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Fazendo coro com o recentemente noticiado documentário que argumenta que 2015 foi o ano mais vegano até agora, o final de ano –e especificamente este fim de semana– está cheio de encontros para os adeptos do estilo de vida, ao menos em São Paulo.

O grupo Mulheres Veganas realiza, com o apoio de ao menos 21 organizações, empresas ou indivíduos, um duplo evento, chamado Veganismo para a Vida, neste sábado (12) nas capitais fluminense e carioca.

Com palestras e oficinas, parece ideal para quem quer uma imersão no mundo do vegetarianismo. Os temas incluem a dieta livre de ingredientes de origem animal na infância e na adolescência e culinária natalina (veja programação no flyer abaixo).

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Inscrições podem ser realizadas por meio do e-mail eventos@mulheresveganas.com.br e da página no Facebook.

FESTIVAL GASTRONÔMICO

Em mais uma contribuição para o aumento da cintura dos vegetarianos de São Paulo, o grupo Vegnice organiza também no sábado uma enorme festa, com todos os pratos custando até R$ 10 e entrada gratuita.

Haverá também música, oficinas de yoga e de culinária, apresentações de dança e palestras.

O evento será realizado em uma área central, facilmente acessada pelo metrô Clínicas (linha verde).

Leve dinheiro trocado e chegue cedo: há 7.500 confirmações de presença no Facebook.

QUANDO Sábado, 11 de dezembro, das 11h às 21h
ONDE
Atlética da Faculdade de Medicina – USP – R. Arthur de Azevedo, 1, Jardim Paulista (Oeste), São Paulo
QUANTO
Grátis (pratos por até R$ 10)
MAIS INFORMAÇÕES
 www.vegnice.com.br

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ENCONTRO DE NATAL

O Encontro Vegano edição natalina, realizado pelo JMA (J’adore Mes Amis), tomará lugar em Pinheiros (zona oeste paulistana) neste domingo (13), como relata o site Vista-se.

O evento também agrega o intitulado primeiro Encontro Cultural Vegano, com não só comida, mas também arte: música, fotografia, gravura, literatura, teatro e pintura (veja na página do Facebook).

QUANDO Domingo, 12 de dezembro, das 12h às 20h
ONDE
Centro de Convenções Rebouças – Av. Rebouças, 600 – Jardim Paulista (Oeste), São Paulo
QUANTO
Entrada grátis
MAIS INFORMAÇÕES
 Evento no Facebook

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BÔNUS: BAZAR VEGANO CURITIBA

Além de Rio e SP, Curitiba é a terceira capital que completa este final de semana sem crueldade no Brasil: no sábado, o Bazar Vegano será realizado com entrada gratuita na mesma sede das edições passadas, no bairro da Boa Vista.

Veja mais informações na página do evento no Facebook.


from VEG

Em uma participação no programa “Melhor pra Você”, da Rede TV!, já conhecida dos internautas veganos, o nutrólogo José Roberto Kater desconstrói o que considera mitos sobre a nutrição no café da manhã.

Sob olhares e constestações de estranhamento, o especialista fala sobre quão mal o leite pode ser maléfico para a saúde de humanos –algo também já dito por artigos de especialistas como da Universidade Harvard–, mencionando o potencial alergênico dos compostos presentes no alimento.

“A constituição do leite é própria para aquele tipo de mamífero e não serve para outro”, disse. “O leite de vaca foi feito para bezerros. O equilíbrio de minerais dele não permite a boa absorção do cálcio, por exemplo.”

“Ele é rico em cálcio, tem quatro ou cinco vezes mais cálcio que o leite humano, mas tem pouco magnésio e, sem magnésio, o cálcio não se fixa no osso.”

“Tem fósforo demais, que compete com o cálcio, desloca o cálcio, tem proteína demais, torna o pH do sangue ácido por ter proteína demais. Quem ‘tampona’ isso são os rins, que usam cálcio tirado dos ossos para isso.”

Segundo o nutrólogo, a maior parte das enfermidades de crianças é causada por leite de vaca. Ou seja, o seu conselho serve tanto para adultos quanto para os mais novos.

Os pesquisadores David S. Ludwig e Walter C. Willett, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, escrevem no supracitado artigo:

Humanos não têm requerimento nutricional pelo leite de animais, que é em si uma adição evolucionária recente à dieta. Anatomicamente, humanos modernos presumivelmente alcançaram nutrição adequada milênios antes da domesticação de animais leiteiros.

Muitas populações do mundo consomem quase nenhum ou nenhum leite por razões biológicas (deficiência de lactase [a enzina responsável pela digestão da lactose]), indisponibilidade ou preferências culturais.

Cálcio adequado para a saúde dos ossos, frequentemente citado como uma das razões principais para a adiministração de grandes quantidades de leite, pode ser obtido a partir de muitas outras fontes.

(…)

Ao redor do mundo, a taxa de fraturas tende a ser menor nos países que não consomem leite quando comparada à dos que o fazem. Além disso, o consumo do leite nào protege contra fraturas em adultos, segundo análise recente.

 


from VEG

A assessoria de imprensa da JBS-Friboi afirmou ao “Veg” nesta segunda-feira (7) que o formol encontrado em um pedaço de carne vendido pela empresa em Umuarama foi adicionado de alguma maneira ao produto depois de ele ter sido produzido, seja no transporte ou na revenda.

“A Friboi não utiliza e nunca utilizou formaldeído (formol) na linha de produção de suas fábricas de carne bovina”, escreveu a companhia em comunicado.

Questionada sobre o uso de formol em outros tipos de produto, que não carne bovina in natura, a empresa ainda não respondeu.

“A amostra de carne, coletada em outubro de 2014, pelo Procon de Umuarama (PR), foi produzida na unidade de Naviraí (MS). Essa, ou qualquer outra fábrica da marca, não utiliza qualquer tipo de conservante em suas linhas de produção in natura, o que elimina qualquer possibilidade de essa contaminação ter ocorrido dentro de uma unidade.”

Segundo Sandro Gregório da Silva, que dirige o Procon em Umuarama (município a 590 km da capital paranaense), a Friboi havia dito que a própria peça, uma capa de filé, teria produzido formol.

O formaldeído, ainda que ocorra naturalmente em seres vivos, é cancerígeno, segundo a Organização Mundial da Saúde.

A Friboi disse ser “a maior interessada” na apuração do caso e afirmou que os achados são “inconclusivos”. Leia o comunicado na íntegra abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Friboi afirma que não utiliza e nunca utilizou formaldeído (formol) na linha de produção de suas fábricas de carne bovina in natura. A amostra de carne, coletada em outubro de 2014, pelo Procon de Umuarama (PR), foi produzida na unidade de Naviraí (MS). Essa, ou qualquer outra fábrica da marca, não utiliza qualquer tipo de conservante em suas linhas de produção in natura, o que elimina qualquer possibilidade de essa contaminação ter ocorrido dentro de uma unidade.

A Friboi destaca ainda que já prestou todos os esclarecimentos técnicos e enviou, em abril de 2015, ao Procon de Umuarama a documentação necessária que comprova que a fábrica nunca comprou a substância citada nos laudos. Dessa forma, se o formol foi realmente identificado na amostra, a contaminação ocorreu após o produto ter deixado a fábrica.

A companhia ressalta que é a maior interessada em esclarecer os fatos e, inclusive, já solicitou ao Procon informações sobre os procedimentos e critérios usados na realização dos testes. Até agora, os laudos apresentados por eles são inconclusivos e sequer indicam a suposta quantidade de formol identificada na amostra de carne testada.

A empresa informa ainda que não foi autuada nem recebeu qualquer tipo de multa, mesmo porque o processo ainda não foi encerrado. Tanto o processo do Procon quanto a defesa da companhia são públicos e podem ser acessados no Procon de Umuarama pelo número 1728/2014.

A Friboi reitera que possui rigorosos processos de qualidade e garantia de origem. Todas as fábricas têm seus processos produtivos fiscalizados diariamente por veterinários do Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão governamental ligado ao Ministério da Agricultura, que fiscaliza continuamente as questões relacionadas à segurança alimentar dentro do processo produtivo, e assim a Friboi garante a sanidade dos produtos enviados aos consumidores.


from VEG

O ótimo podcast sobre vegetarianismo “Ouvindo Abobrinhas”, de Flávia Schiochet e Carlos Urquizar, tem como protagonista da sua mais recente edição, publicada nesta segunda-feira (1º) o jornalista Ricardo Ampudia, do núcleo de revistas da Folha.

Os três discutem a cobertura que fazem os veículos jornalísticos sobre o estilo de vida vegano.

São citados no episódio o excelente guia de estabelecimentos amigáveis aos adeptos da dieta sem carne em São Paulo, feito por Ampudia; a experiência vegana do crítico Josimar Melo (e um texto de resposta redigido por Schiochet); e a reportagem sobre tofu escrita por mim e publicada no caderno “Comida” no mês passado.

Vale dizer que, quando da publicação da controversa capa de “Comida” em que Josimar Melo criticava a alegada insipidez do cardápio vegano, escrevi um “outro lado” que saiu na mesma edição.

O grande tema do podcast (um programa de rádio pela internet) é a costumeira abordagem “safari” em relação à dieta sem carne, tratada como exótica, excêntrica. Também há ótimas dicas –vale a pena ouvir.

Também divulgado nesta segunda, um outro episódio do “Ouvindo Abobrinhas” trata do freeganismo, uma filosofia que prega a redução ao máximo do consumismo atrelada à dieta vegana e à observação da natureza e de seus ciclos.

Ouça o Ouvindo Abobrinhas no iTunes

Conheça os blogs Verdura Sem Frescura e tô puta e vou cozinhar, ambos de Schiochet, jornalista da “Gazeta do Povo”, de Curitiba.


from VEG

O grupo Chatham House, fundado em 1920 e eleito o mais influente “think tank” do mundo só atrás da Brookings Institution, emitiu um relatório em que alerta para a urgência de reduzir o consumo de carne a fim de frear o aquecimento global e demanda intervenção governamental no assunto.

A questão é oportuna, já que a reunião COP21 teve seu início nesta segunda (30) em Paris –sem mencionar que a temperatura do planeta é a mais alta da história.

“Aumentar a conscientização é o primeiro passo, não a solução”, escrevem os autores do relatório Laura Wellesley, Catherine Happer e Antony Froggatt (veja resumo em português).

O Grand Central Market, em Los Angeles (Reprodução/Chatham House/Getty Images)

O Grand Central Market, em Los Angeles (Reprodução/Chatham House/Getty Images)

O setor da pecuária já é responsável ao equivalente a todas as emissões de transporte somadas no mundo todo, escrevem, também com 15% do total. “Uma mudança para padrões mais saudáveis poderia reduzir em até um quarto as nossas emissões hoje.”

O maior problema, dizem, é que há uma tendência de rápida aceleração no consumo de carne e, até agora, a população não se mostra propensa a fazer uma mudança na dieta “apenas” para ajudar a humanidade a continuar neste planeta.

Além disso, em países desenvolvidos, a população “está comendo mais do que o dobro da quantidade de carne que é tida como saudável por especialistas”. “O consumo excessivo está contribuindo para o crescimento da obesidade e de doenças como câncer e diabetes do tipo 2.”

Se nada for feito, a demanda por carne vai aumentar 75% até 2050, escreve o grupo. “Os governos estão perdendo uma oportunidade-chave para mitigar a questão climática, presos em um ciclo de inércia.”

Apesar da evidência clara para que tomem medidas em relação ao consumo de carne, os governos temem a repercussão da intervenção, enquanto a baixa consciência do público sobre o assunto significa que [os governantes] sofram pouca pressão para intervir

Pontos principais levantados pelo grupo:

  • Nosso apetite por carne é um fator majoritário da mudança climática
  • Reduzir o consumo de carne será crítico para manter o aquecimento global abaixo do nível alarmante de dois graus Celsius
  • A consciência do público sobre a questão é baixa, e a carne permanece fora da agenda de políticas
  • Governos precisam liderar as mudanças de atitude e comportamento

A questão da pecuária não é levada em consideração sequer pelos grupos ambientalistas, como mostra o documentário “Cowspiracy”, agora no Netflix.

Óbvio que não só a carne, mas todo o setor pecuário –com suas megalômanas demanda por água, ração e área, as emissões de gases mais danosos que o dióxido de carbono, a contaminação do solo e da água, o uso de fertilizantes e medicamentos– que causam os problemas.

A ONU e a Academia Nacional de Ciências dos EUA também já se pronunciaram repetidamente sobre o assunto.

É triste e urgente. Mas é mais um motivo para tornar-se vegetariano.

Via Vista-se


from VEG

Com seu jeito frenético, o chef e autor Flavio Giusti, dono do canal de vídeos VegetariRANGO no YouTube, ensina a fazer leite condensado vegano, a partir de amêndoas.

Em meio a inúmeras piadas no estilo pastelão, Giusti mostra que seu “leite compensado” é fácil de fazer e pode ter como base amêndoas, amendoim, castanha de caju e outras oleaginosas.

Vale alertar para o vocabulário distante da norma culta.

Anteriormente, o cientista maluco da cozinha já havia mostrado como fazer “Nutella” vegana.

“Leite Compensado Moça”, um vídeo do canal VegetariRANGO


from VEG

Segundo a Universidade de Illinois, 46 milhões de perus são mortos para comemorar o “Thanksgiving” nos EUA, a maior matança da ave no ano, atrás do Natal (22 milhões) e da Páscoa (19 milhões).

Em uma apropriação do feriado, no qual as pessoas refletem e expressam pelo quê são gratas em suas vidas, a organização Farm Sanctuary, sediada no Estado de Nova York, oferece um banquete para os perus que ali vivem.

Instead Of Being On The Menu, These Turkeys Got Their Own Feast

“O que fazemos é criar uma grande refeição para eles. Em vez de tê-los como parte da comida, celebramos a vida dos perus, nossos convidados de honra”, diz Susie Coston, diretora do abrigo da Farm Sanctuary, ao site Huffington Post.

O menu, preparado por um dos membros da ONG, foi composto por salada de couve com framboesas, abóbora do tipo acorn squash assada e torta de abóbora para sobremesa.

“Percebi que as pessoas têm uma experiência transformadora quando se encontram com um peru, mais do que com outros animais, porque elas não esperam que ele tenha uma personalidade”, diz Colleen Patrick-Goudreau, escritora e ativista pelos direitos animais.

“Seus anseios por relacionamentos, por experimentar alegria e prazer, pela vida não diferem dos de nossos gatos e cachorros”, diz.

“É difícil de se identificar com aves no começo”, afirma Coston. “Mas acho que fazer as pessoas olharem para elas como você as vê pode ser a melhor maneira de gerar uma mudança.”

“As pessoas não sabem quão frustrante e emocionalmente desafiador pode ser para um vegetariano ou um vegano durante o ‘Thanksgiving'”, diz Patrick-Goudreau. “Então ver um peru pulando sobre a mesa e comendo… é assim que deveria ser um peru na mesa.”

Celebrado nesta quinta-feira (26) nos EUA, o Dia de Ação de Graças tem em sua raíz o agradecimento dos peregrinos que habitavam a região hoje onde está o Estado de Massachusetts pelos frutos da lavoura do último ano e, apesar de controvérsias sobre a primeira celebração, teria acontecido em 1621.

Reza a lenda que o jantar foi composto só por alimentos locais, dados por ameríndios aos colonizadores.

O peru é uma forma domesticada do peru-selvagem (Meleagris Gallopavo), que é natural da América do Norte.


from VEG

O anúncio da aquisição da Alpargatas, que fabrica os chinelos Havaianas e outros calçados (veja abaixo), pelo grupo que controla o frigorífico JBS-Friboi foi seguido de comentários negativos por alguns internautas, que dizem que não apoiariam uma companhia que mata milhões de animais anualmente.

(Reprodução/http://ift.tt/1OtW6b8)

(Reprodução/http://ift.tt/1OtW6b8)

O negócio de R$ 2,7 bilhões transferiu a dona dos chinelos de dedo (mas também das marcas Osklen, Topper e Rainha) do grupo Camargo Corrêa –investigado na operação Lava Jato– para o J&F Investimentos.

A Alpargatas também têm a licença para produzir e vender as marcas Timberland e Mizuno –esta última listada como uma 100% vegana pela ONG americana Peta (leia mais no fim do post).

“Boicote a todas essas marcas”, escreveu Adriana Greco.

“Nunca mais comprarei Havaianas”, ecoou @alegna_ange.

A JBS abateu 240 milhões de cabras, galinhas, ovelhas, porcos e vacas só em um trimestre do ano passado, sem contar a marca Pilgrim’s Pride –extrapolando, teriam sido 960 milhões de animais em 2014–, segundo a revista “ISTOÉ Dinheiro”.

Parte do grupo, a Pilgrim’s Pride divulga ter a capacidade de “processar” 36 milhões de aves por semana –ou 1,9 bilhão por ano.  

CALÇADOS VEGANOS

Segundo a Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, na sigla em inglês), a Mizuno americana, a Newton Running e a Brooks são as únicas marcas totalmente veganas de tênis de corrida. Veja no gráfico abaixo.

Segundo um levantamento do site Vegan8 (publicado pelo Vegan Kicks), outras empresas que se declaram veganas são Asics e Pearl Izumi. No outro extremo, a Diadora, a North Face e a Scott disseram não ter nenhuma opção vegana.

A maior parte das marcas têm alguma opção livre de ingredientes de origem animal (leia).

(Reprodução/Peta.org)

(Reprodução/Peta.org)

 


from VEG

Água caindo do céu tem se tornado um acontecimento mais frequente em São Paulo (e assim deve continuar pelos próximos dias) e, ainda que isso passe longe de salvar o Cantareira, é motivo para comemorar –ou praguejar, dependendo do ponto de vista.

Seja para deixar chover ou para não molhar mais (desculpe), o “Veg” lista três receitas diferentes, mas todas fáceis, de bolinho de chuva: pelo Menu Vegano, por Laura Vegan e pelo Presunto Vegetariano.

BÁSICA

Receita de bolinho de chuva do site Laura Vegan (Reprodução)

Receita de bolinho de chuva do site Laura Vegan (Reprodução)

  • meia xícara de farinha de trigo
  • 1/4 de xícara de açúcar
  • chocolate granulado a gosto
  • canela a gosto
  • 1 pitada de sal
  • meia colher de fermento químico para bolo
  • 1/4 de xícara de água
  • óleo para fritar
  • Misture todos os ingredientes, a água por último
  • Mexa delicadamente, até começar a levantar algumas bolhas
  • Coloque 1 dedo de óleo numa panelinha, assim que estiver quente, vá, às colheradas, despejando a massa
  • Depois de frito, polvilhe açúcar e canela por cima

COM LINHAÇA E LEITE DE COCO

Presunto Vegetariano

  • 1 e 1/2 xícara (de chá) de farinha de trigo
  • 1/2 xícara (de chá) de açúcar cristal
  • 1 colher (de sopa) de sementes de linhaça
  • 1 vidrinho (200ml) de leite de coco
  • 1 colher (de sopa) de fermento em pó
  • 3 colheres (de sopa) de açúcar de confeiteiro
  • Canela a gosto
  • Bata a linhaça no liquidificador até triturar bem. Coloque em um potinho, adicione 3 colheres de sopa de água e deixe descansar por 15 minutos
  • Em uma vasilha, coloque a farinha de trigo, açúcar cristal, adicione a linhaça, o leite de coco e misture
  • Coloque na massa o fermento em pó e misture até que ela fique homogênea
  • Em uma panela com óleo quente, frite pequenas porções da massa
  • Misture o açúcar e a canela e polvilhe sobre os bolinhos

 

COM BANANA

Receita de bolinho de chuva do site Menu Vegano (Reprodução)

Receita de bolinho de chuva do site Menu Vegano (Reprodução)

  • 1 banana prata madura amassada
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de aveia
  • 1/2 colher (chá) de canela em pó
  • 1 fio de óleo
  • 1 pitada de sal
  • 3 colheres (sopa) de açúcar cristal orgânico
  • 1 colher (sopa) rasa de fermento químico
  • cerca de 1/2 xícara (chá) de água
  • óleo para fritar
  • Amasse a banana e acrescente os outros ingredientes (menos a água e o fermento). Misture bem
  • Acrescente a água à massa aos poucos, até atingir o ponto (a massa deve estar macia, mas não muito líquida)
  • Por último, acrescente o fermento e misture suavemente
  • Pegue porções da massa com duas colheres e frite em óleo bem quente, até dourar
  • Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e sirva em seguida. Se desejar, passe-os numa mistura de açúcar com canela.

 


from VEG

Em uma reportagem para “The New York Times” traduzida e publicada pela Folha nesta semana, o crítico gastronômico Jeff Gordinier mostra um lado que considera mais convidativo do veganismo, diferente do estereótipo “natureba”.

Ele conta a história do escritor e maratonista vegano Rich Roll, que, junto com sua companheira Julie Piatt, recentemente lançaram o livro “The Plantpower Way” (“a maneira do poder das plantas”, sem edição no Brasil).

Além disso, exemplifica com restaurantes nova-iorquinos, como o By Chloe e o Superiority Burgermencionado neste blog por ter sido eleito dono do “melhor hambúrguer do mundo” e com o Crossroads, situado em Los Angeles, que tem atraído estrelas de Hollywood.

Leia o texto completo aqui

(As legendas da galeria são traduções diretas das distribuídas pelo “NYT”)


from VEG

O Vegan Burger, um dos mais antigos e conhecidos deliveries vegetarianos de São Paulo, começa nesta segunda-feira (16) a entregar em boa parte do centro expandido, com novos hambúrgueres e a inclusão de queijo vegetal em boa parte deles.

A empresa também ganhou uma nova identidade visual e um novo site, agora veganburger.com.br.

“É uma coisa que eu queria ter feito há muito, mas só agora conesgui investir tempo e dinheiro”, diz o fundador Jean Michel, que conta que a sempre crescente demanda motivou essa reforma, a primeira da empresa.

“O número de pedidos cresce desde que começamos a funcionar, mas ultimamente tem crescido mais do que o normal. Nossa média é fazer entre 25 e 30 pedidos diários, mas nas últimas semanas tivemos até 50 pedidos num dia.”

(A título de transparência, Jean e eu somos amigos de fora do círculo do vegetarianimo)

Os lanches vão de R$ 13,50 a R$ 17,50, e são suficientes para satisfazer gente grande –talvez não todo ogro vegano. (O melhor deles, na minha opinião, é o célebre Seu Ervilho)

RECEITAS

Jean é o responsável pela concepção dos hambúrgueres, que aprendeu a fazer com o chef vegano André Vieland. “Ele me ensinou, mas ele diz que eu roubei as receitas dele”, ri.

O queijo, novidade no Vegan Burger, é feito pela empresa grega Violife. “A galera está pirando. Derrete, tem gosto de queijo, tem uma ótima textura.” A maionese é feita pela própria empresa.

Os ingredientes são comprados na zona cerealista, em São Paulo. “A gente reduz ao máximo os danos aos animais, mas alguns fornecedores não são veganos, como os de óleo de soja.”

No cardápio:

  • Veg Lutti: hambúrguer de grão de bico, creme de tomate seco e rúcula
  • Veg Caipira: hambúrguer de soja, “queijo” muçarela, alface, tomate, maionese
  • Velodef: hambúrguer de soja defumada, “queijo” americano, molho à base de picles, tomate e cebola, ketchup e mostarda
  • Veg Merckx: hambúrguer de soja, “queijo” americano, maionese, tomate e alface
  • Veg Marinho: hambúrguer de soja e linhaça com algas, cenoura, beterraba, alface, maionese
  • Seu Ervilho: hambúrguer de ervilha com curry, rúcula, cenoura e maionese
  • Levíssimo: hambúrguer de quinoa com cenoura, creme de manjericão, alface e tomate
Queijo vegano da Violife, empresa grega (Reprodução/Facebook)

Queijo vegano da Violife, empresa grega (Reprodução/Facebook)

EXPANSÃO

Antes, o Vegan Burger entregava praticamente só no centro. Com a contratação de novos bikeboys, a equipe da gerente Janete (mãe de Jean) passará a levar os lanches para Pinheiros, Perdizes, Itaim Bibi, Jardins, Moema, uma parte da V. Olímpia, V. Clementino e V. Mariana e Aclimação.

Os pedidos podem ser feitos por telefone e por meio do aplicativo Hellofood.

Área laranja: entrega por R$ 6; área cinza: entrega por R$ 9

Área laranja: entrega por R$ 6; área cinza: entrega por R$ 9

Além de Jean e Janete, que conta com um ajudante na cozinha, a expansão teve a ajuda de Pedro Lutti, fotógrafo, Diego “The Kid” Martins, designer, Ana Lorena Gonzalez Yamashita, assessora de imprensa.

HISTÓRIA

Jean, que tem 25 anos (e dez de veganismo), conta que nunca foi ovolactovegetariano. “Quando estava no colégio, um amigo chegou com uma camiseta estampada com a figura de uma vaca ensanguentada, escrito: ‘Que cara tem sua comida?'”, conta.

“Falei, cara, que merda é essa? E ele explicou sobre vegetarianismo.” Então, os dois começaram a pesquisar juntos sobre exploração animal e decidiu deixar de consumir qualquer coisa que causasse sofrimento a outras espécies. “Ficamos pilhados na ideia. Ele já estava há algumas semanas sem comer carne, e nos tornamos veganos.” Ambos são veganos até hoje.

Em 2009, depois de algumas frustrações profissionais, Jean decidiu que queria ser seu próprio patrão. “Estava sentado em frente ao computador, pensando no que poderia fazer. Tinha um PC na minha frente e uma bike do meu lado. Pensei: vou fazer hambúrguer e entregar de bicicleta.”

Então, Jean criou uma comunidade no Orkut e criou um cardápio de quatro hambúrgueres, cujos pedidos recebia em um dia e, no seguinte, preparava pela manhã e entregava à tarde. Ele conta que, nessa época, trabalhando sozinho, percorria até 130 km com sua bicicleta de uma marcha para entregar três pedidos.

Quando sua mãe voltou do Paraná para morar novamente em São Paulo, ele pediu para que ela o ajudasse na preparação dos lanches. Então, chamou amigos para ajudarem na entrega. E assim se passaram seis anos.

“A estrutura não conseguiu acompanhar o crescimento das vendas, eu estava trabalhando muito, todos os dias”, conta. Há cerca de um ano, Jean se mudou para Curitiba e, comandando a operação de longe, conseguiu tempo para as mudanças longamente esperadas.

Ele diz que abrir um ponto físico não está nos planos. “A nossa ideia é aperfeiçoar o que já temos, chegar a 50 pedidos diários, ou mais.” Para isso, diz que deve voltar para São Paulo em breve. “Tenho saudade, e planos.”

 


from VEG

A revista “GQ” elegeu como o “hambúrguer do ano” uma preparação do restaurante vegetariano nova-iorquino Superiority Burger feita com nozes (e servida com queijo, mas com versão vegana disponível).

O Superiority Burger na versão vegana (Reprodução/Instagram/burgerator)

O Superiority Burger na versão vegana (Reprodução/Instagram/burgerator)

Relativamente barato, a US$ 6, o Superiority Burger é o carro-chefe da casa que leva o mesmo nome. O chef, Brooks Headley, não divulga sua receita (o fato de ser feito com oleaginosas é público pela obrigação de publicar ingredientes potencialmente alergênicos).

Nas palavras de Nick Marino, o hambúrguer está “milhas à frente de qualquer coisa que seus amigos veganos usam para invadir sua grelha durante churrascos.”

“Melhor que o hambúrguer com sabor de nozes, o tomate com gosto umami e o fato de que nenhuma vaca foi ferida na criação deste sanduíche é sua textura. (…) Quem diria que, no ideal platônico perfeitamente proporcionado de um hambúrguer, carne não é necessária?”

Muita gente diria.

Foto: Reprodução/Instagram/nycbnyc

Foto: Reprodução/Instagram/nycbnyc

 


from VEG

Ao longo do período que preparei a reportagem do caderno “Comida” desta quarta-feira (11), tive de aprender e desaprender muito sobre um dos meus ingredientes favoritos na cozinha, o tofu.

Como o “queijo de soja” desde que me conheço por gente, já que, como citado no texto, minha avó, nascida em Okinawa, preparava a iguaria de madrugada (quase sempre acordando os pobres netos) para vendê-la de manhã. Sorte de quem comprava.

O tijolo tem um gosto que levei décadas para aprender a gostar (cru), mas, quando bem preparado, qualquer um consegue apreciar. Mesmo.

O cheesecake de tofu do chef Shin Koike, do Sakagura A1, em São Paulo (foto Bruno Santos/Folhapress); veja uma receita de “tofucake” no fim do texto

Os exemplos citados no texto vão de pratos ultrassimples, como servi-lo cru, com cebolinha e gengibre, a sofisticadas receitas , como o cheesecake (ou “tofucake”) do chef Shin Koike e o tofu-misozuke, fermentado de tofu com missô que pode levar até meio ano para ficar pronto.

Uma receita citada é o mapo-doufu, um cozido apimentado típico da culinária chinesa, do site Serious Eats.

O mapo-doufu do site Serious Eats (Reprodução)

O mapo-doufu do site Serious Eats (J. Kenji Lopez-Alt/Reprodução)

Também dá pra fazer ricota e requeijão de tofu em minutos. Como diz a chef Telma Shimizu Shiraishi, é um verdadeiro camaleão na cozinha.

Requeijão de tofu

Há diversas variações no tofu, desde a escolha do leite de soja para sua fabricação até o jeito de comê-lo.

Dois livros consultados, e que valem a pena, sobre o assunto, são “The Book of Tofu: Food for Mankind”, de William Shurtleff e Akiko Aoyagi (disponível aqui); e “Asian Tofu”, de Andrea Nguyen.

"Batata-frita" de tofu, receita do site White on Rice Couple

“Batata-frita” de tofu, receita do site White on Rice Couple

Como é barato (se comprado no lugar certo, não no Pão de Açúcar, apesar de eu ter feito isso já tantas vezes), é um ingrediente que dá chances para tentar, errar, errar de novo até acertar.

Leia o texto completo em “Comida”.

Foto do "foie gras vegano", o tofu-misozuke (Andrea Nguyen via Flickr)

Foto do “foie gras vegano”, o tofu-misozuke (Andrea Nguyen via Flickr)

Veja abaixo a receita de cheesecake de tofu do site Veggi & Tal:

Ingredientes

massa:

  • 1 pacote de bolachas sem leite (maizena ou maria)
  • 4 colheres de margarina ou óleo vegetal

cobertura:

creme:

  • 2 xícaras de tofu (aprox. 250 grs)
  • 1 caixinha de creme de leite de soja
  • 4 colheres de açúcar
  • suco de 1 limão
  • 1 colher de sobremesa de raspas de limão
    1 colher de sobremesa de essência de baunilha
  • 1/2 xícara de água
  • 1 colher de chá de agar-agar

Modo de preparo

Para a massa: triture as bolachas no liquidificador ou processador. Misture a margarina com as mãos até formar uma massa homogênea. Forre o fundo da forma ( de preferência forma de fundo falso) e leve para assar por aproximadamente 10 minutos.

Para o creme: Bata todos os ingredientes no liquidificador, com exceção do agar-agar e da água; esses dois ultimos devem ir ao fogo baixo e ferver por aproximadamente 3 minutos. Em seguida acrescente ao creme e bata tudo novamente.

Despeje o creme sobre a massa; sobre o creme, despeje a geléia e decore com os morangos. Leve à geladeira por algumas horas, de preferência de um dia para o outro.

Dica: varie a geléia e os pedaços de fruta. Se desejar uma cobertura mais consistente, adicione uma colher de sobremesa de agar-agar + 1/4 de xícara de água à geléia, e deixe cozinhar por 3 mins.

Tofu de oito toneladas feito por 50 cozinheiros na cidade de Huainan, na China, onde ele teria sido originado (Foto: China Daily/Reuters)

Tofu de oito toneladas feito por 50 cozinheiros na cidade de Huainan, na China, onde ele teria sido originado (Foto: China Daily/Reuters)


from VEG

Alimentos veganos são os que não têm qualquer ingrediente de origem animal e seus derivados:

  • Carne
    • (boi, porco, frango, peixe, moluscos)
  • Leite
    • queijo, whey, nata, caseína (veja lista)
  • Ovos
    • albumina
  • Mel
  • Gelatina
  • Tutano
  • Corante carmim de colchonilha e outros
  • Gorduras animais
    • (banha, óleo de peixe, sebo)
  • Coagulante renina ou quimosina

Entre outros. Sobra pouca coisa, né?

Foto: Dekalb Farmers Market

Foto: Dekalb Farmers Market

Foto: Daderot/Wikimedia Commons

Foto: Daderot/Wikimedia Commons

Fora do campo da alimentação, o que não é vegano?

  • Couro
  • Seda
  • Casaco de pele
  • Cosméticos com:
    • colágeno, cera de abelha, gelatina, glicerídios, guanina, queratina e outros, como ácido oleico e lecitina não vegetais (ouça um podcast sobre o assunto)

E tudo o que é testado em animais. Veja uma lista de empresas e produtos de beleza veganos.

Leia esta ótima definição por Fabio Chaves, do Vista-se. A TV Brasil recentemente publicou um bom vídeo sobre o assunto:

O que é veganismo?

O que é vegano:

  • O reino vegetal
  • O reino fungi
  • Cervejas (boa parte delas, pelo menos)
  • Queijos e leites vegetais, como os de soja e amêndoas
  • Álcool, cigarro e outras drogas lícitas, como batata frita
  • Entorpecentes como LSD e maconha (pode ser que algumas outras drogas ilícitas, especialmente as que envolvem processos complicados de fabricação, tenham componentes de origem animal, mas não sei precisar)
  • Milhões de pessoas no mundo todo, que adotam o estilo de vida vegano e outros, como crudívoros e frugívoros e a maior parte dos straight edge

O que não necessariamente é vegano:

Alguns brincam que veganos não podem ingerir sêmen por se tratar de uma substância com origem animal. Tecnicamente é verdade. Um amigo vegano meu me disse que a solução para esse dilema é que, se houver consenso, não é fruto de exploração animal.

(Leia também sobre especismo e senciência)

Veja abaixo o documentário “Forks over Knives”, sobre saúde e veganismo, dividido em partes no YouTube.

Documentário “Forks over knives”

 


from VEG

Depois da inclusão de bacon, linguiça e outras carnes processadas na lista da OMS (Organização Mundial da Saúde, braço da ONU) dos alimentos que “sabidamente carcinogênicos” e da carne vermelha na dos “provavelmente carcinogênicos”, o Estado americano da Califórnia estuda rotular os produtos do tipo com um alerta sobre câncer, assim como faz com cigarros.

As informações são da agência Reuters (leia a nota completa abaixo).

Alimentos que são rotulados hoje contêm substâncias químicas tóxicas como metais pesados (chumbo, mercúrio), pesticidas, derivados de petróleo e outros. A contravenção implica multa de até US$ 2.500 por dia.

Pacote de carne à venda em loja de San Francisco, Califórnia (Robert Galbraith/Reuters)

Pacote de carne à venda em loja de San Francisco, Califórnia (Robert Galbraith/Reuters)

A Califórnia está examinando as novas descobertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para determinar se inclui a carne vermelha e alimentos como salsicha e bacon em uma lista de alerta sobre o câncer, o que pode resultar em uma batalha com a indústria da carne sobre a inclusão de avisos em rótulos.

A inclusão de carne e da carne processada na lista poderia reduzir a demanda dos consumidores, prejudicando grandes produtores e processadores como Hormel Foods e JBS. Poderia também abrir a porta para mais processos judiciais contra empresas de carne por parte de consumidores com diagnóstico de certos tipos de câncer.

A Califórnia costuma estar na vanguarda das iniciativas orientadas para o consumidor, especialmente em matéria de agricultura. O Estado adotou leis estabelecendo gaiolas maiores para as galinhas e restrições sobre o uso de antibióticos para o gado, saindo na frente de grande parte do restado dos Estados Unidos.

Agora a indústria da carne está acompanhando o que o Estado vai fazer depois de uma unidade da OMS na segunda-feira afirmar que a carne processada pode causar câncer colorretal em humanos. A entidade disse que o risco de desenvolver o câncer é pequeno, mas aumenta com a quantidade de carne consumida. A indústria da carne sustenta que os seus produtos são seguros para a alimentação, como parte de uma dieta equilibrada.

A Proposição 65 da Califórnia, uma iniciativa aprovada em 1986, exige que o Estado mantenha uma lista de todos os produtos químicos e substâncias conhecidas por aumentar os riscos de câncer. Produtores desses artigos são obrigados a colocar avisos “claros e razoáveis” para os consumidores.

Alguns especialistas esperam que Proposição 65 da Califórnia inclua carnes processadas na lista. Normalmente, uma vez que é adicionado um item, cabe ao fabricante provar ao Estado que o seu produto não é perigoso o suficiente para justificar uma etiqueta de advertência, dizem os especialistas.

A rotulagem seria um golpe maior para empresas de carne do que a inclusão na lista da Proposição 65, porque os rótulos poderiam ser exibidos com destaque aos consumidores em lojas e restaurantes, dizem analistas do setor. Não se sabe exatamente o que as advertências poderiam conter.

A Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer, da OMS, colocou as carnes processadas em sua categoria “grupo 1″ –ao lado do tabaco e do amianto– de produtos para os quais a agência diz que há “provas suficientes” de ligações com o câncer.

Qualquer iniciativa para adicionar carne vermelha ou processada para a lista da Proposição 65 será contestado pela indústria, disse Mark Dopp, vice-presidente sênior de assuntos regulatórios e conselheiro-geral do Instituto Norte-Americano da Carne. O instituto representa as empresas, incluindo Cargill, Tyson Foods e Kraft Heinz.

É menos provável que a carne vermelha seja adicionada à lista de Califórnia porque foi classificada como “provavelmente cancerígena”. Isso a insere na categoria “grupo 2A” da unidade da OMS, com o glifosato, o ingrediente ativo em muitos pesticidas.

 


from VEG

Com centenas de milhares de seguidores on-line, uma vida e aparência tidas como dignas de sonho, a australiana Onessa O’Neill surpreendeu seus fãs –em parte veganos, assim como ela– ao anunciar uma virada: deixará de postar fotos produzidas (ela chegava a ganhar R$ 5.000 por post) em troca do ativismo justamente contra esse tipo de conteúdo.

Nesta segunda-feira (2), a jovem de 18 anos publicou o que diz ser o último vídeo que publicará no YouTube explicando a decisão (veja abaixo, em inglês).

Desde a semana passada, O’Neill apagou grande parte das fotos que havia divulgado no Instagram e, nas que foram mantidas, criou legendas sinceras.

Ela trocou seu nome na rede para “Mídia social não é vida real” e criou um site para promover o que quer que seja “a geração obcecada por transformação.”

“Fiz mais de cem poses na tentativa de deixar minha barriga bonita. Mal tinha comido nesse dia. Havia gritado com a minha irmã menor para que ela continuasse fotografando até que eu estivesse algo orgulhosa.” (Reprodução/Instagram)

 

“Sair das redes sociais é um apelo para meus seguidores. Eu tinha a ‘vida dos sonhos’, meio milhão de pessoas interessadas em mim no Instagram, centenas de milhares de visualizações por vídeo no YouTube. Para muitas pessoas, eu tinha ‘chegado lá'”, disse O’Neill.

“Estava no ápice do que eu achava que era sucesso. Mensagens e mensagens de marcas grandes querendo me patrocinar, contratos em Los Angeles.”

Why I REALLY am quitting social media | The Truth.

 

“Eu tinha ‘tudo’ nas redes sociais. Mas isso não significava nada na vida real.”

Tudo o que O’Neill fazia, segundo ela, era em nome de conseguir mais visualizações, mais curtidas. E, ainda que ela promovesse um estilo de vida saudável e a dieta vegana, isso não era suficiente para fazê-la sentir-se bem.

Segundo ela, ela passou de uma garota com poucos amigos e “feia para os padrões de beleza” aos 12 anos no astro das redes sociais porque achava que as pessoas bonitas e populares eram felizes. “Procurava os números de cintura, coxa das top models e media meus próprios para comparar. Queria ser como elas.”

Pelo menos por enquanto, ela não abandonou as redes sociais, mas diz se sentir melhor. “Estava sufocada. Não era por ter 500 mil seguidores que não me sentia como qualquer outra garota jovem, passando horas vendo as vidas perfeitas de outras pessoas e tentando fazer a minha parecer tão boa quanto… acho que eu consegui, e é totalmente idiota.”

“Não é vida real: publicação paga por uma marca de chá. Provável se você vê alguma garota com uma grande quantidade de seguidores promovendo chá com uma ‘tag’ no Instagram. Eram [publicações] muito bem pagas… Quando comecei, ganhava algo como 300 dólares australianos (R$ 810). Com meus seguidores agora poderia ganhar 2.000 dólares australianos (R$ 5.400) FÁCIL. Não tenho nada contra promover produtos, ainda faço isso com coisas éticas ou que realmente uso, no meu site. Mas nada [na foto] diz que é pago, então é enganador.” (Reprodução/Instagram)

 Para a comentarista política do jornal “The Guardian” Deborah Orr, O’Neill é um modelo a ser seguido. “Seria fácil sugerir que ela encontrou uma nova e melhorada maneira de alimentar seu ego”, escreveu Orr. “Seria fácil, mas seria injusto.”

“No meio de tanto nervosismo em relação às redes sociais, sua artificialidade viciante, é importante lembrar que tudo o que faz é amplificar e intensificar questões que já existiam. Belas adolescentes buscam explorar seus ‘recursos naturais’ e são exploradas em troca, para sua dor para sempre”, continua.

“Ela poderia ter levado adiante sua carreira de modelo, promover marcas, construir sua imagem e manter sua boca fechada. Mas ela decidiu pensar e falar.”

 

“Menstruação de galinha com músculo de porco” (Reprodução/Instagram)

(A foto é de um período de antes de O’Neill ter-se tornado vegana)


from VEG

O Dia Mundial Vegano, iniciativa de Louise Wallis, então presidente da UK Vegan Society (sociedade vegana do Reino Unido), celebra a fundação dessa organização, à qual se atribui o termo “vegan”.

Durante um evento organizado pelo site Animal Rights Zone, a ativista disse: “Sabíamos que a [Vegan] Society havia sido fundada em novembro de 1944, mas não sabia a data exata, então decidi pelo dia primeiro.”

 

Foto por Ina Todoran (Creative Commons via Flickr)

Foto por Ina Todoran (Creative Commons via Flickr)

 

“Parcialmente porque eu gostava da ideia de a data coincidir com o Samhain [festival de origem celta que seria um ancestral do Halloween], o Halloween [“dia das bruxas”] e o Dia dos Mortos [Finados mexicano] –períodos tradicionais de banquetes e celebração, algo oportuno e auspicioso”, afirmou.

E, para comemorar o dia de quem é vegano, de quem quer se tornar vegano e dos que ainda não foram convencidos a se tornar veganos, deixo uma receita de queijo de amêndoas vegano, adaptado do site Rawmazing.com.

(Uma outra receita, esta de castanha de caju e embutida em um excelente post de Sandra Guimarães, pode ser acessada no blog dela; clique)

*

  • 1 xícara de amêndoas deixadas de molho, secas e descascadas
  • 3/4 xícara de água
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 3 colheres de sopa de suco de limão
  • 1 dente de alho
  • 1 pitada de sal
  • ervas para temperar (sálvia, alecrim, orégano)
  1. Deixe as amêndoas de molho durante a noite. Escorra e tire as cascas
  2. Ponha-nas em um processador de alimentos (liquidificador serve). Processe até obter textura homogênea (pode levar um tempo, não tenha pressa)
  3. Coloque a mistura em um escorredor revestido por um pano fino. Esprema gentilmente para tirar o excesso de água
  4. Refrigere durante uma noite e o queijo estará pronto

Quem tem um desidratador pode obter um resultado mais firme, adicionando aos passos um período de seis horas à temperatura de 46 graus (o que preserva o caráter “cru” da receita e, ao menos em teoria, seus nutrientes).

*

OVERDOSE VEGANA: Só como um extra, na lista de reprodução abaixo, criada pela DJ vegana Luminous, ouça 17 canções relacionadas a direitos animais, de artistas vegetarianos ou não, incluindo Sir Paul McCartney, Prince e The Smiths.

Logo abaixo, mais uma playlist, pela mesma disc jockey, mas no site Mixcloud e só com artistas veganos, de Sigur Rós a Black Sabbath, como bem diz o título.

*

Mais um bônus: a Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, na sigla em inglês) divulgou um vídeo com temática de Halloween brincando com o que veganos costumam ouvir de quem (ainda) come carne, como se estes fossem “serial killers”. Veja abaixo (em inglês).

Peta horror


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