolla, Focus e Golf, os carros mais vendidos do mundo em 2014 segundo a consultoria Focus2move, brigam pelo mesmo público.


O mais longevo é o sedã médio da Toyota. A primeira geração foi lançada em 1966, e não tardou a ganhar o planeta. É o número um em vendas, com 1,2 milhão de emplacamentos no ano passado.


A produção nacional começou em 1998, em sua oitava geração. Teve vendas tímidas até 2002, quando foi renovado e relançado ao som de "New Sensation", da banda INXS. Brad Pitt era o garoto-propaganda.


A sorte virou, e o Toyota assumiu a liderança de seu segmento no país, alternando-se no pódio com o Honda Civic.


A geração atual do Corolla estreou no país em 2014. A versão XEI avaliada (R$ 86,9 mil) chegou com pompa para o teste, na cor Vermelho Granada.


A carroceria cheia de vincos transmite modernidade, em contraste com o interior sisudo. Painel e equipamento multimídia são propositadamente simples, para não afastar um público menos afeito a tecnologias.


Tudo é dócil, desde achar a melhor posição até cruzar uma rodovia a 120 km/h. O Corolla não emociona, e também não cansa. Há bancos de fino trato, forrados de couro claro. O espaço é o melhor da categoria, na frente e atrás.


Na pista, seu motor 2.0 flex (154 cv) e o câmbio CVT que simula sete marchas garantiram desempenho acima do esperado. Andou bem e gastou pouco, empatando com o Focus sedã, que tem 24 cv a mais de potência.


Segundo colocado no ranking global de vendas (a conta inclui todas versões disponíveis), o modelo da Ford é o "caçula" da turma: a primeira geração surgiu em 1998.


Sucessor do Escort, chegou a ser vendido com diferentes carrocerias mundo afora.


Hoje, o Focus preserva a mesma identidade em todos os mercados. O modelo vendido nas Américas tem algumas diferenças visuais em relação ao europeu, mas isso será mudado em breve. A nova geração já está chegando aos EUA e, no segundo semestre, estreia no Brasil.


A versão testada, Titanium Plus, é a mais cara desse comparativo (R$ 93,9 mil). O preço é justificado por itens de série como o sistema que mede o tamanho da vaga e assume o controle do volante nas manobras. Ao motorista cabe acelerar, frear e alternar as marchas entre Drive e Ré.


A central multimídia é colorida e fácil de utilizar. Sua interface é bem mais atraente que a do Corolla.



FOCO NO MOTORISTA


O Focus é um carro voltado para o motorista, e não faz muitas concessões aos caronas. O banco traseiro oferece pouco espaço para as pernas, por exemplo.


Sua caixa automatizada de dupla embreagem (seis marchas) dá a impressão de o Ford ser o mais disposto deste comparativo. Mas há um outro rival a ser batido, chamado Volkswagen Golf.


FIEL AO MODELO ORIGINAL


O Golf passou por um período de hibernação. A quinta e a sexta gerações não fizeram o sucesso esperado, e o VW perdeu espaço.


A retomada de território começou em 2012, com a apresentação do modelo atual. As vendas voltaram a crescer, e o hatch fechou 2014 na terceira posição entre os mais emplacados no mundo (952 mil unidades), segundo levantamento feito pela consultoria Focus2move.


O VW que passou pela pista de testes tinha menos potência que os rivais, mas o turbo e o menor peso fizeram a diferença. O Golf 1.4 foi o mais rápido nas provas de aceleração e o que gastou menos gasolina. Contudo, a versão flex só vai estrear com o início da produção em São José dos Pinhais (PR), no segundo semestre. Hoje, é importado do México.


PLATAFORMA


Seu projeto está um passo adiante em seu segmento, pois traz um conceito mais moderno de plataforma. Ela será empregada em mais de 40 modelos de pequeno e médio portes do grupo Volkswagen, o que irá reduzir os custos de produção.


Isso não quer dizer que o preço ao consumidor será menor. O Golf avaliado (versão Comfortline com câmbio automatizado de dupla embreagem) custa a partir de R$ 81,3 mil. Com teto solar, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia com GPS, o preço chega a R$ 95.490.


Dos três carros avaliados, o Volks é o mais fiel ao projeto de sua matriz, na Alemanha. Seu motor está em linha com os utilizados na Europa.


O Focus, por exemplo, oferece opções mais modernas que o Duratec em outros mercados. Um deles é o turbinado 1.5 EcoBoost, que pode ter até 180 cv.


O Corolla brasileiro é visualmente idêntico ao europeu, mas não traz alguns itens de segurança disponíveis por lá. As versões nacionais não têm controles de tração ou de estabilidade.


Diante disso, as virtudes do Golf são ressaltadas, e o hatch se sai melhor nesse embate entre campeões de venda. Todos saem de fábrica com sete airbags e sistemas eletrônicos que ajudam a manter o carro sob controle.


Se tais itens forem mantidos nas versões nacionais, o carro tem potencial para subir mais posições no ranking global de vendas.


TOYOTA COROLLA XEI

Potência: 154 cv (e) a 5.800 rpm e 143 cv (g) a 5.600 rpm

Torque: 20,3 kgfm a 4.800 rpm (e) e 19,4 kgfm a 4.000 rpm

Transmissão: Tração dianteira, câmbio automático CVT, sete marchas

Porta-malas*: 470 litros

Peso: 1.310 kg

0 a 100 km/h: 9,9s (e) e 10,5s (g)

80 a 120 km/h: 6,7s (e) e 7,4 (g)

Consumo urbano: 8,0 km/l (e) e 11,1 km/l (g)

Consumo rodoviário: 12,8 km/l (e) e 15,9 km/l (g)

Preço: R$ 86,9 mil


VOLKSWAGEN GOLF 1.4 TSI COMFORTLINE

Potência: 140 cv a 4.500 rpm

Torque: 25,5 kgfm a 1.500 rpm

Transmissão*: Tração dianteira, câmbio automatizado de dupla embreagem, sete marchas

Porta-malas: 313 litros

Peso: 1.238 kg

0 a 100 km/h: 8,6s

80 a 120 km/h: 6,0s

Consumo urbano: 12,1 km/l

Consumo rodoviário: 17,8 km/l

Preço: R$ 81,9 mil


FORD FOCUS SEDÃ TITANIUM PLUS

Potência: 175 cv (e) e 178 cv (g) a 6.500 rpm

Torque: 22,5 kgfm (e) e 21,5 kgfm a 4.500 rpm

Transmissão: Tração dianteira, câmbio automatizado de dupla embreagem, seis marchas

Porta-malas: 421 litros

Peso: 1.414 kg

0 a 100 km/h: 9,7s (e) e 9,8s (g)

80 a 120 km/h: 6,3s (e) e 6,6 (g)

Consumo urbano: 6,9 km/l (e) e 9,3 km/l (g)

Consumo rodoviário: 11,6 km/l (e) e 15,1 km/l (g)

Preço: R$ 96,9 mil





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

12/04/2015- 02h00



RODRIGO MORA

ENVIADO ESPECIAL A SANTO ANDRÉ (BA)















Divulgação
Versão Griffe 1.6 THP, topo de linha do Peugeot 2008, tem motor turbo flex de 173 cv e câmbio manual de seis marchas
Versão Griffe 1.6 THP, topo de linha do Peugeot 2008, tem motor turbo flex de 173 cv e câmbio manual de seis marchas

Bastar checar no site da Peugeot que seu produto de entrada começa em R$ 45.990 para entender que a fabricante francesa não é mais a mesma. Um reposicionamento de marca em curso quer apagar o passado de montadora generalista, que vendia veículos com poucos equipamentos de série e motor 1.0.


Embora essa mudança de rumo esteja em vigor há algum tempo, é a partir do lançamento do 2008 que ela começa oficialmente, segundo Miguel Figari, diretor-geral da empresa.


Se o sedã 508 e o cupê RCZ fracassaram na missão de serem os carros de imagem da Peugeot no Brasil -o primeiro foi descontinuado-, o 2008 retoma a missão com mais potencial.


Com a chegada do novo Peugeot, o segmento de SUVs urbanos revela cinco reais postulantes à liderança. O êxito de cada um vai depender não só do que oferecem como diferenciais, mas também da capilaridade da rede de concessionárias.


A da Peugeot passa por um período de reformulação, e ainda não tem a quantidade de lojas para levar o estreante ao topo nas vendas.


No mais, cada um terá seu trunfo. Só o Jeep Renegade tem motor a diesel e verdadeiras aptidões fora de estrada. O Honda HR-V é talentoso no uso urbano e traz a confiabilidade da marca, enquanto o 2008 tem pacote de equipamentos atraente.


Apesar de dever a sutileza do freio de estacionamento elétrico (equipamento de série no Honda e no Jeep) e o controle de estabilidade (presente só no topo de linha), o Peugeot sempre traz ar-condicionado digital e, no mínimo, quatro airbags em todas as versões -a topo de linha Griffe adiciona duas bolsas do tipo cortina.














Divulgação
Versões com motor 1.6 flex aspirado tem 122 cv de potência
Versões com motor 1.6 flex aspirado tem 122 cv de potência

SUPER DS3


O teste de aproximadamente 150 km foi um reflexo dos acertos e erros do 2008. Estradas sinuosas e de longas retas confirmaram que o SUV da Peugeot será o mais rápido quando equipado com o motor 1.6 turbo flex (173 cv).


Suspensão firme, câmbio de engates curtos, motor arisco em baixas rotações e ainda com fôlego nas altas fazem dele o mais esportivo do segmento. Uma espécie de Citroën DS3 "bombado".


O interior tem bom acabamento, materiais de qualidade e espaço amplo na frente, mas apenas razoável na segunda fileira. A posição de guiar com painel elevado e volante de raio reduzido garante prazer ao volante.


Com 355 litros, o porta-malas só é maior do que o do Renegade, de 260 litros.


Nesta versão turbo, o recurso Grip Control muda parâmetros na tração de acordo com a condição do piso. São quatro modos, sendo "Lama" e "Neve" os mais radicais.


Contudo, não havia a versão automática para teste. O motivo é simples: com quatro marchas e casada ao motor 1.6 flex aspirado (122 cv) seria alvo certo de críticas.


A história vem mostrando que os crossovers têm sido o coringa das marcas, seja para se reinventarem ou simplesmente para conquistarem novos clientes.


Na Peugeot, servirá como um novo começo.


viagem a convite da Peugeot do Brasil





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal



Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal



Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

02/04/2015- 20h00


Em fevereiro, a WCA anunciou os finalistas do tradicional concurso World Car Awards. O grande vencedor foi o Mercedes Classe C, e o anúncio foi feito na abertura do Salão de Nova York.


A montadora alemã ganhou também as categorias Carro de Luxo, com o Classe S Coupé, e Performance, com o AMG GT.


Na categoria "verde", que premiou carros ecologicamente corretos, o vencedor foi o esportivo híbrido BMW i8. O troféu de Design foi entregue à Citröen pelo desenho do Citröen Cactus.






Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal

02/04/2015- 19h16


Apresentado durante o Salão de Nova York, o novo Chevrolet Malibu ganhou um sistema de memória que registra não apenas dados de velocidade, mas também consumo de combustível e até as frenagens e curvas mais bruscas do condutor. A tecnologia foi pensada para que pais possam monitorar como seus filhos se comportam ao volante.


Acessado através de uma senha no painel do carro, o sistema gera um relatório sempre que solicitado. O computador também identifica o motorista por meio das chaves utilizadas.


Um dos engenheiros responsáveis pelo projeto explicou que o sistema foi desenvolvidos para fins didáticos.



MEDIDAS


Além das inovações tecnológicas, o novo Malibu está mais esbelto: segundo a Chevrolet, o sedã emagreceu 136 kg e cresceu 5,9 cm no comprimento, privilegiando o espaço interno.


Novos itens de conforto foram adicionados ao modelo, que poderá ser equipado com central multimídia com tela LCD de oito polegadas sensível ao toque, sensor de colisão, assistente de estacionamento e controle de velocidade e frenagem.


O sedã recebeu também mudanças mecânicas. Segundo a GM, os motores Ecotec 1.5 turbo e 2.0 turbo consomem menos gasolina e serão conciliados a câmbios automáticos de seis ou oito marchas.


Eles serão oferecidos em versões automáticas de seis e oito marchas.


Outra novidade é que, pela primeira vez, o Malibu será oferecido em um versão hibrida. A novidade é composta por um motor quatro cilindros 1.8 com injeção direta e dois outros elétricos. Juntos, têm potência de 182 cv.





Por: Folha de S.Paulo - Classificados - Veículos - Principal