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Mostrando postagens com marcador vegetariano. Mostrar todas as postagens
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O cineasta Juliano Grafite, criador do documentário “A Transição”,  lançou no site Kickante uma página para angariar verbas para seu próximo longametragem, intitulado “Quando Me Tornei Vegano”, que figurará a política Soninha Francine, a nutricionista e webcelebridade Paula Gandin e o músico João Gordo.

A meta do financiamento coletivo é R$ 90 mil, e, atualmente com cerca de 15% arrecadados. Há oito dias restantes até o fim da campanha no site. Ao fim do período, o dinheiro será utilizado para o projeto, independentemente do montante acumulado.

Entre as recompensas, estão nome nos créditos (R$ 15); ingresso para ver o filme no cinema (R$ 45); link para ver o vídeo online (R$ 100); consultoria sobre nutrição com a nutróloga Amarantha Ribas (R$ 200).

A ideia, nas palavras de grafite, é retratar “o processo de transição para o vegetarianismo e veganismo e a partir de vários de depoimentos de veganos, médicos, famosos, atletas e especialistas para falar qual é o caminho das pedras para seguir neste estilo de vida livre de produtos de origem animal.”

“Até a ONU diz que o planeta não suporta o impacto ambiental que a criação e o abate de animais geram, e pretendemos ajudar as pessoas a receberem esta informação”, diz.

A produção é do estúdio Ganesh Filmes. Ao contribuir, o internauta pode escolher doar parte do dinheiro investido (dependendo do valor).

Campanha para o financiamento de “Quando Me Tornei Vegano” no Kickante


from VEG

Veganos e não veganos interessados em alimentos ricos em proteína e pobres em carboidratos e gorduras têm poucas fontes bem-organizadas de informação sobre alimentos (não só fontes vegetais) de proteínas –percebi isso quando fui buscar uma tabela justamente sobre o assunto.

Encontrei uma tabela feita por um usuário britânico do site Reddit. Como ele mesmo diz, não é completa, sequer extensa, mas é interessante por contemplar alimentos do dia a dia –ao menos na concepção dele.

Decidi traduzir para o português (ao menos a primeira parte). A lista é encabeçada pela proteína isolada de soja (97,6% proteína), a única fonte vegana até o 12º lugar (seitan, proteína de trigo). Listo abaixo as comidas veganas e suas porcentagens proteicas em relação à totalidade do valor calórico.

A ideia deste post não é contribuir para a hipervalorização da proteína na dieta –apesar de não haver consenso científico, há pouca evidência de que qualquer vegano típico precise de suplementação proteica.

Além disso, é preciso lembrar que os alimentos variam naturalmente em composição, além de as formas de processamento alterarem lote a lote, marca a marca, o valor nutricional.

  • Proteína isolada de soja – 97,6%
  • Seitan (proteína de trigo) – 78,4%
  • Quorn (micoproteína) – 55,2%
  • Tofu – 44,4%
  • Edamame (soja verde) – 40%
  • Tempeh (soja fermentada) – 39,2%
  • Leite de soja – 36,4%
  • Couve – 34,4%
  • Brócolis – 33,6%
  • Lentilha vermelha – 30,4%
  • Feijão preto – 28,8%
  • Feijão de corda (fradinho) – 27,6%
  • Feijão enlatado sem tempero – 23,2%
  • Grão de bico (garbanço) – 22,4%
  • Amendoim – 17.6%
  • Feijões mistos – 16.4%
  • Amendoim em pasta/manteiga – 16%
  • Castanha de caju – 14,8%
  • Amêndoas – 13,6%
  • Quinoa – 12%
  • Hummus – 9,2%

Leia mais sobre proteína vegana no Guia Vegano e veja uma lista do site One Green Planet (em inglês) com boas fontes proteicas vegetais.


from VEG

O site sobre veganismo e direitos dos animais Vista-se, do jornalista e ativista Fabio Chaves, anunciou nesta segunda-feira (28) a criação de um canal no YouTube dedicado a entrevistas sobre esse estilo de vida.

A fim de viabilizar o projeto, o site está angariando 2.500 inscritos (“assinantes”) no canal, gratuito. O número mínimo de seguidores é um requerimento imposto pelo Google para quem quiser usar o YouTube Space em São Paulo, o estúdio onde as sonoras tomarão lugar.

“A ideia de ter um programa do Vista-se no Youtube se formou há anos, mas agora chegou a hora de realmente acontecer”, escreveu Chaves.

A estreia está prevista para o próximo semestre.

Inscreva-se


from VEG

A venda de alternativas à carne e a laticínios foi expandida em 17% no ano passado, atingindo 454 milhões de euros (cerca de R$ 2 bilhões), com tendência de manutenção do crescimento nos próximos anos, segundo um estudo publicado pelo Instituto para a Pesquisa em Comércio de Colônia.

As “carnes”, leites vegetais, cereais matinais e patês foram os grupos que tiveram maior expansão, com destaque também para outras bebidas, segundo a pesquisa divulgada pelo International Supermarket News na semana passada.

“Isto pode ser uma ótima notícia para as redes de comércio que visam aumentar sua participação de mercado”, diz a notícia. O crescimento vai continuar, segundo as previsões do insistuto.

Houve um aumento no consumidores que não são veganos ou vegetarianos mas que optam por não comer carne ou outros produtos animais.

Além dos que optam por essas alternativas por questões ambientais ou de saúde, os que sofrem de alergias ou cuja religião não permite o consumo de alguns ingredientes não veganos também ajudam o setor.

Segundo o estudo, que entrevistou 1.044 consumidores, a maior parte dos consumidores de produtos vegetarianos não é, na verdade, vegetariana.

A pesquisa também traçou um ligeiro perfil do vegano na Alemanha: 81% são mulheres, no geral têm menos de 29 anos e com educação formal acima da média.

 


from VEG

Entre os mais recentes vídeos do canal VegTube, a estudante de arquitetura Jessica Guerra mostra como preparar uma muçarela vegana a partir de polvilho e purê de mandioquinha.

Os ingredientes, listados abaixo, são fáceis de encontrar e geralmente baratos.

  • 1 xícara de sopa purê de mandioca ou mandioquinha
  • 1 xícara polvilho doce
  • 1/2 xícara polvilho azedo
  • 3 colheres de sopa óleo azeite
  • 1 colher de chá sal
  • 1/2 limão extrair o sumo
  • 1 colher de chá levedo de cerveja
  • 1/2 colher de chá açafrão em pó

Via Vista-se


from VEG

A organização Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, na sigla em inglês) liberou um comercial em vídeo em que defende a ideia de veganos terem uma vida sexual melhor. O anúncio seria veiculado durante o caríssimo intervalo da final de futebol americano nos EUA, o Super Bowl.

A rede CBS, por meio da qual a ONG –que costuma fazer campanhas, digamos, assertivas– transmitiria a peça, negou-se a tanto por causa do conteúdo alegadamente explícito.

O vídeo mostra dois casais heterossexuais durante o ato. Ao menos a contraparte masculina dos dois seria composta ora por “carnista”, ora um vegano.

“Comedores de carne no país todo estão sentindo o efeito de uma crise ‘deflacionária’ que está tomando lugar bem no seu território, o quarto de dormir”, escreveu a Peta em um site criado para a campanha.

“Mais da metade dos homens entre 40 e 70 têm de jogar a toalha por causa da dificuldade antes mesmo de começar o jogo. A verdade é que o colesterol em carne, ovos e laticínios dificulta o fluxo sanguíneo em todos os órgãos –não só o coração.”

Segundo o texto, que cita um estudo recente em “The American Journal of Clinical Nutrition”, uma dieta vegana e pobre em lipídios resolve todas as causas fisiológicas da maior parte dos casos de impotência: alto colesterol, obesidade, diabetes, câncer ou inflamações na próstata e desequilíbrios hormonais.

A Peta já havia tido comerciais seus banidos no Super Bowl, como no vídeo abaixo, de 2009.

Quando de seu lançamento, um artigo no site Slate, a fim de desbancar as afirmações de que vegetarianos seriam melhores na cama, afirmou que os adeptos da dieta poderiam sofrer de libido diminuída por causa da potencial deficiência de zinco (em homens) e amenorreia (em mulheres).

Outro texto, este do jornal britânico “Daily Mail”, relata um estudo na Universidade da Califórnia em Berkeley que conclui que o consumo de vegetais como a soja, que são ricos em certos flavonoides semelhantes ao hormônio estrogênio, influenciam positivamente a vida sexual.


from VEG

A ativista pelos direitos dos animais americana Erin Janus, em seu mais recente vídeo, intitulado “Laticínios são ‘f**king’ assustadores”, expõe em imagens fortes e texto simples o funcionamento, grosso modo, da indústria do leite.

O principal intuito é tentar convencer os ovolactovegetarianos ou lactovegetarianos a deixarem também os derivados lácteos, como cita ao longo do filme, de cinco minutos.

Diversos aspectos são abordados, desde o lobby feito pelo segmento de laticínios nos EUA à saúde, passando principalmente pelos direitos dos animais.

Na versão abaixo, subida para o YouTube pelo canal O Holocausto Animal, há legendas em português (para ativá-las, é preciso clicar no botão “CC”, no canto inferior direito).


from VEG

Aquafaba é o ótimo nome dado a uma descoberta preciosa para os veganos: a água do cozimento do grão-de-bico pode ser usada para replicar um outrora complicado ingrediente: o ovo.

Mais especificamente, o que a clara de ovo vira depois de ser batida e se tornar “em neve”. Ou seja, a aquafaba, que pode ser obtida batendo (na batedeira) até a água do grão-de-bico enlatado, é usada para merengues, mousses, sorvetes, recheios, coberturas e maionese.

Do latim, aqua: água (sério?) + faba: feijão (família à qual pertencem os garbanços ou grãos-de-bico, também chamada de leguminosas).

Vídeos abaixo da receita (por Sandra “Papacapim”).

  1. Cozinhe grão de bico e reserve 3/4 de xícara da água do cozimento (ou a mesma quantidade do líquido que vem com o grão de bico enlatado)
  2. Pra deixar a mistura mais concentrada, transfira pra uma panela pequena e ferva até o líquido reduzir pela metade. Essa etapa é opcional, mas deixa o merengue mais consistente
  3. Bata o líquido (concentrado ou não) na batedeira ou com batedor elétrico. NÃO DÁ PRA BATER NA MÃO com um fouet/batedor de arame, pois você vai precisar incorporar muito ar à mistura pra mágica dar certo
  4. Quando a mistura tiver dobrado de volume e estiver espumante e aerada acrescente 1/2 xícara de açúcar comum (não precisa ser de confeiteiro) e continue batendo até atingir a consistência de mashmallow mole 
  5. Como fica um leve sabor de grão de bico, perfume a mistura com algumas gotinhas de extrato de baunilha. Ou raspas de limão/laranja, essência de amêndoas ou o que mais encontrar na sua cozinha (e combinar com a receita que você estiver preparando).

Receita da imagem de cabeçalho pelo site Vegan Lass.

 


from VEG

A programadora paulistana Carolinne Pinheiro, 20, junto com outro desenvolvedor, lançou nesta semana o Vinder, aplicativo para Android de relacionamentos que usa a localização do smartphone do usuário para criar encontros pensado para veganos.

O app alude ao Tinder, app com funcionamento semelhante mas aberto a pessoas de todo tipo de dieta, como relatou o site Vista-se.

O Vinder é, teoricamente, restrito a veganos (que não consomem qualquer produto que tenha ingredientes de origem animal) e ovolactovegetarianos. (Depois da instalação, o usuário precisa definir se é vegano ou ovolacto).

Pinheiro, que é ovolactovegetariana há três anos, afirma que muitos veganos dizem ter dificuldade para encontrar parceiros também adeptos do estilo de vida usando apps de relacionamento convencionais. “Além disso, quando mencionam que são veganas a potenciais parceiros, são vítimas de preconceito e chacota.”

“Acabam passando por brincadeiras desagradáveis do tipo ‘vamos sair para comer uma carne?'”, diz Pinheiro, que diz estar em transição para o veganismo e que não teve qualquer experiência negativa com preconceito em relação à sua dieta.

O app, atualmente só para Android (versão para iPhone prevista para março, junto com uma para Windows Phone), foi criado junto com Mateus Brandão, um desenvolvedor de Brasília que não é vegetariano.

Em menos de dois dias, o app foi baixado 2.800 vezes. O Vinder permite procurar parceiros em um raio de até 300 km. Se o interesse é mútuo, o recém-formado casal pode partir para o abraço (mentira, para a janela de chat).

vinder2

“O pessoal tem gostado bastante da ideia. As pessoas estavam acompanhando o desenvolvimento do app há dois meses, todo mundo estava ansioso. Quando lançamos foi bem legal, as pessoas ficaram mais animadas do que a gente”, diz.

“E o interessante é que só lançamos no Brasil, mas recebemos mensagem de pessoas de Portugal, da Espanha, da Argentina, do Uruguai, do México e da França para disponibilizar o APP para esses países”, conta.

É preciso ter Facebook para usar o Vinder. O app exibe foto, idade, cidade, interesses em comum (baseado nas páginas curtidas no Face) e uma descrição inserida pelo usuário.

O login exclusivamente pelo Facebook é não só para facilitar o uso, mas também para bloquear potencial conteúdo impróprio, como imagens com nudez.

A ideia surgiu há pouco mais de dois meses, quando uma brincadeira surgiu espontaneamente no grupo Ogros Veganos no Facebook, em que os ditos “ogros” se encontravam a partir das fotos de pratos preparados por eles mesmos.

“Funcionava como um ‘match’ entre pessoas pelos pratos de comida que preparavam e postavam no grupo. Exemplo: postei um prato feito por mim, e a pessoa x curtiu. A pessoa x fez um prato e postou, e eu curti”, explica.

“A brincadeira viralizou e todo mundo sugeriu que alguém desenvolvesse um aplicativo de match entre pessoas veganas e simpatizantes. E foi assim que eu decidi criá-lo.”

Pinheiro conta não ter namorado um(a) vegetariano(a) ainda. “Nunca tive relacionamento com um vegetariano, mas quem sabe agora com o Vinder eu não tenha, né?”, brinca Pinheiro, que não usa o Tinder. “Só Vinder.”

Até agora, conta, “soube de gente apaixonada [entre os usuários], mas casal ainda não tive notícia.”

 


from VEG

Um estudo publicado pela Universidade Carnegie Mellon (EUA) na segunda-feira passada (14) contradisse o que relatórios e pesquisas anteriores, inclusive de órgãos como a ONU, haviam proposto: segundo o artigo, as dietas livres de ingredientes de origem animal causariam potencialmente mais danos ecológicos que as carregadas em carne.

A premissa do estudo, assinado por Chris Henderson, Michelle Tom e Paul Fischbeck, da Faculdade de Engenharia, é que os vegetais têm uma “pegada de carbono” superior quando levada em consideração só sua densidade calórica.

Em outras palavras, como diz o subtítulo da notícia que anuncia o estudo, “alface é mais que três vezes pior em [emissão de] gases-estufa do que bacon”.

Isso gerou uma imediata reação de ativistas como os da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) e do site Vista-se, para mencionar brasileiros.

O estudo não foi tão criticado quanto a abordagem que lhe foi dada –vale dizer que a própria universidade deu enfoque sensacionalista ao artigo, aparentemente com o aval de ao menos um dos pesquisadores, que fez a esdrúxula comparação entre a hortaliça e toucinho.

É claro que um alimento composto em grande parte por gordura tem uma “vantagem” calórica grande sobre os demais, já que cada grama de lipídios tem em si nove calorias, ante as 4 kcal/g de carboidratos e proteínas. Rica em fibra alimentar (0 kcal) e água (0 kcal), a alface é carregada de micronutrientes, assim como são muitos dos vegetais.

(Um relativamente famoso índice de densidade nutricional, intitulado ANDI, faz uma razão entre a quantidade de micronutrientes sobre as calorias de alimentos e, claro, carnes estão longe de ser bem-posicionadas)

Entre os pontos levantados pelo departamento de meio ambiente da SVB no artigo que rebate o estudo estão:

  • A pesquisa leva em consideração primordialmente a produção de frutas e vegetais na Califórnia, Estado em que, dadas as condições climáticas, a agricultura exige irrigação intensiva
  • “É importante compreender que, por uma questão simples de termodinâmica, não há como a produção de alimentos de origem animal ser mais econômica do que a produção de alimentos de origem vegetal pois há, necessariamente, perda de energia quando esta é transferida de um nível trófico para o outro”
  • “Os autores pressupõem perdas na produção de alimentos vegetais substancialmente maiores do que as perdas na produção de alimentos de origem animal, ainda que os animais tenham sido alimentados com cultivos vegetais”

Fabio Chaves, do Vista-se, escreve:

Não ficaremos surpresos se, em breve, um outro estudo nessa linha de raciocínio concluir o seguinte: “Caminhar é mais prejudicial à saúde do que andar de carro”. Para chegar a essa manchete, bastaria considerar a distância entre Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e Fortaleza, a capital do Ceará. Os 4.000 km de distância poderiam ser percorridos de carro e de forma tranquila em 7 dias, parando para dormir e conhecendo outras cidades. Já caminhando, seriam 32 dias andando dia e noite sem parar. É fácil concluir, dessa forma, o que seria mais prejudicial à saúde.

No britânico IBTimes, o jornalista James Tennent, junto com India Ashok, escreve que há achados interessantes no estudo, como a confirmação de que frutos do mar, carne e laticínios são os mais danosos alimentos quando levado em consideração o aspecto ambiental; e que as pessoas simplesmente comem demais.

“É uma equação muito simples: se comêssemos menos, produziríamos menos e o impacto [ecológico] diminuiria”, escreve. “O estudo estima que o americano consome em média 200 mais calorias do que o recomendado. Comer menos não só reduziria nossa pegada de carbono, mas também ajudaria com outras questões no mundo ocidental, como a epidemia de obesidade.”

Fora isso, Tennent levanta a questão de que os governos deveriam criar diretrizes alimentares levando em consideração não só a saúde, mas também o ambiente.

Leia também: Grupo britânico demanda redução no consumo de carne para frear aquecimento global


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