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Ataque leve encanta, mas diminui média de altura da seleção brasileira


Depois da oitava vitória e dos 100% de aproveitamento mantidos, a pergunta é: qual é o ponto fraco da Seleção? O jogo contra a França revelou um domínio brasileiro, mesmo no Stade de France, diante de milhares de torcedores azuis, muito por conta da ótima atuação do quarteto de ataque. Mas também deixou um alerta. A bola parada pode causar problemas.


Dunga voltou ao cargo disposto a enterrar o centroavante à moda antiga, aquele mais estático, oportunista. O lema de seu ataque é movimentação. Ofensivamente, vem dando certo, tanto com Diego Tardelli como agora, com Roberto Firmino, ao lado do trio-base do setor formado por Oscar, Willian e Neymar.


Só que aquele centroavante, do estilo Fred, Luis Fabiano, Jô, e tantos outros, tinha um papel importante na Seleção, como tem em qualquer equipe: o auxílio na bola parada defensiva. Algo que os jogadores atuais não conseguem fazer.


Neymar e Willian, talvez os mais decisivos desse período entre a Copa do Mundo e a Copa América, têm 1,74m. Oscar tem 1,79m e Firmino, o mais alto deles, 1,81m, segundo dados publicados nos sites de seus clubes. Nenhum deles torna-se um reforço de peso dentro da área em cobranças de faltas ou escanteios do adversário.


O gol da França foi marcado por Varane, de cabeça. A milagrosa defesa de Jefferson também saiu de uma cabeçada dupla, primeiro de Varane, depois de Benzema.


– Conseguimos parar todas as jogadas da França, mas infelizmente tomamos um gol de bola parada em razão da altura do time deles. Nossa seleção tem a estatura um pouco baixa – alertou Miranda, zagueiro de 1,86m que não conseguiu acompanhar Varane.


Para aliviar um pouco a diferença na bola aérea, o volante Luiz Gustavo também fez um gol de cabeça no jogo. Ele é um dos trunfos nesse quesito, já que mede 1,87m.


O desempenho do quarteto ofensivo de Dunga é tão favorável neste início de trabalho, que ele não deverá sacrificar algum deles para elevar a estatura. O Chile, por exemplo, também tem um time baixo e não ofereceu riscos à seleção brasileira. Mas a compensação de ter um ataque leve pode pesar na escolha dos titulares de outros setores.


Na lateral esquerda, por exemplo, Filipe Luís tem 1,83m, enquanto Marcelo, mais ofensivo, tem 1,74m. Titular em sete dos oito jogos, Filipe também acha que a equipe pode melhorar.


– Sempre pode, temos que querer mais. O grupo está bem, mas pode ser muito mais completo do que é até o momento, principalmente com mais entrosamento e com os treinos que teremos a oportunidade de fazer durante a Copa América.





Por: futebol

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