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Salem 2×02: Blood Kiss


Quem nasceu para ser rainha nunca perde a majestade.


A supremacia de Mary em liderar os puritanos de Salem é digna de nota. Essa característica sempre foi algo bastante evidente e predominante ao longo de toda a primeira temporada, seja pela “domesticação” de George Sibley, pela subordinação do Magistrado Hale, pela aquiescência de Increase e Cotton Mather e pela condescendência de John Alden. Mercy fez a maior burrice que alguém como ela poderia ter feito. Nunca, mais nunca mesmo, encurrale um animal, quanto mais uma bruxa do naipe de Mary. Pois, as consequências serão catastróficas, afinal, a melhor defesa é o ataque, e assim foi.



Você queria guerra, agora prove-a”



- Mary Sibley


Fazer churrasquinho de Mercy e das filhas de Salem, foi uma jogada de mestra. Tanto para a consolidação do grande rito, como a consolidação de Mary como a única, onisciente, onipresente e onipotente rainha da noite. O bom, dessa fogueira coletiva foi a não enrolação do roteiro. Toda essa cena de abertura poderia ter acontecido mais para frente ou quem sabe, poderia ter acontecido na season finale, mas, para a nossa alegria não aconteceu. Toda a cena foi tão bem executada. Ponto para os roteiristas. Foi um alivio ver Mary lutando contra Mercy tão prematuramente. Demonstrando toda a sua truculência, sem falar naquele olhar arrepiante ao deferir “matem todas”. Uma coisa é certa, sem dúvida nenhuma essa foi a melhor abertura de episódio da série até o exato momento.


Mary não é só pura maldade, afinal, ela não teve coragem de matar o pobre Isaac. Naquele momento, ela entrou em conflito com o passado, já que ela havia prometido ao Isaac que o protegeria. Acredito veemente na estima e porque não, na amizade que ela senti por ele. E, espero que ela o cure, o mais rápido possível, pois o que seria de uma rainha sem o seu bobo da corte.



Eu prometo a você, apesar do futuro sombrio que aguarda o povo de Salem, vou protegê-lo de qualquer dor. Eu juro para você”



- Mary para Isaac no episódio Cat and Mouse.


Aquele menino, “John Jr”, realmente é o filho do capiroto. Ele bem que poderia estar soltando pipa, jogando PS4 como qualquer menino da sua idade. Mas não, ele prefere brincar de “fazer cócegas” em George Sibley. Enquanto cantarola aquela canção de ninar doentia. Realmente o mal, estar contido na mais bela e “ingênua” face. Não vamos esquecer que até pouco tempo, Mary tinha o prazer de enfiar na goela de George, um simpático e charmoso sapo cururu. “Tal mãe, tal filho”.


Anne Hale está ficando mais interessante. A luta intrínseca contra a sua Carrie interior é bastante evidente através de sua áurea de mistério. Uma característica marcante de Anne na primeira temporada era a fala, ela falava pelos cotovelos e chegava a incomodar. Agora, ela tem sido menos vocal, mas quando ela está sendo pressionada e ameaçada pelo oportunista do Sr. Hawthorne, ela ainda manter-se firme agarrando no que lhe é mais importante, suas virtudes. Ela poderia tê-lo matado ou tê-lo arrancado as bolas, assim como Mercy faria. Mas não. A pergunta que fica é: Até quando ela vai conseguir domar o seu lado sombrio? E será que ela não vai dar uma de Carrie a estranha, e sair pelas as ruas de Salem matando todo mundo.


No momento mais oportuno, a máscara do magistrado Hale reaparece e transporta Anne para Boston, onde Cotton Mather reside. Se não fosse bruxaria, eu diria que o destino começou a conspirar em torno desses dois. Já sabemos que os dois meio que eram “prometidos” um para o outro, lá na primeira temporada. E essa conexão poética assassina vai render bons frutos para a trama. Afinal, o Cotton, é, provavelmente, o melhor amigo das bruxas depois de Isaac.


Por mais que Cotton esteja confinado em Boston, não podemos negar que o grande destaque da cidade é a condessa. Ou melhor, dizendo: a condessa Ingrid Von Marburg Palatine, a devoradora de almas, aquela que floresce das próprias feridas, aquela que é a última das primeiras.


Não vou amontoar um monte de elogios para Lucy Lawless, pois sabemos que ela reina e não precisa disso. Mas, o ponto alto do episódio foi o encontro entre a Condessa e Anne naquele plano astral da consciência. Marburg foi simplesmente bestial e virtuosa sobre a morte e sobre o seu ódio pela as bruxas Essex (Sangue Ruim by Harry Potter) – especialmente os mestiços como Mary. Isso é o que faz com que ela se torne a vilã perfeita – Eu mal posso esperar para ver o encontro explosivo de Marburg e Mary.


O titulo do episódio remete a beijo, quase que coincidia com o dia do beijo (13 de abril) aqui no Brasil. Para que torturar, se podemos apenas beijar. Esse novo conceito inserido pela Condessa Palatine se demonstrou bastante interessante. Quando Mary beijou o capetinha na testa e então ele a puxou para um beijo completamente diferente, minha primeira reação foi WTF!!!. Minha segunda reação foi: o que a Janet Montgomery pensou, quando lhe foi dito que ela ia ter que filmar essa cena? Então, podemos supor que o filho do Capiroto “John Jr”, beijou Mary com o mesmo intuito, obter informações. Para quem?


Acabo a review com um ditado que resume Mercy neste episódio.



Quem brinca com fogo acaba se queimando”



Vão em frente e compartilhem as suas opiniões nos comentários abaixo. Semana que vem tem o episódio, “FROM WITHIN,” até lá!!!


TO GET IN OVER ONE’S HEAD 01: John Alden e Tituba ainda estão aquém do que se imaginava. Vamos esperar mais um pouquinho para ver se esse cenário muda.


TO GET IN OVER ONE’S HEAD 02: Mercy matou apenas duas anciãs, então cadê as outras?


TO GET IN OVER ONE’S HEAD 03: Bye-Bye Petrus. RIP





Por: Série Maníacos

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