Novidades:
Pesquisando...
Mostrando postagens com marcador serie. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador serie. Mostrar todas as postagens

Um episódio que exemplifica como inovar é necessário.

Voltando de mais um daqueles hiatos gigantescos já conhecidos na série, Modern Family retorna com um episódio pra lá de qualificado. Se parou muito bem, voltou da mesma forma. Sem exagerar em variados plots com tramas sem nexo, Knock Em Down soube dosar muito bem a força do elenco junto de situações diferenciadas na maior parte do episódio.

Começando pelo arco mais fraco, e olha que nem ruim ele foi. A história de Gloria e Mitchell tentando continuar jovens já foi mostrada em outros episódios e apesar de tal repetição sem novidade, e com o pouco espaço aqui, conseguiu render algo. A empolgação controversa dos dois, que intercalavam facetas de jovens baladeiros com adultos caseiros foi legal. Sem fazer muito, Haley também ajudou nos momentos em que aparecia. Apesar de conseguir render minimamente, faltou trazer algo novo.

Novidade foi o que não faltou nos outros plots. Antes de tudo, mencionar como a ausência de Luke e Manny não pesou em nada e ainda poupou de qualquer besteira. Sim, Luke participou em algumas falas desnecessárias, como a que fechou o episódio, melhor deixar como se nem tivesse aparecido mesmo haha.

Primeiramente, é necessário agradecer tal estátua pornográfica por ter sido o gancho necessário para ótimas cenas. Uma ressurgida essencial nos vizinhos do Dunphy, que após aparecem bem começaram a decair. E que sequência excelente se desenvolveu ai, desde Phil tentando vender a casa até a dupla de casais se safando do crime. Os vizinhos foram ótimos, na reviravolta de caráter mostrando que são muito mais cultos do que pareciam e que apesar de tudo são mesmo baderneiros. Óbvio que foi apenas um plot, mas uma química ali foi criada e pode ser muito bem trabalhada em outros episódios. Assim como um possível lado fora-da-lei do Phil haha. Até mesmo a relação entre Phil e Claire pareceu melhor, já que vinha sendo poucamente abordada. Acho a Amber apagada demais, enquanto o Ronnie manda muito bem. Acho o máximo as tiradas dele como na hora que diz que a Claire é a garota que povoa os sonhos sexuais haha.

Mas o melhor veio com Cameron e Jay, que já vinham se destacando na temporada e aqui foram brilhantes. Cam na zona de conforto dele, e um Jay totalmente deslocado como nunca antes na série. Quem diria que veremos Jay participar de um torneio de boliche para gays e ainda fingir ser um, foi genial e quebrando qualquer preconceito. Não tem como ficar listando, mas Cameron foi excelente e pontual em todas as piadas envolvendo homossexualismo, seja com as classificações feitas ou nas insinuações/ indiretas e brilhantemente no nome da equipe: Britney Spares haha. Já Jay pode levar o troféu de melhor personagem desta sexta temporada, o que esse cara está fazendo é sacanagem. Que presença em cena, ótimos momentos com Martin (grande Oliver Platt) e dando prova de que o carisma deste Jay é sem limites. O que dizer dele tentando dar uns trejeitos e depois falando que nunca achou que ia ser tão difícil assumir que não era gay, genial haha.

Mais um episódio excelente na lista, algo que deve ser levado muito em conta após a tamanha quantia de episódios descartáveis do começo de temporada. Knock Em Down acertou quando inovou, buscando novos caminhos e situações diferentes. E isso é o que Modern Family mais precisa no momento: inovação. É chato ficar repetindo toda vez, mas é tentar voltar ao que era lá no começo de MF e são episódios como este que fazem crescer certa esperança.


Por: Série Maníacos

gotham2

Reuniremos nessa página os trailers dos próximos episódios da primeira temporada de Gotham. Assista abaixo:

1×22 – “All Happy Families Are Alike”

1×21 – “The Anvil of the Hammer”

1×20 – “Under the Knife”

1×19 – “Beasts of Prey”

1×19 1×18 – “Everyone Has a Cobblepot” 1×17 – “Red Hood” 1×16 – “The Blind Fortune Teller” 1×15 – “The Scarecrow” 1×14 – “The Fearsome Dr. Crane” 1×13 – “Welcome Back, Jim Gordon” 1×12 – “What The Little Bird Told Him” O que vem por aí na segunda metade da temporada: 1×10 – “LoveCraft” 1×09 – “Harvey Dent” 1×08 – “The Mask” 1×07 – “Penguin’s Umbrella” 1×06 – “Spirit of the Goat” 1×05 – “Viper” 1×04 – “Arkham” 1×03 – “The Balloonman” 1×02 – “Selina Kyle” O que vem por aí:


Por: Ligado em Série
Allan Verissimo
é estudante de cinema e audiovisual e cinéfilo de carteirinha desde a infância. Seu vício em séries começou com Boardwalk Empire e The Walking Dead ao mesmo tempo em que descobriu as reprises de Friends e Seinfeld na TV por assinatura.

Por: Ligado em Série

Como a série está silenciosamente mudando paradigmas dos dramas da TV a cabo americana.

Estou eu tranquilamente fazendo minha maratona de The Sopranos. Tony se dirige até o famoso Bada Bing!, onde seus comparsas estão reunidos, e dirige o eletrizante e violento mundo da máfia. Tiros, porrada, polícia, esquemas secretos, traição e mentiras foram as forças motrizes que levaram a HBO à fama e à tradição que ela possui hoje. O que muitos se esquecem, e que eu também me esqueci ao assistir a série, é que no meio de tudo isso existe uma família Soprano. Carmela, Meadow e Anthony fizeram do clássico show uma montanha-russa de frustração para uma grande parcela da audiência que estava faminta por mais plots mafiosas e menções a Godfather e Goodfellas.

É então que entre as manobras de poder praticadas pelos aliados e inimigos de Tony eu era forçado a acompanhar as experiências pouco aproveitáveis de Anthony Jr., o ser mais egoísta e insuportável que já conheci no mundo das séries, e supostamente me interessar pela vida amorosa de Meadow e seus namorados quase sempre esquisitos. O embasamento e a teoria estava lá: vamos mostrar como é a vida de uma família mimada e protegida por uma redoma de riqueza alicerçada no crime organizado. Na prática, era chato.

Pretendo aqui me focar nas crianças, mas outro texto poderia facilmente ser escrito sobre as esposas e namoradas de nossos protagonistas favoritos. Afinal, como encaixar esses atores mirins, ainda em treinamento, sem recursos dramatúrgicos e em plena puberdade nas tramas principais de cada temporada? Como criar plots genuinamente interessantes sobre os baixinhos sendo que provavelmente coisas muito mais importantes ocorrem nas vidas de Tony Soprano, Walter White, Don Draper e Alicia Florrick?

Algumas outras séries que se encaixam na pecha de “série de prestígio da tv a cabo” já lidaram com isso de outras maneiras, mas tais soluções não parecem ser de muita ajuda. Deadwood simplesmente eliminou o elenco infantil, restando um ou dois personagens que basicamente serviam de alívio cômico e fofura ocasional. The Wire… Bem, The Wire construiu uma temporada inteira sobre as crianças que é provavelmente uma das melhores já criadas na história da televisão, mas as circunstâncias dela são tão especiais e irreplicáveis que é impossível usar esse exemplo como ponto de comparação. Game of Thrones envelheceu todo mundo (e na verdade vou evitar mencionar a série novamente por ser uma adaptação de uma saga incomumente movida por crianças).

O problema realmente existe. Todos nós já ficamos frustrados ao assistir uma trama desinteressante e pouquíssimo importante para o arco da temporada de nossa série favorita que envolve crianças/adolescentes. Eles não atuam bem (os bons vão para o cinema, imagine gastar 5 anos da sua vida útil como profissional, já no começo, ancorado em uma só produção?), os roteiristas não sabem direito o que fazer com eles, e ao mesmo tempo eles não podem ser eliminados. Pessoas tem filhos afinal. Isso é natural. O que então essas produções fazem na maior parte do tempo?

Simples, escondem os baixinhos ou fazem com que eles sejam muito pequenos. Viram papel de parede. Às vezes criam alguma plot para elas, cujo risco de não funcionar é muito mais alto do que em qualquer outro ambiente da série.

Mas nunca, nunca os colocam na trama principal. Bem, até agora.

The Americans começou de forma bem “normal” nesse sentido. Paige e Henry eram os costumeiros papéis de parede da família Jennings, recebendo na primeira temporada alguns esparsos momento de atenção. Nesse momento já se estabelecia que Paige seria a mais privilegiada. O momento mais chamativo foi aquela bizarra plot na qual eles pegam carona para casa (enquanto seus pais são capturados de propósito pelos próprios empregadores) e acabam nas mãos de um cara estranho e desconfortavelmente ciente da beleza precoce da garota.

É bem no final da temporada que temos a primeira pista do que estaria por vir. Paige acorda no meio da noite e flagra sua mãe no porão, supostamente lavando roupa. Ela fica desconfiada. Quando os pais não estão em casa ela desce para investigar. Nasce a semente da dúvida.

Não há nada de espetacular até aí. The Sopranos, em seus melhores momentos com as tramas infantis, trabalhava com essa consciência coletiva familiar de que todo mundo ali era sustentado pelo crime organizado. As crianças sempre são afetadas pelo que acontece com nossos protagonistas. Pois bem, prossigamos.

Na segunda temporada (onde a série alcançou níveis de qualidade alarmantemente altos) já temos de cara uma mudança abrupta. O assassinato da família de um dos parceiros de serviço de Elizabeth e Phillip coloca o casal em estado de alerta. Será que isso também pode ocorrer com nossos filhos? Estarão eles livres de tudo já que roteiristas desse tipo de série geralmente deixam as crianças de lado?

Ao mesmo tempo Paige começa a receber muito mais atenção com sua trama religiosa, enquanto que Henry praticamente desaparece(*). Essa plot tinha todo o potencial de ser o peso morto de uma temporada espetacular, mas os criadores espertamente a usaram para lidar com os dilemas religiosos de pais comunistas perante uma filha subitamente fiel. Além disso, havia algo em movimento ali. The Americans é uma das séries com o desenvolvimento mais lento que já assisti, e ela normalmente expõe suas engrenagens ao expectador. Estamos acostumados com cenas e tramas preparatórias, de forma que há aquele instinto sutil nos dizendo que algo irá acontecer. Nada acontece por acaso em The Americans, então por que diabos estamos acompanhando a vida espiritual de Paige?

(*) É curioso como a série às vezes usa desses desaparecimentos de forma cômica, principalmente com o filho de Stan. Constantemente os pais perguntam entre si sobre o paradeiro dos filhos, como se eles mesmos estivessem cientes do sumiço dos mesmos na trama.

Bem, o motivo é revelado na season finale, e se você leu esse texto até agora sem ter terminado de assistir a segunda temporada PARE IMEDIATAMENTE. Sério. Não arruine um dos melhores cliffhangers da televisão atual.

É revelado, enfim, que o arco principal da segunda temporada, que começou com o assassinato de outra família de espiões russos, foi todo alicerçado sobre um projeto ambicioso dos russos para criar espiões de “segunda geração” em solo americano. Filhos de espiões, nascidos nos EUA, cujo único fato de terem realmente nascido e crescido no país abria portas que nunca estariam disponíveis para Elizabeth e Phillip, seriam recrutados. Isso aconteceu com a família assassinada no começo da temporada e deu terrivelmente errado. O que fazer agora? Tentar novamente. Com Paige.

WHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAT/????/1/!?!?!?!

Essa foi basicamente a minha reação. Percebam que a “grande revelação” não foi grande coisa, meramente uma conversa discreta e extremamente fria entre Claudia e os pais de Paige. Não houveram gritos, tiros, choro nem vela. Apenas uma simples revelação que chutou para o alto tudo o que a televisão americana já havia produzido no passado em termos de tramas infantis. Foi como se abrissem um universo novo e inexplorado dentro dos dramas de prestígio na tv a cabo que sequer sabíamos que poderia existir. Então vem a terceira temporada.

Nela Paige eventualmente descobriu que seus pais eram espiões naquele que foi o melhor episódio do ano até agora, e tudo ocorreu de forma ainda mais maravilhosa do que eu poderia ter imaginado (e imaginei muitas coisas depois daquele season finale abridor de mentes). Durante toda a temporada a personagem interpretada com incomum talento por Holly Taylor manteve-se nos holofotes e entrou de cabeça no mundo até então completamente inacessível de seus pais. Ela se tornou uma protagonista, e nos últimos episódios sua trama era a mais interessante. Subitamente todos esperavam pela aparição de uma adolescente teoricamente irrelevante numa série de espionagem e Guerra Fria. Não consigo enxergar precedentes para isso na história dos seriados.

Os mundos que não se cruzam em outras séries aqui entram em colisão, e as possibilidades são infinitas em território tão inexplorado. Como ela irá reagir? O que irá acontecer? Enquanto em outras séries tais descobertas são delírios impossíveis de se concretizarem antes dos episódios finais (imaginem só os filhos de Rita descobrindo que Dexter é um serial killer, ou Meadow sabendo que todos os amigos da família que sumiram durante os anos foram mortos a mando do próprio pai), The Americans estuda a fundo tal evento. A história de Paige é a história da transição da infância para a idade adulta. É a descoberta que todos nós fazemos eventualmente de que nossos pais não são perfeitos como sempre imaginávamos.

Essa exploração da trama sob o ponto de vista dos personagens jovens é maravilhosa pois abre um novo caminho e cria novas discussões em um cenário televisivo que já começa a sentir sinais de desgaste enquanto seus principais carros-chefe se aposentam. Nesse sentido, nada mais certeiro do que a cena em que Stan vem compartilhar um jantar com os Jennings após Paige descobrir que os pais são espiões. Esse é um evento costumeiro na rotina da família, mas revestido inteiramente de um novo significado tendo em vista o que a personagem sabe. Stan não é do FBI? Será então que meus pais estiveram fingindo ser amigos dele esse tempo todo? Os olhares, o afiar de faca, tudo muda com essa revelação tão aterradora.

Tudo é posto em cheque. Será que Henry é seu irmão? Phillip e Elizabeth são realmente seus pais? Paige questiona tudo, e o simples fato de questionar a amadurece. Ela não está mais alegremente alheia ao que acontece ao seu redor como seu irmão mais novo. O peso das mentiras e da realidade absurda de que seus pais são russos a esmaga completamente.

Estamos diante de uma revolução dramatúrgica. Se alguém seguirá nos caminhos que The Americans está criando agora é algo a se observar, mas a mera possibilidade já é excitante. Afinal, por que não falar sobre as crianças? Por que mantê-las alheias aos segredos de nossos protagonistas? Por que não colocá-las no centro da trama?

Bullet Points

- Obviamente, eu não assisto tudo. Devem haver séries por aí que possuam uma estrutura similar à que descrevi com presença de atores infantis. Sintam-se livres para discorrer sobre o modo como tais obras tratam seus pupilos.

- Pesquisem “Paige Jennings” no Google Imagens e tenham uma enorme surpresa.


Por: Série Maníacos

O último homem na Terra não tem mais por que existir. A chegada do Phil Miller dos sonhos arrancou de Tandy tudo que ele havia demorado semanas para conquistar, até seu próprio nome. The Last Man on Earth é uma série sobre controlar nossos instintos humanos e saber viver em sociedade. O sexo é papel importante e está sempre presente nessa situação, tanto que Gail e Erica veem o novo Phil apenas como uma nova chance de transar, mas “The Tandyman Can” vai tratar de outro instinto animal: o que acontece quando um macho se sente ameaçado por outro?

Phil continua se provando uma excelente adição à comunidade, ganhando o respeito que Tandy sempre falhou em conseguir. E cada novo elogio a Phil é mais um motivo para os outros homens da série, Tandy e Todd, se sentirem menos necessários à comunidade em que, aliás, chegaram primeiro. As comparações ficam ainda piores quando Tandy faz com que Phil more com ele, já que, além de simpático e prestativo, o novo personagem também possui um físico de dar inveja. Como competir com alguém assim? Para Kevin e o resto das bolas do bar, não tem com o que Tandy se preocupar.

Mas até Todd, antes uma ameaça para o protagonista, se sente ameaçado pelo fascínio que o novo Phil vem causando. A ideia de perder Melissa, principal motivo de ter feito sua vida no fim do mundo muito melhor, o deixa paranóico. Só que a loira tem zero paciência para caras mandões/dominadores (como o tal misterioso ex e o próprio Tandy), e quando ele decide proibi-la de sair com Phil, as coisas desandam e os dois acabam terminando por pura ansiedade de Todd.

Ironicamente, Phil acaba se interessando é por Carol. Não por suas investidas meio desastradas, mas por se identificar com a personalidade meio esquisitinha da personagem vivida por Kristen Schaal. A faísca que havia sido acesa entre Tandy e Carol após o divórcio, pelo menos por enquanto, não vai dar em fogo.

Em mais uma tentativa frustrada de parecer melhor, Tandy inventa que estava cuidando de uma fazenda para prover ao grupo. Só que, assim como Melissa, e provando que já tem mais personalidade que Erica e Gail juntas, Phil perde logo a paciência com as mentiras de Tandy e não perde tempo em enfrentá-lo. O embate entre os dois termina com a presidência sendo arrancada do protagonista e entregue a Phil, oficializando-o como o macho alfa do grupo, para o desespero de Tandy.

Assim, Tandy e Todd chegam a uma única conclusão: é hora de matar Phil. Apesar de ter sido um episódio simples, “The Tandyman Can” ainda está acima da bagunça que foi o meio da temporada, e é com a promessa dos dois amigos (?) que chegamos ao season finale na semana que vem. Será que The Last Man on Earth vai chegar ao mais extremo dos nossos instintos animais?

Outras observações:

- Apesar de lutar para não perder o posto de líder (que ele mesmo criou), até o velho Phil já abraçou seu nome Tandy. Toda vez que falam esse nome eu dou uma risadinha ao lembrar da pasta de dente dos anos 90.

- O Phil bonitão ficou impressionado de verdade com a fazenda do Tandy, né? Mesmo tendo enfrentado o velho Phil na noite passada, parece que ele não carrega tanto rancor quanto o Tandy.

- Quem não enlouqueceria com uma gritaria sem noção na hora do sexo?

- “Doesn’t just work on cows, hon.”

- “I know it’s not going to win any penis awards, but there aren’t any penis awards, so…”


Por: Série Maníacos

Essa dupla será auto-destruída em 3.. 2.. 1…

Olha só, um time dominante da temporada foi embora. E em três horas tivemos duas etapas não-eliminatórias. Yay. Não é a primeira vez (e nem será a última) que falo da edição ruim que o programa vem tendo, criando dramas de última hora sem precedentes ou montagens confusas que não sabemos como aconteceu. Aly & Steve sempre foram retratados como boas pessoas e potenciais vencedores, mas nestas duas primeiras horas só vimos Aly reclamando, discutindo, brigando e esperneando enquanto Steve concordava calado.

Daí isso é somado com alguns desafios idiotas, como a anticlimática caminhada no deserto (tanto para nós quanto para os participantes, que pensavam que iriam fazer skydiving) e aquele gnomo mascote da Travelocity que é forçado diante das nossas caras o tempo todo, como um comercial extendido. O gnomo foi tão importante que ele até foi o “juiz” em um dos Detours da segunda hora.

Mas vamos falar de coisa boa também. The Amazing Race continua mostrando paisagens belas e exóticas, principalmente nessa etapa na Namíbia. Os Detours da primeira hora foram legais, assim como a subida nas dunas e a corrida até um dos pitstops, onde as equipes tinham que encontrar a trilha certa ou irem escalando as rochas. Foram coisas interessantes dentro de dois episódios que tiveram Aly & Steve sempre em último lugar, e aquele U-Turn foi só o último prego no caixão dos dois.

Na etapa de Amsterdã, eu não estava preparado para mais uma etapa não-eliminatória tão cedo, mas pelo menos não deve haver mais. Os três Blind Dates restantes dominaram essa etapa, apesar de alguns contratempos. E foi nesse episódio que eu notei uma edição mais focada em Laura & Tyler, que apesar de terem conquistado dois primeiros lugares consecutivos, ainda não consigo torcer por eles devido às atitudes de Tyler. E assim como foi falado nos comentários dos episódios passados, Blair deveria ser beatificado por toda sua paciência com Hayley. Apesar dos desafios bacanas, como o passeio de banheira pelo rio, este foi mais um episódio anti-climático e com o prenúncio de que Jelani & Jenny ainda se vingarão pelo U-Turn que sofreram de Matt & Ashley.

Ranking das Duplas: 

1º LUGAR – Laura & Tyler: Enquanto Laura me agrada, não consigo mais suportar as piadinhas de Tyler. Entretanto, os dois fazem uma ótima dupla e tem boa química e trabalho de equipe, conseguindo chegar em primeiro duas vezes seguidas. A edição tentou empurrar a brincadeira de Tyler de sempre tentar prever o que eles fariam nas etapas, como se fosse uma piada recorrente que nunca chegou a ser mostrada nos episódios anteriores. Só mais um nitpick meu.

2º LUGAR – Hayley & Blair: Ah, essa dupla… S2. Apesar de todos os esperneios e reclamações de Hayley, os dois conseguem trabalhar juntos e se saírem bem em praticamente tudo que fazem. Grande parte disso vem da paciência, ignorância e despreocupação de Blair, que chega a pedalar 10 metros na frente de Hayley só para não ouvir a voz da sua parceira. Essa relação dos dois é um dos motivos que continuo a acompanhar o programa. “Blair, você não me ouve e eu estou sempre certa!” – Hayley.

3º LUGAR – Jelani & Jenny: Eu nem lembrava mais que eles tinham o Express Pass, pois desde o primeiro episódio eles só foram decaindo na competição e no meu conceito. Eles foram obrigados a usar esse passe para escaparem de uma provável (ou não) eliminação após sofrerem um U-Turn de Matt & Ashley. Mesmo com o U-Turn sendo parte do jogo, eles prometeram vingança. Vamos esperar o final dessa história.

4º LUGAR – Mike & Rochelle: O casal underdog continua subestimado e se saindo bem através dos erros dos outros, mas até onde será que isso os levará? Juntos de Hayley & Blair, eles também são minha torcida nesta temporada e quero vê-los na final. Após quase levar um coice nas partes baixas, Mike recebeu a notícia de que agora vai finalmente poder conhecer o filho de Rochelle. Ótimo! “Everybody loves underdogs” – Rochelle. 

5º LUGAR (Etapa Não-Eliminatória) – Matt & Ashley: Conseguindo o primeiro lugar na primeira hora desses episódios, os dois continuam se ajudando e mostrando boa sintonia. O declínio dos dois veio no Roadblock da terceira hora, com Matt conseguindo encontrar o sapato certo após 43 (!) tentativas. Eles não viram mais nenhum time na frente deles depois disso e eu queria que fossem eliminados, mas Phil os salvou com a etapa não-eliminatória. 

6º LUGAR (Eliminados) – Aly & Steve: Sempre tendo mostrado uma ótima parceria, a dupla entrou em colapso após Aly ser escolhida para cumprir o primeiro Roadblock e construir aquela tenda para os nativos. Depois disso só vieram reclamações, falhas e um pneu furado. Com Aly reclamando interminavelmente e Steve concordando calado, a dupla me fez lembrar Hayley & Blair… Nunca serão. Boa sorte na próxima Olimpíada.

Misturando elementos bons e ruins, além de eventos anti-climáticos, estas três horas de The Amazing Race saíram com um saldo negativo. Torcemos para que essa caminhada à final melhore!


Por: Série Maníacos

Hannibal

O site Spoiler TV divulgou a sinopse oficial da terceira temporada de Hannibal:

“Após os chocantes eventos do final da segunda temporada, Hannibal foge para a Europa, na companhia de sua psiquiatra Bedelia Du Maurier, ostentando uma nova identidade, mas com o mesmo apetite insaciável. Quando as vidas de Will Graham, Jack e Alana convergem novamente na direção de Hannibal, cada um com as suas próprias motivações para pegá-lo de uma vez por todas, a sua dança mortal se transforma de uma maneira surpreendente e inesperada”.

Hannibal retorna nos EUA em 4 de junho. No Brasil, a série é exibida pela AXN.


Por: Ligado em Série

veep 4x03

[com spoilers do episódio 4×03] Data é até aqui o home-run da temporada: engraçado, divertido e anabolizadamente dinâmico, o episódio ainda mostra Veep se comprometendo com as consequências das ações de suas personagens, ao invés de simplesmente usar tudo para uma piada ofensiva (o que também é um comportamento correto, mas vinha sendo o padrão demais). Um frenesi de tiradas certeiras que raramente tira uma pausa para descansar.

Os diálogos sempre foram o forte da série, mas Data praticamente implora por um exame antidoping dada a quantidade de one-liners memoráveis que vão brotando em cena. Não há nenhum momento mais arrastado ou menos insano e piadas inspiradas surgem sem distinção de gênero, crença, cor ou minutagem do episódio, aumentando em 2% o consumo de guardanapos porque o espectador eventualmente vai ser surpreendido por uma piada e cuspir a Coca-Cola/água/cerveja/Sex on the Beach que está bebendo – tiradas como “a culpa é do Windows 8“, “ela precisa ser magra para ser bailarina” e “acho que um cara transou com um macaco” mostram uma eficiência letal nesse quesito.

Ajuda também ter um elenco afiado e aparentemente PhD em timing cômico, que metralha os diálogos com sarcasmo suficiente para alimentar uma timeline inteira do Twitter. A mise-en-scène frenética também faz o seu papel para conferir o dinamismo do episódio, já que sempre tem algo acontecendo/alguém se mexendo em quadro. Além disso, Data eleva muito o nível de paixão pela imoralidade, desde a piada do HIV até a reação leviana de encarar um crime federal como se fosse uma criança quebrando o vaso de casa com uma bola, passando, claro, pelos 15% de mulheres que foram contratadas só para serem demitidas. Veep é uma paródia do mundo política, e a acidez e o cinismo que colocaram neste episódio são de encher os olhos.

E é interessante ver a série assumindo as consequências dos acontecimentos e fazendo suas personagens realmente pagarem pelos deslizes (não que seja algo inédito, mas essa temporada ainda estava muito ao léu). Claro que a demissão de Dan não vai afastar ele do núcleo central ou da história, mas cria possibilidades de tramas diferentes em lugares diferentes, abre um leque novo de coisas que podem ser abatidas a diálogos. E se ficando só na Casa Branca Veep conseguiu colocar um homem vestido de coelho falando sobre explosões, o céu é o limite.

5star


Por: Ligado em Série

melisandregot

A HBO divulgou as sinopses dos episódios da quinta temporada de Game of Thrones, que serão exibidos em maio:

5×04 – Sons of the Harpy (Filhos da Harpia)
A Fé Militante cresce agressivamente. Jaime e Bronn seguem para o sul. Ellaria e as Serpentes de Areia juram vingança.

5×05 – Kill the Boy (Mate o Menino)
Dany toma uma difícil decisão em Meereen. Jon recruta a ajuda de um aliado inesperado. Brienne procura por Sansa. Theon permanece sobre o controle de Ramsay.

5×06 – Unbowed, Unbent, Unbroken (Insubmissos, Não Curvados, Não Quebrados)
Arya treina. Jorah e Tyrion encontram vendedores de escravos. Trystane e Myrcella fazem planos. Jaime e Bronn chegam ao seu destino. As Serpentes de Areia atacam.

5×07 – The Gift (A Dádiva)
Jon prepara-se para o conflito. Sansa tenta falar com Theon. Brienne espera por um sinal. Stannis permanece teimoso. Jaime tenta se reconectar com a sua família.

5×08 – Hardhome (Durolar)
Arya faz progressos em sua formação. Sansa confronta um amigo. Cersei luta. Jon viaja.

Ao contrário dos anos anteriores, essa temporada de Game of Thrones não terá o tradicional hiato do Memorial Day. Game of Thrones é exibida simultaneamente no Brasil aos domingos, às 22 horas.


Por: Ligado em Série

Cada temporada tem a season finale que merece.

Se olharmos em retrospecto essa temporada de Vikings, veremos que em muitas vezes, individualmente, os episódios foram bons e nos trouxeram acontecimentos importantes para o desenvolvimento da trama e dos personagens, mas se analisados em conjunto, também veremos que faltou algo, um fator que desse uma fluidez para o andamento da temporada, ou seja, um fio condutor. Muitos episódios bons também foram prejudicados com a inserção de tramas irrelevantes, ou, pelo menos, desinteressante diante de outros acontecimentos mais empolgantes. Foi muito tempo desperdiçado com a infelicidade da Porunn, com o “Casos de Família” de Wessex, com passagens de Kattegat que em nada acrescentavam para que a temporada se solidificasse de fato.

O ápice desse problema se apresenta neste The Dead, que isoladamente é um bom episódio, mas não tanto se pensarmos que é season finale e que ele deveria ter nos deixado com expectativas altas para a próxima season. Se na temporada passada o episódio final estava recheado de insegurança e surpresa, com o ótimo embate entre Rei Horik e Ragnar, neste não houve nenhum acontecimento que nos deixasse vidrados na frente da tela esperando o que aconteceria a seguir. A situação crítica, quase terminal de Ragnar, não gera em nenhum momento no espectador o sentimento de angústia ou sofrimento pelo personagem, pois sabíamos que muito dificilmente ele realmente bateria as botas. E se no miolo do episódio não aconteceu nada que nos desestabilizasse de alguma forma, os momentos finais não nos surpreendem de fato, e os cliffhangers deixados só conseguem nos deixar com a sensação de déjà vu.

A possibilidade de Rollo lutar contra o irmão já foi visto, e o desfecho, como todos se lembram, foi… decepcionante. Ele jurou nunca mais erguer seu machado contra o Ragnar novamente, e sinceramente, ainda acredito nisso, então imagino que ele deva estar usando algum estratagema e não traindo seu irmão de fato. Mas mesmo que ele tenha interpretado mal as palavras do Seer e lute mesmo contra Ragnar, nós já vimos isso e só pelo fato do plot ser repetitivo já dá uma canseira de pensar em acompanhar empolgado qual será a resolução disso.

Ao menos uma coisa que já vemos de diferente em relação ao episódio anterior é que este foca toda a sua narrativa em Paris, nos livrando de ver o que acontece em núcleos menos interessantes. Ainda assim ele é bastante entrecortado, mostrando Paris e o cerco nórdico, e isso por vezes prejudica o ritmo do mesmo.  Ele começou a ganhar mais fluidez justamente quando os dois arcos se encontram, na cena do “enterro” de Ragnar dentro de Paris. Aliás, essa foi, de longe, a melhor coisa do episódio, esta sim uma das cenas dignas de entrar no hall das melhores da série. Caraca, o Ragnar todo estropiado e com meia dúzia de homens foi mais eficiente que a tropa inteira nas tentativas anteriores. A cena só não foi ainda melhor porque essa estratégia estava manjada a tempos, de modo que não nos surpreendeu. Ainda assim não há como negar que ela foi muito bem executada tecnicamente, o que não é nenhuma surpresa em Vikings.

Este é outro ponto predominante na temporada: o aspecto técnico se sobressai ao restante, e seria mais importante que ela fosse um deslumbre a mais, e não a atração principal. As atuações estão boas e condizentes com o tom de cada personagem, isso é visível, mas assim como foi abordado na review passada, muitos desses personagens perderam a força e o brilho nessa terceira temporada, o que, ao menos para mim, foi o pior erro de todos. Episódios e temporadas medianas quase toda série produz, e é fácil entrar nos eixos novamente, mas recuperar a confiança em um personagem é mais complexo. Vão ter que dar uma baita trama para eles voltarem a brilhar.

Apresentando um episódio com características de meio de temporada e não season finale, Vikings encerra sua terceira temporada deixando poucas expectativas ou rumos claros a seguir. Mas bola pra frente, que venha logo a quarta temporada, para vermos a recuperação (ou não) de Ragnar, a traição (ou não) de Rollo, a volta por cima (ou não) de Lagertha e Floki, o retorno (ou não) da Porunn e essas coisas que ficaram em aberto, mas que poderiam ser mais impactantes.

Em tempo 1: A cena mais comovente do episódio foi os personagens se despedindo de Ragnar, em especial o Floki. Cena bastante complexa de se executar, parabéns aos atores.

Em tempo 2: Conde Odo Christian Grey, o que acharam?

Em tempo 3: O final em aberto, no meio da frase, parece edição do SBT para os comerciais. Sério mesmo que isso era para nos deixar roendo as unhas para ano que vem? Como vocês acham que vai terminar a frase “Floki, você matou Athelstan…”? Escrevam nos comentários ;)

Em tempo 4: Curtiram a temporada? Também acham que ela poderia ter entregado um pouco mais? Não esqueçam de comentar, o espaço abaixo é todo de vocês.


Por: Série Maníacos

Matando saudades para segurar a ansiedade.

Há pessoas que se importam com você, que podem te amar. Só precisa deixá-las se conectarem”

– Carter

Depois de Search and Destroy ter voltado a colocar fogo no pavio da guerra entre Machine e Samaritan, a inclusão de um episódio filler usualmente seria encarada como um banho de água fria nos fãs, os quais esperam ansiosamente pela sequência que culminará no desfecho da temporada. Contudo, graças à criatividade e habilidade dos produtores e roteiristas de POI, não foi o que aconteceu com Terra Incognita.

O episódio não foi daqueles no qual é necessário avaliar profundamente o caso da semana ou mesmo as tramas que se desenvolveram em paralelo. Esses pontos estiveram lá e talvez até possam ter alguma consequência para a sequência da temporada, porém o que definitivamente valeu a pena em Terra Incognita (como não poderia deixar de ser) foi podermos matar um pouco a saudade de Carter, a quem perdemos de maneira tão cruel e inesperada no fatídico episódio 3×09, The Crossing. Ao trazer a personagem para uma participação especial a esta altura, os produtores mostraram respeito aos fãs e deram a eles uma oportunidade de se despedirem melhor da detetive, além é claro de construírem uma boa história para postergar um pouco mais o desfecho da temporada.

Em virtude de entrevistas dadas tanto pelos produtores como também por Taraji P. Henson após a morte da personagem, o retorno de Carter à série para uma participação especial já era esperado e não constituiu uma surpresa tão grande. No entanto, para que isso pudesse ser possível, a única opção aparentemente viável era o aparecimento da personagem em algum flashback, tendo em vista que qualquer outra situação poderia tornar-se inverossímil. Contudo, POI mais uma vez surpreendeu e, desta forma, conseguiu que a aparição da personagem trouxesse uma boa surpresa para o desfecho do episódio, fazendo com que o flashback de uma antiga vigilância realizada por John e Carter se misturasse à realidade atual como uma alucinação de um Reese ferido e correndo sérios riscos de vida. A mistura foi feita de maneira perfeita, sendo que mesmo com algumas dicas tendo sido deixadas ao longo de Terra Incognita, só foi possível desconfiar de que John estivesse alucinando momentos antes do episódio nos revelar. Olhando para trás, é possível notar que as primeiras pistas dadas pelo roteiro (além da cena em que John é baleado) foram os constantes aumentos de temperatura que Reese fazia no termostato, porém para quem estava prestando bastante atenção, o sinal de alerta foi realmente ligado quando Carter diz a John que a versão da história que ele contava poderia enganar a psicóloga dele, mas não ela.

E no final toda culpa é de Reese e sua mania de querer se isolar e resolver tudo sozinho.  O episódio também foi importante para tratar esse probleminha na personalidade de John e quem sabe abrir novas possibilidades ao destino do personagem no futuro da série, visto que graças a essa mania de isolamento foi por pouco que ele não acaba derrotado por um criminoso de meia pataca de quem ninguém se lembraria no futuro da série. Mas o que talvez possa influenciar mais em uma alteração no comportamento de John é o diálogo travado com Carter em sua própria mente, afinal, ainda que os puxões de orelha sobre a mania de isolamento tenham vindo da detetive, eles na verdade fazem parte de conclusões formadas pelo próprio subconsciente de Reese, o qual mostra sinais de querer mudar de atitude (mais um ponto para o sucesso do relacionamento com a Dra. Campbell).

Do restante do episódio não há muito para se comentar, exceto que as poucas cenas que não estiveram relacionadas com o caso da semana serviram para dar ao espectador uma satisfação sobre como estão os plots principais da temporada.  Assim, apesar de toda a graça da cena, termos Root vestida de noiva buscando descobrir o paradeiro da Machine foi apenas a maneira encontrada pela série para poder dar continuidade aos acontecimentos de Search and Destroy e mostrar que o Team não está de braços cruzados enquanto o Samaritan tenta localizar a Machine. Da mesma forma, o confronto entre membros da Brotherhood e o capanga de Elias, ainda que tenha ocorrido sem premeditação, também serviu para manter viva a chama da disputa Elias x Dominic, o que indica que ao contrário do que muitos de nós imaginávamos, POI deverá abordar os dois plots principais da temporada nos episódios finais. Assim sendo, segurem-se, porque certamente não teremos tempo para respirar daqui para frente!

Observações

- Gostei de o episódio ter aproveitado um retorno de Carter para tratar uma evolução na personalidade de John, até porque isso ajuda a tornar mais crível o relacionamento dele com a Dra. Campbell. A única ressalva que faço é que teria sido melhor para a temporada que esse episódio tivesse sido exibido antes dos personagens iniciarem o relacionamento, visto que o início deste foi muito repentino e difícil de engolir.

- Ainda bem que Finch ficou com a pulga atrás da orelha e foi tratar de tentar localizar Reese. Será que nós viremos a saber se foi ele ou Lionel que chegou para resgatar John?  Além disso, não sei se nos será revelado, mas é provável que o POI da semana tenha sobrevivido, visto que ele tinha 8 horas até que os remédios completassem o serviço – tempo este que parece não ter passado.

- Como estará a situação de John para os próximos episódios? Que hora ele foi escolher pra se descuidar e ser baleado!

- Pelas reclamações de Finch sobre Bear, a vigilância realizada por Reese e Carter deve ter ocorrido não muito tempo após John ter “adquirido” Bear. Isso nos leva perto do final da 1ª temporada.

- Preparem-se: Jonathan Nolan falou em entrevista que os dois últimos episódios serão um banho de sangue e que ele teve que fazer várias ligações para atores comunicando que seus personagens deixariam a série. Assim, é hora de apostar!  As minhas apostas são: Martine, Control, Senador Garrison e Dominic (esses tenho mais fé), além de outras que acho bastante possíveis: Elias, Claire Mahoney, Harper e, infelizmente, Root. E vocês, quem acham que deverá morrer?

Frases

- “Se quer que ele pare de comer os livros, pare de comprá-los com capa de couro.” (John para Finch)

- “Sou da Homicídios, John. Geralmente, se passa um tempo comigo, é porque já está morto.” (Carter para John)

- “Não compre aquele liquidificador para mim ainda, Harry.” (Root para Finch)

- “Não há relatórios ao se trabalhar comigo e Finch.” (John para Carter)

- “Há dois tipos de amigos, aqueles com quem você fala sobre o jogo e os com quem compartilha sua vida. As histórias verdadeiras. Você que decide qual dos dois eu serei.” (Carter para John)

- “Você pode enganar sua psicóloga com essa versão.” (Carter para John)

Diálogo 1 (John e Carter)

J: “Você está certa.. Eu não deixo as pessoas se envolverem. Não foi por isso que não falei para ninguém do caso. Eu queria encerrar esse por conta própria. Sozinho.

C: “Por quê?”

J:  “Era uma chance de estar próximo de você de novo. E eu não queria dividir isso com ninguém.” 

Diálogo 2 (John e Carter)

J: “Eu queria que tivéssemos tido mais tempo.”

C: “Isso é algo que nunca teremos o bastante.”


Por: Série Maníacos

Agora sim, Mad Men parece estar acabando.

Mad Men é, essencialmente, um estudo de personagem. Por conta disso, é natural que grande parte de seu tempo de tela e todas as tramas principais estejam relacionados a Don Draper. Assim, quando nos aproximamos do fim da série, não é surpresa que o desfecho do protagonista seja o mais abordado. No entanto, a criação de Matthew Weiner tem um leque de excelentes personagens, que roubam a cena em algumas situações, e são desenvolvidos de forma quase tão esplendorosa como a que vemos com Don. Seria, portanto, um pecado se Mad Men se despedisse sem preparar um fim apropriado para cada um deles. E, pela primeira vez nessa segunda metade da temporada, a série dá grande destaque a um bom número deles, em Time & Life. Não poderia fazê-lo de maneira mais elegante.

Escrito por Weiner em parceria com Erin Levy e dirigido por Jared Harris (o saudoso Lane Pryce), o episódio trata da absorção da Sterling Cooper por parte da McCann Ericsson. Desgostoso com a situação, todo o time de sócios tenta criar um plano para que a agência continue existindo na California, tentando seduzir alguns de seus clientes que poderiam perder por conta de conflitos de interesse. Assim, Don, Roger, Pete, Joan e Ted passam 24 horas dialogando e buscando alternativas, enquanto lidam com problemas pessoais como o de Pete, que não consegue colocar sua filha na escola desejada por ele e Trudy. Alheia a isso, mas ciente da mudança, Peggy coloca à prova sua habilidade com crianças, diante de um muito mais hábil Stan.

Tudo em Time & Life prepara o espectador para os últimos três episódios da série. Para isso, o destino da Sterling Cooper é importantíssimo. Assim, não é por acaso que os sócios da agência ganhem grande destaque. Exatamente por isso, Harris sempre procura enquadrá-los juntos, criando no público um grande sentimento de união, crucial para que a mensagem do roteiro seja passada. Aqui, não é Don Draper o protagonista de Mad Men, e sim o conjunto de homens – e mulher – da Madison Avenue. Em alguns momentos importantes os cinco surgem juntos, a se destacar três. O primeiro, após a notícia da absorção, em que eles ficam unidos por poucos instantes, antes de Pete deixá-los, sugerindo uma pequena ruptura. Depois, quando recebem estupefatos a notícia de que seus esforços para manter a agência foram em vão, para logo em seguida aparecerem em um momento de tímida comemoração, com cerveja, e não champanhe. E, finalmente, a belíssima cena que finaliza o episódio, quando são deixados aos poucos por todos os seus funcionários, em uma clara manifestação de que, se as notícias são boas para os sócios, claramente não são para os colaboradores que se tornarão redundantes.

No entanto, a finalização da aquisição da Sterling Cooper não é tão feliz nem mesmo para seus fundadores. A já citada cena em que são gentilmente convidados a pararem de se debater é sublime em passar essa mensagem. Enquanto Hobart cita nome de contas para cada um dos sócios, a expressão facial de cada um deles tem uma grande mistura de empolgação, choque e imensa preocupação. Nesse momento, cada um dos atores mereceria uma indicação ao Emmy pela brilhante entrega a seus personagens, que sumariza o que cada um sente em relação àquilo.

Em Ted, por exemplo, podemos ver que seu sorriso é muito mais aparente (independente de seu vasto bigode). A razão para isso é pontuada ao longo de Time & Life, quando ele revela a Don o fato de ter encontrado uma mulher para sua vida, e que entende agora que suas escolhas prejudicaram seu antigo rival. Para ele, trabalhar em uma agência gigante como a McCann Ericsson não faz grande diferença, já que seu maior desejo sempre fora ficar distante dos holofotes que tanto prejudicaram sua vida.

Para Joan, no entanto, a situação é muito menos confortável. A função da personagem em Mad Men é a de sofredora, e Time & Life não se furta em colocá-la em posições ruins, assim como vemos em The Forecast. O episódio é extremamente feliz em fazê-lo. Logo no início, vemos Roger a chamando para tratar de problemas com as secretárias, recolocando-a em sua função de anos atrás. Depois, a vemos ignorada por Hobert durante o processo de sedução por grandes contas. Assim, não é por acaso que seu diálogo com Pete no táxi traga uma inversão de papeis, uma vez que o otimismo da ruiva não mais é compatível com sua atual condição.

Pete, aliás, é o único que traz uma trama pessoal consigo. Essa é importante para seu desenvolvimento final, trazendo de volta Trudy como uma forma de aproximá-lo de Don. Não é por acaso que Time & Life busca diversas vezes mencionar que ambos nunca tiveram um emprego fora da Sterling Cooper, e o problema escolar de Tammy é crucial para que isso aconteça, bem como o fato de que ele, assim como seu antigo inimigo, jamais terá sua família normal, fugindo da casa antes mesmo de ter qualquer chance de sonhar com aquilo.

Mas, independente dos outros sócios, no fim tudo se resume a Don e Roger. Por isso, na cena em que todos comemoram timidamente sua vitória, é a dupla de grandes amigos que fica no bar. Se Sterling não tem um grande desenvolvimento no episódio e nessa temporada como um todo, aqui tem a função crucial de deixar Don em sua habitual solidão profunda. Mas não sem causar profundo estrago ao mencionar estar saindo com Marie, rebatendo imediatamente a insinuação de Draper ao lembrar a semelhança entre seu casamento com Jane e o do amigo com Megan.

Essa é a deixa para que Mad Men não se esqueça de tratar a jornada final de seu protagonista. Se o impronunciável recado deixado por Diane é trágico o suficiente, a cena em que ele, imerso em carência, a procura para encontrar um jovem casal no antigo apartamento dela é de partir o coração. Em Severance e New Business Diane é a válvula de escape de Don, sua única esperança de fuga do turbilhão emocional em que se encontra, Time & Life destrói tudo isso para mostrar que o destino de Don Draper é mesmo viver muito longe do amor, do carinho e do conforto.

Diante de todos esses arcos, é digno de aplausos que Time & Life ainda encontre espaço para tratar de Peggy. E o faz de forma excepcional, introduzindo sua trama a partir da confidência de Pete sobre a absorção. O que faz com sua fofoca para Stan mostre ao espectador o que provavelmente está acontecendo com o restante da agência, fato que é comprovado posteriormente. Além disso, o episódio aproveita para resgatar a história de seu filho, trazendo à personagem dores genuínas ao ser constantemente apontada como uma pessoa incapaz de lidar com crianças, ou mesmo como uma que as odeie.

Se a sétima temporada de Mad Men continuava solene e não parecia anunciar o final da série, um episódio como Time & Life não deixa dúvidas: estamos mesmo a três semanas do fim.


Por: Série Maníacos

Mais um episódio de Casos de Família.

Existe caso mais belo do que um envolvendo toda uma família? Não de várias famílias atingidas por um unsub e sim apenas uma. A série ganha tanto, na minha opinião, quando se tem apenas um caso específico para investigar. O título do episódio A Place at the Table foi exatamente o ‘gatilho’ para o banho de sangue.

A família Kingsman, RYCAH e poderosa, como sempre, tinha alguns segredinhos para chamar de seu. O filho rebelde, outro homossexual e uma filha beeem moderninha. Sem contar a mãe herdeira e o pai pulador de cerca – vou ignorar a avó, já que ela também foi deixada de escanteio durante o episódio. Daí você já tem ideia que tinha muita história para ser contada.

A lista de suspeito era bem interessante: o pai que sumiu, o filho mais velho que não apareceu para jantar, o namorado do irmão, o namorado da irmã e a amante. Ao longo do episódio apostava as minhas fichas em Dillon Kingsman e Ezra Warren e, obviamente, errei.

Quando tivemos a ideia de que Marc Clifford nunca quis ter sexo com Jenna meu radar – super ruim diga-se de passagem – de agente foi acionado. E não deu outra. Eu não tenho como me posicionar nesse quesito. Desconheço a mágoa de um filho por ter tido pai ou mãe ausente. Não sei o impacto real que a falta de um dos membros da família gera.

O impacto que, talvez, não fosse tão forte na vida de Marc porque sua mãe, Cora – amante do todo poderoso Kingsman – disse que seu pai morreu em algum combate da vida, mas havia a esperança dele retornar, por isso sempre era colocado um prato na mesa a sua espera. Mas ao revelar ao filho quem era seu verdadeiro pai, e que ele estava bem vivo, desencadeou um sério problema em Marc.

Clifford, ao se aproximar da meia irmã/namorada, viu o tanto que perdeu ao longo da sua vida. Na verdade, ele não perdeu nada com aquela família tresloucada, porém nunca pôde ter tido um convívio com ninguém. Não era o dinheiro dos Kingsman e nem um amor de pai que Marc estava a procura mas sim, da verdade.

Outro ponto, que fez muito sentido no episódio, foi o pequeno embate entre Roy, pai de Haley, e Hotch. O sogro nunca vai perdoar Aaron pela morte da sua filha, e acredite colega, nem o agente vai deixar de se culpar, e faz questão de deixar evidente.

E como disse Roy, ser diagnosticado com Alzheimer, pode ter sido algo bom: ele irá esquecer que a filha existiu. Pena de Cora que não pode esquecer a crueldade que seu filho fez e Marc fez questão de frisar ao não conseguir matar a mãe “eu já te matei de qualquer forma”. E ele, pela primeira vez, esteve certo.

10×21: Mr. Scratch

Quem tem medo de bicho papão?

Um episódio que nos remeteu a nossa infância e, pelo menos comigo, me fez voltar a ter medo de uma criatura que há tempos sabemos da inexistência. Quem acompanha a minha review sabe que evito assistir a CM durante a noite devido a alguns unsubs. E “amém Jesus Maria José” que dei o play durante o dia.

Achei genial esse episódio. Toda a forma em que foi conduzida. Roteiro, atuação, o final com Hotch ainda consternado com o que presenciou e, mais uma vez, que trabalho primoroso de Matthew Gray Gubler na direção. Eu o sigo no instagram e vi o story board, mas nem me toquei do que viria e óh, que primor!

A lá Game of Thrones, vimos três assassinos – porque não temos como negar que eles mataram aquelas pessoas – descreverem um tal de monstro das sombras. As três histórias eram condizentes, então a equipe da BAU sabia exatamente que havia um unsub trás dessa matança.

Larry, Karras e Christine sofreram um surto psicótico. A substância que inalavam era tão poderosa que eles perdiam o controle sob si e ficavam vulneráveis a fazer tudo “seu mestre mandar”. E que mente doentia que Peter Lewis, nosso assustador unsub, possuía.

Tudo já estava valendo a pena, não perdi preciosos momentos de estresse com a internet, e me vem aquele final ARREBATADOR! Hotch foi a caça do bicho papão e acabou caindo na cilada. Gente, foi muito chocante pra mim ver toda a equipe da BAU levar um tiro, um atrás do outro, sem pena. Eu fiquei sem palavras.

Peter desvendou o maior medo de Hotch e ali estava a sua obra prima a ser contemplada, ver o chefão matar toda a sua equipe. Ninguém sabe o motivo de Aaron conseguir recobrar a consciência, mas foi um alívio para essa humilde pessoa que vos escreve.

Se esse trauma terá consequências daqui para frente eu não sei, mas eu torço que tenha. Se Peter vai aparecer novamente eu não sei, mas eu desejo que retorne. Só sei que se acontecer me avisem com antecedência. Vou assistir de dia e com uma pipoca do lado.


Por: Série Maníacos

Já podemos passar para a próxima temporada?

Tá difícil, tá devagar, tá sem graça. E a pergunta que fica na minha pequena grande cabeça é: será que só eu percebo o quanto Bones está ficando ruim? Menos vejo Booth em cena e cada vez mais vejo o quanto Emily Deschanel não consegue ter carisma.

Falta algo para me prender no episódio. Algo que não seja previsível, como: se Wendell é o squint da vez, sabemos que algo bem maluco entre ele e Hodgins irá aparecer. Assim como se for o Vaziri, sabemos que alguma briga com Cam vai surgir. É tão brilhante – nem tanto assim já que é obrigação dos roteirista nos impressionar com algo – quando espero por algo previsível e sou pega de surpresa. Mas desde a morte de Sweets isso não acontece.

Talvez o problema seja os casos? Acredito que não. Troy era um minigolfista e foi morto antes de um campeonato importante. Essa era a hora de Booth e Brennan tirarem os disfarces do guarda roupa, e que sempre são garantias de boas gargalhadas, mas nem isso pensaram. Foi um episódio corrido, a impressão era que queriam desesperadamente acabar e partir para a próxima.

Convenhamos era muito previsível Lori ter matado Troy. Eu mesma ficaria louca da vida ao ver todo o dinheiro que ganho investido em um cara qualquer, além de ver o marido venerando o minigolfista.

Ainda ficamos sabendo o motivo de Max ter abandonado a família quando Temperance era criança. Sua intenção era salvar a filha, e família, de um dos criminosos mais procurados dos EUA. Buscar um simples anel de mini Brennan era importante para Max. Sinto que aquela violação do túmulo deveria ser feita para poder, enfim, encerrar mais um capítulo na vida da nossa antropologista.

10×15: The Eye in the Sky

E vem mais um baby Bones por aí

Posso bater na boca umas três vezes? Tudo que reclamei anteriormente foi, de certa forma, resolvida nesse episódio. O fator “surpresa” esteve lá, assim como o plot para o resto da temporada.

Considero um episódio bom para Bones quando o caso da semana fica em segundo plano e as histórias da equipe ficam em destaque. Obviamente que todos já tínhamos conhecimento da gravidez da Emily Deschanel – e a barriga que ficava em evidência – então era apenas uma questão de tempo até a personagem aparecer com mais uma cria. Dito e certo, a cena inicial foi toda essa espera. E convenhamos, foi pra lá de divertido assistir a empolgação do casal ao confirmar a gravidez.

Mas essa não foi a surpresa e nem o que vai me fazer feliz para acompanhar os próximos episódios. O fato do caso da semana envolver jogatinas, o pôquer especificamente, já nos dava a dimensão do que teríamos pela frente. Booth, um viciado em jogos em recuperação, se vê naquelas situações em que é preciso de um disfarce e se infiltra entre vários jogadores para uma pequena disputa no pôquer.

Sim, poderia ser um episódio sobre como as pessoas viciadas se recuperam a cada dia, que elas são fortes na luta contra o vício, mas não. Booth é uma pessoa como qualquer outra e como Aubrey mesmo disse: o agente sofreu um atentado, ficou preso por três meses e perdeu seu melhor amigo, ou seja, ele estava mais que suscetível a voltar para o seu vício.

As perdas na vida de Booth foram tão grandes que, mesmo fazendo seu dever de prender o assassino de Jeff em uma mesa de pôquer, ele vai voltar a jogar – já está apostando no Cardinals – para sentir-se completo, apesar de não ter necessidade. Eita que a temporada começou pra valer.


Por: Série Maníacos

 DILLON MICHAEL COOPER (2001-2001) 

É difícil encarar certas verdades da vida. Independente de ser um desafio ou um defeito, tendemos a fugir de um confrontamento quando sabemos que isso levará a alguma mudança que pode nos tirar da sensação de conforto. David luta para aceitar a si mesmo, com suas qualidades e falhas. Brenda tem que encarar a face maquiavélica e perturbada de Billy. Ruth tem que aceitar que, mesmo que deseje e abrace novas possibilidades, há a necessidade de mudar o próprio interior. E Frederico tem que enfrentar a finitude aleatória da vida em um momento sensível de sua jornada de pai: o nascimento do filho. The Trip foi um episódio que permitiu que as figuras que povoam o universo de Six Feet Under tentassem fugir de suas próprias amarras, no entanto fossem retrazidas à realidade, na qual tiveram que encarar seus demônios. Um episódio que trouxe a sensibilidade e a humanidade característica da série, explodindo o terreno para o final da temporada.

Brenda percebeu que sua vida foi desperdiçada por uma mentira. Ela largou a ida à universidade para estar próxima do irmão que alegadamente teria tentado se matar. Ela largou um futuro por nada. Naturalmente, ela ficou sem chão e sua incapacidade de administrar seus próprios sentimentos e planos sobre o que precisa fazer dali para a frente fica escancarada no desespero com que ela tenta fugir de seu mundo e ir a uma convenção de diretores funerários. Ela não queria confrontar Billy e, assim o ato de usar a etiqueta com o nome de Jasmine demonstrava sua vontade de ser outra pessoa naquele momento. Foram situações de completo escape, expostos na forma que ela destrinchava a futilidade de Vegas, aventurava-se pela cidade e flertava com o jogador no cassino. No entanto, isso tinha que ter uma interrupção.

Billy carregou, desde sua primeira aparição, uma atmosfera sufocante de instabilidade emocional em suas costas. Suas ações, suas opiniões e, até mesmo, seus olhares levantavam uma tensão em torno de quem estivesse perto dele. Em The Trip, vimos ele atingindo os níveis mais profundos de sua instabilidade. Ele aparentava ser um maníaco, agia como um louco e nem mesmo isso foi capaz de sensibilizar o olhar anteriormente cego da irmã. Quando o rapaz diz que precisa de ajuda, ele não está mentindo, mas a fixação dele na irmã é o erro principal da equação. Ele precisa de ajuda médica: o fato de ter seguido Brenda até Vegas é a prova de que suas ações extrapolam os limites normais. E ela, diante da verdade em sua frente, não se conteve, colocou todos os xingamentos, todas as decepções e os sentimentos magoados para fora e, finalmente, se impôs perante o irmão. Resta agora descobrir até que ponto escalarão as ações de Billy, depois da rejeição de Brenda e a exposição de suas intenções e mentiras passadas. Vale um elogio a Rachel Griffiths, que soube administrar sabiamente a moral abalada e o desejo de fuga da personagem sem descaracterizá-la ou transformá-la em uma caricatura.

Ruth, por outro lado, tem uma compulsão por controle. Isso é uma característica sua que aflorou desde o piloto da série. Quando as coisas começam a fugir de seu controle, ela fica nervosa e fantasia com coisas absurdas (a falta de certeza absoluta sobre a sexualidade do filho é um belo exemplo de como sua imaginação pode voar quando ela perde as rédeas das situações). E o plot dos arranjos de flores foi belo por usar uma metáfora simples e mundana, como a própria personagem, para fazê-la encarar a necessidade de libertar mais sua própria pessoa. Por isso, havia a necessidade de conseguirmos enxergar a mudança sofrida pela matriarca através dos arranjos e, que trabalho técnico excepcional. O primeiro arranjo de flores que ela faz no curso era tão colorido, mas tão morto, entediante. O segundo não ostentava tantas cores, mas era vivo, com uma rebeldia jovial e energizante. Mais um passo dado pela matriarca em busca da própria felicidade.

Claire continuou em sua jornada destoante em prol do resgate de Gabe. O rapaz não tem mais ninguém e a garota é o último elo que o prende à vida. Sua overdose provavelmente foi proposital e Claire foi sagaz em perceber isso rapidamente. A trajetória de Dimas é trágica. Ele cometeu seus erros no passado e agora sofre um soco atrás do outro das circunstâncias da vida. Mesmo que tenha humilhado a jovem Fisher, a dor do rapaz é tão forte que torcemos para que ela consiga levá-lo a uma situação melhor que a que se encontra no momento. Mesmo assim é inegável que a relação está carregada em aspectos depressivos, ao ponto de o “Eu te amo” trocado pelos dois ter doido mais que inspirado sentimentos acolhedores.

Frederico teve sua chance de ter uma participação mais importante na trama da série e não desperdiçou. A morte do bebê foi a mais triste da série até o momento e o desenrolar de seu serviço funerário foi sufocante, trágico e humano em uma escala assustadora. O roteiro de Rick Cleveland e a direção de Michael Engler foram magistrais ao construir uma atmosfera de tensão crescente em torno do nascimento do filho de Rico principalmente pelos sentimentos espelhados do rapaz frente a perda do casal de clientes. Mas nenhum momento nesse plot foi mais tristemente belo que o tratamento do corpo feito por Frederico quando seu estado emocional gritava para estar a milhares de quilômetros dali. Resta saber se o rapaz deixará o sentimento de lado ou desenvolverá uma superproteção em torno do filho.

David deu continuidade à libertação de sua vida sexual, vivendo o alter ego Jim, um homem simpático na internet, mas rude pela manhã. Ele segue tentando se manter em uma jaula, restringindo seus movimentos e opiniões de forma a não deixar que seu interior tome de conta e ele seja ele mesmo para os outros. E, por isso, o discurso no congresso foi tão importante: ele saiu do script, deixou de lado as palavras sem inspiração que tinha preparado e deu vazão para que ele pudesse levantar a sua moral, a da sua empresa, a dos outros diretores funerários independentes e celebrar a memória do trabalho que o pai fazia, ao mesmo tempo que atacava o diabo em forma de corporação, Kroehner. Seu olhar vívido, a expressão empolgada e o fulgor de ter se desafiado, alcançado apoio dos outros e de si mesmo foram um testamento do trabalho incrível de Michael C. Hall.

Mesmo assim, o bar de stripper, que levou à exposição de sexualidade fez com que David entrasse em suas espirais autodestrutivas. O mais amargo dessa última espiral foi o fato de que as pessoas, de fato, não demonstraram hostilidade ao saber que ele era gay. Ele poderia ter rido, brincado, bebido e aproveitado mais o seu status de celebridade e herói dos funerários indie. Mas ele foi se aventurar em sexo inseguro com um garoto de programa em uma garagem qualquer. Em sua última tentativa de se flagelar, David atingiu o fundo poço, tendo que enfrentar o olhar reprovador e decepcionado de Keith, cujo adeus proferido assumiu um contorno mais definitivo e categórico. Será que David seguirá em sua espiral de autodestruição e autocontenção ou tentará erguer sua vida?

Six Feet Under dá continuidade com sua humanidade cativante e emocionante, deixando as emoções elevadas e os nervos aflorados para os dois episódios finais da temporada.


Por: Série Maníacos

maggiegracelost

A terceira temporada de Masters of Sex ganhou mais uma convidada especial: Maggie Grace (LOST) participará de um episódio da série, no papel da Dr. Christine Wesh, uma ginecologista respeitada e confidente que ajuda a clínica dos protagonistas com um caso com implicações internacionais. A atriz já havia participado de Californication também no canal Showtime e fez uma breve participação em The Following. Masters of Sex retorna nos EUA em 12 de julho. No Brasil, a série é exibida pela HBO.


Por: Ligado em Série

 A HBO Latin America anuncia que a produção original O Negócio foi oficialmente renovada para uma terceira temporada e começará a ser filmada em breve.

A série narra as histórias de três jovens e sofisticadas garotas de programa de luxo – Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista) – que se tornaram as primeiras a utilizar estratégias de marketing na profissão mais antiga do mundo.

Na temporada anterior, além da vida profissional e de todas as questões legais envolvendo a Oceano Azul, as empresárias também passaram por conflitos pessoais e afetivos. Composta por 13 episódios, a nova temporada começa cerca de 2 anos depois com as três amigas mais ricas e mais poderosas. Porém, mesmo seguindo caminhos separados, elas terão de se unir novamente para enfrentar dificuldades que ameaçam tirá-las do mercado.


Por: Série Maníacos

gotseason5

Reuniremos nessa página os featurettes da quinta temporada de Game of Thrones. Assista aos vídeos:

Por Trás do Episódio 3

O serviço de Arya com os Homens sem Rosto

Kit Harington comenta a execução de Janos Slynt

Por Trás do Episódio 2

Dorne e os Jardins de Água

Uma ameaça contra Myrcella

Kit Harington e Ciaran Hinds comentam o destino de Mance Rayder.

George R.R. Martin comenta as profecias de Maggy sobre Cersei

Por trás do episódio 1


Por: Ligado em Série

astronautclub

O canal norte-americano ABC divulgou o trailer de sua nova série The Astronaut Wives Club, de Josh Schwartz, Stephanie Savage (produtores de Gossip Girl) e Michael London, adaptando a obra homônima da escritora Lily Koppel. Confira:

Com dez episódios confirmados, a adaptação retrata a vida das esposas dos astronautas que trabalham na NASA durante a corrida espacial na década de 1960. Estrelam Joanna Garcia (Animal Practice e Better With You), Joel Johnstone (Getting On), Azure Parsons (Salem), Zoe Boyle (Downton Abbey), entre outros e a série estreia em 18 de junho nos EUA, sem previsão de exibição no Brasil.


Por: Ligado em Série

FullHouse-Destaque

Na semana passada, a Netflix anunciou uma nova temporada da clássica sitcom Full House. A trama será focada em D.J. Tanner (Candace Cameron-Bure), que está vivendo em San Francisco, grávida e recém-viúva. A sua irmã Stephanie Tanner (Jodie Sweetin), que agora tornou-se uma aspirante a música, e a sua melhor amiga Kimmy Gibbler (Andrea Barber), que tornou-se uma mãe solteira, mudam-se para a cidade, com o objetivo de ajudá-la a criar o bebê recém-nascido e também os seus dois filhos mais velhos: o rebelde J.D., de 12 anos, e o neurótico Max, de 7 anos. Além disso, a filha adolescente de Kimmy, a determinada Ramona, também conviverá com a nova geração da família Tanner.

Até o momento, estão confirmados apenas as presenças de Cameron-Bure, Sweetin, Barber e John Stamos, que retornará como convidado especial. Porém, a Netflix ainda não definiu os retornos de Bob Saget, Dave Coulier, Lori Loughlin e é claro, das gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen. Na semana passada, ao serem questionadas pela Women’s Wear Daily, Mary-Kate respondeu: “Nós descobrimos isso apenas hoje. Eu imagino que iremos conversar com os criadores e descobrir o que está acontecendo“. Ashley também complementou a resposta da irmã: “Eu encontrei Bob Saget recentemente, e não falamos nada sobre isso. Eu vou falar com ele e ter a sua perspectiva“.

Exibida entre 1987 e 1995, a sitcom teve oito temporadas, fez bastante sucesso e só foi cancelada pela ABC por culpa do alto orçamento de produção com os salários de seus atores. No Brasil a série foi exibida pelo canal Warner e pelo SBT. Full House retornará em 2016.


Por: Ligado em Série