Outubro será um mês de paixões intensas. Prepare-se!
Outubro já chega com energias intensas e que, a maioria de nós, já começam a sentir neste fim de ...Por: Horóscopo
Escreva o que quer pesquisar!
Discutindo com amigas, nós concluímos que a heterossexualidade, como instituição, ruiu. Calma, ainda não chegou a Ditadura Gay: só constatamos a falência da heteronormatividade, ou seja, a determinação de que o sujeito precisa ser necessariamente de uma cor, e não um arco-íris completo. Sempre pensei em como seria uma sociedade, uma ilha, um país exclusivamente LGBTQI+. O documentário “Dream Boat”, que participou da Berlinale em 2017 e estreou na Netflix, retrata cinco dias desse meu devaneio em um Cruzeiro LGBTQI+ (que, na prática, é só G).
Deslizando pelo mar, o filme acompanha a perspectiva de cinco personagens sobre a viagem. A alegria e uma idealizada festança sem limites que acontece do lado de dentro das escotilhas. Por outro lado, em diversos momentos os protagonistas naufragam em isolamento, pressões pelo padrão de corpo saradíssimo, exigências e julgamentos dentro da comunidade. E refletem sobre preocupações comuns aos gays como envelhecer, solidão, família, amor. O longa deixa uma sensação agridoce, melancólica. Mas nem pra todo mundo é assim.
Veja também: O Tinder, a homossexualidade e a Tailândia
Para que serve uma coluna LGBTQI+?
“A Noruega é mesmo um paraíso da diversidade?
O brasileiro Saulo Candelária, de 33 anos, participou de seu primeiro cruzeiro LGBTQI+ em julho de 2018 — e adorou. “Fiquei com medo de estar preso a um tipo de público, mas meu balanço é de que gostei de tudo. Foi uma experiência bem completa, indicaria totalmente”, diz. Ele e o marido, casados há 13 anos, saíram de Barcelona e passaram pelas Ilhas Baleares, Sicília e Malta.
Saulo recomenda que, antes de embarcar, o aspirante a marinheiro pesquise, veja vídeos dos anos anteriores, entenda o tipo de público, de música. “A melhor parte é não se sentir deslocado, tem casais mais velhos, jovens, pessoas que vão para curtir as paradas”, ressalta. “Não precisa ir a todas as festas, se estiver cansado desce pro quarto ou participa das atividades normais como cassino, espetáculos, piscina”. Quem estiver no pique, a programação não decepciona: são três festas por dia, sendo a maior delas temática, e os bares funcionando a todo vapor. A pegação, ele lembra, é liberada e acontece mesmo.
O Marcus Lima, de 28 anos, que fez seu primeiro (e único) cruzeiro LGBTQI+ em 2013 com o namorado e amigos, já não curtiu tanto. Saindo do porto de Santos, ele passou por Paraty, Rio de Janeiro e Búzios. “Algumas pessoas estavam muito drogadas o tempo todo. Não só nas festas, até mesmo na hora do café da manhã, e isso não era legal”.
Ele voltou a participar de cruzeiros em outras oportunidades, mas dos convencionais. Considera que a melhor parte na vida embarcado são as atividades, teatros, restaurantes e visitar as cidades onde atraca, e por isso não faz questão de que seja temático. “Mas acho que foi uma experiência muito divertida, todos deveriam experimentar pelo menos uma vez”.
O que me impediu até hoje de testar a viagem temática é a impressão, confirmada pelo documentário e pelo Marcus, de que o passaporte para se sentir à vontade é um corpo sarado. Talvez a ilha gay ainda seja uma fantasia que poucos recebem convite.
O post O que acontece em um cruzeiro gay? apareceu primeiro em 360meridianos.
Das delícias da gastronomia vegetariana a mais injustiçada e discriminada talvez seja o tofu. Esse pedacinho de céu apelidado de “queijo de soja” vem do Japão, onde é uma iguaria tradicional e respeitada.
As pessoas costumam torcer o nariz para o tofu por ele “não ter gosto de nada”. Produzido da reação do leite de soja com o sal amargo (sulfato de magnésio), ele tem um sabor bem suave e uma textura parecida com o queijo branco, mas isso varia e esse é o grande segredo do tofu: a variedade. É preciso saber qual usar na sua receita.
Existem cinco tipos principais de tofu: soft, firme, seco, frito e o Okinawa. A indicação vem no rótulo.
O soft é bastante comum e geralmente vem em embalagens de plástico duro, porque são muito sensíveis. Ideal para fazer um patê, um sour cream vegano ou doces. Péssimo para fritar, tem muita água, vai transformar tudo em uma sopa.
O firme é vendido em peças quadradas de até meio quilo. São ótimos para refogados. Amassado com um garfo, rende uma deliciosa “tofulete” (sim, uma omelete de tofu), basta acrescentar um pouco de curry ou mostarda e refogar com cebola e tomate. Também vai bem frito em fatias e em recheio de salgados.
O seco é um tofu que teve toda sua água drenada na prensagem e é bem comum que seja defumado. É mais duro, amarronzado, com uma textura que lembra um presunto (desculpem essa analogia, a outra alternativa era “borracha escolar”). Vai muito bem na grelha, naquele churras de domingo. Também fica bom marinado, é só colocá-lo para dormir uma noite em um pote com vinagrete na geladeira.
Há quem use esse tipo de tofu em pizzas e lanches, fatiados, fica bom, mas “cru” é bem sem graça. Tempere-o antes, marinando, fritando, ou só passando pelo azeite e shoyu com temperinhos.
O frito é bem conhecido dos restaurantes japoneses, onde aparece recheados de arroz e atende pelo nome de Abura-age . Antes de rechear com arroz ou usá-lo em ensopados, é preciso aferventá-lo numa água temperada.
O Okinawa começou a aparecer mais nos supermercados brasileiros, mas é raro. Ele é tradicional da ilha de mesmo nome, no sul do Japão. É um tofu firme, que passa por uma preparação diferente, na qual se retira mais água e acrescenta-se sal. Ele tem um sabor mais forte e mais proteína. É meu preferido, uma pena que seja difícil de achá-lo. Os usos são os mesmos do tofu firme.
Em São Paulo, encontrar tofu é tarefa fácil, basta ir ao bairro da Liberdade ou na Luz, onde as comunidades japonesa e chinesa mantêm lojas de comidas. No interior, procure a geladeira com bandejas de sushis e sashimis, ele deve estar por lá.
Dê uma chance ao tofu, você não vai se arrepender.
Já é Notícia - Está no Zip Notícia Hoje © 2015. All Rights Reserved.
Created by ThemeXpose