Novidades:
Pesquisando...

Próxima viagem: Aluguel de barco no Brasil e no mundo – Veja como fazer!

Aluguel de barco Nautal

Fazer um aluguel de barco no Brasil ou no mundo está cada vez mais fácil e barato e o motivo é simples: mais e mais pessoas estão disponibilizando embarcações para alugar, de barcos pequenos e lanchas, passando veleiros, catamarãs e até iates, por preços bem acessíveis.

Com a costa linda e extensa que nós temos, viajar ou fazer um passeio de barco no Brasil é algo mesmo que deveria ser mais comum e há hoje em dia meios de conseguir alugar um barco de forma fácil e não cara, através de sites de aluguel de barco, como a Nautal.

Como uma plataforma de aluguel de casas ou carros, a Nautal disponibilizada diversas embarcações, no Brasil e no mundo, dos mais variados preços e modelos, que você consegue alugar online. Dá inclusive para alugar até um barco com marinheiro, perfeito para quem não entende nada de barco, mas ama o mar e adora conhecer mais destinos de praia.

Confira abaixo como alugar seu barco e veja dicas para fazer um passeio por uma das regiões mais lindas do nosso litoral, a Costa Esmeralda, no Rio de Janeiro, com Angra dos Reis e Ilha Grande. Vambora!

Aluguel de barco com a Nautal: veja como funciona

Aluguel de barco na Europa

A Nautal é uma plataforma online para aluguel de barcos no Brasil e exterior. Originária da Europa, a empresa chegou em 2019 no mercado brasileiro já somando 350 barcos em mais de 27 cidades, incluindo Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Paraty, Arraial do Cabo, Guarujá, Ubatuba, etc. No mundo, já são mais de 30 mil embarcações em 62 países.

Criada com o objetivo de popularizar o aluguel de barcos, assim como já aconteceu com aluguel de carro e casas (que antes eram vistos também só como algo luxuoso e caro), é possível encontrar no site desde opções super viáveis para fazer um passeio de barco e lancha, por algumas horas por exemplo, até alugar um catamarã, veleiro e iate, fazendo uma viagem de alguns dias, seja pelo litoral brasileiro, seja em qualquer destino pelo mundo.

Nautal: Site de aluguel de barco

Entrando no site da Nautal, você já consegue selecionar o seu destino, o período e data de saída para o passeio ou viagem que deseja fazer. Em Angra dos Reis, por exemplo, há 86 opções de lanchas, veleiros, iates, etc. E o legal é que você consegue filtrar os resultados escolhendo qual tipo de barco quer, para quantas pessoas, se deseja ter um marinheiro ou não, faixa de preço, etc.

Uma vez escolhido o barco que deseja alugar, você consegue ver mais detalhes, como fotos, infra estrutura do barco, podendo pedir mais informações ou solicitar um orçamento e fazer o aluguel. Muito fácil!

Legal também que eles possuem assistência em português caso você tenha qualquer dúvida ou precise de ajuda na hora de alugar seu barco.

Passeio de barco em Angra dos Reis

Passeio de lancha nas Ilhas Botinas, em Angra dos Reis. Foto: GC/Blog Vambora!
Passeio de lancha nas Ilhas Botinas, em Angra dos Reis. Foto: GC/Blog Vambora!

Em Angra dos Reis, por exemplo, uma das cidades mais legais para fazer passeio de barco no Brasil, há atualmente 86 barcos a partir de R$ 50 por pessoa para alugar no site.

Nós fizemos um passeio de lancha em Angra dos Reis na nossa última viagem para a cidade e foi sensacional! São muitos roteiros e possibilidades para escolher, já que Angra dos Reis possui cerca de 365 ilhas e 2000 praias! Ou seja, tem muitos lugares bonitos e intocados para ir!

O legal é que quando se está de lancha na região, além da privacidade de ter um barco para poucas pessoas, você consegue um acesso mais rápido e fácil para a maioria das praias do que embarcações maiores. Além disso há muitas praias e atrações famosas em Angra dos Reis em que somente lanchas ou barcos pequenos tem acesso.

aluguel de barco em Angra dos Reis

Um roteiro de lancha legal em Angra dos Reis, por exemplo, seria conhecer as lhas Botinas, Ilha de Cataguás, Praia do Dentista e Praia da Piedade, num dia. E se quiser, em outro, conhecer Ilha Grande, passando pela Lagoa Azul, Praia de Grumixama, Freguesia de Santana e Aripeba. São roteiros que podem durar por volta de 6h e vão fazer você conhecer algumas das praias mais lindas da região da Costa da Esmeralda!

Claro que dá também para fazer passeios mais curtos, de 3h ou até viagens mais longas! Tudo depende do que você quer conhecer! E para todas essas possibilidades, dá para achar um barco perfeito para isso! 🙂

+ info: https://www.nautal.com.br/

*Post publieditorial

*** VEJA TAMBÉM:
Passeio de lancha em Angra dos Reis, todas as dicas
Lopes Mendes em Ilha Grande: como visitar uma das praias mais lindas do Brasil e do mundo!
O que fazer em Angra dos Reis: sugestão de roteiro com atrações e dicas

Este artigo foi publicado originalmente no Blog Vambora!


Por: Blog Vambora!

Numerologia, tarô, cartas: o que vai reger a semana

Numerologia O n° 40 rege a semana.  Chegamos ao 10° mês de 2019. Nesta primeira semana do mês de ...
Por: Horóscopo

Lua fora de curso: você sabe o que significa?

A Lua é um luminar, satélite de nosso planeta e sempre exerceu um imenso fascínio em todos nós, ...
Por: Horóscopo

Irresistíveis, indecisos, fiéis: 24 características de Libra

Librianos estão entre os signos mais queridos do zodíaco e, certamente, todos concordam quando ...
Por: Horóscopo

É dia de São Miguel Arcanjo, "príncipe do céu"

Vai chegando o final de setembro, fecho do terceiro quarto do ano, sinto, feliz, o enlevo da ...
Por: Horóscopo

Quanto custa viajar para Fernando de Noronha?

Definir quanto custa viajar para Fernando de Noronha envolve uma série de fatores, da época do ano ao seu perfil de viajante. Que tipo de hospedagem você prefere, a mais baratinha ou uma mais confortável? Suas refeições serão no esquema mochileiro sem grana, ou pretende frequentar bons bares e restaurantes?

Há alguns gastos, porém, que não mudam – e tornam Noronha o destino mais caro do Brasil. Passagens aéreas e taxas ambientais são alguns deles, mas o alto custo de vida na ilha, onde praticamente tudo precisa ser “importado” do continente, também joga os preços lá pra cima.

Não é barato, não. Mas vale cada centavo.

Anote: a época mais barata para viajar para Fernando de Noronha é de março a julho, quando a campanha Mais Noronha reduz os preços em até 30%. E pode ter certeza – se tem promoção em passagem e pousada, é nesse. período. O problema é que o desconto é dado porque essa é a temporada das chuvas, então pese bem isso antes de fechar negócio. 

Quanto custa a passagem para Fernando de Noronha?

O rombo no orçamento começa na passagem, que raramente custa menos de R$ 1300, ida e volta. E isso comprando com antecedência. Fica mais barato para quem já vai partir do nordeste, em especial de Recife e Natal, as cidades de onde saem os cinco voos diários para o arquipélago.

Além de variar de acordo com a cidade de origem, os preços podem atingir valores estratosféricos em certas épocas do ano, em especial no Réveillon, quando Noronha se transforma numa espécie de Ibiza sul-americana.

Viagem para Fernando de Noronha

Há formas de economizar na compra dos voos, mas sem viajar na temporada das chuvas. Você pode tentar achar uma promoção de passagens para Natal ou Recife e dessas cidades fechar um voo isolado para Noronha. A Fernanda Pádua, que trabalha com a gente aqui no 360, fez algo assim.

Outra alternativa é comprar a passagem com milhas. Fiz isso na minha primeira viagem, em 2015. Quando retornei, em 2019, paguei R$ 1300, ida e volta, partindo de Belo Horizonte e com escala em Recife.

Média de custo da passagem aérea: Entre R$ 1200 e R$ 1500, ida e volta

Fernando de Noronha

As taxas obrigatórias

Há duas taxas obrigatórias. A primeira, que deve ser paga online ou na hora que você desembarcar na ilha, é de R$ 73,52 por dia e por pessoa. Portanto, quem fica cinco dias em Noronha paga R$ 361,71; quem passa uma semana desembolsa R$ 467,59. Um mês inteiro no paraíso custaria, só na taxa de preservação ambiental, R$ 5183,78.

Além disso, há uma taxa para entrar na área do Parque Nacional Marinho – não é obrigatória para desembarcar na ilha, mas sem o ingresso você não entra em algumas das praias e áreas mais bonitas do arquipélago, como as Praias do Sancho, do Sueste e a Baía dos Porcos. Custa R$ 106 (para brasileiros) ou R$ 212 (para estrangeiros) e vale por 10 dias. Você também pode pagá-la online. Menores de 12 anos e maiores de 60 são isentos desta taxa.

Pague as duas taxas online, de preferência alguns meses antes da viagem, para que esse custo venha em outra fatura do cartão. Imprima os comprovantes e leve-os com você, porque será preciso mostrá-los assim que chegar ao aeroporto de Fernando de Noronha. Pagar antecipadamente, e não na chegada da ilha, também te faz ir de forma bem mais rápida para a praia, já que há uma fila exclusiva na entrada para quem já está com as taxas pagas.

Custo com taxas para uma viagem de 7 dias: R$ 467,59 + R$ 106 = R$ 573,59

Custo da hospedagem em Fernando de Noronha

Há quatro tipos de hospedagem em Fernando de Noronha. Os mais baratos são hostels, que ainda são poucos e perfeitos para quem viaja sozinho e com orçamento limitado, e as hospedagens mais simples, em geral antigas casas de moradores que foram transformadas em pousadas. E há ainda pousadas boutique, digamos assim, que são mais novas, bonitinhas e com alguns confortos, tipo piscina. Por fim, há as pousadas quatro e cinco estrelas, luxuosas e com diárias na casa dos milhares de reais.

3 opções de hostels em Noronha

Cama de dormitório num hostel: a partir de R$ 130 (Viagem de 7 dias: R$ 910)

3 opções de hospedagens simples em Noronha

Quarto duplo em pousada mais simples: a partir de R$ 350 (Viagem de 7 dias: R$ 2450, ou R$ 1225 por pessoa).

3 opções de pousadas mais confortáveis em Noronha

Quarto duplo em pousada: a partir de R$ 550 (Viagem de 7 dias: R$ 3850, ou R$ 1925 por pessoa)

3 opções de hospedagem de luxo em Noronha

Quarto duplo em hospedagem de luxo: a partir de R$ 1300, mas pode chegar a R$ 4 mil por noite (Viagem de 7 dias: R$ 9100, ou R$ 4550 por pessoa).

Portanto, o gasto com hospedagem varia bastante de acordo com seu perfil. Já fiquei em duas pousadas mais simples, com diárias entre R$ 250 e R$ 350 no quarto duplo; e também numa pousada mais legalzinha, com o quarto duplo na casa dos R$ 550.

Hospedagem em Fernando de Noronha

Alimentação

Esse é outro item onde os gastos podem variar completamente. Uma cerveja na beira da praia custa entre R$ 12 e R$ 15. Caipirinhas custam entre R$ 20 e R$ 40, dependendo do estabelecimento. As opções econômicas de refeição são sanduíches, crepes e tapiocas, que custam entre R$ 20 e R$ 30. Um prato feito num restaurante barato sai por algo entre R$ 30 e R$ 40. No supermercado, uma água de 1,5 litro custa R$ 6.

Há restaurantes melhores onde porções ou pratos individuais custam entre R$ 50 e R$ 60, mas, no geral, espere gastar pelo menos R$ 100 sempre que resolver comer num lugar assim. E se prepare para contas que passam de R$ 200 caso vá para estabelecimentos mais concorridos, com vista para o pôr do sol, por exemplo.

Numa viagem realmente econômica, é possível gastar entre R$ 50 e R$ 70 por dia com alimentação. Quem opta por  restaurantes bons no almoço e no jantar pode reservar entre R$ 200 e R$ 250 por dia. O ideal é variar, comendo algumas vezes nos lugares mais legais, mas economizando de vez em quando. Lembrando que a conta não inclui baladas e nem um dia de várias cervejas na praia:

Média de gastos com 7 dias de alimentação econômica: R$ 60 x 7 = 420

Média de gastos com 7 dias de alimentação em bons restaurantes: R$ 225 x 7 = 1575

Viajar para fernando de Noronha

Os passeios

Todos os passeios são opcionais, mas honestamente, eu não economizaria aí, afinal não é todo dia que se está em Noronha. Os dois mais tradicionais são o Ilha Tour, que dura um dia inteiro e te leva nos pontos mais importantes da ilha, e o passeio de barco, que dura uma manhã. Na Fdinoronha (WhatsApp 81 99523-0646), empresa que me levou para os passeios na viagem que fiz em 2019, o combo barco + Ilha Tour custa R$ 330.

Além disso, há outros passeios, particulares ou em grupo. Em 2015 eu fiz o mergulho de cilindro e recomendo muito. Fiz com a Mar de Noronha, que trabalha na Praia do Porto (basta procurar pela barraca vermelha). O mergulho de uma hora custa R$ 300. Se quiser fazer uma trilha guiada, acrescente entre R$ 150 e R$ 250, dependendo de qual você escolher. E vale acrescentar também pelo menos R$ 100 para pagar guias durante o snorkeling.

Por falar nisso, você vai usar snorkeling em praticamente todos os dias, ainda mais se sua viagem for na época de maior visibilidade abaixo d´água, que é em setembro e em outubro. Coloque na conta mais R$ 30 pelo aluguel do equipamento, por dia (snorkel + máscara + nadadeira + colete salva-vidas).

Veja também: O mais completo guia de viagem para Fernando de Noronha
Onde ficar em Fernando de Noronha, passo a passo
As 7 melhores praias de Fernando de Noronha e o mapa da ilha
Como mergulhar de cilindro e snorkeling em Fernando de Noronha
Quando ir para Fernando de Noronha: a melhor época

Mergulho em Fernando de Noronha

Câmeras subaquáticas também podem ser alugadas e custam entre R$ 100 e R$ 120 por dia.

É só somar: reserve pelo menos R$ 1000 para passeios e atividades

Transporte em Noronha

Muita gente opta por alugar um buggy em Noronha. É um gasto desnecessário. A diária custa entre R$ 250 e R$ 300 e a gasolina em Noronha, onde há apenas um posto de combustíveis, passa dos R$ 7. Sete reais o litro. A ilha é pequena e pode ser percorrida de ônibus. Sai um ônibus de cada sentido, um do Porto e outro da Praia do Sueste, a cada 30 minutos, entre 7h e 23h30. Os dois fazem o mesmo trajeto, percorrendo toda a ilha. A passagem custa R$ 5.

Outra alternativa é pegar táxi. A corrida do aeroporto para a Vila dos Remédios custa R$ 34. Em geral, essa é a média de preços para corridas na ilha, que raramente passam dos R$ 40. Os valores são tabelados.

No mais, a ilha é pequena é dá para fazer muita coisa a pé.

Vai pegar só ônibus? Espere gastar R$ 20 por dia (R$ 140 para uma semana) – e vai sobrar. Vai pegar só táxi? Serão cerca de R$ 100 por dia (R$ 700 para uma semana, ou a divisão disso pelo número de pessoas que vão no táxi). O ideal, no entanto, é mesclar os dois meios de transporte. E uma ou outra caminhada, quando o sol não estiver muito quente.

Quanto custa viajar para Fernando de Noronha

Outros gastos

Você dificilmente vai gastar com lembrancinhas, já que não há o que comprar – talvez uma coisa ou outra nas lojas do Parque Nacional Marinho ou do Projeto Tamar.

E tome cuidado para não tomar multa. E das grandes. Fernando de Noronha é uma área de proteção ambiental. Com isso, há uma série de coisas que você não pode fazer lá. Não é permitido nadar em alguns lugares e em certas praias sua presença só é autorizada de colete salva-vidas. Não para sua proteção, mas para que você apenas flutue e não destrua os corais ao pisar neles.

Essa é a situação nas Praias do Sueste e do Atalaia – violar a regra dá multa. Retirar pedras, conchas ou qualquer material do meio ambiente também pode fazer com que você seja multado. A taxa pode chegar aos R$ 5 mil, conforme essa matéria do G1. Um grupo de turistas estrangeiros foi multado em R$ 10 mil, por pessoa, por invadir áreas de proteção ambiental. Saiba o que é permitido. Isso é importante para não fazer bobagem, tanto para seu bolso quanto para a vida marinha.

Praia do Atalaia, Fernando de Noronha

Praia do Atalaia, Fernando de Noronha

Hora de somar: quanto custa viajar para Fernando de Noronha?

Os números abaixo são para uma viagem de 7 dias.

Passagem: Entre R$ 1200 e R$ 1500 (dá para conseguir por menos e até comprar com milhas aéreas)

Custo médio de hospedagem: Ou R$ 910 (se for cama em hostel); ou R$ 1225 (se for dividir quarto duplo em pousada simples); ou R$ 1925 (se for dividir quarto duplo em pousada melhor); ou R$ 4550 (se for dividir quarto duplo em hospedagem de luxo).

Taxas obrigatórias: R$ 467,59 (taxa ambiental) + R$ 106 (ingresso no parque) = R$ 573,59

Média de gastos com passeios: R$ 1000

Média de alimentação: R$ 420 (alimentação econômica) ou R$ 1575 (comendo todos os dias em restaurantes).

Média de gastos com transporte: R$ 140 (se andar só de ônibus) ou R$ 700 (se andar só de táxi e não dividir as corridas com ninguém).

Outros gastos: Compre protetor solar, repelente, shampoo e sabonetes na sua cidade, pois essas coisas são caras em Noronha. Reserve uns R$ 50 para água, que pode ser comprada no supermercado por R$ 6 cada garrafa grande.

Mergulho Noronha

Média de custos de viagem de uma semana no esquema econômico: R$ 910 de hospedagem, R$ 467,59 de taxas, R$ 1000 de passeios, R$ 420 de alimentação, R$ 140 de transporte e R$ 50 de extras. Total: R$ 2987,59, isso sem a passagem aérea. Se você conseguir conseguir comprar os voos por R$ 1200, que é um preço razoável, a viagem econômica fica em cerca de R$ 4200. Note que dá para diminuir quase mil reais desse valor não fazendo passeios. É possível conhecer muita coisa por conta própria, outras não: são escolhas, né?  

Média de custos de uma semana num esquema confortável, ficando em boas pousadas (não de luxo), só comendo em bons restaurantes e andando de táxi: R$ 1925 (dividindo quarto duplo em pousada melhor)R$ 467,59 de taxas, R$ 1000 de passeios, R$ 1575 de alimentação, R$ 350 de transporte (já dividi o valor do táxi por dois, para o caso de casais) e R$ 50 de extras. Total: R$ 5417,59, sem a passagem área. Acrescente o voo e você vai gastar cerca de R$ 6600.

Há, claro, formas de gastar bem mais – não vou fazer as contas de quem quer ficar numa hospedagem de luxo ou alugar um buggy, mas os valores atualizados estão todos no texto, basta somar. Mas há também maneiras de gastar menos, seja o resgate da passagem com milhas, seja cortando alguns passeios, diminuindo a duração da viagem ou mesclando momentos econômicos com boas refeições. Mesmo que seja uma viagem especial, não é necessário comer todos os dias em restaurantes, né?

É caro? Muito. Gastei quase três vezes menos nos Lençóis Maranhenses do que em Fernando de Noronha. Mesmo assim, valeu cada centavo. E vivo juntando moedinhas para voltar – mesmo que eu precise de milhares delas.

O post Quanto custa viajar para Fernando de Noronha? apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Entenda qual a influência da Lua em fase nova em Libra

Neste sábado, 28, por volta das 15h30, a Lua começa um novo ciclo, agora no signo de Libra, ...
Por: Horóscopo

A fé e força das orações dos santos meninos: Cosme e Damião

Temos o mês das mães. Mês das noivas. Mês do pais. Mês das crianças. E temos em setembro o mês ...
Por: Horóscopo

Bate-volta no Douro: Quinta de Covela e Fundação Eça de Queiroz

Uma vinícola onde você não encontra vinhos tintos: brancos e rosés são a regra da Quinta de Covela, que fica numa região do Douro onde o rio está um pouco distante, na fronteira entre as regiões de produção do Vinho Verde e Vinho do Porto. Próxima do concelho de Baião, possui aquilo que os entendidos de vinho chamariam de um terroir bastante particular, ou seja, características do solo e climáticas que fazem com que os vinhos ali tenham um quê de especial.

A verdade é que os vinhos da Covela, de castas tipicamente portuguesas como Touriga Nacional, Arinto e Avesso, são incríveis, especialmente o rosé, que é conhecido de alguns brasileiros por conta de prêmios que ganhou em nossa terra.

Saiba mais: Vale do Douro: um guia completo de viagem
Visita a vinícolas em Portugal: Trás-os-Montes e Douro
Vinhos portugueses: os tipos e regiões, como comprar e visitar adegas

garrafas de vinho portugal

A visita à Quinta de Covela é especial por alguns motivos. Em primeiro lugar, você estará a cerca de uma hora do Porto, na região de Baião, mas fora da área mais turística do Douro. Além disso, a quinta em si, com suas casas de pedra, é linda e lembra aquelas paisagens da Toscana, na Itália. Para além de ver as vinhas e a paisagem belíssima do Douro, na propriedade encontram-se ruínas de um casarão do século 16 e de uma antiga igrejinha.

E nos arredores fica a Casa-Museu da Fundação Eça de Queiroz. Ou seja, um passeio completo.

enoturismo quinta de covela douro portugal

Covela é uma sociedade entre Tony Smith, um ex-jornalista britânico que viveu anos no Brasil como correspondente internacional, e o empresário brasileiro Marcelo Lima. Eles compraram a quinta histórica em 2011, quando estava abandonada, e fizeram uma série de mudanças para aproveitar essas características, incluindo banir o vinho tinto em favor dos brancos e rosés de melhor qualidade. Eles também são donos da Quinta da Boavista e da Quinta da Tecedeira.

vinhas vinho verde douro portugal

A visita com prova de vinhos custa a partir de 15 euros (3 vinhos) a 25 euros (5 vinhos). Além disso, também é possível acompanhar a degustação com uma tábua de queijos e embutidos. Todos esses passeios precisam ser agendados com antecedência, pelo email (visit@covela.pt) ou telefone (+351) 913 065 691 e  (+351) 912 831 152.

Além disso, eles também têm um serviço de enoturismo, com apenas dois quartos, que serve de apoio para visitantes de forma mais exclusiva.

tabua de queijos degustacao quinta de covela

vista quinta de covela e douro

Vindimas

De agosto a outubro (varia a cada ano), são realizadas as vindimas na região do Douro. Vindima é aquele processo de colher as uvas no pé, manualmente, e depois fazer a seleção e, em alguns casos, a pisa da uva. Essa época movimenta bastante as quintas no Douro não só com os trabalhadores e festas de final de expediente, mas também com turistas interessados em participar desse trabalho.

maos selecionam uvas vindimas portugal

Vindimas quinta de covela douro vindimas no douro portugal

Na Covela, as vindimas são feitas de forma especial, com a limpeza das uvas manualmente e só o restante do processo feito com máquinas. Não foi nada programado, mas durante a nossa visita acabamos participando do processo. Ou seja, se você beber uma garrafa de Covela Rosé de 2019, pode saber que eu ajudei a fazer.

Como chegar à Quinta de Covela

ruinas casarao seculo 16

Quem vai de carro, partindo do Porto, pode pegar a autoestrada A4 e depois entrar em direção a Baião. Também é possível fazer o trajeto de trem até Arêgos, que é uma estação histórica, e combinar um transfer para a Covela, organizado pela própria Quinta.

Fundação Eça de Queiroz

entrada casa da fundacao eça de queiroz

A Fundação Eça de Queiroz fica a cerca de 5 quilômetros e tem parceria com a Covela (quem visita a Quinta não paga a entrada no museu). A casa-museu é chamada de Casa de Tormes, nome que o próprio Eça de Queiroz deu ao local, ao descrevê-lo no livro “A Cidade e as Serras”. O espaço foi estabelecido como museu pelos descendentes do escritor no final dos anos 1990, reunindo ali mobília, documentos e objetos pessoais de Queiroz.

biblioteca fundacao eca de queiroz

escrivaninha e livros eca de queiroz

É importante dizer que, apesar de ser dono da casa, Eça só esteve lá em algumas ocasiões. É que ele seguia carreira diplomática, como cônsul de Portugal no exterior. A visita guiada leva por todos os cômodos da casa e dá uma explicação sobre objetos ali contidos. A casa da fundação também tem um restaurante com um menu de pratos descritos nos livros de Eça e que produz vinhos próprios.

objetos pessoais de eca de queiroz portugal

fundacao eca de queiroz 1

Entre a casa-museu e a Estação de Trem de Arêgos, há o “Caminho do Jacinto”, uma trilha descrita no livro “A Cidade e as Serras”. O caminho tem cerca de 3 km. Quem vai de comboio tem desconto na entrada do museu, cuja entrada custa 5 euros. A Fundação Eça de Queiroz abre de terça a domingo, de 9h30 às 16h30, com visitas guiadas de hora em hora, e pausa para almoço.

O post Bate-volta no Douro: Quinta de Covela e Fundação Eça de Queiroz apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Como os séruns de Vitamina C ajudam a eliminar manchas escuras do Rosto?

Manchas… São um problema comum na vida de muitas mulheres e se não forem bem cuidadas, estas pequenas manchas podem tornar-se num problema maior e afetar tanto a nossa saúde como a nossa autoestima. A boa noticia é que já não precisa de esconder mais as suas manchas com maquiagem e sentir-se novamente confiante com…
(Visited 1 times, 1 visits today)

Por: Mãe ao ³

As 7 melhores praias de Fernando de Noronha e o mapa do paraíso

O seu conceito de praia paradisíaca vai mudar completamente assim que colocar os pés em Noronha. A ilha principal do arquipélago tem cerca de duas dezenas de praias, lugares que combinam como poucos o tripé paisagem, vida marinha e água transparente. Junte a isso o turismo sustentável que há por ali – a ilha nunca está lotada – e você entenderá por que Fernando de Noronha é um daqueles raros lugares que superam todas as expectativas.

Neste texto, eu listei as 7 melhores praias de Noronha, opinião com base nas duas viagens que fiz para lá, em 2015 e em 2019. Mas outras praias – igualmente lindíssimas – também marcam presença no artigo. Estude o mapa da ilha e decida quais delas você quer conhecer.

As 7 melhores praias de Fernando de Noronha são:

  1. Praia do Sancho
  2. Praia da Baía dos Porcos
  3. Praia da Cacimba do Padre
  4. Praia da Baía do Sueste
  5. Praia do Porto de Santo Antônio
  6. Praia da Conceição
  7. Praia da Atalaia

Praias de Fernando de Noronha

Praias de Noronha: entendendo a Ilha

Para começar, vamos separar a ilha principal de Noronha em duas costas: Mar de Dentro e Mar de Fora. Como os nomes indicam, a costa do Mar de Dentro é voltada para o Brasil. As praias mais bonitas estão nesta costa, que é onde o sol se põe. Já o Mar de Fora está voltado para o Oceano, sentido África. Esta costa tem menos praias e mar mais agitado. Duas das praias do Mar de Fora têm frequentadoras mais que especiais, as tartarugas.

Por fim, é preciso dizer que uma viagem para Noronha muda bastante dependendo da época do ano. A melhor visibilidade debaixo d’água ocorre em setembro, enquanto o mar fica mais agitado a partir de novembro, marcando o começo da temporada do surf.

Até praias mudam de aparência dependendo da época do ano: entre janeiro e março, a Praia do Cachorro pode perder toda a areia e ficar só com as pedras, enquanto o contrário ocorre com a Praia da Caieira. Leve isso em consideração antes de planejar a viagem.

Veja também: Qual a melhor época para viajar para Fernando de Noronha?
Tudo que você precisa saber para viajar para Fernando de Noronha
Como mergulhar de cilindro em Noronha
Onde ficar em Fernando de Noronha

Praias de Noronha: Mar de Dentro

Listei as praias a seguir em ordem geográfica da costa do Mar de Dentro, da Ponta da Air France até a Ponta da Sapata, que separam as duas costas.

Praia do Porto

É de lá que saem os barcos que percorrem a ilha. É uma praia lindíssima, mas teve a infelicidade de existir em Noronha – a comparação com a vizinhança é cruel.

 Praia do Porto

Por outro lado, é uma excelente opção para snorkeling e mergulho de cilindro, por conta de um naufrágio que ocorreu lá. Eu fiz meu primeiro mergulho de cilindro nesta praia. Além de inesquecível, é o local mais barato para ter essa experiência em Noronha. Foi também o lugar onde eu vi mais tartarugas, muitas delas pertinho da areia.

mergulhar em Noronha

É possível ir até a Praia do Porto caminhando, a partir da Vila dos Remédios, ou pela BR-363, a segunda menor BR do Brasil, que corta Noronha de um lado ao outro.

Praia da Biboca

Nada de banho de mar. Essa praia de pedras de origem vulcânica fica abaixo da Fortaleza dos Remédios, entre a Praia do Porto e a Praia do Cachorro. É possível caminhar pela areia durante a maré baixa.

Praia do Cachorro

Provavelmente a primeira praia que você conhecerá em Noronha. É que a Praia do Cachorro fica pertinho da Vila dos Remédios, espécie de capital da Ilha e onde a maior parte dos visitantes fica hospedada. Para chegar lá, desça a rua principal da vila até o fim. Você encontrará uma escadaria que dá acesso à Praia do Cachorro.

Praia do cachorro

A faixa de areia é pequena, mas essa é a praia mais urbana de Noronha. E com a cerveja mais barata. Por falar nisso, é ali que fica o Bar do Cachorro, principal ponto de encontro da noite de Fernando de Noronha. Se você seguir pelas pedras à direita da praia chegará ao Buraco do Galego, uma piscina natural linda.

A praia tem este nome por conta de uma estátua de bronze de um cachorro que funcionava como saída de água de uma bica. A estátua não existe mais.

Praia do Meio

Desça a escadaria da Praia do Cachorro e vire à esquerda, passando pelas ruínas de antigas construções. Siga a trilha e você encontrará a Praia do Meio, a segunda mais próxima da Vila dos Remédios. E mais vazia e menos urbana – leia, com menos bares. Mas ainda tem estrutura turística. Por ali fica o Bar do Meio, opção para o pôr do sol entre umas e outras. Os preços já são bem mais altos que os da Praia do Cachorro.

Praia da Conceição

Uma praia grande que fica aos pés do Morro do Pico, o ponto mais alto de Noronha, com 323 metros. Fica logo depois da Praia do Meio e tem sido usada em cerimônias de casamento ao ar livre (spoiler: casar em Noronha não sai baratinho, não). O pôr do sol na Praia da Conceição é lindo e disputado. No verão, durante a temporada de surf, as ondas atraem pranchas.

Praia da Conceição no pôr do sol

Praia do Boldró

Acima desta praia fica o Forte do Boldró, um ponto tradicional de observação do pôr do sol. Também dá surf, principalmente entre novembro e março. O acesso é pela Vila do Boldró, outra das “cidades” de Fernando de Noronha. O mais provável é que você só conheça essa praia de cima, a partir do mirante do forte.

Praia do Americano

Noronha já serviu de base para soldados norte-americanos, durante a Segunda Guerra e o começo da Guerra Fria. Daí que vem o nome dessa praia, que era vizinha do Posto de Observação de Teleguiados do exército dos Estados Unidos. Por isso, foi uma praia pouco frequentada durante décadas – e até hoje é a mais deserta do Mar de Dentro. Fui até lá de transporte público. Desci do ônibus perto da trilha para a Praia do Bode (à esquerda) e do Americano (à direita).

Praia do Bode

O começo do cartão-postal mais famoso de Noronha. Tem piscinas naturais e a Pedra do Bode, mirante usado para observar a região, e claro, o pôr do sol.  Você pode acessá-la a partir da mesma trilha que leva à Praia do Americano ou pela Praia da Cacimba do Padre, uma das mais bonitas de Noronha.

Praia da Quixabinha

Há quem nem considere que Bode e Quixabinha são praias – apenas parte da Praia da Cacimba do Padre. Quando a divisão é feita, porém, a Praia da Quixabinha é uma pequena faixa de areia que separa as duas vizinhas. Esse era também o antigo nome da Praia da Cacimba do Padre, o que ajuda a explicar a confusão.

Praia da Cacimba do Padre

Uma das mais famosas e bonitas de Noronha. Em janeiro,  a Cacimba do Padre vira a praia mais procurada por surfistas do Brasil – só cai na água quem sabe o que está fazendo. E no resto do ano? Aí o show fica por conta dos Dois Irmãos, as formações rochosas mais bonitas de Noronha.

Praia da Cacimba do padre

A Cacimba do Padre tem este nome por conta de um capelão da ilha, que descobriu ali uma fonte de água potável (uma cacimba), no final do século 19. Dois restaurantes funcionam perto da praia e são muito usados por empresas que fazem o Ilha Tour e levam visitantes para almoçar lá.

Não deixe de ir na hora do pôr do sol, talvez o mais bonito de Noronha. E cuidado com as marcações do ICMBio que protegem ninhos de tartarugas.

Praia da Cacimba do Padre

Baía dos Porcos

Dizem que esta é a segunda praia mais bonita do Brasil. Discordo. É a mais bonita – e do mundo inteiro, isso sim. A faixa de areia é pequena e quase some na maré alta, o que explica por que muita gente dá para a Baía dos Porcos o segundo lugar no ranking das belezas de Noronha. Bobagem. E daí se a faixa de areia não é das maiores? O cenário compensa tudo, ó:

Baía dos Porcos

O acesso é pela Cacimba do Padre, por uma trilha que fica no fim da praia, colada aos Dois Irmãos. Não há bares e restaurantes por perto. Ainda bem. Passei duas horas boiando nas águas transparentes da praia mais bonita do mundo. Sozinho. Até que ouvi um barulho e imaginei que outros banhistas tinham entrado na água. Era uma tartaruga.

Há uma piscina natural nas pedras da praia. Não entre! O local é frágil e nadar ali é crime ambiental – fiscais multam quem é pego fazendo isso.

Praia do Sancho

A Praia do Sancho é linda e costuma ser apontada como a mais bonita do Brasil. Sancho, com todo o respeito, a Baía dos Porcos é mais bonita que você. Por outro lado, é do Mirante dos Dois Irmãos, numa falésia acima da Praia do Sancho, que fica a melhor vista de Noronha. Qual? A da Baía dos Porcos! Fora que a Praia do Sancho é melhor para banho, tenho que concordar.

mirante para os dois irmãos, com baía dos porcos e morro do pico ao fundo

A Praia do Sancho está dentro da área de proteção ambiental do Parque Nacional Marinho. Ou seja, para entrar lá você precisa pagar a taxa do parque, que vale por 10 dias, e estar com sua carteirinha. O acesso é pela rodovia e os ônibus param perto do estacionamento. Há estrutura turística: loja de suvenires, lanchonete, banheiros e até aluguel de snorkel, mas tudo está na falésia acima da praia. Depois de andar pelas passarelas você verá isso:

Praia do Sancho, Fernando de Noronha

A descida até a praia é por dois lances de escadas de aço, no meio das rochas. Depois, há ainda uma escadaria de pedra. Na Praia do Sancho não há restaurantes ou qualquer estrutura pé na areia. Leve snorkel, porque esse é um dos melhores lugares para ver a vida marinha de Noronha.

Escada para a Praia do Sancho

Praias de Noronha: Mar de Fora

Seguimos na mesma direção, mas agora após a Ponta da Sapata e na parte da costa do Mar de Fora, ou seja, virada para a África.

Praia do Leão

Batizada por conta de uma pedra que parece ser um leão marinho (quer dizer, pelo menos segundo as mentes mais criativas). É uma praia grande e deserta, um pouco distante da área, digamos, mais urbana de Noronha. A Praia do Leão é um dos pontos de desova de tartarugas marinhas mais importantes do arquipélago, o que torna esta uma área protegida. Em certas épocas do ano é proibido pisar na areia depois do anoitecer.

Praia do Leão

Não cheguei a entrar na praia, mas fui até o mirante, durante o Ilha Tour. Segundo o guia, o mar da Praia do Leão costuma ser mais perigoso. O acesso é pela rodovia, perto da Praia do Sueste.

Praia do Sueste

Praia de águas calmas e lotada de mergulhadores. Embora a Praia do Sueste também seja linda, o principal atrativo ali é o snorkeling, já que esse é o melhor ponto para nadar com tartarugas marinhas – algumas delas são enormes. Foi ali que ocorreu um dos únicos ataques de tubarão já registrados em Noronha, no fim de 2015 – segundo relatos, o turista tinha encurralado, com um pau de selfie, o bicho. Que reagiu.

Praia do Sueste

A Praia do Sueste também faz parte do Parque Nacional Marinho, portanto leve sua carteirinha. Há estrutura turística, com uma lanchonete e banheiros, e alguns dos hotéis mais desejados de Noronha ficam na região, como a Pousada Maravilha.

Além do snorkel, alugue também colete salva-vidas e nadadeiras antes de ir até lá. É preciso nadar bastante para encontrar peixes e tartarugas, o que exige as nadadeiras.

A linha de ônibus que circula na ilha para no Sueste, que é outro ponto visitado durante o Ilha Tour.

peixes vistos em snorkeling em praia

Praia do Atalaia

Outra área do Parque Nacional Marinho. Apenas 16 pessoas podem visitar a Praia do Atalaia ao mesmo tempo, e mesmo assim em horários controlados. Por isso, para visitar o local é preciso agendar na sede do ICMBio, em Noronha. Faça isso assim que você chegar, porque as vagas acabam rapidamente.

A Praia do Atalaia pode ser acessada a partir de uma trilha na Vila do Trinta. Lá você encontrará uma piscina natural repleta de peixes – a área é um berçário. Não é permitido entrar na água usando protetor solar, porque o produto pode ficar represado e matar os animais. O uso de colete salva-vidas é obrigatório, para ajudar na flutuação. Não pise no chão da piscina e respeite a orientação dos guias.

Praia do Atalaia

Também é possível fazer uma trilha longa pela Praia do Atalaia, mas para isso é necessário agendar no ICMBio e contratar um guia particular.

Praia da Caieira

Praia isolada e pouco conhecida pelos turistas. Dizem que de propósito – reza a lenda que os noronhenses resolveram guardar um segredo. Também faz parte do Parque Nacional e tem uma grande quantidade de pássaros.

O Ilha tour: como conhecer (quase) todas as praias de Noronha num só dia

O Ilha Tour é passeio mais tradicional de Noronha, oferecido por quase todas as agências de viagem da ilha e com preço na casa dos R$ 200. Dura um dia inteiro, normalmente o primeiro que o viajante passa no arquipélago: a ideia é ser um cartão de visitas, um tour geralzão por Noronha, deixando o turista livre para, nos dias seguintes, voltar por conta própria aos seus lugares favoritos.

Fiz o passeio nas minhas duas viagens e recomendo. Em 2019, fui com a Fdinoronha (Efê de Noronha, atendimento por WhatsApp no 81 99523-0646), comandada por três irmãos com nome começando com a letra F e que são da ilha. O grupo é pequeno, o guia é atencioso e faz questão de acompanhar nos primeiros snorkelings, introduzindo o visitante ao que Noronha tem de melhor, sua biodiversidade.

Em qual praia me hospedar em Noronha?

Não é bem assim – várias dessas praias estão dentro do Parque Nacional Marinho e por isso não há pousadas em suas proximidades. E mesmo quando elas existem, hospedagem pé na areia não é o estilo de Noronha.

Os dois principais eixos de hospedagem em Fernando de Noronha são a Vila dos Remédios, que está a 500 metros (ladeira acima) da Praia do Cachorro, e perto também das Praias do Meio e da Conceição; e a Floresta Nova, bairro que surgiu acima da Vila dos Remédios, depois da BR. E por isso mesmo mais distante da praia: são uns 20 a 25 minutos de caminhada (sim, morro acima).

Fiquei nas duas localizações e não tenho medo de errar: hoje, o melhor custo/benefício de Noronha está na Floresta Nova. Você não fica colado na praia, mas está perto de bares e restaurantes e encontra pousadas novas, charmosas e com preços que cabem no bolso.

Três pousadas testadas pelo 360:

  • Pousada Solar das Andorinhas – Simples, mas eficiente. Fica a 300 metros da Praia do Cachorro e de frente para bares e restaurantes. Tem um ponto de táxi ao lado e os ônibus param na porta.
  • Pousada do Carmô – Tem piscina, ótimo café da manhã, um chá da tarde e equipe muito simpática. Fiquei três dias lá e recomendo de olhos fechados. Está na Floresta Nova, pertinho de vários restaurantes.
  • Pousada Vitória – É bem mais simples e lembra as primeiras pousadas de Noronha, que eram as casas dos moradores. Alguns quartos ainda estão em obras. O café da manhã é bastante honesto e a localização é boa. Vale para quem precisa economizar.

Mais opções, para todos os viajantes (e bolsos)

O post As 7 melhores praias de Fernando de Noronha e o mapa do paraíso apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos

Plutão: por que ele é tão temido?

Quando falamos em Plutão, algo estranho acontece em nossos corações, em nosso inconsciente, uma ...
Por: Horóscopo

Acessórios: Detalhes que fazem a diferença

Quem acompanha o blog e minhas outras redes sociais sabe que sempre falo sobre a importância dos acessórios para dar aquela valorizada em qualquer tipo de look. Usando a criatividade, aquele look que parece ser basiquinho fica outro com o acessórios adequado. Se estiver um look mais chamativo, aposte em peças mais delicadas e discretas,…
No visits yet

Por: Mãe ao ³

Fernando de Noronha: preços, hotéis e o que saber antes de viajar

Destino dos mais desejados do Brasil, Fernando de Noronha conquista, óbvio, pelas praias. Mas não só. Se as paisagens do arquipélago já fazem dessa uma viagem inesquecível, é o que está debaixo d’água que torna Noronha um lugar único: ali você vai ver de pertinho tartarugas, arraias, peixes de todas as cores e tamanhos e até alguns tubarões e golfinhos.

Este texto é um guia completo de organização de viagem para Fernando de Noronha. Foi produzido com base em duas viagens que fiz para a ilha, em 2015 e em 2019. As informações estão elencadas de forma prática, para você ir consultando do momento em que comprar as passagens até a hora em que já estiver na ilha.

Praia da Cacimba do Padre com os Dois Irmãos ao fundo

Onde fica Fernando de Noronha?

Começando do básico, mas porque é necessário, afinal essa é a dúvida de muita gente. Fernando de Noronha é um arquipélago do Brasil. Fica no Oceano Atlântico e faz parte de Pernambuco. Recife, a capital do estado, está a 545 quilômetros de Noronha. Natal, no Rio Grande do Norte, fica a 360 km.

Portanto, a forma mais comum de chegar em Noronha é de avião, sempre fazendo conexão ou em Natal ou no Recife. Gol e Azul voam para lá. O valor das passagens varia de acordo com a cidade de origem e a época do ano, mas a média histórica indica tarifas quase sempre acima dos R$ 1300, ida e volta.

Dica para começar bem a viagem: na ida, procure um lugar nas janelas do lado esquerdo do avião. Esse é o melhor lado e você será premiado com aquela imagem inesquecível dos Dois Irmãos. 

Há cruzeiros para Fernando de Noronha?

A temporada de cruzeiros em Fernando de Noronha costumava ser entre novembro e março, mas nos últimos anos esse tipo de turismo, que trazia pouco dinheiro e benefícios para a ilha, mas deixava uma série de problemas, foi descontinuado. Que fique assim. Noronha precisa ser curtida com calma e consciência ambiental.

Quanto tempo ficar

Se essa for sua primeira viagem para lá e você puder escolher quantos dias vai ficar, passe uma semana inteira em Fernando de Noronha. Assim você vai ter tempo de sobra para relaxar e conhecer toda a ilha. Com a viagem menos corrida, a chance de um dia de chuva atrapalhar as férias é menor. E, por conta das atuais regras de agendamento de trilhas no ICMBio, só quem fica uma semana inteira tem garantia de conseguir fazer todos os passeios que quiser. Falaremos mais disso em outro tópico.

Tem menos tempo? Sem problemas, dá pra aproveitar muito. Em 2015, eu passei cinco dias inteiros em Noronha. E foi ótimo.

Quando ir

  • Novembro a Março: Essa é a temporada do surfe e das baladas. É quando a ilha sofre o impacto do swell, ondas gigantes e intercontinentais que podem impedir passeios de barco, cancelar trilhas e reduzir drasticamente a visibilidade debaixo d’água. O auge é em janeiro, quando só os melhores surfistas encararam a Cacimba do Padre, praia onde ocorrem importantes campeonatos de surfe. As festas dessa época também são concorridas, com destaque para o Réveillon, que causa um aumento nos preços das pousadas. Continua sendo um período bom para viajar, mas para quem procura agito, tanto da vida noturna quanto do mar; quem quer tranquilidade deve ir em outro período.
  • Março a Julho: É a baixa temporada, por conta das chuvas. Isso torna a ilha mais barata – toda vez que aparece uma promoção de passagens, pacotes ou de pousadas em Noronha, pode ter quase certeza que é nesse período. As chuvas podem ser fortes – do tipo que prendem todo mundo nas pousadas e até cancelam um voo aqui, outro acolá. Ou podem não afetar tanto assim, mas acaba sendo uma questão de sorte e, claro, de ficar de olho na previsão do tempo.
  • Agosto a Outubro: A melhor época, pelo menos se você não for surfista. Essa é a temporada do snorkeling, ótima para quem quer ver as belezas de Noronha fora da superfície. O melhor mês, segundo muita gente que mora em Noronha, é setembro, quando a visibilidade debaixo d’água chega a impressionantes 60 metros. As duas vezes que viajei foram em setembro – e recomendo. As chuvas, se ocorrerem, são de pouca intensidade e não atrapalham a viagem. E pode até acontecer de um swell inesperado entrar na ilha, mas a chance é bem menor.

Pedras em praia de fernando de Noronha, ao pôr do sol

Onde se hospedar

Reserve sua hospedagem com meses antecedência, principalmente se você não estiver viajando na baixa temporada. Fernando de Noronha é uma ilha pequena e com poucas opções de hotéis e pousadas. Deixe para a última hora e sobrarão alternativas caras ou ruins

Sobre a localização, o melhor custo/benefício está nos bairros Floresta Nova e Floresta Velha, onde ficam muitas das pousadas mais novas. Você estará perto de restaurantes, mas precisará de uma caminhada de uns 20 minutos, ladeira acima, para voltar das praias urbanas. Também já me hospedei na Vila dos Remédios, o coração da ilha, que fica um pouco mais próxima do mar. Em todo caso, tenha em mente que, no fim das contas, nada está muito longe.

Três pousadas testados pelo 360:

  • Pousada Solar das Andorinhas – Simples, mas eficiente. Fica a 300 metros da Praia do Cachorro e de frente para bares e restaurantes. Tem um ponto de táxi ao lado e os ônibus param na porta.
  • Pousada do Carmô – Tem piscina, ótimo café da manhã, um chá da tarde e equipe muito simpática. Fiquei três dias lá e recomendo de olhos fechados. Está na Floresta Nova, pertinho de vários restaurantes.
  • Pousada Vitória – É bem mais simples e lembra as primeiras pousadas de Noronha, que eram as casas dos moradores. Alguns quartos ainda estão em obras. O café da manhã é bastante honesto e a localização é boa. Vale para quem precisa economizar.

Mais opções, para todos os viajantes (e bolsos)

Veja também: Onde ficar em Fernando de Noronha, nosso guia completo

As taxas ambientais de Fernando de Noronha

É preciso pagar uma taxa de preservação ambiental para entrar em Noronha. Essa taxa, que em 2019 era de R$ 73,52 por dia de permanência na ilha, pode ser paga no aeroporto ou pela internet, no site oficial. Eu recomendo fortemente que você faça o pagamento online e chegue na ilha já com os documentos que compravam isso, diminuindo seu tempo na fila – há uma fila exclusiva para quem pagou online.

Se você resolver pagar pela internet, faça isso com cartão de crédito ou então alguns dias antes da viagem, caso opte pelo boleto bancário. É que neste caso pode demorar para o sistema registrar o pagamento. Se optar por pagar no aeroporto, você poderá fazer isso com dinheiro ou cartão.

Após a sua entrada, o fiscal te dará um papel que comprova o pagamento da taxa. É preciso guardá-lo para apresentar na hora de ir embora, num guichê ao lado da entrada da sala de embarque. Importante: se resolver esticar sua permanência, volte ao aeroporto e pague o restante da taxa.

Veja também: Fernando de Noronha, o exterior do Brasil

Morro dois Irmãos ao Pôr do Sol, na Praia Cacimba do Padre

Compre o ingresso do Parque Nacional

Sim, tem mais taxa. A maior parte da ilha é uma área de proteção, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. É preciso pagar um ingresso para entrar nessa área, que inclui lugares como a Baía do Sancho ou a Praia do Sueste, dois pontos tradicionais de mergulho. Você até pode ir para Noronha sem o ingresso do parque, mas não conseguirá entrar em alguns dos locais mais bonitos da ilha.

A taxa para brasileiros é R$ 106. Estrangeiros pagam R$ 212. O ingresso vale por 10 dias e pode ser comprado online, no site do Parnanoronha. Se você comprar pela internet, ainda precisará ir a um dos pontos de vendas na ilha, para trocar seu ingresso pela carteira do parque. Menores de 12 anos e maiores de 60 são isentos da taxa, mas ainda é preciso emitir o voucher e depois trocá-lo pela carteirinha do parque, quando você desembarcar na ilha – para pegar o voucher online, basta inserir seus dados na mesma página de vendas do ingresso, que vai calcular a isenção pela sua data de aniversário.

Você também pode comprá-lo na ilha, já que esse ticket não é pedido na hora do desembarque. São três pontos de vendas e de troca do voucher pela carteira. O Centro de visitantes do ICMBio fica na Vila do Boldró, ao lado do Projeto Tamar, e funciona das 8h às 22h. Já o PIC do Golfinho da Praia do Sancho funciona das 8h às 18h30 e o PIC do Sueste das 9h às 16h – ambos ficam nas entradas das duas praias e para acessá-las é preciso ter a carteira do parque.

Sempre saia de casa com a carteira do parque, que pode ser pedida até nos passeios de barco, que entram na área do parque nacional.

Praia do Sancho vista de cima, com uma única pessoa na areia e água azul clara

Agende suas trilhas

Várias áreas do Parque Nacional são berçários de vida marinha, por isso há uma quantidade máxima de pessoas permitida por dia nesses lugares. O aumento do turismo e da procura fizeram com que o ICMBio ficasse mais atento, e hoje é necessário agendar um horário com o órgão para garantir a entrada em algumas piscinas naturais e trilhas.

Não dá para fazer isso online – é preciso ir até a sede do Projeto Tamar, na Vila do Boldró, levando seu ingresso do Parque Nacional. Como esse é também o principal ponto de troca e venda dos ingressos do parque, vá logo no dia da sua chegada, pelo menos se você tiver interesse de fazer alguma das trilhas ou passeios que exigem agendamento.

É aí que vem a pegadinha: a agenda abre sempre para os seis próximos dias e as vagas são concorridíssimas. Por isso, se você for ficar menos de cinco dias, pode desapegar: a chance de conseguir agendar os passeios mais disputados, como a Praia do Atalaia, é baixa.

A coisa piora porque cada pessoa pode agendar também para amigos e familiares. Tudo bem, na teoria isso não é permitido, mas na prática basta estar com as carteiras do parque de todos eles. Como muitos dos passeios são de graça e não é possível cancelá-los, muita gente acaba pegando o ingresso, mas simplesmente não aparece no dia marcado. Só sobram horários para as trilhas mais longas, difíceis e que por isso mesmo exigem a contratação de um guia local, como as Trilhas de Capim Açu e Pontinha Caieiras. Se escolher uma dessas, você pode fazer o agendamento e depois contratar um guia, que deve acompanhá-lo no dia indicado

Outro problema é o horário do agendamento: a procura é tão grande que o ICMBio distribui senhas todos os dias, a partir das 15h30. Às 16h30 há uma palestra e meia hora depois o agendamento começa, em três totens no auditório do projeto Tamar. Por isso, chegue cedo, de preferência um pouco antes de 15h30, para garantir o passeio. E não acredite no horário de agendamento anunciado pelo próprio ICMBio ou no site do Parque Nacional: lá diz que é possível agendar até às 20h, informação que chequei com guias assim que desembarcamos no arquipélago, mas atualmente o agendamento fecha às 19h.

Não deu para conseguir uma vaga? Paciência. Os melhores programas de Noronha não envolvem o agendamento. Mas essa é uma das razões para passar sete dias na ilha, período suficiente para marcar todos os passeios que você quiser.

As trilhas e piscinas naturais de Noronha que exigem agendamento no ICMBio são:

  • Atalaia Curta
  • Atalaia Longa
  • Pontinha Caieiras
  • Enseada dos Abreus
  • Piscina do Morro de São José
  • Capim-Açu

Trilha da Praia do Atalaia (curta, dispensa guia)

Você caminha por um quilômetro e meio (30 minutos) até a Praia do Atalaia, que pode ser alcançada a partir da Vila do Trinta. Lá fica uma piscina natural onde é possível ver filhotes de peixes, moreias, polvos e às vezes até pequenos tubarões. Por mais snorkelings que você faça em Noronha, o da Atalaia sempre vai estar entre os mais bonitos. E por isso mesmo esse é o agendamento mais concorrido de Noronha: são 96 vagas por dia, distribuídas em seis grupos de até 16 pessoas. O tempo mergulhando é cronometrado – são 30 minutos – a área é demarcada e você não pode por os pés nos corais de forma alguma.

Também não é permitido usar protetor solar ou repelente antes de entrar na piscina natural, mais uma medida para preservar a vida marinha – é que a água demora a ser trocada e o protetor pode danificar os corais e matar os peixes. Além disso, o uso de colete salva-vidas é obrigatório. Não que a piscina seja funda – a água bate no joelho. O colete serve para evitar que os visitantes pisem nos corais, auxiliando na flutuação. Se não tiver alugado o colete e o snorkel antes, é possível fazer isso na Vila do Trinta, perto da entrada da trilha, por R$ 30. O uso de nadadeiras é proibido nessa e também nas outras piscinas, assim como o do pau de selfie. Essa trilha é gratuita e não é necessário estar acompanhado de um guia.

Chegue ao ponto de partida antes da hora marcada para o mergulho, pois, além da trilha até a piscina natural, é obrigatório assistir a uma palestra do ICMBio antes de seguir para a praia. Encerrado o mergulho, é só fazer o mesmo caminho morro acima. Não é obrigatório, mas ir de tênis ajuda bastante na ida e na volta das piscinas naturais.

Em algumas épocas do ano, quando a piscina fica muito rasa, o ICMBio interrompe o mergulho e a Trilha do Atalaia leva apenas para a contemplação da praia.

Trilha da Praia do Atalaia (longa, com guia obrigatório)

Tem tudo que há na anterior e mais um pouco. Você deve ir de tênis – quem vai de chinelo tem que alugar um calçado ali na hora ou então perde o direito de fazer a trilha. Além disso, a Trilha Longa da Praia do Atalaia exige a contratação de um guia credenciado – o serviço custa R$ 150 por pessoa e você pode contratar na associação de guias de Fernando de Noronha, que fica perto do Projeto Tamar e do ICMBio, onde é feito o agendamento da trilha.

No dia marcado, o começo é o mesmo do passeio curto: pouco a pouco a Praia do Atalaia, repleta de pedras negras de origem vulcânica, se aproxima. No meio da praia está o Morro do Frade, uma formação rochosa pontiaguda no meio do mar.

As diferenças vêm depois do mergulho na piscina do Atalaia. Você seguirá por 3,5 km, passando pelas praias de Pontinha e Caieira, com direito a mais duas piscinas naturais – mas nenhuma delas se iguala à vida marinha do Atalaia. Depois da Piscina da Pontinha começa um longo trecho caminhando em pedras, a parte mais desafiadora e bem cansativa da trilha, que por isso mesmo não é recomendada para idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.

Quando fomos, a terceira piscina estava vazia e acabamos não mergulhando nela. Você vai gastar cinco horas em todo o passeio. A trilha não termina no mesmo lugar onde começou, mas perto da Praia do Porto.

Morro do Frade, no meio da Praia do Atalaia

Trilha Pontinha – Caieira – Pedra Alta (guia obrigatório)

É a versão da Atalaia Longa sem a piscina e a Praia do Atalaia. Ou seja, passando somente pelas praias e piscinas naturais de Pontinha e Caieira. Você vai gastar entre quatro e cinco horas no passeio, que tem duas pausas para mergulho e o mesmo nível de dificuldade da Atalaia Longa. Por isso, contratar um guia é obrigatório, assim como ir de tênis e levar snorkel e colete salva vidas. Essa trilha também começa na Vila do Trinta e termina perto da Praia do Porto. São 40 vagas por dia. Pelo número alto, dificuldade e necessidade de contratar um guia, essa é uma trilha em que costuma ser mais fácil agendar, mesmo que de última hora.

Trilha dos Abreus (dispensa guia)

Já me disseram que a Trilha da Enseada dos Abreus é a mais bonita de Noronha. Por conta disso, tentei agendar o passeio nas duas vezes em que estive na ilha, mas não consegui vaga – são apenas 24 por dia. A trilha tem 1,2 km, sendo mais simples que a Atalaia Longa/Pontinha Caieira, mas ainda assim com um trecho bem íngreme, o que dificulta a ida de crianças e idosos.

O ICMBio não exige a contratação de guia para Trilha da Enseada dos Abreus, mas colete salva-vidas e snorkel são itens obrigatórios, assim como o tênis. Nesse caso, é melhor alugar o equipamento na Vila dos Remédios, já que não há onde fazer isso na entrada da trilha, que é perto da Praia do Sueste. Também vale a mesma regra do Atalaia: nada de protetor solar ou de pisar nos corais.

Trilha do Morro de São José (necessário guia)

O Arquipélago de Fernando de Noronha tem 21 ilhas. Além da principal, apenas a Ilha de São José pode receber visitantes. A trilha até lá começa na Ponta da Air France, perto da Praia do Porto, onde o Mar de Dentro (lado da ilha voltado para o continente) e o Mar de Fora (voltado para a África e para a Europa) se encontram.

Essa trilha pode ser feita na maré baixa, quando é possível ir de uma ilha para outra pelas pedras, ou nadando – neste caso o guia é obrigatório, mas o aconselhado é contratar o serviço mesmo que você vá na maré baixa (R$ 160 por pessoa). São apenas 16 vagas por dia, o que torna essa trilha bastante concorrida. Snorkel, máscara, colete e nadadeiras são itens fundamentais.

Há um relato bastante informativo no blog Despachadas Pelo Mundo, que crava: se você só puder fazer uma trilha em Noronha, faça essa. E a nado. Tem muita vida marinha no meio do caminho. Chegando lá, há uma piscina natural belíssima – e só para você.

Trilha de Capim Açu (guia obrigatório)

A trilha mais longa e mais complicada de Noronha. Os seus 7 km podem parecer pouca coisa, mas vencer Capim Açu envolve passar por terrenos íngremes, ir do mar para mirantes e fazer uma longa caminhada em pedras – bem mais longa que a travessia Pontinha/Caieiras. Por tudo isso, não é uma trilha recomendada para pessoas sem bom condicionamento físico. E o guia, claro, é obrigatório – espere gastar R$ 250 por pessoa. De recompensa estão uma piscina natural, a belíssima Praia do Leão, a caverna de Capim Açu e o Farol da Sapata.

São 40 vagas por dia e vários motivos que fazem dessa a trilha de agendamento mais fácil em Noronha. O começo é na Praia do Sancho. Leve bastante água e um tênis apropriado. No site Viagem em Pauta há um relato sobre a trilha por esse lado, digamos, selvagem de Noronha.

Quem quiser conhecer essa parte da ilha, mas sem tanto esforço, pode fazer a versão light, que vem sendo chamada de Trilha do Farol – tem todo o resto, mas sem a caminhada nas pedras até a caverna de Capim Açu.

O que levar

Tenha em mente que quase tudo que é vendido em Noronha vem do continente, numa viagem de barco de três dias. Por isso, evite deixar para comprar determinados produtos lá. Leve um estoque de protetor solar e alguns remédios básicos.Convém também não se esquecer de um repelente, sabonetes e shampoo, principalmente se você ficar numa hospedagem domiciliar.

No mais, roupas de praia, boné ou chapéu, óculos escuros, toalha e câmera, inclusive uma para tirar fotos debaixo d’água, se você tiver. Também dá para alugar câmeras subaquáticas (R$ 100 a R$ 120 por dia) lá. Na primeira vez que fui, comprei um snorkeling e levei comigo. Em 2019 percebi que isso foi uma bobagem: é possível alugar o equipamento por R$ 10 por dia. E o combo snorkel + colete + nadadeira sai por R$ 30 por dia – e com desconto para quem alugar por mais tempo.

E viaje leve. Se você conseguir não despachar a mala, melhor. Desça do avião, apresente as taxas já pagas e pegue um táxi. Menos de 30 minutos depois do pouso você já terá feito check-in no hotel e pode estar a caminho do paraíso. Você não vai querer perder um minuto sequer.

homem faz snorkeling em fernando de noronha

Quanto vou gastar?

Só pelo preço médio das passagens e as taxas obrigatórias você já deve ter visto o óbvio: é caro. Some também o preço da hospedagem, que custa pelo menos o dobro do que em qualquer outro lugar do Brasil – e para ficar em locais simples. O combo de passeios mais comum, que inclui o Ilha Tour e um passeio de barco, custa outros R$ 400.

A alimentação também pesa, da cervejinha na praia (no mínimo R$ 10 a lata) ao almoço. Por fim, há o custo com a vida noturna e os passeios especiais, como o mergulho de cilindro. Tudo na ponta do lápis, espere gastar entre R$ 3500 e R$ 5000 na viagem, dependendo das suas escolhas de hospedagem, passeios e alimentação.

Sobre esse assunto, escrevi um texto explicando quanto custa viajar para Fernando de Noronha. Não deixe de ler.

E por falar em dinheiro, saque uma quantidade razoável e leve com você, mas não é preciso carregar toda a grana da viagem no bolso. A maioria dos lugares aceita cartão e há bancos na ilha. Há uma agência do Santander na Vila dos Remédios e uma do Bradesco na Vila do Trinta, além de um caixa do Banco 24 horas, no aeroporto. Clientes do Banco do Brasil podem sacar dinheiro nos Correios, que fica na Vila dos Remédios. Lá também fica uma Casa Lotérica, que atende clientes da Caixa. O problema é em finais de semana, quando os Correios não abrem e o Caixa 24h do aeroporto pode ficar desabastecido.

O dinheiro em espécie acaba sendo necessário para táxis, ônibus e guias. Quase todos os restaurantes e pousadas aceitam cartão.

Onde ficar em Fernando de Noronha

O que fazer em Fernando de Noronha: os principais passeios

Vale a pena fazer o Ilha Tur?

Uma das mais bonitas e mais curtas road trips que você pode fazer. É isso que acontece quando você percorre, de ponta a ponta, os sete quilômetros da BR-363, a rodovia que corta Fernando de Noronha. Apesar disso, quando descobri que há um passeio de carro que passa pelos pontos mais importantes do arquipélago, chamado de Ilha Tour, achei que encarar o programa era má ideia. Por que eu passaria o dia inteiro num tour fechado e que custa pelo menos R$ 200, se eu posso visitar todos os locais por conta própria?

Li algumas coisas ali, outras aqui, e a princípio preferi não agendar o Ilha Tour. Isso foi na minha primeira viagem, em 2015. Mas bastou chegar em Noronha para ouvir de vários viajantes que estavam lá há mais tempo que o Ilha Tour valia muito a pena, sim. Acabou que fiz o passeio duas vezes – repeti a dose em 2019, mesmo já conhecendo a ilha. E foi ótimo.

Na última viagem, fui com a Fdinoronha (Efê de Noronha, atendimento por WhatsApp no 81 99523-0646), comandada por três irmãos com nome começando com a letra F. Minha experiência com eles foi muito boa. O tour dura um dia inteiro e é feito num veículo 4 x 4 adaptado na parte traseira. O grupo é pequeno e o passeio começa com eles pegando todo mundo em suas pousadas. Em seguida, eles nos levaram para alugar equipamento de snorkeling. A primeira parada mesmo foi já um ponto alto, a Praia do Sancho, eleita por duas vezes como a mais bonita. Não de Noronha e nem do Brasil. Do mundo.

A entrada é por uma falésia acima da praia. Para chegar até a areia é preciso descer três escadas. As duas primeiras são de aço, verticais, e passam por uma fenda na rocha. Depois há uma escadaria de pedra. Como o espaço é estreito, estavam acontecendo congestionamentos na escada, por isso o ICMBio organizou o dia em horários de subida e de descida:

  • 8h às 10h30 somente descida
  • 10h30 às 11h30 somente subida
  • 11h30 às 12h30 somente descida
  • 12h30 às 13h30 somente subida
  • 13h30 às 14h30 somente descida
  • 14h30 às 15h30 somente subida
  • 15h30 às 16h30 somente descida
  • 16h30 às 17h30 livre
  • 17h30 às 18h somente subida

Depois de tirar fotos e guardar tudo na sombra de uma das árvores que ficam por ali, pegamos o equipamento e fomos para o mergulho livre. Por mais que Noronha seja linda na superfície, toda a beleza do arquipélago só é revelada quando você mergulha. É possível ver dezenas de peixes e outros animais marinhos assim, boiando e olhando para baixo. O Flávio, o guia da Fdinoronha que nos acompanhou, entrou na água com a gente e nos ajudou no primeiro contato com a vida marinha – se você não tiver uma câmera do tipo Gopro, não se preocupe: ele tira as fotos e manda para você, sem custo adicional.

Subimos morro acima logo depois do snorkeling. Na área da Praia do Sancho fica o Mirante dos Dois Irmãos, cartão-postal supremo de Noronha. Basta seguir pelas passarelas. “O nome deveria ser Mirante do Ai!, que lindo, brincou o nosso guia. Impossível discordar.

Seguimos então para a Cacimba do Padre, por onde acessamos a Baía dos Porcos, a praia mais bonitona que eu já. Nova parada para banho e snorkeling e fomos para o almoço no restaurante Delícias da Ná (refeição não inclusa no tour).

Depois, foi hora de ir para a Enseada dos Tubarões, onde o rei dos mares fica ali, pertinho. E aos montes: mas tudo bem, você está seguro, vendo tudo da terra firme. Seguimos para a Praia do Porto, com nova pausa para mergulho guiado – e as atrações ali foram as tartarugas. O tour continua até a Praia do Leão e o Mar de Fora, o outro lado da ilha. O final é no Forte do Boldró, onde todo mundo acompanha o pôr do sol com direito a brinde. A Fdinoronha vende o Ilha Tour por R$ 200. Há uma opção de tour privativo.

Passeio de barco em Fernando de Noronha

A van da empresa passou na pousada por volta das 8h da manhã, logo depois do café. Fomos dali direto para a Praia do Porto, de onde saem os barcos. O passeio dura toda a manhã e custa R$ 175. Convém alugar e levar material de mergulho.

As primeiras praias que avistamos foram as que ficam perto da Vila dos Remédios, a “capital” da ilha. Ao fundo se destacava o Morro do Pico, com seus 323 metros de altura, o ponto mais alto de Noronha. E essa é só a ponta do Iceberg, ou melhor, de uma montanha submarina que chega a quase 4 mil metros de profundidade.

Pouco a pouco, o barco se aproximou daquele que é o principal cartão-postal de Fernando de Noronha, os Dois Irmãos. Fazer o passeio de barco garante outro visual do arquipélago. E, com sorte, você vai avistar alguns golfinhos.

O barco segue viagem até a Ponta da Sapata, que é a ponta da ilha principal do arquipélago e um lugar procurado por mergulhadores. Dali, faz a volta e para na Praia do Sancho – é hora do snorkeling.

Em seguida, o barco voltou para o porto. Quem comprou o passeio simples desce. Ficam os que optaram pelo Planasub, uma espécie de snorkeling em que você é rebocado pelo barco. Com o equipamento de mergulho, você entra na água, segura numa corda e é puxado pela embarcação, enquanto observa o mundo abaixo – peixes, tartarugas e até alguns mergulhadores.

A Fdinoronha (WhatsApp no 81 99523-0646) também oferece o passeio de barco, tanto a versão tradicional quanto o  o Plana Sub, que custa R$ 150. Há ainda um passeio ao entardecer, que eu não fiz. É possível negociar um desconto se você contratar mais de um passeio – quem fecha o Ilha Tour e o passeio de barco tradicional, por exemplo, paga R$ 330.

Snorkeling, snorkeling, snorkeling

Esse é o programa número 1 da ilha, o ponto alto tanto do passeio de barco quando do Ilha Tour. Mas você pode – e deve – fazer snorkeling também em outros momentos, principalmente se não estiver viajando em época de mar agitado.

Além da Praia do Porto, onde vi um número absurdo de tartarugas, arraias, alguns tubarões, vários peixes e até uns golfinhos nadando perto dali, vá na Praia do Sueste. Ela é lindíssima e rica em vida marinha – as tartarugas são enormes. O horário de funcionamento da Praia do Sueste (9h às 16h) é controlado pelo ICMBio, para não concorrer com a hora de alimentação dos tubarões. Assim como no Sancho, é necessário estar com a carteirinha do parque para acessá-la e há estrutura com lanchonete e banheiro. O lado esquerdo da Praia do Sueste só pode ser acessado por pesquisadores.

O acompanhamento de um guia não é obrigatório, mas eu recomendo que você contrate o serviço. Mergulhei no Sueste por conta própria e também acompanhado, e a quantidade de tartarugas que vi foi muito maior quando um profissional credenciado estava ao meu lado. O serviço custa R$ 50 por pessoa e cada guia geralmente acompanha até dois turistas. O guia não pode te garantir que você vai ver determinados animais, mas em Noronha as chances são sempre grandes. É possível contratar alguém lá mesmo, na rampa que dá acesso à praia. Colete e nadadeira são obrigatórios no Sueste – você pode alugar lá pelo mesmo preço praticado no resto da ilha (R$ 30), mas não poderá levar para outros lugares. Por isso, é melhor alugar na vila ou na sua pousada e ficar com o equipamento o dia inteiro.

Na Praia do Porto, onde o mar é muito mais tranquilo, é possível ver várias tartarugas a poucos metros da areia, o que dispensa a necessidade de um guia. Mas pode ser uma boa contratar o serviço se você quiser ir mais para o fundo. Fizemos isso cedo e no dia do voo de volta: às 7h30 já estávamos na água. Quem nos acompanhou foi o Daniel (81 99678-4921), que foi bastante atencioso. Ele nos levou até o naufrágio do navio grego Eleani Stathatos, que transportava equipamentos ferroviários e carvão para a Argentina, mas encalhou na Praia do Porto em 1929. O naufrágio completo ocorreu em 1946.

Mergulho de cilindro

Esse naufrágio foi o ponto alto do mergulho de cilindro que fiz durante minha primeira viagem pela ilha. O mergulhador que me acompanhou foi o Bodão, da Mar de Noronha (WhatsApp: 81 999592373). A experiência custa R$ 300 e você tem a opção de contratar também o serviço de um fotógrafo. Não é necessário já ter mergulhado antes com cilindro e os instrutores te ensinam tudo na hora.

Leia o relato do mergulho de cilindro em Fernando de Noronha

Existem 16 pontos de mergulho de cilindro em Noronha, seis deles para mergulhares sem qualquer experiência e que pretendem fazer o batismo, outros seis para mergulhadores com alguma experiência e quatro para aqueles que têm domínio avançado da técnica e que podem atingir profundidades de até 60 metros! Há dois naufrágios em pontos de mergulho próprios para o batismo, na Praia do Porto e na Praia do Leão, em que a profundidade fica entre três e dez metros. No site Ilha de Noronha há uma lista e um mapa com todos os pontos de mergulho do arquipélago.

Canoa Havaiana

O passeio mais novo e o atual queridinho de muitos turistas. Remando por cerca de cinco quilômetros, você passa pela ponta da Air France, pelo Pedra do Rugido do Leão e pelas praias do Cachorro, do Meio e da Conceição. Há paradas para banho e fotos. Eu não fiz, mas a Fdinoronha também oferece o serviço, que já inclui todo o equipamento, até o colete e a máscara com snorkel. O passeio dura duas horas e tem três saídas diárias: às 5h20, para pegar o nascer do sol, às 8h e às 16h20, para pegar o entardecer. Custa R$ 180 e você pode agendar pelo mesmo Whatsapp: 81 99523-0646.

Projeto Tamar

Toda noite o projeto Tamar tem palestras sobre vida marinha, com foco em tartarugas, golfinhos, vida na ilha e outros temas. As palestras começam sempre às 20h e são de graça. Por falar no Tamar, toda segunda e quinta, às 14h30, é possível ver a captura científica de tartarugas feita pelo projeto, em geral na Praia do Porto. Os pesquisadores fazem a marcação e a biometria do animal, que em seguida é devolvido ao mar.

E de dezembro a junho dá para ver de perto a abertura de ninhos, feita à noite, normalmente na Praia do Leão. Nesse caso é preciso agendar a participação, que também é de graça. Detalhes no site do Tamar.

Visita histórica

Noronha foi avistada por Américo Vespúcio, se tornou a primeira capitania hereditária do Brasil, já foi um território federal e foi usada como prisão durante séculos – participantes de revoltas importantes da nossa história, como a Revolução Farroupilha e a Cabanagem, ficaram presos lá.

Por isso, a ilha tem história, fortes, construções e ruínas seculares. Você pode conhecer tudo por conta própria, caminhando pela ilha, ou pode fazer um tour guiado. A caminhada histórica dura 3 horas e custa R$ 120. Só recomendo para quem tem tempo de sobra por lá. Caso contrário, é melhor gastar seu tempo com outras atividades e encaixar os lugares históricos por conta própria no roteiro.

Veja tambémCinco curiosidades de Fernando de Noronha 

Pôr do sol em Fernando de Noronha

Todo final de dia guarda um espetáculo. Por isso, nunca perca um pôr do sol em Noronha. E tente variar os lugares. Algumas escolhas interessantes são:

  • Forte do Boldró (a escolha do Ilha Tur)
  • Forte dos Remédios
  • Praia da Cacimba do Padre, com os dois Irmãos de fundo
  • Praia da Conceição
  • Praia do Cachorro
  • Capela São Pedro

Todas as Praias de Fernando de Noronha

Esgotados os passeios, curta seu tempo relaxando (e voltando) nas praias que você mais gostar. Por falar nisso, nessa altura você já aprendeu os nomes de várias das duas dezenas de praias da ilha. São elas:

  • Praia do Porto
  • Praia da Biboca
  • Praia do Cachorro
  • Praia do Meio
  • Praia da Conceição
  • Praia do Boldró
  • Praia do Americano
  • Praia do Bode
  • Praia da Quixabinha
  • Praia da Cacimba do Padre
  • Praia da Baía dos Porcos
  • Praia do Sancho
  • Praia do Sueste
  • Praia do Leão
  • Praia da Atalaia
  • Praia da Caieira

Quer saber mais sobre cada praia, entender o mapa da ilha e a diferença entre o Mar de Dentro e o Mar de Fora? Veja nosso texto sobre todas as praias de Fernando de Noronha.

Roteiro em Fernando de Noronha, dia a dia

Apenas cinco voos por dia chegam em Noronha, três da Azul e dois da Gol. Por isso, é provável que você desembarque um pouco antes do almoço ou no fim da tarde. Para aproveitar ao máximo, há uma organização básica a seguir para os primeiros dias:

Dia 1 (o da chegada na ilha)

Ignore os transfers gratuitos que são oferecidos pelas agências, na saída do aeroporto. Se aceitá-los, você vai ter que esperar todo mundo do seu voo desembarcar e ficar num pinga-pinga infinito de pousadas. Antes disso, é provável que seja levado na sede da agência, que vai tentar te vender passeios. Vá para a pousada de táxi ou de transfer mesmo, mas desde que seja um privativo.

Se você tem interesse em fazer algum dos passeios com agendamento obrigatório, esteja no ICMBio às 15h, para retirar sua senha. Você vai sair de lá perto das 17h30 e ainda pode correr para um pôr do sol – o lugar mais próximo é o Forte do Boldró. Quem chegar nos voos das 16h pode ir direto do aeroporto para o ICMBio. Não quer agendar passeios ou acha que, pelo pouco tempo da viagem, não conseguiria as vagas? Então não perca seu tempo indo lá e corra para uma das praias urbanas. Nesse caso, o pôr do sol mais indicado é na Praia da Conceição.

Dia 2 (o primeiro dia inteiro)

Esse é o dia para fazer o Ilha Tour.

Dia 3

Faça o passeio de barco pela manhã. Outra opção é a Canoa Havaiana. À tarde, curta uma das praias por conta própria. Pela proximidade, pode ser uma boa ficar na Praia do Porto.

Do dia 4 em diante

A partir daí você é livre para voltar nas praias que gostou mais, que você conheceu no Ilha Tour. Quem conseguiu agendar trilhas começa a fazê-las a partir desse momento.

Dicas de restaurantes em Fernando de Noronha

Tem restaurante para todos os gostos e bolsos – embora preço baixo seja uma raridade por ali. Separei algumas dicas, com base em perfis diferentes de viajantes e de refeições:

  • Almoço ou pôr do sol com vista: Restaurante do Mergulhão, na Praia do Porto, e Bar do Meio, entre as Praias do Meio e da Conceição.
  • Comida boa (mas sem vista): Delícias das Ná, na Floresta Nova, e Tricolor, na Vila do Boldró
  • Bom custo/benefício: Flamboyant, na praça de mesmo nome na Vila dos Remédios, e Xica da Silva, na Floresta Nova.
  • Onde comer barato: Tapiocaria da Babalu, perto da Praia do Cachorro, Restaurante da Mãezinha, na Vila dos Remédios, Restaurante do Valdênio, na Vila do 30. As barracas na Praia do Cachorro e do Porto também têm preços mais amigáveis.

E não deixe de conhecer a Gelato Paradiso, sorveteria artesanal que tem loja na Praça Flamboyant e quiosque no aeroporto.

Mergulho de cilindro com tartaruga ao lago, na Praia do Porto

E a vida noturna de Noronha?

O ponto mais concorrido é o Bar do Cachorro, perto da praia de mesmo nome e colado com a Vila dos Remédios. Já o Muzenza, ao lado da igreja e pertinho do Bar do Cachorro, costuma ter noites de reggae. Os dois endereços se alternam na programação noturna da ilha. Também há música ao vivo no Bar do Meio, sempre depois do pôr do sol.

Como se locomover em Fernando de Noronha

A Ilha é pequena e dá para fazer muita coisa a pé. Quando caminhar não for possível, dá para ir de ônibus. Uma linha percorre toda a ilha, com um ônibus saindo de cada sentido, um do Porto e outro da Praia do Sueste, a cada 30 minutos, de 7h às 23h30. A passagem custa R$ 5.

Se o ônibus falhar e a perna cansar, vá de táxi. As corridas raramente passam de R$ 40 e são tabeladas pela administração da ilha. Se precisar chamar um táxi, é possível fazer isso pelo telefone 81 36191314, que é da Associação de Taxistas de Noronha, a Nortax.

Eu não alugaria um buggy. É caro, entre R$ 250 e R$ 300 por dia. O combustível também vai te custar um rim (R$ 7 o litro) e o veículo é complemente dispensável. Fora que é poluente, né?

Respeite a natureza e as leis locais

Não jogue lixo no chão, recolha qualquer detrito que você encontrar e respeite a vida marinha. Em 2019 entrou em vigor o projeto Plástico Zero, que proíbe a entrada e a comercialização de sacolas plásticas, canudos, garrafas plásticas com menos de 500 ml e outros itens descartáveis.

Perseguir, tocar ou alimentar peixes, tartarugas e outros animais dá multa. E altíssima. Fora o risco para você: os dois casos relativamente recentes de turistas que foram mordidos por tubarões em Fernando de Noronha ocorreram porque as pessoas tentaram tocar ou encurralar os animais. Também houve um acidente com um surfista, que trombou com um tubarão de boca aberta enquanto este pegava a mesma onda, e justo na hora da alimentação do bicho. Noronha é um lugar seguro e onde o meio ambiente é equilibrado. É preciso que permaneça assim.

Nadar ou entrar em lugares proibidos também pode custar muito caro – para o meio ambiente e para você, caso um fiscal te pegue fazendo bobagem. E eles vigiam tudo até de longe, usando binóculos. Viu uma piscina natural linda e transparente? Pergunte antes de entrar. Sempre.

O post Fernando de Noronha: preços, hotéis e o que saber antes de viajar apareceu primeiro em 360meridianos.


Por: 360meridianos